http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1023734
00h30m
O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou, esta terça-feira, em Díli que não vai permitir "uma nova onda de instabilidade em Timor-Leste" como a crise de 2006. Xanana Gusmão referia-se à realização da Marcha da Paz, anunciada pela Fretilin, o maior partido da oposição, para data ainda não especificada.
"Vamos permitir que haja manifestação porque é um direito constitucional, mas estamos preocupados com o risco de uma nova onda de instabilidade", afirmou Xanana em conferência de Imprensa. "Não vou autorizar nova onda de instabilidade e era isso que queria dizer quando falei à população em Ainaro", no sudoeste do país, no passado dia 28 de Setembro, explicou o primeiro-ministro.
Xanana Gusmão foi acusado a semana passada pelo presidente da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo", de ameaçar a população com "cadeia" se alguém viesse até Díli para participar na Marcha da Paz. Ontem, Xanana clarificou as suas declarações e o contexto em que foram proferidas. "Rejeito a acusação", respondeu o chefe de Governo. "Dirigi-me à população e aos grupos de artes marciais, como sempre fiz", disse.
Xanana acrescentou que a sua declaração foi deturpada e deu o exemplo de quando se dirige directamente a oficiais da Polícia Nacional. "É como quando eu digo aos inspectores que, se os apanho outra vez com pistolas nas lutas de galos, os mato a todos. É claro que não quero dizer que os vou matar, mas que os vou sancionar", explicou o primeiro-ministro.
quarta-feira, outubro 08, 2008
JN - Xanana diz que não permitirá instabilidade
Por Malai Azul 2 à(s) 20:07
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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