domingo, janeiro 28, 2007

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "We're willing to talk to Reinado: Leahy":

This is bizzare. The most senior defence force officer in Australia's structure making such a comment.

Would he have done the same with a terrorist in Australia who deserted from his army armed without lawful auhtority and then sot at his troops? Would he ave done and taken te same view with a common criminal escaping lawful custody such as Chopper Reed, who is very much Reinado's criminal analogy? I think not.

It is interesting to note why his conduct would have been different. Its very much the outlook whic has developed in the Howard Canberra establisment and this view is very much eveidence of the partisans they ave promoted to igh office. That outlook is that what applies in Australia does not apply elsewhere in the neighborhood.

What is good for te goose, is definitely not goos for the gander. This is why Howard and his government are so despised in the Asia Pacific. Look at the Pacific nations and their leaders pronounciations of Howard's regime. Just listen to Indoensian political leaders and malaysian leaders. They barely tolerate them....just to be civil.

For the good Australia, this has got to change. Leahy's remarks and his total lack of consistency with te notions of the nation he represents is symptomatic of all that is worn gwith Canberra's foreign policy outlook.

No respect for anyone or any principles wich we Australians value so much when it comes to dealing with your neighbors in the region we live in.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Dos leitores
Comentário sobre a sua postagem "We're willing to talk to Reinado: Leahy":

Isto é bizarro. Que o oficial de mais alto nível da estrutura da força de defesa na Austrália faça um tal comentário.

Diria o mesmo sobre um terrorista na Austrália que desertasse armado da sua força de defesa e depois baleasse as suas tropas? Faria o mesmo e teria a mesma opinião com um criminoso comum que fugisse da custódia da lei, como fez Chopper Reed, que criminalmente tem muita parecença como o Reinado? Penso que não.

É interessante anotar porque é que o seu comportamento teria sido diferente. É muito a visão do mundo que se tem desenvolvido na elite Howard Canberra e esta opinião é prova do partidarismo que têm promovido nas altas instâncias. Essa visão do mundo é que o que se aplica na Austrália não se aplica em qualquer vizinhança.

O que é bom para o ganso, definitivamente não é bom para os gansos. É por isso que Howard e o seu governo são tão desprezados na Ásia Pacifico. Reparem nas nações do Pacífico e nas afirmações dos seus líderes sobre o regime de Howard. Ouçam os líderes políticos indonésios e malaios. Limitam-se a tolerá-lo....apenas por uma questão de educação.

Para o bem da Austrália, isto tem de mudar. Os comentários de Leahy e a sua total falta de consistência com as noções da nação que representa é sintomático de tudo o que está esgotado da visão do mundo da política externa de Canberra.

Não respeitar ninguém nem quaisquer princípios a que nós Australianos tanto valor damos quando se trata de lidar com os vizinhos na região onde vivemos.

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Anónimo disse...

Timor-Leste: De tudo se faz uma arma em Díli

A «tensão relativa» que se vive em Díli desde meados de Janeiro não alarmou as autoridades, mas a perigosidade das armas artesanais surpreendeu as forças de segurança estrangeiras na capital de Timor-Leste.
Além do uso frequente de armas de fogo, os grupos rivais de Díli recorrem ao engenho e imaginação no fabrico de armas artesanais.
Barras da construção civil, veios de transmissão automóvel, amortecedores, canas de bambu, elásticos e látex, chaves de parafusos, pregos, «camarões» e anzóis, câmaras-de-ar, cordel, arame e serapilheira, madeira e zinco, grades de ferro e caixilhos de alumínio e até cabos eléctricos são usados pelos armeiros improvisados de Díli.
Qualquer material e objecto parecem ser bons para construir uma arma ofensiva.
Qualquer local pode ser também conveniente: a casa, a horta, a oficina e até o forno do pão.
A observação directa de confrontos de rua, as buscas e apreensões em bairros afectados pelos incidentes e as autópsias das vítimas revelam a utilização de um arsenal de rua versátil e muito eficaz.
Um polícia timorense foi morto há uma semana, em Díli, com «golpes de machado e barras metálicas» quando ia de moto e outro elemento da Polícia Nacional morreu no dia seguinte com «catanadas e facas».
Um jovem timorense foi «baleado pelas costas» no heliporto da capital na noite de 22 de Janeiro.
No dia seguinte, outro jovem morreu no hospital depois de ser «apedrejado na cabeça», ainda segundo a descrição feita pela Polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor-Leste.
Os confrontos entre grupos de artes marciais provocaram cinco mortos confirmados em Díli desde o dia 15 de Janeiro.
As designações convencionais de arma de fogo e arma branca dizem pouco do tipo de armamento que os bandos rivais usam nas suas batalhas e ataques.
Uma auscultação a agentes policiais no terreno confirma o potencial bélico dos materiais mais baratos e banais.
Um bom exemplo é uma arma que combina o funcionamento da besta medieval e da espingarda de pesca submarina, apreendida na semana passada durante uma operação da UNPOL.
A peça principal desta arma, com a forma de espingarda, é esculpida em madeira.
Um dardo com cerca de um metro de comprimento e ponta feita a partir de uma chave de fendas é disparado através de um sulco na parte superior.
O dardo é propulsionado pela tensão de vários elásticos que o atirador puxa para si e dispara através de um gatilho feito apenas com dois pregos dobrados.
Na saída do sulco, um pequeno tubo de plástico (de instalação eléctrica) assegura maior precisão no disparo.
O dardo consegue fazer um furo no tronco de um coqueiro a vários metros de distância.
A reconversão e actualização de armaria medieval é também patente num machado feito de um tubo metálico semelhante aos usados nos andaimes da construção civil.
Duas correntes grossas agarradas a um cabo de madeira resultam numa matraca bem equilibrada.
Uma moca feita de bambu e pregos afiados, cada um com cerca de dez centímetros, é outro exemplo da reutilização de armas que há muito caíram em desuso.
A arma de arremesso mais comum é a funda, com adaptações e variações.
Fundas para dardos metálicos (com ponta de chaves de fendas agarrada a um penacho feito de saco de arroz desfiado, para dar estabilidade no ar) têm sido encontradas em vários sítios de confrontos.
Há cimitarras - espadas de lâmina ondulada usadas no Sudeste Asiático - fabricadas a partir de caixilhos de janela batidos à mão.
Ferros de construção com a ponta batida em entalhe de arpão, de forma a penetrar melhor no corpo da vítima e a rasgar a carne quando puxada, são também de uso frequente nas batalhas de rua.
Em muitos casos, as lâminas metálicas têm dois declives bem afiados.
Algum cuidado decorativo parece rodear o fabrico das bainhas de espadas, catanas e facas.
Também neste caso qualquer material é bom, vendo-se, por exemplo, bainhas feitas de fita adesiva preta.
De um único cabo eléctrico entrançado (punho e cacete) faz-se uma arma eficaz no combate corpo a corpo.
A capacidade de improvisação e invenção dos jovens de Díli surpreende menos se relacionada com a luta de guerrilha da resistência timorense nas montanhas.
Diário Digital / Lusa
28-01-2007 11:12:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=260287

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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