Público, 04.09.2007
Adelino Gomes
Chris Santos (nome "australiano" do português Cristóvão Santos), de 59 anos, conselheiro especial do presidente timorense, José Ramos-Horta, morreu esta sexta-feira em Díli, de doença súbita.
A sua ligação estreita a Timor, onde cumpriu serviço militar, remonta ao período do pós-25 de Abril, durante o qual exerceu funções no Departamento de Informação da Fretilin, liderado pelo futuro Prémio Nobel da Paz. Nessa qualidade, acompanhou repórteres que faziam a cobertura da guerra civil, que eclodiu em Agosto de 1975 e provocou a morte de cerca de três mil pessoas.
Logrou abandonar o território, então ainda sob administração portuguesa, pouco antes da invasão indonésia de 7 de Dezembro desse ano, quando forças do MAC (Movimento Anti-Comunista, constituído pelos partidos UDT, Apodeti, Kota e Trabalhista), enquadradas pelo Exército indonésio, ocupavam já há semanas a zona mais a oeste, numa linha que se estendia de Atabai e Maliana até à fronteira com Timor Ocidental.
Na Austrália, onde se fixou após a fuga de Timor, chegou a ocupar posições de responsabilidade no diário The Sun, de Melbourne, cidade na qual a família reside, ainda, e se anunciou que seria enterrado hoje.
Depois da independência de Timor-Leste, em 2002, Cristóvão Santos assessorou José Ramos-Horta nos diferentes cargos governamentais por este exercidos, pondo termo a um período de afastamento público da luta de resistência anti-indonésia. A.G.
terça-feira, setembro 04, 2007
Conselheiro português de Ramos-Horta morre em Díli
Por Malai Azul 2 à(s) 08:44
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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