Tradução (*):
The Southeast Asian Times
De News Reports
Dili, Outubro 22: Residentes de Quintal Bot, subúrbio de Díli insistem que tropas Australianas agrediram um guarda de segurança Timorense fora duma loja com um bandeira da Fretilin no Domingo, 14 de Outubro.
O subúrbio é conhecido como uma praça-forte da Fretilin.
Ao faze-lo, os residentes rejeitaram a explicação dada na televisão pelo Comandante Australiano Brigadeiro John Hutcheson na Quarta-feira passada que as suas tropas, que chegaram às 10.30pm, o que fizeram foi separar duas pessoas que andavam a lutar e que não agrediram o guarda de segurança Abílio Fátima, de 41 anos.
A comunidade emitiu uma declaração assinada por Fátima e outros reiterando que as tropas Australianas foram responsáveis pela agressão e a pedirem ao parlamento e governo de Timor-Leste para investigar o caso.
Já apresentaram uma queixa na polícia e no Procurador dos Direitos Humanos e Justiça de Timor-Leste.
É provável que a queixa dê força à opinião de que os Australianos – que estão fora do controlo das Nações Unidas – já ultrapassaram o tempo de estadia visto que chegaram em meados de 2006.
A Fretilin, que tem o maior número de deputados no parlamento, diz que o presidente do Parlamento, Fernando Lasama Araujo enviou a queixa para uma comissão parlamentar.
O antigo primeiro-ministro e ministro da agricultura e deputado da Fretilin Estanislau da Silva, diz que chegou a altura de reavaliar a presença dos soldados Australianos para assegurar que o sentimento de hostilidade que está a crescer contra a força da defesa não "se manifeste ele próprio em maneiras negativas.
"Temos de actuar para prevenir que isto ocorra, dado que tivemos uma história disto ocorrer com exércitos ocupantes no passado," diz.
Fátima é empregado da Maubere Security para proteger o Ministério da Segurança Social em Quntal Bot.
Na sua queixa à polícia, ele alega que estava de serviço, a falar com alguns vizinhos, quando chegaram dois veículos da Força de Defesa Australiana, com cerca de 12 soldados.
Seis desmontaram e ordenaram a ele e aos vizinhos para dispersarem e irem para dentro.
Fátima diz que explicou por intermédio de um intérprete de Tétum ligado aos soldados que estava de serviço, que patrulhas regulares da polícia nunca lhe deram ordens para sair do seu posto, e perguntou porque é que estavam tão preocupados com cidadãos comuns como ele em vez de se preocupar com os casos como o de Alfredo Reinado, o soldado amotinado e o seu grupo armado.
Fátima alegou que depois de ter mencionado Reinado que foi imediatamente agredido com os cabos das espingardas muitas vezes na cabeça, parte de cima dos braços e costas, e depois mordido na parte de cima do braço direito pelo cão de guarda de um dos soldados.
Dois dos seus vizinhos foram também atacados e fugiram para as suas casas, mas Fátima ficou no seu posto.
Os deputados, que apoiaram o pedido de um inquérito às alegações, incluem representantes não da Fretilin.
O deputado do CNRT Cecilio Caminha apelou a que haja transparência no lidar com quaisquer alegações de abuso de poder pela Força de Defesa Australiana e o deputado da Fretilin José Teixeira apelou para a força militar Australiana ficar sob comando da ONU, para a responsabilizar mais.
O deputado da Fretilin Francisco Branco argumentou que mesmo que a presença da Força de Defesa Australiana em Timor-Leste venha a ser ratificada pelo Parlamento Nacional, os oficiais que ordenaram as operações, como quando as tropas Australianas mataram a tiro Timorenses no campo de deslocados no Aeroporto de Dili ou no ataque contra o grupo de Alfredo em Same, devem ser investigados para ver da legalidade das acções.
The Southeast Asian Times
De News Reports
Dili, Outubro 22: Residentes de Quintal Bot, subúrbio de Díli insistem que tropas Australianas agrediram um guarda de segurança Timorense fora duma loja com um bandeira da Fretilin no Domingo, 14 de Outubro.
O subúrbio é conhecido como uma praça-forte da Fretilin.
Ao faze-lo, os residentes rejeitaram a explicação dada na televisão pelo Comandante Australiano Brigadeiro John Hutcheson na Quarta-feira passada que as suas tropas, que chegaram às 10.30pm, o que fizeram foi separar duas pessoas que andavam a lutar e que não agrediram o guarda de segurança Abílio Fátima, de 41 anos.
A comunidade emitiu uma declaração assinada por Fátima e outros reiterando que as tropas Australianas foram responsáveis pela agressão e a pedirem ao parlamento e governo de Timor-Leste para investigar o caso.
Já apresentaram uma queixa na polícia e no Procurador dos Direitos Humanos e Justiça de Timor-Leste.
É provável que a queixa dê força à opinião de que os Australianos – que estão fora do controlo das Nações Unidas – já ultrapassaram o tempo de estadia visto que chegaram em meados de 2006.
A Fretilin, que tem o maior número de deputados no parlamento, diz que o presidente do Parlamento, Fernando Lasama Araujo enviou a queixa para uma comissão parlamentar.
O antigo primeiro-ministro e ministro da agricultura e deputado da Fretilin Estanislau da Silva, diz que chegou a altura de reavaliar a presença dos soldados Australianos para assegurar que o sentimento de hostilidade que está a crescer contra a força da defesa não "se manifeste ele próprio em maneiras negativas.
"Temos de actuar para prevenir que isto ocorra, dado que tivemos uma história disto ocorrer com exércitos ocupantes no passado," diz.
Fátima é empregado da Maubere Security para proteger o Ministério da Segurança Social em Quntal Bot.
Na sua queixa à polícia, ele alega que estava de serviço, a falar com alguns vizinhos, quando chegaram dois veículos da Força de Defesa Australiana, com cerca de 12 soldados.
Seis desmontaram e ordenaram a ele e aos vizinhos para dispersarem e irem para dentro.
Fátima diz que explicou por intermédio de um intérprete de Tétum ligado aos soldados que estava de serviço, que patrulhas regulares da polícia nunca lhe deram ordens para sair do seu posto, e perguntou porque é que estavam tão preocupados com cidadãos comuns como ele em vez de se preocupar com os casos como o de Alfredo Reinado, o soldado amotinado e o seu grupo armado.
Fátima alegou que depois de ter mencionado Reinado que foi imediatamente agredido com os cabos das espingardas muitas vezes na cabeça, parte de cima dos braços e costas, e depois mordido na parte de cima do braço direito pelo cão de guarda de um dos soldados.
Dois dos seus vizinhos foram também atacados e fugiram para as suas casas, mas Fátima ficou no seu posto.
Os deputados, que apoiaram o pedido de um inquérito às alegações, incluem representantes não da Fretilin.
O deputado do CNRT Cecilio Caminha apelou a que haja transparência no lidar com quaisquer alegações de abuso de poder pela Força de Defesa Australiana e o deputado da Fretilin José Teixeira apelou para a força militar Australiana ficar sob comando da ONU, para a responsabilizar mais.
O deputado da Fretilin Francisco Branco argumentou que mesmo que a presença da Força de Defesa Australiana em Timor-Leste venha a ser ratificada pelo Parlamento Nacional, os oficiais que ordenaram as operações, como quando as tropas Australianas mataram a tiro Timorenses no campo de deslocados no Aeroporto de Dili ou no ataque contra o grupo de Alfredo em Same, devem ser investigados para ver da legalidade das acções.
Legenda: A fotografia do Timorense Abílio Fátima, 41 anos, foi tirada depois de dizer que foi agredido por soldados Australianos num subúrbio de Dili.
(*) todas as traduções são feitas pela Margarida, como indicamos na nossa barra lateral.
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