quarta-feira, outubro 11, 2006

Report on E. Timor violence may be explosive: group

Kyodo - Tuesday October 10, 11:16 PM

A Brussels-based conflict-prevention organization warned Tuesday that the upcoming release of a U.N. report on violent clashes in East Timor earlier this year may spark fresh unrest.

"The report is both critical to moving forward and potentially explosive no matter what its contents," the International Crisis Group said in a report.

Protests following the sacking of 600 deserters from the country's 1,400-strong military in March led to widespread violence in May.

The violence left at least 30 people dead and 150,000 displaced.

The violence led to the deployment of foreign forces including from Australia and Portugal. However, even after the arrival of international troops, clashes still frequently occur.

According to the ICG report, the inquiry of the U.N.-appointed Independent Special Commission of Inquiry covers all the most sensitive issues, including the killing of unarmed police by soldiers. The report is expected to name those behind the incident.

"It could spark demands for instant justice, which Dili courts are ill-equipped to provide," the report said.

"The U.N., the government, security forces and community leaders all need to have responses ready, including proposals for prosecutions that will ensure fair and reasonably speedy trials," it added.

To resolve the crisis, the ICG recommended that the country's key political players, including President Xanana Gusmao and former Prime Minister Alkatiri, whom Gusmao blamed for the turmoil, must sit down and agree on solutions.

"Reconciliation will be next to impossible unless it takes place at the top as well," it said.

"This crisis escalated in part because there were no checks on individuals with personal interests and private power bases," said Robert Templer, the ICG's Asia program director.

"The way out is through institution-building, precisely so that the actions of individuals will not carry so much weight," he said.

.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Relatório sobre a violência em Timor-Leste pode ser explosivo: grupo
Kyodo – Terça-feira Outubro 10, 11:16 PM

Uma organização com base em Bruxelas sobre prevenção de conflitos avisou na Terça-feira que o esperado relatório da ONU sobre confrontos violentos em Timor-Leste mais cedo este ano pode desencadear novo desassossego.

"O relatório tanto é duplamente critico para se andar para a frente e potencialmente explosivo, seja qual for o seu conteúdo," disse o International Crisis Group num relatório.

Protestos depois do despedimento de 600 desertores das forças armadas do país com 1,400 elementos em Março levaram a violência alargada em Maio.

A violência deixou pelo menos 30 pessoas mortas e 150,000 deslocadas.

A violência levou ao destacamento de forças estrangeiras incluindo da Austrália e de Portugal. Contudo, mesmo depois da chegada das tropas internacionais, ainda ocorrem confrontos frequentemente.

De acordo com o relatório do ICG, o inquérito da Comissão Especial Independente de Inquérito da ONU cobre todas as questões mais sensíveis, incluindo o assassinato de polícias desarmadas por soldados. Espera-se que o relatório indique os nomes dos que estiveram por detrás do incidente.

"Pode desencadear pedidos para justiça instantânea, estando os tribunais de Dili mal-equipados para a fazer," diz o relatório.

"A ONU, o governo, as forças de segurança e os líderes comunitários todos precisam de ter respostas prontas, incluindo propostas para processar que assegurem julgamentos justos e razoavelmente rápidos," acrescenta.

Para resolver a crise, o ICG recomenda que os actores políticos chave do país, incluindo o Presidente Xanana Gusmão e o antigo Primeiro-Ministro Alkatiri, a quem Gusmão acusou da confusão, devem sentar-se e concordar nas soluções.

"A reconciliação estará perto do impossível a não ter que aconteça também no topo," diz.

"A crise escalou em parte porque não houve controlo em indivíduos com interesses pessoais e bases de poder privado," disse Robert Templer, o director do programa da Ásia do ICG.

"A saída é através de construção de instituições, precisamente para que as acções de indivíduos não tenham tanto peso," disse.

Anónimo disse...

Nao seria melhor traduzir-se:earlier this year por:" em principios deste ano?"
Obrigado

Anónimo disse...

Vou ver se não me esqueço. Obrigada pela sugestão.

Anónimo disse...

O relatorio estimava uma duzia de gatos de traz do recente problema em Timor-Leste, mas quero tambem fazer a minha estimacao que o numerio seria mais baixo. Os com titulos "SUPREMO", "PRIMEIRO" e seus conselheiros em total nao vai mais que cinco. Estes merecem de ser condenados por causarem a inseguraca do pais, mortos dos inocentes e destrucao de bens dos mais pobres em Timor-Leste. A conquista de "MAIS PODER" pede todas as formas possiveis pra alcancar a meta. Podiam pensar o que e que os pobres vao comer amanha do que estudar todas as estrategias de " quem e que vou comer (MATAR)amanha".

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.