Díli, 06 Jan (Lusa) - Timor-Leste assina na próxima semana com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) um Tratado de Amizade e Cooperação, disse hoje à Lusa o primeiro-ministro timorense José Ramos-Horta.
O documento será assinado por ocasião da 12ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo daquela organização regional, que decorrerá de 10 a 15 deste mês em Cebu, nas Filipinas.
"Trata-se de uma iniciativa fundamental para a adesão de Timor-Leste à ASEAN", salientou Ramos-Horta, que falou à Lusa no final de uma cerimónia realizada hoje em Díli, de celebração do Natal de 2006 e do Ano Novo de 2007.
Integram a ASEAN a Birmânia, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietname.
Uma das prioridades da política externa de Timor-Leste é a adesão à ASE AN, objectivo que as autoridades consideram ser somente possível de alcançar num período não inferior a seis anos, devido à carência de estruturas e de quadros.
Timor-Leste é desde Julho de 2005 membro de pleno direito do Fórum Regional da ASEAN (ARF). O ARF é um organismo formado há 13 anos com o objectivo de consolidar a cooperação regional, a estabilidade e a paz entre os 10 países que integram a ASEAN e outros 14 membros (Austrália, Canadá, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, Mongólia, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Paquistão, Rússia e a União Europeia).
No plano regional, Timor-Leste integra já o espaço de concertação Diálogo do Sudoeste do Pacífico, de que fazem parte a Austrália, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e a Papua Nova Guiné, e tem o estatuto de observador no Fórum das Ilhas do Pacífico.
Na cerimónia realizada hoje em Díli, defronte do Palácio do Governo, e em que intervieram o Presidente Xanana Gusmão e chefe do Governo Ramos-Horta, a tónica foi a necessidade de se reunirem as condições de segurança para a realização, ao longo do ano, das segundas eleições presidências e das primeiras legislativas. Xanana Gusmão salientou que a crise política que ainda persiste no país traduz "uma crise de crescimento" de Timor-Leste e defendeu ser necessário "mais tempo para consolidar as instituições".
Na iniciativa, promovida pelo Governo, estiveram presentes líderes partidários, autoridades locais e ainda o corpo diplomático, membros do Executivo e deputados, além do comandante das forças armadas, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, e do representante especial do secretário-geral da ONU, Atul Khare.
EL-Lusa/Fim
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Díli dá mais um passo para adesão à ASEAN
Por Malai Azul 2 à(s) 17:28
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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