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Dili, 08 out (RV) - O Administrador Apostólico Emérito de Díli, dom Ximenes Belo, afirmou ontem, em Valongo, que Timor-Leste precisa de um diálogo verdadeiro para resolver seus problemas e aconselhou os dirigentes políticos locais a trabalharem mais por seu povo.
“Espero que as coisas se resolvam com diálogo e em paz”, disse dom Ximenes Belo, no final de palestra na Biblioteca Municipal de Valongo. “É preciso muita educação para que haja reconciliação, diálogo, paz e respeito pelos direitos humanos, e por isso vai levar tempo”, afirmou, insistindo sempre na necessidade de os dirigentes políticos locais dialogarem entre si.
Em seu pronunciamento, “Ecos do Oriente” o bispo abordou a situação da língua portuguesa no ex-território português: “Hoje, a implementação da língua portuguesa encontra muitos obstáculos, porque setores da sociedade timorense são contrários a seu uso”, advertiu. Além do português, uma das línguas oficiais do país, em Timor fala-se o tétum, o indonésio e o inglês, considerados ‘línguas de trabalho’ - explicou o bispo, que liderou a Igreja católica em Timor entre 1983 e 2002 e que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1996, com José Ramos Horta.
Dom Ximenes Belo disse também que há insuficiência de professores, livros, rádios e de outros meios de difusão da língua portuguesa. Ao mesmo tempo, a boa notícia é que o governo timorense atual - anunciou - quer que até 2012 todos os professores usem a língua portuguesa nas escolas. (CM)
quarta-feira, outubro 08, 2008
DOM XIMENES BELO DEFENDE USO DO PORTUGUÊS EM TIMOR
Por Malai Azul 2 à(s) 20:14
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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