AKI – 3 September 2007
Dili - East Timor's former prime minister Mari Alkatiri, has said that the country's new government does not have the experience needed to carry out negotiations with Australia over lucrative energy reserves in the Timor Sea.
East Timor and Australia will soon begin discussions on where to construct a natural gas plant needed to jointly exploit the energy fields that lie between the two countries.
"This government does not have experience and I doubt it will get it [the pipeline]," Alkatiri told Adnkronos International (AKI) referring to the gas pipeline that will bring the natural gas supplies to East Timor.
The gas fields in question are the highly lucrative Greater Sunrise field, which lies beneath the Timor Sea.
The fields have been contested by both Dili and Canberra for many years but the two sides recently agreed to jointly exploit the gasfield and to equally share the revenues, estimated at about 20 billion dollars over the next 20 years.
The agreement, however only looks the 'upstream' procedure - the operations to explore and extract the gas and petrol in the fields.
Alkatiri, the leader of the Fretilin party, the biggest party in the country and the former ruling party, is considered to be the main player behind East Timor's gains in the negotiations with Australia.
Fretilin won the most seats in East Timor's elections in June, but was excluded from government after former resistance leader Xanana Gusmao formed a majority coalition and was named prime minister.
It will now be up to the new government led by Xanana Gusmao, to negotiate with Canberra regarding the 'downstream' contracts, which refer to the transport and the transformation of the gas to liquid as well as refining the natural gas.
Some experts have said that it is of vital importance for the development of East Timor that the natural gas plant be constructed in East Timor.
East Timor is today among the poorest countries in Asia.
However other observers have said that the continuing political and social instability in the country makes the former Portuguese colony a risky destination for major investments.
There were outbreaks of violence in East Timor following the June elections.
The decision of where to construct this industrial plant will be made by the energy consortium that controls Greater Sunrise. The Australian company, Woodside, controls the majority stake in the consortium with 33.4 percent of the operation.
The other partners include ConocoPhillips with 30 percent, Royal Dutch Shell PLC with 26.6 percent and Osaka Gas Co. with 10 percent.
The decision by the consortium will however have to be accepted by the Timor Sea Designated Authority (TSDA), a body that includes representatives of the two countries and the institute which administers the jointly exploited gasfields.
The TSDA has the power to veto any decision made by the consortium which means that Woodside and its partners need the political support of both governments.
The talks between the two countries are due to begin soon.
terça-feira, setembro 04, 2007
East Timor: New govt. 'inexperienced' for talks with Australia says ex-PM
Por Malai Azul 2 à(s) 07:28
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Timor-Leste: novo governo é 'inexperiente' para conversações com a Austrália diz ex-PM
AKI – 3 Setembro 2007
Dili – O antigo primeiro-ministro de Timor-Leste Mari Alkatiri, disse que o novo governo do país não tem a experiência necessária para conduzir negociações com a Austrália sobre as lucrativas reservas de energia no Mar de Timor.
Timor-Leste e a Austrália em breve começarão discussões sobre onde construir uma fábrica de gás natural necessária para explorar conjuntamente os campos de energia que se estendem entre os dois países.
"Este governo não tem experiência e duvido muito que a obtenha [o pipeline]," disse Alkatiri aoAdnkronos International (AKI) referindo-se ao pipeline de gás que trará os abastecimentos de gás natural para Timor-Leste.
Os campos de gás em questão são o altamente lucrativo campo do Greater Sunrise, que se estende por debaixo do Mar de Timor.
Os campos foram disputados por ambos Dili e Canberra durante muitos anos mas os dois lados acordaram recentemente em explorar conjuntamente o campo de gás e a dividirem em partes iguais os rendimentos, estimados em cerca de 20 biliões de dólares durante os próximos 20 anos.
O acordo, contudo apenas diz respeito aos procedimentos 'upstream' – as operações para explorar e extrair o petróleo e o gás nos campos.
Alkatiri, o líder da Fretilin, o maior partido do país e o antigo partido do governo, é considerado ser o jogador principal que esteve por detrás dos ganhos de Timor-Leste nas negociações com a Austrália.
A Fretilin foi quem ganhou mais lugares nas eleições de Timor-Leste em Junho, mas foi excluída do governo depois do antigo líder da resistência Xanana Gusmão ter formado uma coligação de maioria e ter sido nomeado primeiro-ministro.
Será agora da responsabilidade do novo governo liderado por Xanana Gusmão, negociar com Canberra em relação aos contractos 'downstream', que se referem ao transporte e transformações do gás em líquido bem como à refinação do gás natural.
Alguns peritos têm dito que é de vital importância para o desenvolvimento de Timor-Leste que a fábrica de gás natural seja construída em Timor-Leste.
Timor-Leste está hoje entre os países mais pobres na Ásia.
Contudo os observadores têm dito que a continuação da instabilidade política e social no país torna a antiga colónia Portuguesa um destino de risco para grandes investimentos.
Houve explosões de violência em Timor-Leste no seguimento das eleições de Junho.
A decisão sobre onde construir esta fábrica industrial será tomada pelo consórcio de energia que controla o Greater Sunrise. A companhia Australiana, Woodside, controla a maior parte no consórcio com 33.4 por cento da operação.
Os outros parceiros incluem a ConocoPhillips com 30 por cento, Royal Dutch Shell PLC com 26.6 por cento e Osaka Gas Co. com 10 por cento.
A decisão do consórcio terá contudo de ser aceite pela Autoridade Designada para o Mar de Timor (TSDA), um órgão que inclui representantes dos dois países e o instituto que administra conjuntamente os campos de gás.
A TSDA tem o poder de vetar qualquer decisão feita pelo consórcio o que significa que a Woodside e os seus parceiros precisam do apoio político de ambos os governos.
Está previsto começarem em breve as conversações entre os dois países.
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