Jornal de Notícias, 12/12/06
O timorense que ficou ferido anteontem nos incidentes registados junto ao Palácio do Governo, em Díli, morreu ontem. António Martins trabalhava como intérprete junto dos agentes policiais da ONU (UNPOL).
Entretanto, a porta-voz da UNPOL, comissária Mónica Rodrigues, confirmou que nunca faltou policiamento em Díli, designadamente junto ao Palácio do Governo, onde ocorreram os incidentes mais graves, durante um concerto musical integrado nas cerimónias pela paz.
Um dos grupos de jovens envolvido nos incidentes junto ao Palácio do Governo, onde António Martins foi esfaqueado pelas costas, dirigiu-se depois em direcção ao Hotel Timor, onde foram partidos vários vidros, incluindo um da porta principal. Pelo caminho várias viaturas foram igualmente atacadas à pedrada.
O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, acusou a UNPOL de falta de empenhamento na prevenção dos incidentes, questionando a alegada falta de efectivos junto ao local.
"É inaceitável a falta de policiamento. Em qualquer país em que se realizam manifestações culturais, como foi esta, têm polícia e a UNPOL não fez nada para prevenir distúrbios", disse.
Os incidentes ocorreram horas depois de dirigentes políticos se terem comprometido, perante líderes tradicionais e o povo, a não recorrer à violência.
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terça-feira, dezembro 12, 2006
Violência faz outra vítima
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5 comentários:
hahahahaha....so mostra q os timorenses tao se a cagar para essas coisas....
Transcrição por não estar on-line:
Timor-Leste
Xanana e Alkatiri voltaram a reunir-se
Diário de Notícias, 9/12/06
Cinco meses depois da crise, Xanana Gusmão e Mari Alkatiri voltaram ontem a reunir-se, em Dili, para debater o futuro de Timor-Leste, com um enfoque especial no período que irá anteceder as legislativas e as presidenciais previstas para meados de 2007.
Este encontro, que decorreu no Palácio das Cinzas (o palácio presidencial), durou duas horas e contou com a presença do presidente do Parlamento, Francisco Guterres (Lu-Olo), e do primeiro-ministro Ramos-Horta, tendo Alkatiri participado na qualidade de secretário-geral da Fretilin, o partido maioritário em Timor-Leste.
O Presidente Timorense e o antigo primeiro-ministro não se encontravam desde o dia 21 de Junho, altura em que Xanana conseguiu que Alkatiri se demitisse, quase dois meses depois dos confrontos que se registaram no centro da cidade e que causaram um número ainda indeterminado de mortos e de feridos na sequência de uma manifestação de protesto de ex-militares.
A reunião de ontem, que deverá ter surpreendido a maioria dos timorenses, ocorreu também dias depois do ex-primeiro-ministro ter regressado ao país, após uma curta estadia em Portugal e Moçambique, altura em que se intensificou a polémica em torno dos quatro artigos de opinião escritos por Xanana Gusmão.
Nesses artigos, o Presidente da República tentou responder às acusações da Fretilin, de que haveria interesses obscuros por trás da crise que se verifica no país, com uma linha de argumentação que o afastou ainda mais dos antigos companheiros de resistência à ocupação indonésia.
Ao ponto destes artigos terem sido interpretados como um sinal de que Xanana Gusmão poderia não voltar a recandidatar-se à Presidência da República e optar por fundar o seu próprio partido, tentando bater a Fretilin.
Parece que há gente que quer deitar má fama aos Timorenses em geral para safar os bandidos em particular. São os amigos do Alfredo e dos outros anormais que pelos vistos acham muita piada à morte gratuita de mais um jovem Timorense. Apresento os meus sentidos pêsames à sua família e amigos e mais uma vez manifesto o meu desgosto pelo desrespeito da vida humana nessa sofrida Dili.
Ai Margarida!Porque e que voce chama as pessoas de anormais? Anormais sao todos os gananciosos pelo dinheiro e pelo poder. Se voce e tao fechada que nao sabe donde vieram os problemas de timor e os sofrimentos, eu nao sei o que e que oce ta fazendo em Timor!
Pessoas normais olham pela sua vida e pela vida dos seus e não andam atrás dum cowboy marado como o Alfredo. Nada há que desculpe o que esses anormais, repito anormais, fizeram. Nada. Por isso mesmo a justiça tem de lhes deitar a mão porque os Timorenses não são menos que os outros e merecem paz e sossego para poderem andar para a frente. E essa cambada de anormais roubou-lhes, aos de Dili e por tabela a toda a nação, a paz e o sossego que pese embora as dificuldades os Timorenses tinham. E como se vê, onde não há paz nem sossego, nada cresce, nada se desenvolve. É esta a PRIORIDADE para Timor-Leste - paz e sossego - e que não haverá enquanto não prenderem esses anormais.
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