(Tradução da Margarida)
JSMP - 11 Janeiro 2007
Em 10 Janeiro de 2007, o Tribunal do Distrito de Dili, representado pelo mesmo Painel de Juízes mencionado no nosso Comunicado de Imprensa datado de 10 de Janeiro de 2007 continuou a audição de evidência no caso contra o acusado Rogério Lobato e os outro co-acusado no Tribunal de Recurso localizado em Kaikoli-Dili. A audição que estava marcada para as 9am hora local começou às 9.15am devido à chegada tardia de Rogério Lobato e do outro co-acusado. A testemunha Railos e o acusado Marcos Piedade chegaram ao local to Tribunal de Recurso antes das 9am.
Esta audição teve duas sessões. A primeira ocorreu entre as 9.15am e as 12.23pm e a segunda começou às 14.15pm e acabou às 17.53pm.
A audição de evidência no caso de Rogério Lobato e do outro co-acusado viu os actores judiciais a concentrarem-se no testemunho da testemunha Railos. A JSMP observou que Railos foi uma testemunha da acusação, e esta testemunha deu testemunho sobre a distribuição ilegal de armas a civis em Timor-Leste.
O representante legal de Lobato e do outro co-acusado afirmaram que o testemunho prestado pela testemunha Railos perante o tribunal era inválido porque contradizia a declaração que ele fez na sua declaração escrita que foi enviada para o Presidente da República. A acusação respondeu declarando que o testemunho dado pela testemunha no tribunal é válido e benéfico dado que foi feito na continuação da evidência apresentada pela testemunha durante o julgamento. Depois do interrogatório da testemunha ter sido completado o juiz presidente anunciou que a testemunha pode sair da sala do tribunal. Antes da testemunha ter partido, o juiz presidente lembrou-lhe que teria que regressar ao tribunal se e quando for convocado para voltar.
A JSMP observou que as testemunhas que não compareceram em 9 de Janeiro, depois de terem sido notificado conforme a lei pelo tribunal, compareceram de facto no tribunal em 10 de Janeiro. Compareceram no tribunal de acordo com um calendário préviamente determinada pelo tribunal. Como havia tempo insuficiente para continuar o interrogatório, no fecho da sessão do dia o painel de juízes lembrou às testemunhas presentes na sala do tribunal para regressarem no dia seguinte para darem o seu testemunho dado que o julgamento continuava.
A JSMP aplaude as testemunhas que compareceram no tribunal com o propósito de participar no julgamento. A JSMP observou que estas testemunhas chegaram sempre ao tribunal de acordo com o calendário estabelecido pelo tribunal. Apesar de pelo fecho dos procedimentos do dia esperarem ainda uma oportunidade para testemunhar, continuavam prontos e disponíveis para regressarem ao tribunal quando convocados.
A JSMP aplaude as acções dos actors judiciais que concentraram os seus esforços neste caso.
A JSMP acredita que com as audições deste caso, nomeadamente uma que relata a distribuição de armas a civis, o tribunal pode alterar a percepção do público que perdeu a fé no sistema judicial de Timor-Leste. A comunidade pode reganhar a fé e a confiança no domínio da lei e na justiça em Timor-Leste. A JSMP está optimista que este julgamento representa um passo positivo para a frente. A JSMP tem esperança que acções positivas como estas possam ser mantidas e desenvolvidas para alterar a percepção, confiança e fé da comunidade em direcção à lei aplicável no nosso querido país.
PARA MAIS INFORMAÇÃO POR FAVOR CONTACTE:
Maria de Vasconcelos
Directora em exercício, JSMP
Telephone: 332 3883
Email: vasconcelosmerry@yahoo.com
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quarta-feira, janeiro 17, 2007
Comunicado de Imprensa da JSMP: Audição de Evidência no julgamento do acusado Rogério Lobato e outro co-acusado
Por Malai Azul 2 à(s) 08:53
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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