EAST TIMOR: EU PRESIDENT BARROSO APPEALS FOR NATIONAL DIALOGUE
Dili, 24 Jan. (AKI) - European Union president and former prime minister of Portugal, Jose Manuel Barroso, has appealed for national dialogue in East Timor, the violence-ridden former Portuguese colony. Information obtained by Adnkronos International (AKI) revealed that - in a letter addressed to East Timor's president, Xanana Gusmao and the country's prime minister, Jose Ramos Horta - Barroso has asked that the Fretilin political party and its secretary general, Mari Alkatiri, be included in any dialogue for the future of the country.
The letter is expected to be delivered to the two Timorese leaders this week, by the EU special representative to East Timor, Miguel Amada, who is presently in the country.
Alkatiri was forced to resign last June, after unrest led to the death of 37 people. The violence was spurred by Alkatiri’s decision to dismiss 600 soldiers who were on strike after complaining of racial discriminations within the army. During the unrest, Alkatiri and Gusmao squared off in what most observers described as a power struggle. Alkatiri was replaced by Horta, who is seen as a close ally of Gusmao.
Fretilin is the country’s largest political party, and Alkatiri is still considered the frontrunner in the national election, slated for next May.
The Portuguese began to trade with the island of Timor in the early 16th century and colonised it in mid-century. Lisbon maintained control until East Timor declared itself independent on 28 November 1975 and was invaded and occupied by Indonesian forces nine days later. The 800,000 inhabitants of the tiny Southeast Asian country voted for independence in 1999 and gained this status in May 2002.
(Fsc/Ner/Aki)
***
Fresh evidence in Balibo Five case
January 25, 2007 - 5:44AM
A retired signalman who worked at a top secret listening station near Perth in 1975 says he heard Indonesian soldiers in East Timor talking about the "elimination" of the Balibo Five.
Official reports maintain the Australian-based journalists - Greg Shackleton, 27, Gary Cunningham, 27, Tony Stewart, 21, Malcolm Rennie, 28, and Brian Peters, 29, - were killed in crossfire in the East Timorese town of Balibo in 1975, but their families insist they were murdered by Indonesian troops.
NSW Coroner Dorelle Pinch last month called on radio operators who worked at the Shoal Bay Defence Signals Directorate Receiving Station, near Darwin, in 1975, to come forward ahead of an inquiry into the death of Mr Peters.
But a signalman from a top-secret communications unit near the Pearce RAAF base, near Perth, has come forward with information he says has been troubling him for 30 years.
The signals officer, who spoke to News Ltd on condition of anonymity, said his training officer, Flight Sergeant Alan Oldacres-Dear, told trainees he heard Indonesian military discussions of the "elimination" of the journalists.
"I want the families of the men to know that the people who knew about this then ... that this eats into you, this vow of silence," he told News Ltd.
"The O-D used the words 'to be eliminated."
The NSW coronial inquiry begins on February 5.
© 2007 AAP
***
Secret post recorded talk of journo 'eliminations'
By Janet Fyfe-Yeomans
January 25, 2007 01:00am
Article from: Daily Telegraph
INDONESIAN troops were recorded by a previously unknown top secret Australian listening station discussing the execution of five young Australian journalists.
The RAAF No.3 Telecommunications Unit was so highly classified that little reference to its existence was made even in formal air force publications.
Police and lawyers investigating the deaths of the five journalists in Balibo in 1975 have focused on whether radio traffic about their deaths was picked up by the Defence Signals Directorate at Shoal Bay, near Darwin.
But for the first time, a former signals officer at the now-disbanded 3TU, which was close to RAAF Pearce, outside Perth, has revealed they also heard the Indonesian military discussions.
The fresh evidence comes as NSW deputy coroner Dorelle Pinch finalises procedural matters before the inquest into the death of one of the journalists, Brian Peters, begins on February 5.
The signals officer, who has asked that his identity remain secret, said his training officer, Flight Sergeant Alan Oldacres-Dear, told trainees he heard the recording of Indonesian soldiers in East Timor discussing the "elimination" of the journalists, who were covering the Indonesian invasion of East Timor.
The retired signals officer said the truth had "eaten him away" for 30 years.
"I want the families of the men to know that the people who knew about this then ... that this eats into you, this vow of silence," he said.
"The O-D used the words 'to be eliminated'."
Channel 9 cameraman Brian Peters, 29, and reporter Malcolm Rennie, 28, Channel 7 reporter Greg Shackleton, 27, cameraman Gary Cunningham, 27, and sound recordist Tony Stewart, all died in Balibo on October 16, 1975.
Flt Sgt Oldacres-Dear, known as O-D by his men, died in 1987 and his son, Neil, confirmed his father worked at the remote receiving station but said he never discussed his job.
However, The Daily Telegraph has confirmed that 3TU, the only RAAF unit to have been continuously operational 24 hours a day for 45 years, did monitor radio traffic from Australia's northern neighbours in conjunction with the DSD.
"It is all still secretive. We weren't allowed to discuss ourselves what we did and who we listened to," former 3TU Association president Barry Mayne said.
The only written history of the unit suggests little evidence remains to help investigators working with the inquest.
It states that many official records, particularly between 1960 and 1978, are missing.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Notícias
Por Malai Azul 2 à(s) 10:28
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Notícias
TIMOR-LESTE: PRESIDENTE DA COMISSÃO EUROPEIA BARROSO APELA AO DIÁLOGO NACIONAL
Dili, 24 Jan. (AKI) - O Presidente da Comissão Europeia e antigo primeiro-ministro de Portugal, José Manuel Barroso, apelou ao diálogo nacional em Timor-Leste, a antiga colónia Portuguesa invadida pela violência. A informação obtida pela Adnkronos International (AKI) revelou que - numa carta dirigida ao presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão e ao primeiro-ministro do país, José Ramos Horta - Barroso pediu que o partido político Fretilin e o seu secretário-geral, Mari Alkatiri, sejam incluídos em qualquer diálogo para o futuro do país.
Espera-se que a carta seja entregue aos dois líderes Timorenses esta semana, pelo representante especial da UE em Timor-Leste, Miguel Amada, que presentemente está no país.
Alkatiri foi forçado a resignar em Junho último, depois do desassossego ter levado 37 pessoas à morte. A violência foi desencadeada pela decisão de Alkatiri de demitir 600 soldados que estavam em greve depois de se queixarem de discriminação racial no seio das forças armadas. Durante o desassossego, Alkatiri e Gusmão posicionaram-se no que a maioria dos observadores descreveu como uma luta de poder. Alkatiri foi substituído por Horta, que é visto como um aliado próximo de Gusmão.
A Fretilin é o maior partido político do país, e Alkatiri é ainda considerado o corredor da frente nas eleições nacionais, previstas para Maio próximo.
Os Portugueses começaram a comerciar com a ilha de Timor no princípio do século 16º e colonizaram-na em meados desse século. Lisboa manteve o controlo até Timor-Leste ter-se declarado independente em 28 de Novembro de 1975 e ter sido invadido e ocupado por forças Indonésias nove dias depois. Os 800,000 habitantes do pequeno país do Sudeste Asiático votaram pela independência em 1999 e ganhou este estatuto em Maio de 2002.
(Fsc/Ner/Aki)
Novas evidências no caso dos Cinco de Balibo
Janeiro 25, 2007 - 5:44AM
Aviso
Aviso: Um funcionário reformado que trabalhou numa estação de escuta super secreto perto de Perth em 1975 diz que ouviu soldados Indonésios em Timor-Leste a falarem sobre a "eliminação" dos Cinco de Balibo.
Relatos oficiais mantém que os jornalistas com base na Austrália - Greg Shackleton, 27, Gary Cunningham, 27, Tony Stewart, 21, Malcolm Rennie, 28, e Brian Peters, 29, - foram mortos em fogo cruzado na cidade Timorense de Balibo em 1975, mas as suas famílias insistem que foram assassinados por tropas Indonésias.
A investigadora de NSW, Dorelle Pinch, no mês passado convocou os operadores de rádio que trabalharam na Estação de Escuta da Directoria dos Sinais da Defesa na Baía de Shoal, perto de Darwin, em 1975, para se apresentarem ao inquérito sobre a morte do Sr Peters.
Mas um funcionário de uma unidade de comunicações super secreta perto da base Pearce da RAAF, perto de Perth, apresentou-se com informação que diz que o tem perturbado desde há 30 anos.
O funcionário de sinais, que falou em condições de anonimato à News Ltd, disse que o seu treinador, Sargento de Aviação Alan Oldacres-Dear, disse aos que se treinavam que ouviu discussões entre militares Indonésios sobre a "eliminação" dos jornalistas.
"Quero que as famílias dos homens saibam que as pessoas que souberam disto então ... que isto nos corrói, este voto de silêncio," disse.
"O O-D usou as palavras 'serem eliminados."
O inquérito de investigação de NSW começa em 5 de Fevereiro.
© 2007 AAP
***
Conversas em posto secreto gravadas falam de “eliminações” de jornalistas
Por Janet Fyfe-Yeomans
Janeiro 25, 2007 01:00am
Artigo de: Daily Telegraph
Tropas da Indonésia foram gravadas por uma anteriormente desconhecida estação de escuta Australiana a discutir a execução de cinco jovens jornalistas Australianos.
A Unidade de Telecomunicações Nº 3 da RAAF era tão super secreta que pouco foi referenciada a sua existência, mesmo em publicações formais da força aérea.
Polícias e advogados que investigam a morte dos cinco jornalistas em Balibo em 1975 focalizaram-se se tráfego de rádio sobre a sua morte tinha sido apanhada pela Directoria dos Sinais da Defesa na Baía de Shoal, perto de Darwin.
Mas pela primeira vez, um antigo funcionário de sinais na agora desmantelada 3TU, que estava próxima da RAAF Pearce, no exterior de Perth, revelou que ouviram também as discussões dos militares Indonésios.
A evidência nova vem de uma vice-investigadora de NSW, Dorelle Pinch que finaliza as questões procedimentais antes do inquérito à morte de um dos jornalistas, Brian Peters, que começa em 5 de Fevereiro.
O funcionário de sinais, que pediu para manter secreta a sua identidade, disse que o seu treinador de sinais, Sargento de Aviação Alan Oldacres-Dear, disse aos que treinavam que ouviu a gravação de soldados Indonésios em Timor-Leste a discutirem a "eliminação" dos jornalistas, que estavam a cobrir a invasão Indonésia de Timor-Leste.
O funcionário de sinais reformado disse que a verdade o tinha "corroído " durante 30 anos.
"Quero que as famílias dos homens saibam que as pessoas que souberam disto então ... que isto nos corrói, este voto de silêncio," disse.
"O O-D usou as palavras 'serem eliminados'."
O operador de câmara do Channel 9, Brian Peters, 29, e repórter Malcolm Rennie, 28, o repórter do Channel 7 Greg Shackleton, 27, e operador de câmara Gary Cunningham, 27, e o operador de som Tony Stewart, morreram todos em Balibo em 16 de Outubro de 1975.
O Sargento de aviação Oldacres-Dear, conhecido como O-D pelos seus homens, morreu em 1987 e o seu filho, Neil, confirmou que o pai trabalhou na longínqua estação de escuta mas disse que nunca discutiu as questões de trabalho.
Contudo, The Daily Telegraph confirmou que a 3TU, a única unidade da RAAF que esteve continuamente operacional 24 horas por dia durante 45 anos, monitorizou o tráfego de rádio da vizinhança do Norte da Austrália em conjunção com a DSD.
"É tudo secreto ainda. Não nos era autorizado discutirmos entre nós mas discutíamos e a quem escutávamos," disse o antigo presidente da Associação 3TU, Barry Mayne.
A única história escrita da unidade sugere que permanece pouca evidência para ajudar os investigadores a trabalharem no inquérito.
Afirma que muitas gravações, particularmente entre 1960 e 1978, estão em falta.
Enviar um comentário