Diário Digital / Lusa
10-11-2007 12:20:00
A primeira Zona Económica Especial (ZEE) em Timor-Leste poderá arrancar com uma base de apoio à exploração do Mar de Timor, afirmou à Agência Lusa o ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves.
É no sector energético que está mais avançado o projecto de constituir uma ZEE, frisou João Gonçalves.
«A ZEE poderá arrancar com uma base de apoio e fornecimento à exploração do petróleo e do gás natural», referiu o ministro, salientando: «Decidimos avançar».
Tíbar, na periferia oeste de Díli, na costa norte, e Suai, no sudoeste do país, na costa do Mar de Timor, são as duas localizações em aberto para a primeira ZEE timorense, segundo João Gonçalves.
«Há investidores interessados, incluindo a ConocoPhilips, e poderemos avançar para um projecto-piloto», explicou.
O Conselho de Ministros ouviu, esta semana, uma exposição sobre a possibilidade de criar as ZEE em Timor-Leste.
A criação das ZEE passa pela concessão de incentivos fiscais e facilidades burocráticas como forma de captar o investimento estrangeiro.
O sector agro-industrial, o sector turístico e as unidades hidroeléctricas são as áreas prováveis de criação de ZEE.
«O projecto resulta de uma pesquisa alargada entre potenciais investidores e de uma inspecção de uma série de potenciais áreas em Timor-Leste», informou o Governo numa nota oficial divulgada sexta-feira.
João Gonçalves explicou à Lusa que a criação das ZEE foi objecto de um estudo patrocinado pelo Banco Mundial, no âmbito do II Projecto de Investimento em Pequenas Empresas, sob tutela do Ministério da Economia e Desenvolvimento.
Esse estudo contém uma lista de recomendações que o Governo pretende aplicar, acrescentou o ministro, começando pela constituição de um Conselho de Gerência com cerca de 15 elementos, incluindo representantes do Executivo e da sociedade civil.
domingo, novembro 11, 2007
Timor-Leste: ZEE pode arrancar no sector energético
Por Malai Azul 2 à(s) 01:22
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
Tudo isso e muito bonito mas o Sr Joe Goncalvez aj iniciou algum estudo sobre o impacto ao meio ambiente que este desenvolvimento ira causar nestes dois locais?
Mano Fuick
Polícia timorense impediu uma indonésia de viajar para a Malásia com 23 crianças
Público, 11.11.2007
A Unicef alertara as autoridades para a hipótese de as intenções da viagem não serem as melhores
As autoridades timorenses impediram na última semana uma mulher de deixar o país com 23 crianças de um orfanato, noticiou ontem no diário The Age, de Melbourne, a jornalista e escritora australiana Jill Jolliffe, que há 32 anos acompanha tudo o que diz respeito a Timor-Leste.
A polícia apareceu quinta-feira no
Aeroporto Internacional Nicolau Lobato, em Díli, depois de aquela mulher ter procurado junto dos ser-
viços de emigração que aquelas cri_
anças, as mais novas das quais com
10 anos, seguissem para a Malásia.
Mas as autoridades haviam si-
do atempadamente avisadas pela agência das Nações Unidas para a infância (Unicef) do que se estava a preparar; e que poderia ser um pouco nos moldes da actividade da organização francesa Arca de Zoé, o mês passado acusada no Chade de actividades ilícitas, ao tentar retirar 103 crianças do país.
Uma equipa da polícia da ONU estava a postos, tendo chegado à conclusão de que a pessoa que procurava fazer embarcar as crianças era uma indonésia que trabalha para a empresa Eastern Petroleum, estando agora as autoridades a estudar os documentos que ela apresentou, noticiou também Neville D"Cruz, da agência noticiosa malaia Bernama.
As crianças em vias de partir para Kuala Lumpur pertenciam à Fundação Hadomi Timor, cuja directora, a australiana Lala Noronha, nascida na Indonésia, estaria à sua espera na Malásia.
Um sacerdote que alegadamente estaria com o grupo, segundo o relato nos últimos dias publicado nos países da região, teria referido um acordo assinado entre o orfanato em causa e uma escola malaia, aparentemente a fim de as crianças irem prosseguir os seus estudos.
No entanto, a ministra da Solidariedade Social, Maria "Micató" Domingas Fernandes Alves, contou a Jill Jolliffe que as crianças foram impedidas de entrar no avião de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989.
Um funcionário da emigração explicou a Jill Jollife, em Díli, que nem todas as crianças envolvidas neste esquema seriam órfãs.
Falta esclarecer quem serão os "elementos" da "sociedade civil" que vão fazer parte desse "Conselho de Gerência" e se vão ser remunerados.
Mais uma "task force"?
O que o Xanana cometeu! o joe Goncalves na Economia???. mais valia por"Dracula in charge of the blood bank". Sabem a historia do joe ou Joao Goncalves? estou admiradissimo porque ainda nao vejo ninguem desmascarar esse cigano.
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