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Foi descoberto pelo Parlamento Nacional, que o assessor jurídico do Presidente, Luís Branco Morais, inserido no programa do PNUD de apoio ao Parlamento, nem sequer tinha o curso de Direito, sendo as suas habilitações literárias, experiência profissional e académicas, falsas.

Na sua candidatura ao lugar, apresentou documentos e assinaturas falsificadas, onde indicava uma vasta experiência na Assembleia da República portuguesa, incluindo uma carta de recomendação do antigo Presidente, Mota Amaral, factos estes que o PNUD nunca confirmou.

O Parlamento Nacional foi confirmar o CV desse assessor e descobriu que inclusivamente já tinha sido condenado por falsificação e burla, tendo transmitido ao PNUD esta situação que rescindiu o contrato com o seu funcionário. Esta segunda-feira, este senhor regressou a Portugal, com a viagem paga pelo PNUD.

Ainda hoje, esse senhor, Luís Branco Morais, que já se encontra em Portugal (e que diz que regressou mais cedo por o seu pai estar muito doente!), contactou várias pessoas por email relativamente à visita do Presidente Lu'Olo a Lisboa, Bruxelas e Havana, apresentando-se ainda como assessor do Parlamento Nacional.

O facto do PNUD não ter accionado um alerta sobre este caso, e de não ter avisado todas as pessoas com que esse senhor se relacionava profissionalmente, faz com que este senhor continue a poder fazer-se passar por quem não é e possa provocar vários danos de natureza sensível.

Estranhamos o facto dos responsáveis do PNUD, que fizeram a selecção e a entrevista, não terem dado conta da falta de conhecimentos técnicos deste burlão, e de não terem confirmado os dados que lhes foram apresentados, tratando-se de um lugar tão sensível, como é o de assessor jurídico do Presidente do Parlamento Nacional.

Mas em Timor-Leste tudo é possível. E mais uma vez, também nas Nações Unidas, a culpa morre solteira...

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