Radio Australia - 28/03/2007 8:36:08 PM
Day five of East Timor's presidential election campaign has been marred by outbreaks of low level factional violence. The day also saw former prime minister Mari Alkitiri complain of heavy handed action by Australian troops. But the eight candidates have maintained their schedules.
Presenter/Interviewer: Karon Snowdon in Dili
Speakers: Fransisco Lu Olo Gutterres, the Fretilin party's candidate in East Timor's presidential election; former prime minister Mari Alkatiri.
SNOWDON: In his campaign literature, Fransisco "Lu Olo" Guetterres highlights his humble background, his 24 years as a resistance fighter against Indonesia's occupation and his progress through the ranks of Fretilin. The Fretilin President and President of East Timor's parliament promises to bring stability, to end poverty and illiteracy and to expand East Timor's role in the region and the rest of the world if elected on April 9th. He says his most important job would be first to restore stability and the rule of law. He doesn't believe the so-called east west split said to be at the core of East Timor's violent crisis last year is real.
GUETTERRES: (Translator) It's an artificial creation within the crisis.
SNOWDON: How was it created?
GUETTERRES: (Translator) It was through a message on the 23rd March by the president of the republic, Xanana Gusmao, who stated that Lorosae, which is the east, is from Manututu upwards and Loromano is from Manatutu to the border.
SNOWDON: Do you blame President Gusmao for the current situation and its division between east and west, the violence that resulted from that? Do you blame President Xanana?
GUETTERRES: (Translator) The president's message wasn't a correct one. The president is responsible for the unity and the guarantee of peace and stability in Timor Leste and his message wasn't a correct one.
SNOWDON: Five years after independence, East Timor remains the poorest country in South East Asia. There are few jobs, infant mortality is high and safe drinking water unavailable to many. And the crisis has left about 70-thousand still living in refugee camps. There's a general belief that despite some successes, politicians have largely failed the people. But Lu Olo's confidence isn't shaken.
GUETTERRES: (Translator) No, this doesn't affect the role of my campaign. The people understand quite well the importance of development, the importance of the government programs for development. It's not something that is resolved very simply in a few years or a few days. So no, this won't affect my campaign at all.
SNOWDON: The election campaign so far has been peaceful. But with just over a week of campaigning to go, cracks have begun to emerge, perhaps linked to the formation of a new opposition party which has drawn the support of not only a breakaway Fretilin group but has secured President Xanana Gusmao as its leader and is supporting Jose Ramos Horta's as East Timor's new president.
The day after the announcement saw the leader of that group attacked by Fretilin supporters. In another incident, a Fretilin rally was set upon by thugs and local police used warning shots to disperse the crowd. The risk now is that tit for tat retaliations will follow.
Former Prime Minister Mari Alkatiri.
ALKATIRI: We have been trying to do our best to stop people from violence since June-July last year up to now. And we will keep doing it still. Of course, provocation is coming and everyday some new kind of provocation, trying to provoke us.
SNOWDON: Mari Alkatiri brings considerable organising skills to the management of Lu Olo's campaign. And on the diplomatic front, the presidential hopeful says he will maintain good relations with neighbours Indonesia and Australia.
GUTTERES: There are some overlap in the issues, but certainly we're going to work very hard to have very close relationship with Australia and Indonesia.
domingo, abril 01, 2007
East Timor: Presidential campaign continues despite violence
Por Malai Azul 2 à(s) 22:43
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Timor-Leste: Campanha presidencial continua apesar da violência
Radio Austrália - 28/03/2007 8:36:08 PM
O quinto dia da campanha para a eleição presidencial em Timor-Leste foi manchada por explosões de violência de facções de baixo nível. Também nesse dia o antigo primeiro-ministro Mari Alkitiri queixou-se duma acção de mão pesada por tropas Australianas. Mas os oito candidatos mantiveram as suas agendas.
Apresentador/Entrevistador: Karon Snowdon em Dili
Entrevistado: Fransisco Lu Olo Gutterres, o candidato da Fretilin na eleição presidencial em Timor-Leste; antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
SNOWDON: No seu material de campanha, Fransisco "Lu Olo" Guetterres ilumina as suas origens humildes, os seus 24 anos de combatente da resistência contra a ocupação da Indonésia e os seus progressos nas fileiras da Fretilin. O Presidente da Fretilin e Presidente do Parlamento de Timor-Leste promete trazer estabilidade, pôr fim à pobreza e ao analfabetismo e expandir o papel de Timor-Leste na região e no resto do mundo se for eleito em 9 de Abril. Diz que o trabalho mais importante será primeiro restaurar a estabilidade e a aplicação da lei. Não acredita que a assim chamada divisão leste oeste, dita ser a questão central da crise violenta do ano passado em Timor-Leste, seja real.
GUETTERRES: (Tradutor) É uma criação artificial no seio da crise.
SNOWDON: Como foi criada?
GUETTERRES: (Tradutor) Foi através duma mensagem em 23 de Março pelo presidente da República, Xanana Gusmão, que afirmou que Lorosae, que é o leste, é de Manututu para cima e que Loromano é de Manatutu para a fronteira.
SNOWDON: Culpa o Presidente Gusmão pela corrente situação e pelas divisões entre leste e oeste, a violência que resultou disso? Culpa o Presidente Xanana?
GUETTERRES: (Tradutor) A mensagem do presidente não foi a mensagem correcta. O presidente é responsável pela unidade e pela garantia da paz e estabilidade em Timor-Leste e a sua mensagem não foi a correcta.
SNOWDON: Cinco anos depois da independência, Timor-Leste permanece o país mais pobre na Ásia do Sudeste. Há poucos novos empregos, A mortalidade infantil é alta e muitos não têm acesso a água potável. E a crise deixou cerca de 70 mil pessoas ainda a viverem em campos de deslocados. Há uma crença geral que apesar de alguns sucessos, os políticos falharam largamente o povo. Mas a confiança de Lu Olo não está abalada.
GUETTERRES: (Tradutor) Não, isto não afecta o papel da minha campanha. As pessoas compreendem bastante bem a importância do desenvolvimento, a importância de programas do governo para o desenvolvimento. Não é coisa que se resolva muito simplesmente em poucos anos ou em poucos dias. Assim não, isso não afecta a minha campanha de forma nenhuma.
SNOWDON: A campanha eleitoral até agora tem sido pacífica. Mas com somente uma semana para acabar, começaram a emergir fendas, talvez ligadas à formação de um novo partido político que atraiu o apoio não somente de um grupo em ruptura da Fretilin mas que segurou como líder o Presidente Xanana Gusmão e que está a apoiar José Ramos Horta como novo presidente de Timor-Leste.
No dia depois do anúncio o líder desse grupo foi atacado por apoiantes da Fretilin. Noutro incidente, um comício da Fretilin foi provocado por criminosos e a polícia local usou tiros de aviso para to dispersar a multidão. O risco agora é que se sigam retaliações do mesmo tipo.
Antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri.
ALKATIRI: Temos tentado fazer o nosso melhor para travar as pessoas da violência desde Junho-Julho do ano passado até agora. E vamos ainda continuar a fazer isto. Obviamente que há provocações e cada dia aparecem novos tipos de provocação a tentar provocar-nos.
SNOWDON: Mari Alkatiri traz consideráveis capacidades de organização à gestão da campanha de Lu Olo. E na frente diplomática, o presidenciável diz ter esperança de manter boas relações com as vizinhas Indonésia e Austrália.
GUTTERES: Há algumas sobreposições nas questões, mas com certeza que vamos trabalhar muito arduamente para ter relações muito próximas com a Austrália e a Indonésia.
Enviar um comentário