O General Tan, responsável máximo da missão das Nações Unidas para a área de segurança e nº dois da missão, deslocou-se ao Parlamento Nacional para informar o Presidente Lu 'Olo de aspectos da situação de segurança no país, e nomeadamente sobre o acordo assinado pelo Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, e Alfredo Reinado.
O Presidente Lu Olo transmitiu ao General Tan a sua indignação face à ilegalidade e inconstitucionalidade deste acordo, tendo prestado declarações aos jornalistas após o encontro.
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Encontro entre o Presidente do Parlamento e o General Tan, da UNMIT
Por Malai Azul 2 à(s) 18:03
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
transmitiu a sua indignação e não a sua indignidade!
Mas de facto o acordo é uma indignidade
Matan Ruak assume «responsabilidade» das FA na crise
O brigadeiro-general Taur Matan Ruak afirmou hoje em Baucau que as Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) «assumem a responsabilidade» das suas acções, mas deseja que outras instituições com responsabilidade na situação de crise «também o façam».
No seu discurso por ocasião do sexto aniversário das F-FDTL, numa cerimónia em Baucau, o chefe das forças armadas timorenses abordou directamente a crise desencadeada em Abril e Maio de 2006 e insistiu que a instituição que dirige «são e continuarão a ser apartidárias».
Taur Matan Ruak repetiu também as linhas essenciais do futuro das F-FDTL, apresentadas a 22 de Janeiro num documento estratégico: a atenção à componente naval, o levantamento de um Pelotão de Engenharia e a participação em missões conjuntas e em missões de paz na região ou no quadro da ONU.
O aniversário das F-FDTL foi assinalado no quartel do 1ºBatalhão, junto a Baucau (120 quilómetros a leste de Díli), na presença do Presidente da República, Xanana Gusmão, do primeiro-ministro, José Ramos-Horta, e do corpo diplomático.
«Neste último ano da sua existência, o país tem vivido uma crise que alguns designam de política e militar. Se quisermos ser rigorosos, esta crise manifestou-se nas Forças de Defesa e Segurança», declarou Taur Matan Ruak.
«É certo que houve problemas» no seio das F-FDTL, admitiu o brigadeiro- general Ruak, que no entanto sublinhou a colaboração das forças armadas «com todas as comissões de inquérito» aos acontecimentos de 2006.
«Esta é também a nossa forma de contribuir para a estabilidade e afirmação da soberania do nosso país», sublinhou.
A crise política, de segurança e humanitária de Abril e Maio do ano passado aconteceu na sequência do abandono dos quartéis por 594 peticionários em Fevereiro e a sua exoneração por Taur Matan Ruak em Março.
Num dos incidentes mais graves, um tiroteio entre as F-FDTL e elementos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) desarmados e sob escolta da ONU, no quartel-general da polícia, em Díli, deixou nove mortos.
«O comando das F-FDTL reafirma a sua vontade e disponibilidade de trabalhar com a força irmã que é a PNTL», acrescentou Taur Matan Ruak.
Sobre as opções estratégicas das F-FDTL, Taur Matan Ruak explicou que a componente naval é essencial «num país que é uma meia ilha» com um território que inclui «um enclave, uma ilha e um ilhéu».
«Reconheço que não temos tradição naval. Importa começar e aprofundar», concluiu.
Diário Digital / Lusa
01-02-2007 13:29:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=260946
Correio da Manhã, 2007-02-01 - 00:00:00
Timor-Leste - Megaoperação policial da ONU
Forças portuguesas combatem gangs em Díli
A Polícia das Nações Unidas (UNPOL) – apoiada por veículos blindados de transporte pessoal, dois helicópteros e militares do subagrupamento Bravo da GNR – lançou ontem uma operação em Díli que levou à detenção de 56 elementos de grupos de artes marciais, que têm provocado confrontos na capital timorense. O comandante da UNPOL em Díli, o português Leitão da Silva, que liderou a operação, disse que esta visou “devolver a tranquilidade à população”.
Os mais de 200 homens envolvidos na operação – concentrada nos bairros Pité e Ailok Laran – visaram residências de treino dos grupos de artes marciais PSHT e 77-77, bem como habitações. Entre os 56 detidos, contam-se alguns líderes locais dos grupos PSHT e 77-7. A UNPOL deteve o chefe local do PSHT, José Xavier Lopes, apanhado com outros elementos do grupo. Uma serralharia, usada para o fabrico de armas artesanais, foi encerrada.
Os dois grupos têm sido responsáveis por ataques e violentas batalhas em Bairro Pité e na área contígua de Ailok Laran.
A violência dos ataques e das acções de vingança provocou, segundo o comandante da UNPOL, Leitão da Silva, “quatro óbitos em dez dias”, entre, pelo menos, cinco vítimas confirmadas desde dia 15 de Janeiro.
Os incidentes mais graves aconteceram na noite de segunda para terça-feira na mesma área, com um ataque às instalações da organização internacional CARE e um incêndio em depósitos de combustível que demorou várias horas a extinguir.
Devido à constante insegurança, foi então lançada esta operação conjunta e de grande envergadura pelas 14h30 (05h30 em Lisboa), contando com elementos da UNPOL, militares australianos – apoiados por blindados de transporte pessoal, um helicóptero e um helicanhão Blackhawk – e a quase totalidade do subagrupamento Bravo da GNR. De acordo com o comandante da UNPOL em Díli, Leitão da Silva, “a operação foi acompanhada por um magistrado e dois procuradores, cumprindo 12 mandados de busca a residências, que as forças de segurança relacionam com as acções de violência das últimas semanas.
Entre pequenas casas, pequenas ‘farmácias’, mercados improvisados e alguns escritórios são abundantes as cicatrizes das sucessivas vagas de violência, que se iniciaram em Setembro de 1999 até à recente situação de insegurança e de tensão desencadeada em Abril de 2006.
"ACÇÕES DESTAS SÃO PARA REPETIR"
“A polícia está aqui para cumprir a sua missão e vai fazê-lo, seja de uma forma menos musculada, seja de uma forma mais musculada”, garantiu o comissário Leitão da Silva, comandante da UNPOL, no distrito de Díli, que avisa que acções “musculadas” como esta “são para repetir”.
“Estamos conscientes das necessidades da população”, sublinhou o comandante da UNPOL na capital, fazendo eco da impaciência que as autoridades atingiram com os desordeiros de Díli – após um processo de diálogo que não produziu resultados positivos.
A violência entre grupos rivais de artes marciais tem marcado o quotidiano de Díli desde a crise política de Abril e Maio de 2006.
Carlos Menezes com agências
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=229527&idselect=91&idCanal=91&p=200
Quem tem ajudado o Estad na República Democrática de Timor Leste tem sido desde 1999 a ONU - para o efeito têm ousado a técnica do governo de contrapartes e a gestão dos vários serviços da administração civil e militar com a implementação de contrapartes.
A contraparte é a política da duplicação uma espécie de organização de espelhos...
Uma estratégia de optimismos (demasiados optimismos!... que deverão ser revistos, para não errarem novamente) recheada de bons peritos, técnicos especialistas e até cientistas e excelentes consultores ...que quando se vão embora deixam um vazio que é preciso preencher ... é neste preenchimento dos vazios que se vê e sente a realidade da força timorense...é também na sua indignação perante a inevitável contraparte ...porque havendo indignação há uma consciência própria sendo um sinal claro que a esperança ainda continua viva.
Até à vitória final.
Por Timor Leste toda, mas toda a indignação por mais esta indignidade aparentemente apadrinhada ??? pela contraparte consentida.
Chiça...
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