Sábado, 12 de Abr de 2008
Crise em Timor-Leste
Exclusivo Expresso
"Os indícios são muitos fortes"
O presidente da República timorense aponta o dedo a militares indonésios da ala dura e acusa-os de terem apoiado o grupo do rebelde Alfredo Reinado que atacou Ramos-Horta a 11 de Fevereiro, quase lhe custando a vida.
Micael Pereira
Tem conhecimento de alguma ligação entre grupos a actuar em Timor-Leste e grupos a actuar na Indonésia?
Temos conhecimento - quer a presidência da República quer os nossos serviços de informação - de que o senhor Alfredo Reinado, assim como o grupo do senhor Gastão Salsinha, tentava aliciar apoios na Indonésia, junto de certos elementos militares da Indonésia, assim como do sector privado indonésio, que tem fortes ligações com os militares.
Sabe se algum desse apoio foi dado ou fornecido?
Acreditamos que todo o equipamento que o senhor Alfredo Reinado tinha na sua posse - fardamento, telefones, outros meios de comunicação - vinha da Indonésia.
Acredita que isso possa incluir uma ligação a militares ou empresários indonésios?
Militares e empresários indonésios. Militares na sua qualidade individual e não a instituição TNI - e muito menos o Estado indonésio.
Mas de que militares é que está a falar?
Militares que tiveram ligações com Timor-Leste mas na sua capacidade individual e não enquanto instituição das forças armadas.
Sabe algum nome desses militares?
Ainda não. As investigações estão a decorrer. Os indícios são muito fortes e enquanto as investigações decorrem esperamos colaboração das autoridades indonésias. O Estado timorense tem óptimas relações com o Estado indonésio, ao mais alto nível, e sei que haverá total colaboração por parte das autoridades indonésias para investigar e punir as pessoas privadas ou militares ou ex-militares que tenham estado envolvidos no apoio ao senhor Reinado.
E o que sabe das ligações de Alfredo Reinado com Hércules, uma figura conhecida em Jacarta?
Tiveram ligações. Se o senhor Hércules o apoiou financeiramente ou não, não sei, mas o senhor Hércules é conhecido como sendo hoje um homem abastado, com muito dinheiro na Indonésia. Começou a sua carreira como líder de gangues e afirmou-se muito nos bas-fond de Jacarta e tem fortes ligações com militares.
O senhor presidente não recebeu o senhor Hércules em Janeiro, numa visita oficial a Timor?
Não, não o recebi. Soube de uma possível visita dele mas não o recebi. Estive com ele apenas uma única vez, na visita oficial que eu fiz a Jacarta. Ele estava entre 100 convidados timorenses, num encontro comigo. Ele lá compareceu. E identificaram-no como senhor Hércules. Foi apenas um aperto de mão. Nem sequer conversei com ele.
Estes factos de que estamos a falar - das ligações do grupo de Reinado a militares indonésios - podem afectar as relações diplomáticas com o actual governo indonésio?
De forma alguma. Eu tenho uma relação pessoal muito forte com o presidente Susilo Bambang Yudhovono. As relações são de total confiança e qualquer envolvimento de um cidadão indonésio não tem o aval do estado indonésio. Tenho a certeza que as autoridades máximas indonésias não estavam a par e se houver mesmo provas conclusivas de que estiveram envolvidos (militares) eu sei que o Estado indonésio vai tomar medidas. Porque a Indonésia não é um país do tipo da Birmânia, que se permite a fazer coisas dessas - conluio para destronizar outro país. É membro do conselho de segurança, é um país com muito orgulho de si próprio. E no passado, mesmo durante a nossa luta pela independência, a Indonésia nunca optou por tácticas como países como o Iraque, o Irão, a Síria fizeram - de assassinarem dissidentes fora do próprio país. Embora liquidasse internamente os seus opositores, nunca uma única vez o regime de Suharto se envolveu em actividades que visassem liquidar oponentes fora do país. Portanto, eles tinham muita preocupação em não fazer acções que possam ser consideradas acções terroristas. Mais ainda com o actual regime democrático. Mas a Indonésia é um país com 240 milhões de habitantes. Há pessoas indonésias com ligações a Timor-Leste que vêm do passado da ocupação e alguns deles podem ter estado envolvidos no apoio ao senhor Alfredo Reinado.
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domingo, abril 13, 2008
Entrevista a Ramos-Horta sobre o envolvimento da Indonésia
Por Malai Azul 2 à(s) 04:04
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
5 comentários:
Ramos Horta, esta mesmo fora da moda ao afirmar muita vergonhosa e estranhadamente de que os ditadores do elenco governamental de Jacarta que eram melhores amigos de Horta e Xanana não praticaram actos de terrorismo e carrascos assassinos contra os seus oponentes no exterior do pais, uma pura mentira e talvez o Ramos Horta era e continua ser um cúmplice dos mais carrascos assassinos dos filhos dos povos que lutaram e continuam a lutar na defesa intransigente dos seus inabaláveis direitos a vida neste mundo.
E e muito lamentável para o amesquinhado Presidente Ramos Horta das bananas. E como podia então este malandreco ser galardoado a premio Nobel da paz baseado lucidamente na Carta Magna das Nações Unidas sobre as Declarações Universais dos Direitos Humanos? Quando este palhaço nos areópagos internacionais vociferou e continua vociferando aos quatro ventos com merdas que não coadunam com o merecido premio Nobel da paz! Que desgraçado do Horta neste milénio da geração nova, só sabe mas e para enfiar barretes aos iletrados mauberes e julga ele e Xanana são únicos sabichões no solo pátrio maubere!
Para desmascarar a grande mentira do Ramos Horta, passamos a citar a morte dos homens altamente conhecidos na esfera mundial com politica de calibre e eram os verdadeiros defensores dos direitos humanos e foram sempre nossos amigos que se sacrificaram abnegadamente na luta activa conta os seus governantes em prol da causa dos presos políticos timorenses durante aos anos de 1980 ate presente momento. Ei-los foram Senhores: Dr.Yap envenenado por agentes secretos indonésios aquando seguia a sua viagem para uma reunião dos direitos humanos realizados em Bruxelas capital da Comunidade Económica Europeia em 1989.
E outro recentemente com a morte do senhor Dr. Munir numa viagem de Jacarta com destino ao Amesterdão foi também vilmente intoxicado com veneno. Só se livraram destes malignos ataques apenas foram Senhores; Dr. Johanes Princes Cornnellius o mais conhecido por PONCHE Jornalista e último Sr. Dr. E Jornalista Yopi Lasut. Ponche Princes faleceu em Jacarta em 2002 e apenas ainda sobrevive o grande amigo dos presos políticos timorenses Sr. Dr. e Jornalista de grande reputação na arena internacional Sr. YOPY LASUT.
A outro que não citamos o nome era o Dr. Adanan Buyon Nasution, mas este ultimo após a graduação de Doutoramento feito na Universidade de renome UTRECHT –HOLANDA e regressou a Jacarta nos anos de 1993 e mais tarde capitulou-se a politica do regime de Soeharto e dai deixamos de alistar nas nossas fileiras de verdadeiros defensores dos direitos
humanos.
De Dom Boaventura!
Ramos Horta, esta mesmo fora da moda ao afirmar muita vergonhosa e estranhadamente de que os ditadores do elenco governamental de Jacarta que eram melhores amigos de Horta e Xanana não praticaram actos de terrorismo e carrascos assassinos contra os seus oponentes no exterior do pais, uma pura mentira e talvez o Ramos Horta era e continua ser um cúmplice dos mais carrascos assassinos dos filhos dos povos que lutaram e continuam a lutar na defesa intransigente dos seus inabaláveis direitos a vida neste mundo.
E e muito lamentável para o amesquinhado Presidente Ramos Horta das bananas. E como podia então este malandreco ser galardoado a premio Nobel da paz baseado lucidamente na Carta Magna das Nações Unidas sobre as Declarações Universais dos Direitos Humanos? Quando este palhaço nos areópagos internacionais vociferou e continua vociferando aos quatro ventos com merdas que não coadunam com o merecido premio Nobel da paz! Que desgraçado do Horta neste milénio da geração nova, só sabe mas e para enfiar barretes aos iletrados mauberes e julga ele e Xanana são únicos sabichões no solo pátrio maubere!
Para desmascarar a grande mentira do Ramos Horta, passamos a citar a morte dos homens altamente conhecidos na esfera mundial com politica de calibre e eram os verdadeiros defensores dos direitos humanos e foram sempre nossos amigos que se sacrificaram abnegadamente na luta activa conta os seus governantes em prol da causa dos presos políticos timorenses durante aos anos de 1980 ate presente momento. Ei-los foram Senhores: Dr.Yap envenenado por agentes secretos indonésios aquando seguia a sua viagem para uma reunião dos direitos humanos realizados em Bruxelas capital da Comunidade Económica Europeia em 1989.
E outro recentemente com a morte do senhor Dr. Munir numa viagem de Jacarta com destino ao Amesterdão foi também vilmente intoxicado com veneno. Só se livraram destes malignos ataques apenas foram Senhores; Dr. Johanes Princes Cornnellius o mais conhecido por PONCHE Jornalista e último Sr. Dr. E Jornalista Yopi Lasut. Ponche Princes faleceu em Jacarta em 2002 e apenas ainda sobrevive o grande amigo dos presos políticos timorenses Sr. Dr. e Jornalista de grande reputação na arena internacional Sr. YOPY LASUT.
A outro que não citamos o nome era o Dr. Adanan Buyon Nasution, mas este ultimo após a graduação de Doutoramento feito na Universidade de renome UTRECHT –HOLANDA e regressou a Jacarta nos anos de 1993 e mais tarde capitulou-se a politica do regime de Soeharto e dai deixamos de alistar nas nossas fileiras de verdadeiros defensores dos direitos
humanos.
De Dom Boaventura!
Existe, parece cada vez mais obvio, uma ligação entre alguns grupos indonésios e os sucssivos golpes em Timor Leste. Se outras razões não existissem essa bastava para não mandar os policias para obterem formação na Indonésia. Os perigos evitam-se e a polícia constitui um corpo de homens armados...O (des)governo de Xanana parece insistir nessa improdência, para não dizer estupidez! A tragédia vai continuar...
E a Igreja parece toda satisfeita. O Bispo de Baucau veio dizer que não há crise que justifique eleições antecipadas, que este governo é até bastante dialogante...parece que sim que Xanana dialogou bastante com Hércules e outros bandidos indonésios...
Há cada vez menos paciência para loucura timorense...
A isto se chama "descoberta da pólvora". Há muito que certos integracionistas estão instalados em altos cargos políticos de Timor-Leste, apadrinhados pelo Maun-boot Xanana.
Já agora, relembro ao Sr. Presiden Ramos Horta que ele, tal como o seu compadre PM, sempre se opuseram a que esses tais generais indonésios fossem investigados e punidos por um tribunal internacional. Por isso, ninguém acredita que agora "haverá total colaboração por parte das autoridades indonésias para investigar e punir".
O que vale é que existem politico tao iluminados como V.Exas em Timor ...
O que seria de Timor sem os senhores ?O paraiso naturalmente!
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