Fri, 2007-08-31 06:26
- Asian Tribune -
By Gomin Dayasri
Gareth Evans,the former Foreign minister of Australia has received coverage in Sri Lanka after he threatened international intervention should the Security Forces move to disarm Prabhakaran.
A man with an international reputation, Gareth Evans, played a significant role in the affairs of Indonesia and Cambodia in the Asian context.
Gareth Evans as the head of the Brussels-based International Crisis Group down played the threats of the another potent terrorist organization operating in Indonesia, Jemaah Islamiyah. In a lecture to a university audience he stated
“As to the specific risk posed by terrorist groups operating in and from Indonesia…[the International] Crisis Group’s perception is that the Jemmah Islamiyah regional division that covered Australia has been effectively smashed by Indonesian police and intelligence operations (well supported by Australian agencies) and that JI no longer poses a serious threat in Indonesia or elsewhere”.(source: Review of International Social Questions- RISQ>)
Three days later three allegedly JI or its splinter group operatives exploded three bombs in Bali strapped to their chest in restaurants frequented by tourists, killing 23 and wounding 125 including Australians in October 2005
Gareth Evans made this pronouncement notwithstanding US Embassy in Jakarta having issued a valid terror alert and the President of Indonesia having warned of a probable terrorist attack in September or October 2005.
Evans supported the administration President Suharto of Indonesia who had a record of invading East Timor and in ethnic cleansing and wiping out 200000 East Timorese.
It was Evans contention “the human rights situation {in East Timor} has in our judgment conspicuously improved, presently under the present military arrangement.
Nine months later the Indonesian military massacred large number of people in the Santa Cruz cemetery in Dili. Evans dismissed the missing as -“they might have simply gone bush”. {Sydney Morning Herald December 28,30 1991}
The celebrated independent journalist John Pilger in his book “Hidden Agendas” states Australian Foreign Minister Gareth Evans in his book “Cooperating for Peace” makes no reference to the genocide in East Timor though written after the Indonesian massacre of East Timorese in Dili in 1991.This was described by Evans as ‘an aberration, not an act of state policy”{Mark Aarons and Robert Domm !992- East Timor,A Western Made Tragedy}
It is necessary to note that Prime Minister Keating and Foreign Minister Evans had attacked the credibility of John Pilger.
When President Suharto appointed a special commission of inquiry Evans congratulated the Jakarta regime for such a positive and helpful reaction and expressed the view that he was reasonably happy with the Commissions findings which was strenuously challenged by Amnesty.
According to Pilger, on Evans recommendation, Ali Atatas Jakarta’s Foreign Minister and the principal apologist for the massacre was awarded the Order of Australia, the highest honor of the country.
Suharto Rule in Indonesia, was supported by Evans, now legendry for atrocities and human rights violations.
The Foreign Ministers Gareth Evans (Australia) and Al Alatas (Indonesia) celebrated the signing of the Timor Gap Treaty with a champagne diet on board a plane as captured in the film, Death of a Nation (Distant Voices - John Pilger); which allowed and International oil companies to exploit the sea bed off East Timor yielding possibly 7 billion barrels of oil. In the words of Gareth Evans “zillions of dollars”. Indonesia News Feb 1991.
In fact within two months of the massacre the joint Australian –Indonesian Board overseeing the exploitation of the Timor Gap awarded 11 contracts to Australian oil and gas companies. When protestors placed crosses opposite the Indonesian Embassy in Australia, Gareth Evans had them removed. When a federal court ordered them restored as Evans had acted in excess of his powers per the regulations, he caused to have the regulations changed.
John Pilger in his book Distant Voices refers to the UN peace plan for Cambodia and the dominant role played by Gareth Evans. According to Pilger it gave Pol Pot and the dreaded Khemer Rouge immunity from prosecution for the acts of genocide inflicted on the Cambodian people.
Source material; John Pilger- Hidden Agendas and Distant Voices
Gomin Dayasri is a leading Sri Lankan lawyer
sexta-feira, agosto 31, 2007
Who’s afraid of Gareth Evans?
Por Malai Azul 2 à(s) 02:40
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
Xanana diz que é cedo para falar com FRETILIN
Jornal de Notícias, 31/08/07
O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou ontem, dia em que ficou completo o IV Governo Constitucional, que "só depois da aprovação do Orçamento de Estado será altura de começar a falar com a FRETILIN". Xanana explicou que "ainda não é o tempo" da normalização de relações entre o Governo, saído da Aliança para Maioria Parlamentar, e a Fretilin, o partido mais votado nas legislativas de 30 de Junho. "A última vez que estive com Mari Alkatiri foi a 17 de Agosto", disse o primeiro-ministro, corroborando que sempre se deu bem com o secretário-geral da FRETILIN. Cerca de metade da bancada da FRETILIN no Parlamento, incluindo a cúpula dirigente (Francisco Guterres "Lu Olo" e Mari Alkatiri que pediram a suspensão temporária do mandato e respectiva substituição), bem como o líder da bancada, Aniceto Guterres, estiveram ausentes da cerimónia que assinalou o oitavo aniversário do referendo pela independência, realizado em 1999.
Entretanto, o presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou no Parlamento que os timorenses "não aprenderam nada com o passado" e fez duras críticas à FRETILIN. "O nosso ego tem sido sempre demasiado grande", afirmou José Ramos-Horta, acrescentando que "não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros que custaram muitas vidas no passado não distante".
Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, afirmou em Díli que o seu país "não é parte de nenhuma conspiração contra o povo timorense" e que a Austrália "apenas pretende estabilidade e prosperidade para os países vizinhos". Também o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, declarou que "Portugal não apoia nenhum partido", mas sim o Estado e a consolidação das instituições.
Ramos-Horta afirma que timorenses "não aprenderam nada com o passado"
Público, 31.08.2007
Tomada de posse de novos ministros no dia em que Timor-Leste assinalou os oito anos do referendo que abriu caminho à independência
O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, afirmou ontem, no Parlamento Nacional do país, que os timorenses "não aprenderam nada com o passado", tecendo depois duras críticas à Fretilin. "O nosso ego tem sido sempre demasiado grande", afirmou José Ramos-Horta perante os deputados e vários convidados estrangeiros.
O discurso assinalou os oito anos da consulta popular que, a 30 de Agosto de 1999, abriu caminho à independência de Timor-Leste, concretizada a 20 de Maio de 2002, após um período de transição - que Ramos-Horta considera ter sido "curto".
"Não aprendemos nada com o passado e continuamos a cometer os mesmos erros que custaram muitas vidas no passado não distante", declarou o Presidente da República. "Mais de três décadas passadas, tenhamos a coragem de reconhecer os erros cometidos pela elite política da geração de 70, pois os erros cometidos em determinada época custaram muito caro ao povo", acrescentou José Ramos-Horta.
O Presidente analisou os factores que conduziram à independência e criticou a liderança que ocupou o poder nos primeiros cinco anos do Estado timorense, incluindo-se a ele próprio, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo e primeiro-ministro do II Governo Constitucional.
"A diáspora timorense viu-se de repente com o poder nas mãos", recordou José Ramos-Horta. "Apesar de minoria, fomos nós que mais poder acumulámos, criando logo à partida forte ressentimento, acentuado quando a nova elite política foi sendo percepcionada como arrogante e alienada da nova realidade timorense", disse.
"Não soubemos construir pontes entre as gerações e diferentes camadas sociais, entre Díli e as zonas pobres do Timor-Leste interior, entre a elite governativa e a sociedade civil, em particular a Igreja", considerou também o chefe de Estado.
João Gomes Cravinho, secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, que foi um dos convidados da cerimónia oficial, considerou, no final, que o discurso do chefe de Estado foi "extremamente interessante". O governante português chegou para uma visita de quatro dias, durante a qual visitará vários projectos da cooperação portuguesa nas áreas da educação, justiça, agricultura e infra-estruturas.
Governo completo
O IV Governo Constitucional de Timor-Leste ficou ontem completo, com a tomada de posse de 14 membros que não estavam ainda escolhidos ou em funções. O primeiro-ministro, Xanana Gusmão, tomou posse pela segunda vez, desta feita como titular da pasta da Defesa e Segurança, depois da cerimónia que colocou em funções o novo executivo, realizada a 8 de Agosto. A cerimónia que completa o elenco do IV Governo aconteceu à tarde, no Palácio das Cinzas, sede da Presidência timorense. Lusa
Tradução:
Quem tem medo de Gareth Evans?
Sexta-feira, 2007-08-31 06:26
- Asian Tribune -
Por Gomin Dayasri
Gareth Evans, o antigo ministro dos Estrangeiros da Austrália recebeu cobertuna no Sri Lanka depois de ter ameaçado com intervenção internacional caso as Forças de Segurança se mexam para desarmar Prabhakaran.
Homem com reputação internacional, Gareth Evans, teve um papel significativo nos assuntos da Indonésia e do Cambodja no contexto Asiático.
Gareth Evans como o responsável do International Crisis Group com base em Bruxelas, desvalorizou a ameaça da outra potente organização terrorista a operar na Indonésia, Jemaah Islamiyah. Numa conferência a uma audiência universitária ele afirmou:
“Quanto ao risco específico colocado por grupos terroristas a operar na e da Indonésia…a percepção no International Crisis Group é que a divisão regional do Jemmah Islamiyah que cobriu a Austrália foi efectivamente esmagada pela polícia indonésia e operações dos serviços de informações (bem apoiadas por agências Australianas) e que o JI já não constitui uma ameaça séria nem na Indonésia nem noutro lugar”.(Fonte: Review of International Social Questions- RISQ>)
Três dias mais tarde três alegadamente JI ou operativos de grupos ramificados explodiram três bombas em Bali amarradas no peito em restaurantes frequentados por turistas, matando 23 e ferindo 125 incluindo Australianos em Outubro 2005
Gareth Evans fez este pronunciamento apesar de a Embaixada dos USA em Jacarta ter emitido um alerta de terror válido e o Presidente da Indonésia ter avisado da probabilidade de um ataque terrorista em Setembro ou Outubro de2005.
Evans apoiou a administração do Presidente Suharto da Indonésia que tem o registo de ter invadido Timor-Leste e de limpeza étnica e morte de 200.000 Timorenses.
A contensão de Evans “a situação dos direitos humanos {em Timor-Leste} a nosso ver melhorou conspícuamente, presentemente, sob o presente arranjo militar.
Nove meses mais tarde, os militares Indonésios massacraram um grande número de pessoas no cemitério de Santa Cruz em Dili. Evans descartou os desaparecidos dizendo -“podem simplesmente ter ido para o mato”. {Sydney Morning Herald Dezembro 28,30 1991}
O célebre jornalista independente John Pilger no seu livro “Agendas Escondidas” afirma que o Ministro dos Estrangeiros Australiano Gareth Evans no seu livro “Cooperando para a Paz” não faz nenhuma referência ao genocídio em Timor-Leste apesar de ter sido escrito depois de os Indonésios terem massacradoTimorenses em Dili em 1991.Isto foi descrito por Evans como uma ‘aberração, não um acto de política de Estado”{Mark Aarons e Robert Domm !992- Timor-Leste uma tragédia fabricada pelo Ocidente
É necessário anotar que o Primeiro-Ministro Keating e o Ministro dos Estrangeiros Evans tinham atacado a credibilidade de John Pilger.
Quando o Presidente Suharto nomeou uma comissão especial de inquérito Evans congratulou o regime de Jacarta por esta reacção tão positiva e que ajuda e expressou a opinião que estava razoavelmente satisfeito com as descobertas da Comissão que foram desafiadas com energia pela Amnistia.
De acordo com Pilger, por recomendação de Evans, Ali Atatas, o Ministro dos Estrangeiros de Jacarta e o principal apologista do massacre foi premiado com a Ordem da Austrália, a mais alta condecoração do país.
A governação de Suharto na Indonésia, agora legendária pelas atrocidades e violações dos direitos humanos, foi apoiada por Evans.
O Ministro dos Estrangeiros Gareth Evans (Austrália) e Al Alatas (Indonésia) celebraram a assinatura do Tratado do Timor Gap com uma taça de champagne a bordo de um avião como foi capturado no filme, Morte de uma Nação (Vozes Distantes - John Pilger); que autorizou companhias petrolíferas Internacionais a explorarem o fundo do mar de Timor-Leste recolhendo possivelmente 7 biliões de barris de petróleo. Nas palavras de Gareth Evans “ziliões de dólares”. Indonesia News Fevereiro1991.
De facto dois meses depois do massacre a Administração conjunta Australiana –Indonésia que fiscalizava a exploração do Timor Gap entregou 11 contratos a companhias Australianas de petróleo e de gás. Quando manifestantes colocaram cruzes frente à Embaixada Indonésia na Austrália, Gareth Evans mandou-as remover. Quando um tribunal federal ordenou que fossem repostas e que Evans tinha abusado dos seus poderes conforme as regras, ele trabalhou para ter as regras mudadas.
John Pilger no seu livro Vozes Distantes refere-se ao plano de paz da ONU para o Cambodja e ao papel dominante desempenhado por Gareth Evans. De acordo com Pilger isso deu a Pol Pot e aos temidos Khemer Rouge imunidade de prossecução para os actos de genocídio infligidos ao povo Cambodjiano.
Fonte material; John Pilger- Agendas Escondidas e Vozes Distantes
Gomin Dayasri é um advogado de topo de Sri Lank,
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