sexta-feira, agosto 04, 2006

Sobre a escolha da língua portugusa


Dos leitores:

Nos nao somos lideres mas somos Timorenses e vivemos ja alguns bons anos para conhecermos o suficiente a Historia recente de Timor. Apos o 25 de Abril de 74 em Portugal, surgiram em Timor quatro Partidos ou Assossiacoes Politicas, como quiserem. Sao eles, por ordem cronologica, a UDT, a ASDT que se transformou em FRETILIN, a Apodeti e o Partido Trabalhista. Revendo os seus Estatutos e Programas Politicos, todos eles defendiam a manutencao da lingua portuguesa num futuro Timor separado de Portugal, incluindo a Apodeti que preconizava a integracao de Timor na Indonesia. Durante a ocupacao Indonesia, a Resistencia em todos os seus ducumentos oficiais, escritos, audios e audiovisuais, eram produzidos em Portugues e em Tetum. A Alfabetizacao que se fazia no mato era feita nessas duas linguas. Nas zonas ocupadas a Indonesia proibia o ensino do Portugues, lingua que era tambem proibida de ser falada. A unica escola que se ensinava o portugues era o Internato de S. Jose, pertencente a Igreja Catolica foi violentamente fechada. A introducao do Bahasa Indonesio foi forcada. Lembro que muitos jovens Timorenses eram recrutados e sobretudo os filhos daqueles que mais beneficiavam da presenca dos javaneses, para estudarem na Indonesia. Muitos deles, apos 6-18 meses de curso regressavam a Timor, ja \'nao sabiam\' falar o Tetum: ai-dila funan, ja diziam aidjila funang! Era In na altura comportar-se assim, pois ir a Indonesia era adquirir um outro estatuto. Este estatuto significava tambem deixar de comer com faca e garfo ou faca e colher, para comerem com os dedos! Outra das novidades adquiridas era descalcarem os sapos sempre que se sentam numa cadeira ou sofa com os pes em cima delas! Era uma maneira de serem iguais... aos indonesios.
Lembro-me de um episodio que se passava na festa de um casamento em Dili ainda durante a ocupacao. O anfitriao era o actual Embaixador da Indonesia em Portugal, Francisco Lopes da Cruz. O Bispo de Dili de entao D. Carlos Filipe Ximenes Belo foi tambem convidado. Estiveram igualmente presentes altas figuras civis e militares do regime de Suharto. Depois do anfitriao botar o seu discurso, todo ele feito em Bahasa asli, o mesmo solicitou ao Bispo Belo que dissesse umas palavras em saudacao aos recem casados. Contrariando as tendencias… o Bispo Belo falou em Tetum e rezou em Portugues!
Mas voltemos as linguas... No Congresso Nacional Timorense realizado em Peniche, Portugal, em 1998, foi adoptada Uma Carta Magna, e nela se defendia claramente o Portugues e o Tetum como linguas Oificiais para Timor-Leste. Participava nesse Congresso todas as componentes da Resistencia Timorense, incluindo a Igreja Catolica. Reflectindo a Magna Carta, a Constituicao da RDTL voltou a consagrar as duas linguas, a Portuguesa e a Tetum como linguas oficiais de Timor-Leste. Felizmente com a reintroducao da Lingua Portuguesa em Timor-Leste e com a massificacao do ensino, ja sao dezenas de milhares os jovens e criancas Timorenses que comecam a falar a lingua portuguesa. Sabemos e estamos conscientes que eh um processo longo , dificil, com muitos entraves e ate boicotes, mas ja esta a dar os primeiros frutos. O esforco de centenas de professores portugueses, brasileiros e timorenses nao esta sendo em vao.

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32 comentários:

Anónimo disse...

Concordo consigo quando diz que o esforco de centenas de professores portugueses, brasileiros e timorenses nao sera em vao e louvo a forma clara como falou sobre as duas linguas oficiais de Timor-Leste. Espero que com pessoas esclarecidas e decididas como voce e outros Timorenses, apesar de os Australianos quererem a forca substituir o Portugues pelo Ingles, a lingua portuguesa acabara por triunfar em Timor-Leste.

Sem ser da esquerda ou direita, como Timorense, ja nao tenho duvidas de que a demissao de Mari foi resultado nao so do problema dos 591 soldados, mas, sobretudo, da condenavel interferencia do governo australiano, em virtude da posicao firme do Dr. Alkatiri, a quando da negociacao do petroleo e gas de Timor.

Tambem nao tenho duvidas de que se, por um lado a maioria esmagadora do povo australiano esta a favor de que o petroleo e o gas sao nossos, por outro esse mesmo povo nao quer que tenhamos Portugues como lingua oficial de Timor.

Em defesa do nosso petroleo e gas e em defesa da nossa identidade cultural vamos todos, novos e velhos, contribuir para que a paz e a unidade nacional voltem a reinar no nosso querido Timor-Leste!....

Uma palavra final de reconhecimento e coragem aos professores portugueses, brasileiros e timorenses e tambem a todos quantos duma forma ou outra tenham procurado que a lingua portuguesa se difunda e ganhe raizes bem profundas no nosso belo Timor-Leste!...

Anónimo disse...

Prof. Dr. Geoffrey Hull
(Universidadede Western Sydney - Austrália)

Parece-me que o papel central da língua portuguesa na civilização timorense é completamente inquestionável. Em poucas palavras, se Timor-Leste deseja manter uma relação com o seu passado, deve manter o português. Se escolher outra via, um povo com uma longa memória tornar-se-á numa nação de amnésicos, e Timor-Leste sofrerá o mesmo destino que todos os países que, voltando as costas ao seu passado, têm privado os seus cidadãos do conhecimento das línguas que desempenharam um papel fulcral na génese da cultura nacional.
Parece axiomático que o conhecimento do passado duma nação seja uma condição prévia para a construção de um futuro próspero, mas estamos num tempo materialista em que a procura agressiva de poder económico ameaça seriamente as instituições bem como aqueles valores tradicionais que ainda não foram destruídos. É importante que os seres humanos tenham presente que um poder económico que os diminui espiritual, intelectual e culturalmente é na realidade uma forma de tirania.
Receio que considerações de carácter materialista tenham inspirado, pelo menos em parte, o súbito movimento em Timor-Leste para a promoção do inglês como língua co-oficial. Neste momento parece haver uma certa corrente popular que identifica a língua inglesa como a única chave da tão desejada prosperidade económica. O que me parece que não é tido em conta é a considerável ameaça que o inglês pode representar para a integridade cultural de Timor-Leste.
Os linguístas referem-se frequentemente à língua inglesa como uma língua "assassina", uma língua imperialista, que na história mundial tem mais do que qualquer outra, a triste fama de levar outras línguas à extinção.
Parece claro que o tétum seria um parceiro muito inferior e ameaçado num eventual binómio com o inglês. As perspectivas para a sobrevivência e o desenvolvimento do tétum são mais animadoras num contexto de relação contínua com o português, que é a sua fonte tradicional para a ampliação e a renovação do léxico.

Anónimo disse...

Li com atencao e concordo plenamente com os dois anonimos anteriores. Permitam-me apenas acrescentar que a guerra fria movida pelos australianos contra a lingua portuguesa em Timor e resultado da aversao que os cangaros tem pelos portugueses. Para mim o australiano saxonico e do piorio.

Anónimo disse...

Às vezes é preciso lembrar discursos passados, para perceber as consequências actuais.

"Source: RDP Antena 1 radio, Lisbon, in Portuguese 0800 gmt 13 Aug 01
[Reporter] Fretilin answered to Joao Carrascalao’s accusations of alleged verbal attacks and threats carried out in the interior of the country by passing them on to the East Timor Democratic Association led by Xavier do Amaral, thus refusing to accept the allegations of anti-democratic acts carried out by its supporters. Mari Alkatiri has said that his party’s aim is to achieve 100 per cent of the share of the vote in the 30 August elections:

[Alkatiri] We have already guaranteed 80 per cent [of the vote] but we would like to achieve 100 per cent for two reasons: to allow our supporters and our members to carry on their work without excluding others from working as well, and for this reason we want to achieve 100 per cent. We have other reasons, for example, we want to show the world that who fought the war was Fretilin, who brought democracy to Timor was Fretilin and who has been giving the freedom of existence to the other parties is Fretilin.

[Reporter] Mari Alkatiri words have set Fretilin’s aims very high and reiterated Fretilin’s claim to the preservation of democracy in East Timor."


Como não foi conseguido através do voto, contavam com a ajuda do Railós?

Correu mal. Para a FRETILIN (o que é de somenos importância), mas principalmente para os timorenses, e isso é que é criminoso.

Parabéns FRETILIN

Anónimo disse...

Anonimo de 10:58:59 PM

Mas isto nao tem nada a ver com o assunto em questao que e o Tetum e Portugues. O seu comentario poderia ter sido colocado noutro lugar do blog.

Anónimo disse...

Anónimo das 11:07:58 PM: tem razão, além de que por acaso aqui há dias esse anónimo anterior até já pôs esse texto por aqui.

Este anónimo das 10:58:59 PM parece um cuco de repetição. Não adianta nada para a discussão ficou parado há cinco anos e não sabe distinguir o que se diz em campanha eleitoral da prática responsável e tolerante do Mari Alkatiri na governação.

Anónimo disse...

Dizer que tem garantidos 80% (ainda sem acto eleitoral), e almejar os 100%, diz muito acerca do entendimento do funcionamento democrático.
Saddam ficou-se pelos 98%.
Kim Jung Il satisfaz-se com 99,6%.

E depois admiram-se das consequências e arranjam bodes espiatórios na oposição e no estrangeiro.

Como é tonta, não sabe raciocinar.

O que se está a passar, é consequência desta ambição desmedida de ter 80%.

As manobras em curso para os obter correram mal e virou-se o feitiço contra o feiticeiro.

Não falta muito para se saber a verdade e aí vão ter que engolir muito sapo vivo. Daqueles grandes, sapo-boi. E depois, espera-se que tenham a humildade de pedir desculpa ao povo timorense. Claro que o povo vai esperar sentado.

Anónimo disse...

Gostava de dizer aos senhores acima que não dvem esquecer que um dos maiores contributos para a afirmação da Constituição da república passou pela criação em Dezembro de 2003 do primeiro e verdadeiramente jornal em língua portuguesa: o Jornal Nacional Semanário.
Um ano antes tinha surgido o Correio de Timor, de dois empresários português, João Noronha e de Eduardo Morais dos Santos. O primeiro empresário fugiu do país por alegada má gestão e não pagamento de compromissos financeiros e o segundo empresário ficou mas não teve capacidade para dar seguimento ao Correio de Timor, dedicando-se por inteiro à hotelaria.

Seja como for, tanto um como outro projecto tentaram desbravar terreno de forma a provocar as autoridades portuguesas e da CPLP para um reforço dos seus interesses comuns em Timor Leste que apenas e só teriam a ver com a questão da língua de Camões.

O Jornal Nacional Semanário recebeu do gverno português uma mera ajuda de aquisição semanal de jornais que eram levados e usados pelos professores nos distritos. A ajuda ao projecto sabe-se que nunca chegou. Hoje o Jornal em causa está encerrado por falta de apoios para a sua edição e pagamento aos 32 funcionários fixos. Sabe-se também que tal facto prejudica mais de três dezenas de ardinas que pelas ruas de Dili vendiam esse jornal.

Esse jornal era feito em língua portuguesa e a partir de determinada altura da sua vida -os seus fundadores foram sempre consideradas pessoas não gratas - a qualidade da língua ali escrita passou a ser deficiente e por vezes muito deficiente. Nunca houve coragem por parte de Portugal e de outros países para ajudar os jovens jornalistas a aprenderem a língua portuguesa uma das duas oficiais de Timor.

Por seu turno, os proprietários tentaram por várias vezes apoio institucional português à formação dos profissionais da empresa . O unico apoio real recebido foi de uma secretaria de Estado portuguesa que avançou com cinco mil euros para formação de um técnico informático e criação do site do jornal. Pedro Santana Lopes, enquanto presidente da Câmara de Lisboa ofereceu os primeiros três computadores à redacção e o grupo Delta Cafés ofereceu um no âmbito do seu apoio a Timor-Leste.

Nunca em tempo algum a embaixada de Portugal, aravés do adido João Pereira da Silva prestou apoio a esse jornal tentando inclusivamente - tendo conseguido isso mesmo durante alguns meses - cortar a compra de mil exemplares semanais. Segundo se sabe alegou falta de qualidade na língua portuguesa ali escrita.

Também se sabe que há cerca de 7 meses numa reunião com uma agencia anglosaxónica em Dili - que apoia projectos como o Kadala e Vox Populi (c/ 50 mil dólares para cada um) - para se definirem apoios financeiros foi dito ao chefe de redacção do Jornal Nacional Semanário e do Jornal Nacional Diário, José Gabriel, que não eram de facto merecedores de apoio por serem escritos em língua portuguesa.

Com tantos professores portugueses em Timor-Leste houve dois professores que passaram um mês a ajudar na correcção dos textos mas desistiram por o trabalho ser excessivo e as traduções para português chegarem atrasadas e em cima do fecho da edição.

Os jornais são um dos meios mais fortes de comunicação e Portugal nunca os soube aproveitar.

Vejam aquilo que se passou com a televisão e rádio nacionais de Timor cujo assessor enviado pela RTP demorou mais de um ano até colocar produtos em língua portuguesa no ar. Mas era comum nas horas nobres vermos na TVTL um programa de ensino da língua inglesa da ABC australiana...

Para mim com a falta de coragem e de articulação, a falta de estratégia dos países de língua portuguesa na afirmação dos seus interesses comuns não levará longe aquela que é a sexta ou quinta língua mais falada no planeta. Muito menos em Timor-Leste.

Anónimo disse...

Já agora que ninguém esqueça que a Língua Portuguesa foi uma opção do CNRT, na sua primeira reunião em Peniche, Portugal.

Também que ninguém esqueça que a mesma está consagrada na Constituição da República da RDTL.

Que também ninguém esqueça que a mesma é considerada um desígnio nacional.

Que ninguém ouse esquecer a escolha e defesa da mesma por Xanana Gusmão, Marí Alkatiri, Lu'olo e tantos outros.

Que ninguém diga que a Língua portuguesa nunca foi atacada em Timor-Leste, lembrem-se de Sérgio Vieira de Mello que falante de português nunca o soube defender.

Que ninguém esqueça que foi Sérgio Vieira de Mello que optou pela contratação de 3 mil professores timorenses para ensino da mesma e os escolhidos eram professores de BAHASA INDONÉSIO - os catuas que tinham leccionado no tempo do colonialismo português e a ensinaram nos jardins do padre Martins e do padre Felgueiras foram preteridos...

Mais palavras para quê?

A Língua Portuguesa é um facto gerador de mau estar e que levou até aos dias de hoje a uma guerra de posições internacionais em Timor-Leste. A Austrália e os Estados Unidos nunca em tempo algum deixaram de incentivar através das suas agências a divulgação da Língua Inglesa e do Bahasa Indonésio em combate frontal à Língua Portuguesa.

Verdade das verdades só houve uma pessoa que num programa de ocupação das férias escolares levou a Timor-Leste um ousado projecto de divulgação da Língua de Camões usando uma célebre frase de Fernando Pessoa "A minha Pátria é a Língua Portuguesa", foi a Prof. dra. Teresa Leal Coelho à época de Maria José Stock à frente do Instituto Camões.

Foram milhares de blusas e chapéus que povoaram Timor-Leste com a célebre frase do poeta.

A Língua Portuguesa tem sido explorada pelos australianos como se fosse o regresso do país colonizador...mas não, a Língua Portuguesa é "uma Pátria comum", a todos a que a falam independentemente do continente onde se encontram!

Quanto ao futuro da mesma em Timor-Leste, depende da coragem do actual e II executivo governamental do conturbado país.

Enquanto a administração pública de Timor-Leste não falar toda a mesma Língua e não comunicar entre si nesse idioma então a tal opção não passará disso mesmo: uma opção por realizar, por cumprir!

Anónimo disse...

O “inteligente” das 4:35:38 AM é que me há-de dizer qual o partido que em campanha eleitoral diz que vai perder. E um ano depois de a Fretilin ter tido nas eleições locais os tais 80% e ter vencido em 31 dos 32 círculos eleitorais, vem agora dizer que isso é “ambição desmedida”. Nem reparou sequer que de facto em 2005 a Fretilin teve esses mesmos 80%!

Anónimo disse...

A ONU, a Austrália e os Estados Unidos da América nunca, mas nunca em tempo algum respeitaram a opção constitucional pelas Língua portuguesa e Língua Tétum como OFICIAIS!

Nunca respeitaram o Povo de Timor-Leste.

Alguém desmente que os empresários australianos não permitiam a comunicação em português entre os seus funcionários?

Conseguem desmentir isto?

Anónimo disse...

Concordo plenamente e confirmo o que escreveu o anonimo das 5:12:09 AM. Pessoalmente ja tive discussoes acesas com os australianos a respeito da lingua portuguesa em Timor-Leste. So mais uma observacao: A decisao de o Tetum e o Portugues seram as nossas linguas oficiais foi tomada em Peniche e mais tarde no Congresso do CNRT em Setembro de 2000.

Anónimo disse...

A culpa de os anglófonos não respeitarem as línguas nacionais, recai em grande medida nos governantes timorenses.

Por permitirem que ainda subsistam placas com dizeres em inglês, por terem conhecimento dessas práticas dos empresários e não os terem formamente advertido e por alguns dos líderes falarem publicamente em inglês, estando em solo timorense.

E claro, o executivo tem que dar o exemplo.
Enfim....

Anónimo disse...

Anónimo das 10:45:49 AM: é isso mesmo, mais a mais quando só ontem e pela primeira vez lemos um comunicado do Gabinete deste PM em português, está tudo explicado. E o mesmo acontecia quando ele era o ministro dos Estrangeiros e da Defesa, TODOS os comunicados eram em inglês. Ao princípio pensei que era novo-riquismo, entretanto descobri o site desse ministério e vi que era a norma pois TODOS os comunicados eram em inglês. Isso de facto reflecte um propósito político mais profundo da parte de Ramos-Horta.

Por outro lado a postura do antigo primeiro-ministro era a inversa, no site do gabinete dele, podia-se ter acesso a tudo em português e tétum.

Anónimo disse...

Se o PM quisesse podia ter obrigado todos os membros do governo a publicar apenas em português.

Anónimo disse...

E em Tátum, claro. Lapso meu.

Anónimo disse...

Tétum. Isto hoje está difícil.

Anónimo disse...

Para a Margarida 5.05.29...Estã enganda , não foi o primeiro comunicado em Português saido do Gabinete do PM nem do ministério dos Negócios Estrangeiros. Desde de sempre os comunicados foram feitos em 3 Linguas, Portugês, Tetum e Inglês. O facto de a Margarida ter visto na Internet é porque os comunicados são para uma audiencia internacional. Sou jornalista e tenho recebido comunicados em tres linguas porque por sinal falo as três linguas.
Em relação a febre Australiana na luta para que o Ingles fosse a lingua em vez do Português tem toda a raznao. E devo dizer que os mesmos activitas que ajudaram os timorenses na luta para a independencia nao estão parados. Uma das coisas que fazem é apelar que para que seja mandado para escolas timorenses livros para crianças em Inglês. E devo dizer que está a funcionar, Inclusivê está uma ONG em Dili fundada por uma Australiana cuja missão é ensinar o Portugues. Esta ONG tornou-se mais conhecida na Austrália durante a crise em Dili e ela passou a ser uma heroina porque não abandonou o país. E diariamene era entrevistada para dar noticias sobre Dili. E claro ela aproveitava para faze propaganda á sua organisação e pedia apoio em termos de envio de mateial didatico para Timor. Apelo que tem vindo a ser respondido pela comunidade Austrlaliana. Inclusive estudantes em ferias tIem ido ate Dili para ajuda-la a ensinar o Ingles gratuitamene. Tambem alguns professores nas suas férias vao ate Dili para ajuda-la.

Claro que essa gente esta apostar para que o Ingles prevaleça e o Português não seja popular. Está nas nossa mãos ( timorenses e outros falantes da lingua portuguesa fazermos o mesmo...com garra e paixão para que o nosso mundo de Lingua Portuguesa expanda c ada vez mais.

E antes de terminar , quando andarem nas ruas de Dili não se esqueçam que um grande ( mesmo grande) numero de soldados Australianos falam o Portugues, ensinado na Astralia por professores Portugueses residentes em Perth e Melbourne. E muitos deles até passam meses em Portugal com turistas para aperfeiçoarema Lingua.

E Viva a lingua de Camõs, Machado de Assis e de todos nós ...

Anónimo disse...

Anónimo das 9:13:55 PM: Não será antes a lígua inglesa e não a portuguesa que essa australiana e a sua ONG ensinam?

É essa determinação que falta aos adeptos do português, a começar pelas instâncias oficiais.

Os militares australianos, já desde a INTERFET em 1999, chegavam a Timor com um dicionário Inglês-Tétum e vice-versa editado pelo Estado Maior das Forças de Defesa Australianas.

Os militares portugueses traziam porta-chaves e T-shirts da Brigada a que pertenciam.

E o governo da Austrália apoia activamente ONGs que disseminem a língua inglesa. E essas ONGs fazem-no com sentido de missão.

Uma ONG portuguesa, a avaliar pelas que conheci e conheço, gastaria as verbas do apoio em jipes topo de gama, aluguer de casa no Farol e viagens em executiva, com muitas férias em Bali.

É a diferença.

Se calhar o governo português devia patrocinar ONGs por objectivos. Recebiam uma verba a fixar por cada timorense que atingisse um determinado nível de proficiência na língua portuguesa. Aí sim, veríamos resultados.

Mas isso, quem está interessado?

Anónimo disse...

Timor-Leste como um país com grande riqueza cultural e linguística poderá, em primeiro lugar, explorar essa riqueza e diversidade para unir e complementar os povos que vivem no próprio país, em vez de os desunir, desagregar e divergir. Essa mesma diversidade cultural e línguística juntamente com a sua posição geo-estratégica, poderá ainda, apesar da sua pequena dimensão, tornar-se num veículo de ligação entre diversos países daquela parte do globo com o resto do mundo. Existindo no mundo de hoje, em que as antigas potências estejam a lutar para preservar a sua predominância no brotar de novas potências e na constituição de novas relações de poderes, um país capaz de promover diálogo, de mediar na resolução de conflitos e interesses parece extremamente importante tanto para a seu prestígio no plano político-diplómatico como no económico. É inegável a sua relação com a Ásia da qual faz parte e subsequentemente com a Indonésia, a proximidade geográfica da Austrália que, como é sabido, tem grandes interesses económicos e político-estratégicos em Timor-Leste, e potencialmente será um dos maiores, senão a maior, investidor no país, mas também devido ao seu passado colonial Timor-Leste encontra-se privilegiado no que diz respeito à sua ligação com Europa e subsequentemente com os países lusófonos da África e América Latina.
Saber-se falar Inglês é hoje em dia tão necessário como de saber ler e escrever, e o ensino desta língua também deve ser valorizado. Mas aqui é importante separar as águas, esclarecendo-se sobretudo aqules jovens que, num período marcado pela grande presença de pessoal internacional da ONU e outras agências, puderam observar o poder económico que o dólar proporcionava, podendo-se dar lugar à ideia de o dólar ser moeda da prosperidade e facilmente relacionado e confundido com o inglês falado por todo o lado. E é preciso que tenham sempre presente aquilo que o grande conhecedor de Timor-Leste e dos timorenses, como o é professor Geoffrey Hull disse, a citar: "... que um poder económico que os diminui espiritual, intelectual e culturalmente é na realidade um forma de tirania". A tirania na tentativa da substituição de Português pelo Inglês constituiria numa total destituição dos timorenses da sua identidade e subsequentemente da sua nacionalidade através da sua gradual assimilação em povos indígenas inglesados. Neste sentido vale a pena perguntarmo-nos das raízes australianas. Porque é que para eles é inabdicável preservar a sua identidade cultural sempre relacionada com a Inglaterra e imprescindível manterem-se sob a Coroa, apesar de geograficamente se situarem na outra ponta do globo?
A não esquecer é que a prosperidade económica alcança-se com o trabalho, o esforço, a poupança, o conhecimento. Nesta questão tem que admitir-se que a properidade económica proveniente da Inglaterra também demorou tempo para chegar. Não será melhor que aqueles que pensam ser necessário mudar de língua para alcançar a prosperidade, não será melhor começarem pensar antes em mudar de mentalidade e começar construir futuro?

Anónimo disse...

Sou o anonimo das 9:13:55 PM>

Aqui fica a correcção: ONG a ensinar o Inglês! Sim é isso mesmo. A minha pai≈ão pelo Português é enorm e que até baralhei , foi um erro grave.
Sim está nas nossas mãos pressionar ou fazer as instancias oficiais que lutar só pela lingua em discursos não chega! Há que investir, isto é ensitivar, patrocinar financiar, promover...tal como fazem os Australianos.Atá marcadores de livros são dados gratuitamente e com a mensagem: mandem um livro em Inglês para as escolas de Timor!

Viva a Lingua de Camões! e Viva a Lingua de todos nós! Viva o Português!...

Anónimo disse...

Anónimo das 9:13:55 PM: diz que este não foi o 1º comunicado deste PM em português e que já como Ministro dos Estrangeiros ele também os emitia em português. Pode então s.f.f. indicar-me o link do site do então Ministro dos Estrangeiros e actual PM onde posso consultar esses comunicados? Obrigada.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:37:18 PM : uma ONG é por definição uma Organização Não Governamental, não percebo por isso essa sugestão de o governo português ter que as ajudar mesmo que trabalhassem “por objectivos”. Já concordaria mais se a CPLP ou qualquer dos governos dos países da CPLP reforçassem a ajuda que o governo de Timor-Leste eventualmente pedisse, e reforço o eventualmente. Porque certamente que o Ministério da Educação de Timor-Leste tem as suas prioridades e sabe melhor a ajuda que eventualmente necessita e muitas vezes boas vontades desgarradas atrapalham mais do que ajudam.

Anónimo disse...

Margarida;

Os comunicados em Tetum e Portugues sao publicados nos jornais locais. Os seus colegas acessores ( não sei se está eaqui em Timor , mas isso é irrelevante) recebem de certesa em tres linguas. Nao sei se ha um site com as tres linguas mas sei que os comunicados sao nas tres linguas porque eu propria os li e uma serie de vezes atraves do media monitor da UNMISET e assinados pleos respectivos acessores.No entanto o proximo que receber mandar-lh-ei atraves deste blog. Farei um cut and paste.

Em relação ao comentario do anonimo das 9:37,pois eu n ão diria que deveria ser só os governos eu acho que cada cidadão falante do Portugues deveria fazer mesmo que os Ingleses e os safados dos Franceses e Dinamrqueses, responder só em Português, pois se vivem na minha terra teras que aprender a falar na minha lingua. Mas infelizmente gostamos sempre mostrar que sabemos falar o Ingles e armamo-nos todos em carapaus de crrida e falamos mesmo inglês entre nós ( digo nós porque ás vezesfzço o mesmo,, mas quando noto o erro imediatamente ressalvo)
"
Pois o "dever" de enraizar a nossa lingua está em nós todos e não só no governo ou outras institições...

Anónimo disse...

MArgarida: Vieiram mais cedo do que eu esperava, Sou o anonimo anterios, sobre os comunicados em tres linguas . Aqui vão:


REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

INFORMAÇÃO À IMPRENSA

Primeiro-ministro visita Kuwait

O primeiro-ministro, José Ramos-Horta, parte esta sexta-feira, 4 de Agosto, para uma visita oficial de um dia ao Kuwait, a convite do primeiro-ministro Nasir Al-Muhammad Al-Ahmed Al-Sabah.

No Kuwait, durante o sábado, 5 de Agosto, o primeiro-ministro terá encontros com o Emir, Sabah Al-Ahmad Al-Jabir Al-Sabah, o Príncipe Herdeiro, Nawaf Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah, o primeiro-ministro, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Muhammad Sabah Al-Salim Al-Sabah, representantes da Câmara de Comércio e Indústria e do Fundo de Desenvolvimento do Kuwait.

A delegação do primeiro-ministro é composta pela ministra das Obras Públicas, Odete Victor, e o ministro dos Recursos Naturais, Minerais e da Política Energética, José Teixeira.

Para o chefe do Executivo, esta visita é uma oportunidade para "identificar áreas concretas de cooperação entre o Kuwait e Timor-Leste, em particular no apoio humanitário imediato e, no médio e longo prazo, na concretização de projectos de investimento em infra-estruturas, como a auto-estrada entre Lospalos e a fronteira".

Esta será a segunda visita em dois anos de Ramos-Horta ao Kuwait, país com quem o actual primeiro-ministro tem mantido relações estreitas "com vários membros da família real e do Governo, que sempre mostraram simpatia por Timor-Leste". Após ter assumido a responsabilidade da chefia do Governo, o Executivo do Kuwait fez saber do interesse de receber a visita de Ramos-Horta o mais rapidamente possível para os dois Estados aprofundarem laços de amizade e de cooperação.

A partida do primeiro-ministro e delegação está marcada para as 20h30 desta sexta-feira, e o regresso está previsto para as 14h00 da segunda-feira, 7 de Agosto, no Aeroporto Internacional Nicolau Lobato.

O Kuwait ocupa o 44.º lugar no ranking de países com maior desenvolvimento humano, segundo as Nações Unidas, e é um dos principais produtores de petróleo do mundo (possuindo 10 por cento das reservas de petróleo mundiais). Tem um total de 2,4 milhões de habitantes e foi visitado em 2004 pelo anterior chefe do Executivo, Mari Alkatiri.


Díli, 4 de Agosto de 2006

Para qualquer informação adicional contactar o assessor de imprensa:

Rui Flores (tel. +670 723 01 40 ou rui.flores@gmail.com)






REPÚBLIKA DEMOKRÁTIKA TIMOR-LESTE

GABINETI PRIMEIRU-MINISTRU

INFORMASAUN BA IMPRENSA

Primeiru-Ministru vizita Kuwait

Primeiru-Ministru, José Ramos-Horta, sesta-feira ne'e, loron 4 fulan Agostu, hala'o vizita Estadu ba loron ida iha Kuwait, hodi hatan ba konvite hosi Primeiru-Ministru Nasir Al-Muhammad Al-Ahmad Al-Sabah.

Iha Kuwait, sábado loron 5 fulan Agostu, Primeiru-Ministru sei hasoru malu ho Emir, Sabah Al-Ahmad Al-Jabir Al-Sabah, Prínsipe Herdeiru, Nawaf Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah, Primeiru-Ministru, Ministru Negósius Estranjeirus, Muhammad Sabah Al-Salim Al-Sabah, reprezentante Kámara Komérsiu no Indústria no Fundu Desenvolvimento Kuwait nian.

Delegasaun Primeiru-Ministru nian ne'e, komposta hosi Ministra Obras Públikas, Odete Victor, no Ministru Rekursus Naturais, Minerais no Polítika Enerjétika, José Teixeira.

Ba Xefe Ezekutivu, oportunidade hala'o vizita ida ne'e atu "identifika áreas konkretas kooperasaun nian entre Kuwait hó Timor-Leste hodi hatene loloos kona-ba projecto sira investimentu nian iha infras-estruturas, hanesan autu-estrada entre Lospalos no fronteria no liu-liu kona-ba atu fó lalais apoiu umanitáriu iha médiu no longu prazu".

Ida ne'e hanesan segunda vizita ne'ebé Ramos Horta halo iha tinan rua nia laran ba Kuwait, país ida ne'ebe Primeiru-Ministru aktual mantén nafatin relasaun "hó membrus família Real no Governu sira nian, ne'ebé sira sempre hatudu simpatia ba Timor-Leste". Hafoin assume tiha responsabilidade nu'nudar Xefi Governu, Ezekutivu Kuwait nian hatudu nia interese atu simu laláis liu vizita hosi Ramos-Horta.

Partida Primeiru-Ministru no nia delegasaun, marka tiha ona ba Sesta-feira ida ne'e 20h30 no sei fila hikas mai iha Segunda-feira 14h00, loron 7 fulan Agostu, iha Aeroportu Internasional Nicolau Lobato.

Kuwait okupa iha 44.º lugar iha ranking hosi paízes hó dezenvolvimentu umanu ne'ebe maka'as, tuir informasaun hosi Nasoens Unidas, no nia mos nu'udar produtór prinsipál ida iha mundu kona-ba minarai (iha rezerva minarai mundiál pur sentu 10). Nia ema sura hamutuk milaun 2,4 no iha tinan 2004 hetan mos vizita hosi Xefi Ezekutivu ida uluk, Marí Alkatiri.

Díli, loron 4 fulan Agostu tinan 2006

Atu hatene tan informasaun ruma kontakta ho assessor imprensa:

Rui Flores (tel. +670 723 01 40 ou rui.flores@gmail.com)






REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

PRESS RELEASE

Prime Minister visits Kuwait

Prime Minister, José Ramos-Horta, will depart this Friday, August 4, for a one-day official visit to Kuwait. Ramos-Horta is responding to an invitation to visit Kuwait from the Prime Minister of Kuwait, Nasir Al-Muhammad Al-Ahmad al-Sabah.

This Saturday, 5, Prime Minister will held meetings with the Amir, Sabah Al-Ahmad Al-Jabir Al-Sabah, the Crown Prince, Nawaf Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah, the Prime Minister, the minister for Foreign Affairs, Muhammad Sabah Al-Salim Al-Sabah, and members of the Chamber of Commerce and Industry and from the Kuwait Development Fund.

The Prime Minister delegation is composed by the Minister for Public Works, Odete Victor, and the minister for Natural Resources, Minerals and Energetic Policy, José Teixeira.

For the Prime Minister, this visit is an opportunity to "identify concrete areas of cooperation between Kuwait and Timor-Leste, such as immediate humanitarian support and, on a medium and long term basis, the completion of investment projects on infrastructures, like the high-way between Lospalos (on the far east side of the country) and the border".

This will be the second visit, in two years, of Ramos-Horta to Kuwait. Along the years, the Prime Minister has maintained a close relation "with many members from the Royal family and from the Government, whom have always showed sympathy for Timor-Leste". After Ramos-Horta assumed his new functions as head of the Government, the Kuwait Government expressed that it would appreciate that the Prime Minister visited the country as soon as possible to ensure the further strengthening of friendship and cooperation ties between both countries.

The depart from Dili of the Prime Minister and his delegation is scheduled for this Friday 8.30pm, and the return is expected to take place by 2pm, next Monday, August 7, at the Nicolau Lobato International Airport.

According to the United Nations Human Development Index, Kuwait stands on the 44th position. It is one of the largest petroleum producers of the World (with 10% of the world reserves). Kuwait has 2.4 million inhabitants and was visited in 2004 by the former Prime Minister, Mari Alkatiri.

Dili, 4 August, 2006

For further information, please contact the media advisor:

Rui Flores (tel. +670 723 01 40 ou rui.flores@gmail.com)

Anónimo disse...

As ONGs têm, quando são honestas e com espírito de missão, a flexibilidade e mecanismos de aceitação que as entidades oficiais não têm.

Além de que o estatuto de ONG (independência) lhes permite um acesso aos meios de informação que os governos não têm.
Todos sabemos que raríssimas são as ONGs verdadeiramente independentes. A maior parte são subsidiadas pelos governos para fazerem aquilo que os governos não podem abertamente fazer.

Infelizmente, muitos do membros das ONGs são-no poruqe recebem um salário. É uma forma de emprego.
E como tal, o objectivo da ONG é secundário, quando não mesmo terciário.

O apoio por objectivos visa garantir que o dinheiro dos contribuintes, não sirva para "férias pagas".

O apoio oficial ao governo já é feito e deve continuar. E por estar envolvido em teias burocráticas sai mais caro e logo menos eficiente.

As verdadeiras ONGs operam com custos mais baixos e se atingirem os objectivos têm garantia de apoio continuado.

Honestamente, duvido que alguma ONG queira trabalhar nesses moldes. Dá muito mais trabalho.
Mas pemso que é a única forma de rentabilizar os poucos meios que o Estado português pode dispensar.

Anónimo disse...

Anónimo das 12:23:16 AM: mas deste comunicado eu até já tinha saudado, e calculei que fosse do Rui Flores, que como sabe esteve fora agora umas semanas. Eu referia-me ao habitual assessor de imprensa do Ramos Horta, desse é que francamento não conheço os comunicados em português. Mas mais uma vez saúdo o trabalho do Rui Flores que já conhecia pois costumo consultar o site do gabinete do Primeiro-Ministro.

Anónimo disse...

Os Comunicados do Gabinete do actual PM passou a ser em Tres linguas, Tetum, Portugues e Ingles, apos o regresso do Dr Rui Flores, antes nao. Posso confirmar isso com conhecimento de causa e como pessoal da casa!

Anónimo disse...

1 - Também saúdo o regresso de Rui Flores
2 - A escolha entre o PortuguÊs e o Inglês não tem nada de "paixão". Ela já foi feita e está na Constituição timorense
3 - Com efeito, 90% das ONG são na realidade OMG (Organizações Muito Governamentais)

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o anonimo das 12:15:39 AM no sentido de que nesta questao da lingua portuguesa, uma vez que o povo de Timor a tenha escolhido para uma das suas linguas oficiais, todos nos cidadaos Timorenses ou nao devemos invidar esforcos no uso e difusao de Portugues e dizer aos australianos que, se realmente sao amigos dos Timorenses, devem respeitar a decisao que fizemos.

Ja alguem falou neste blog na louvavel dedicacao de professores portugueses, brasileiros e timorenses ao ensino e disseminacao da lingua portuguesa na presente conjuntura politica.

E bom que se reconhecam o trabalho e o esforco desses professores.

Todavia, importa nao esquecer aqueles que, durante a ocupacao indonesia, tiveram a coragem de manter o ensino da lingua portuguesa, tais como os Senhores Padres Joao Felgueiras e Jose Martins da Companhia de Jesus; Leao da Costa e Domingos da Cunha, Seculares e mais alguns professores leigos timorenses.

Com o exemplo duns e doutros nos da geracao nova timorense vamos fazer tudo para que o Portugues e o Tetum vinguem no nosso pais.

Anónimo disse...

Mas tres linguas nao chegam.Voces tem que incluir muito os seguinte
termos:
Camarada
Classe operaria
revolucao da fretilin
50/100 anos
Margarida etc...
Assim os canhotos ficam felizes para sempre!!!!!!!!

Anónimo disse...

Alguém advinha de que é que está a falar o anónimo das 10:30:13?
Soa quase o marciano ou melhor ainda, tem um sério desarrumo na cabeça!!!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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