quinta-feira, julho 26, 2007

Tudo em banho-maria...

Desde o ultimo post, que Ramos-Horta ainda nao convidou ninguem para PM.

Ramos-Horta que vai para Natarbora hoje (provavelmente para mais umas conversasitas que nao vao dar em nada com Reinado) e so volta amanha.

Aguardemos.

6 comentários:

Anónimo disse...

Constou-se em Lisboa que o Xanana tinha bazado ontem de uma reunião com o Horta e com o Alkatiri! Não há notícias desse encontro?

Anónimo disse...

Timor:«Risco danos colaterais» com proibição balas borracha
Diário Digital / Lusa
26-07-2007 17:11:00

As forças policiais internacionais em Timor-Leste receiam que a proibição do uso de balas de borracha pelas Nações Unidas «provoque danos colaterais», afirmaram à agência Lusa diferentes fontes da missão integrada no país (UNMIT).
Documentos oficiais obtidos pela Lusa confirmam a grande preocupação causada pela decisão de Nova Iorque e a discordância dos responsáveis da UNMIT.
A proibição das balas de borracha foi ordenada pela Direcção de Operações de Manutenção de Paz (DKPO) em Nova Iorque na sequência de um incidente grave que vitimou duas crianças no Kosovo.
Operacionais e comandantes das forças policiais contactados pela Lusa em Timor-Leste alertam para o «esvaziamento perigoso» de meios de resposta que resulta da proibição das balas de borracha e dos chamados «bean bags», um tipo de cartucho com um cilindro de areia usado na Austrália.
O general Eric Tan, responsável máximo da UNMIT para o sector de segurança, admitiu à Lusa que a missão «está preocupada com a segurança dos seus elementos».
Eric Tan disse também esperar que a proibição das balas de borracha seja «temporária».
No terreno, porém, a realidade tem outra urgência para os agentes de segurança.
«Agora não há nada para enfrentar os agressores, entre o bastão e a munição real, a não ser o uso de gás lacrimogéneo», afirmou um agente envolvido no combate aos incidentes que ocorrem de forma quotidiana na capital timorense.
Esta situação foi notória no fim-de-semana passado, em duas noites de incidentes no Bairro Pité e Matadouro onde a GNR teve de utilizar granadas de gás que «fecharam» um terço do bairro.
Treze pessoas tiveram que recorrer a tratamento hospitalar devido ao gás.
Seis «cocktail Molotov» foram atirados contra militares da GNR sábado passado em Díli.
Outro oficial ouvido pela Lusa alerta para o facto de a proibição de balas de borracha «empurrar as forças da ordem para escolher um de dois extremos: ou evitar a proximidade dos agressores, o que não é bom, ou recorrer a munição real, o que vai provocar vítimas mais cedo ou mais tarde».
«Se usamos munição real nas situações de ordem pública habituais em Díli, o potencial para vítimas colaterais é enorme», adiantou a mesma fonte.
As balas de borracha eram usadas pelas forças autónomas de polícia de Portugal (o Subagrupamento Bravo da GNR), Bangladesh e Paquistão e pelos polícias portugueses integrados directamente na UNPol.
«Nos últimos dois meses, um total de 77 balas de borracha foram usadas pelas FPU», segundo informação prestada à ONU pelo chefe da UNMIT, a que a Lusa teve acesso.
O representante-especial do secretário-geral das Nações Unidas, Atul Khare, impôs a proibição da munição de borracha a 10 de Julho mas defendeu junto da DKPA a utilização desse tipo de balas.
«O uso de balas de borracha em operações policiais permite-nos evitar, até agora, o uso de armas letais» e atingir, «entre outros objectivos, uma resposta razoável e proporcionada contra as ameaças colocadas pelos agressores», explicou Atul Khare numa mensagem interna a que a Lusa teve acesso.
O chefe da missão refere a utilização de «armas ofensivas tais como catanas, dardos metálicos, lanças, fisgas, armas de fogo de fabrico artesanal, 'cocktails Molotov' e bastões de aço».
Atul Khare salienta também que as munições de borracha permitem «uma resposta não-letal para a gestão decisiva, a detenção e a dispersão de ajuntamentos ilegais».
As FPU e a UNPol estão limitadas, por enquanto, ao uso de granadas de dispersão (DBD), granadas de gás e a gás lançado por arma.
As Forças de Estabilização Internacionais (ISF) usam apenas munição real.
«Perante uma situação como as que temos que enfrentar todos os dias, agora de bastão em punho, quando alguém surgir a 5 ou 10 metros de nós atirando uma pedra ou um dardo, as ISF respondem a tiro - com bala real», nota um operacional das FPU.
«Nova Iorque não percebe que é um risco empurrar-nos a fazer o mesmo», concluiu o oficial, recordando que o país está «a poucos dias da inauguração do parlamento e do anúncio do novo governo».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=288047

Anónimo disse...

PM australiano comemora aniversário em Díli
Diário Digital / Lusa
26-07-2007 9:28:58

O primeiro-ministro australiano comemorou hoje o seu aniversário junto do contingente das Forças de Estabilização Internacionais (ISF) em Timor-Leste, afirmando que «a Austrália não vira as costas ao povo timorense».
O Presidente da República timorense, José Ramos-Horta, aproveitou a visita de John Howard para pedir ao Governo de Camberra a permanência das ISF em Timor-Leste «até ao final de 2008», com uma revisão das forças estacionadas no país no final de 2007.
As Forças de Defesa Australianas (ADF) têm cerca de 1.100 militares de diferentes ramos em Timor-Leste, actuando em conjunto com o contingente de cerca de 150 soldados da Nova Zelândia, além de elementos da Polícia Federal integrados na missão das Nações Unidas (UNMIT).
As ISF não estão sob comando das Nações Unidas.
No encontro de cerca de meia hora entre John Howard e José Ramos-Horta, «abordou-se algumas questões relacionadas com segurança», declarou à imprensa o primeiro-ministro australiano.
Na reunião esteve presente o primeiro-ministro e ministro da Defesa timorense, Estanislau da Silva, e o chefe do Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak.
«Não se discutiu o futuro das forças armadas timorenses», declarou à Lusa um dos participantes na reunião.
Em Junho, a divulgação do relatório sobre o futuro das F-FDTL provocou a indignação do chefe da diplomacia australiana, Alexander Downer, e uma troca azeda de declarações entre Camberra e Díli.
«Eu partilho várias opiniões do meu ministro dos Negócios Estrangeiros, incluindo essa», respondeu John Howard quando questionado pela agência Lusa se concorda com a reacção provocada pelo relatório «Defesa 20/20».
John Howard sublinhou a «afeição, interesse e apoio do Governo da Austrália por este país, que ocupa um lugar especial no coração de muitos australianos».
O primeiro-ministro australiano manifestou-se «orgulhoso do papel que [Camberra] desempenhou, a convite do Governo timorense, na ajuda a estabilizar a situação».
«Não viramos as costas ao povo de Timor-Leste, mas compreenderão que o objectivo é sempre a autosuficiência e capacidade» do país, notou John Howard, acrescentando que as ISF têm como objectivo «o dia em que a presença de forças e polícias estrangeiros não será necessária».
«Não ficamos indefinidamente. Não é esse o nosso objectivo», explicou John Howard.
Depois do Palácio das Cinzas, John Howard e a sua mulher almoçaram no heliporto de Díli, base dos meios aéreos das ISF, onde as tropas australianas e neozelandesas comemoraram os 68 anos do primeiro-ministro.
John Howard dirigiu-se às tropas do seu país e aos «kiwis» neozelandeses no hangar dos helicópteros Huey e Black Hawk, recebido pelo comandante das ADF, marechal Angus Houston, e pelo comandante das ISF, brigadeiro-general Mal Rerden.
John Howard regressou a Darwin, Austrália, ao princípio da tarde. Amanhã, o primeiro-ministro estará em Bali, Indonésia, com o Presidente Susilo Bambang Yudhoyono.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=287932

Anónimo disse...

Viva Malai Azul!
Já começava a achar que tinhas abandonado a tua missão…
Bem vindo e fico a aguardar notícias fresquinhas!

Anónimo disse...

Prime Minister (PM) Howard’s visit provokes protest

Australian Prime Minister John Howard Winston Howard’s one day working visit to Timor-Leste yesterday, Thursday (26/07/07) aroused a protest from some people.

The protest was carried out by some youth at the Nicolau Lobato International Airport in Komoro Dili, because they considered his visit to Timor-Leste as interference with this small nation’s domestic affair.

According to our observations the protest, which did not involve a demonstration but the displaying of a banner on which was written a message and hung at entrance of the roadway into the airport VIP lounge.

The message they wrote for Mr. Howard said “We Refuse Australia Interference to our Domestic Politics” and “John Howard go to hell with your rachist (sic) policy”.

The youth involved unfurled the banner on the roadside as Prime Minister Howard and his delegation passed through preparing to return to Australia at 3o`clock yesterday afternoon.

Prime Minister John Howard and his wife Janette, other member of the delegation, National and International police were able to see the words on the banner.

A source told this newspaper that he was not happy with the manner in which Howard suddenly and without much notice visited Timor-Leste. He said that PM Howard should recognize that Timor-Leste is an independent sovereign nation, and as such he should give notice to the constitutional heads of the nation. According to our source’s information, he had also heard that the national parliament was not aware of the visit plans by PM Howard.

From his point of view Australia just wants to in intervene in Timor-Leste domestic’s politics, “Our leaders are still hotly debating the formation of the government and suddenly John Howard comes along; with what intention perhaps? Said this source.

Anónimo disse...

Se os partidos não chegarem a acordo antes de o novo parlamento reunir penso que o senhor Presidente da República devia convidar o partido mais votado a formar governo: a FRETILIN. O governo toma posse e nos termos da constituição submete o seu programa ao parlamento. Então aí das duas uma: ou o programa do governo é aprovado (e pode passar pois deputados da oposição podem ou abster-se ou ausentar-se da sala no momento da votação desde que isso não comprometa o quorum de votação) ou não é aprovado. Se for aprovado temos governo. Se não for aprovado o governo empossado tem ainda, nos termos da constituição, outra chance de proceder aos ajustes que se mostrem necessários para obter o apoio do parlamento. Se em segunda votação o programa do governo voltar a não ser aprovado o governo cai. E então o Presidente da República tem duas hipóteses: ou procura uma solução no quadro parlamentar existente, convidando o segundo partido mais votado (o CNRT) a formar Governo, ou convoca novas eleições.
Seguindo este procedimento ninguém se pode zangar. A FRETILIN porque se não conseguir que o programa do seu governo seja aprovado só pode queixar-se de si própria, que não terá conseguido obter no parlamento os apoios necessários a essa aprovação. O CNRT que se o programa do governo da FRETILIN for aprovado não poderá queixar-se de o mesmo o ter sido não obstante a FRETILIN ter apenas maioria relativa no parlamento.
Respeitando a Constituição e os procedimentos nela estabelecidos tudo se resolverá em paz. É essa a vantagem do estado de direito. Saiba o senhor Presidente ser sensato e prudente e tudo se resolverá!
Poderá argumentar-se que o cumprimento de tais procedimentos vai levar tempo e prolongar o impasse político em que o país se encontra. A perda de tempo que agora ocorrer para se cumprirem os procedimentos que a constituição impõe fará ganhar tempo e energias lá à frente quando a crise for superada pela política e não na rua.
Boa sorte Timor Leste!
FD

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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