sábado, agosto 04, 2007

Gusmao asked to lead East Timor

REUTERS
August 4, 2007

EAST Timor President Jose Ramos Horta has said he will ask a coalition led by his predecessor, Xanana Gusmao, to form a government on Monday if rival parties fail to end a deadlock over who should govern the tiny country.

Timor's former ruling party, Fretilin, and an alliance led by Mr Gusmao have both claimed the right to rule the deeply divided nation after the June 30 legislative elections produced no clear winner.

Mr Ramos Horta said on state-run East Timor Radio and Television that a government led by Mr Gusmao's coalition would be more sustainable because it formed a majority in parliament.

"Based on my interpretation and based on the will of the people and my assessment in national parliament, Grand Alliance can form a government because they will approve the national budget," Mr Ramos Horta, a close ally of Mr Gusmao, said late on Friday.

"The decision comes from my conscience, not from any pressure."

The former ruling party, Fretilin, which led East Timor's 24-year struggle against Indonesian rule, has rejected Mr Ramos Horta's proposal and threatened to boycott parliament.

It says it has the right to form a government because it won most votes in the elections.

The party has proposed the appointment of an all-inclusive government with an independent prime minister as a way to end the stalemate.

Factional bloodshed broke out in the impoverished country of about 1 million people last year, forcing tens of thousands of people to flee their homes. The mayhem, during which 37 people were killed, was triggered by a government decision to sack 600 soldiers.

Mr Ramos Horta urged Fretilin supporters not to resort to violence if the party was left out of the government.

"Fretilin out of the government doesn't mean that they are ignored," he said.

"Fretilin has 21 deputies in national parliament, and most of the public service are from Fretilin, so the new government will need them.

"I don't want to see any discrimination toward them.

"My appeal to the people: don't get involved in criminal acts. If you're involved in criminal acts, your party will not be trusted by the international community."

Fretilin won 21 seats in the 65-member parliament in the June poll, far short of the outright majority required to form a government.

The CNRT, a party founded this year by Mr Gusmao, won 18 seats.

It has declared a coalition with other parties to form a majority in parliament.

Mr Ramos Horta had said previously he would give politicians until yesterday to reach an agreement.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Gusmão convidado a liderar Timor-Leste
REUTERS
Agosto 4, 2007

O Presidente de Timor-Leste José Ramos Horta disse que convidará uma coligação liderada pelo seu predecessor, Xanana Gusmão, para formar um governo na Segunda-feira se os partidos rivais falharem em acabar o braço-de-ferro sobre quem deve governar o pequeno país.

A Fretilin, e a aliança liderada pelo Sr Gusmão disputam ambas o direito de governar na pequena nação profundamente dividida depois de as eleições de 30 de Junho não terem produzido um vencedor claro.

O Sr Ramos Horta disse na Rádio Televisão de Timor-Leste que um governo liderado pela coligação do Sr Gusmão será mais sustentável porque formou uma maioria no parlamento.

"Baseado na minha interpretação e baseado na vontade do povo e na minha avaliação no parlamento nacional, a grande aliança pode formar governo porque aprovarão o orçamento nacional," disse o Sr Ramos Horta, um aliado próximo do Sr Gusmão, na Sexta-feira à noite.

"A decisão vem da minha consciência, não de nenhuma pressão."

A Fretilin, que liderou a luta de 24 anos de Timor-Leste contra o domínio Indonésio, rejeitou a proposta do Sr Ramos Horta e ameaçou boicotar o parlamento.

Diz que tem o direito de formar governo porque teve mais votos nas eleições.

O partido propôs a nomeação de um primeiro-ministro independente e um governo de grande inclusão como forma de terminar o braço-de-ferro.

Derramamento de sangue fraccionário rebentou no pequeno país de cerca de um milhão de habitantes no ano passado, forçando dezenas de milhares de pessoas a fugirem das suas casas. A balbúrdia, durante a qual 37 pessoas foram mortas, foi desencadeada pela decisão do governo de despedir 600 soldados.

O Sr Ramos Horta pediu aos apoiantes da Fretilin para não deitarem mão à violência se o partido ficar de fora do governo.

"A Fretilin fora do governo não significa que seja ignorada," disse.

"A Fretilin tem 21 deputados no parlamento nacional, e a maioria dos funcionários públicos são da Fretilin, por isso o novo governo precisará deles.

"Não quero ver nenhuma discriminação contra eles.

"O meu apelo ao povo: não se envolvam em actos criminosos. Se se envolverem em actos criminosos, o vosso partido deixará de ter a confiança da comunidade internacional."

A Fretilin ganhou 21 lugares num parlamento com 65 membros nas eleições de Junho, bastante longe da maioria requerida para formar governo.

O CNRT, um partido fundado este ano pelo Sr Gusmão, ganhou 18 lugares.

Declarou uma coligação com outros partidos para formar uma maioria no parlamento.

O Sr Ramos Horta tinha dito antes que daria um prazo até ontem aos partidos para chegar a um acordo.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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