segunda-feira, novembro 13, 2006

ETAN: On 15th Anniversary of Timor Massacre Rights Network Calls for Justice

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Newswire Services

November 11, 2006
ETAN Urges Administration, New Congress to Support International Tribunal.

On the fifteenth anniversary of the infamous massacre at Santa Cruz cemetery in Timor-Leste, the East Timor and Indonesia Action Network (ETAN) called for justice for its victims and their families, as well as the many others killed and victimized during Indonesia’s invasion and occupation of the territory from 1975 to 1999. The 1991 massacre -- witnessed and filmed by foreign journalists – was a turning point in Timor-Leste’s struggle for self-determination.

“East Timor is now independent, but its people cannot overcome their tragic past until there is accountability for decades of systematic human rights violations by the Indonesian military,” said John M. Miller, National Coordinator of ETAN. “This de facto impunity has an impact on Timor-Leste today, contributing to the current security crisis which forced half the capital’s residents from their homes. ETAN will not rest until justice is done.”

“We urge the new Congress to take action toward accountability and justice, moving beyond the Bush administration’s lip service to support for an international tribunal to try crimes against humanity committed in Timor-Leste,” said Miller. “Congress should address the recommendations of Timor-Leste’s truth and reconciliation commission, especially its calls for a tribunal, reparations and restrictions on assistance to Indonesia’s military. By doing so, Congress will demonstrate its commitment to human rights and begin to redress the years of active U.S. support for Indonesia's brutal, illegal occupation of Timor-Leste,” added Miller.

“On this important anniversary, we again join with the Timorese people in urging the United States and the international community to seriously pursue the Indonesian generals and political leaders who organized and directed numerous crimes during the 24-years of illegal occupation. A credible international tribunal is the only way to end impunity,” said Miller.


“After seven years and numerous processes, neither Indonesia, Timor-Leste nor the United Nations has mustered the political will needed to achieve accountability,” said Miller. “Unfortunately, this impunity leads some in Timor-Leste to believe they will not be held accountable when they commit violent crimes and sometimes motivates violent retaliation by victims who do not expect redress from the legal system.”

Background

On November 12, 1991, Indonesian troops opened fire on a memorial procession which had become a peaceful pro-independence demonstration at the Santa Cruz cemetery in Dili, Timor-Leste’s capital. More than 270 mostly-young Timorese were murdered. This massacre, unlike many others committed during Indonesia's 24-year occupation, was witnessed by international journalists, whose video and photographs were shown worldwide. The Santa Cruz massacre galvanized international support for Timor-Leste and was the catalyst for congressional action to stem the flow of U.S. weapons and other assistance for Indonesia’s security forces.

During more than two decades of occupation of Timor-Leste, Indonesian soldiers committed serious crimes with impunity, taking well over 100,000 Timorese lives and torturing and displacing countless others.

Timor-Leste's Commission for Reception, Truth and Reconciliation researched and documented the new nation’s experiences during the occupation. The Commission recommended establishment of an international criminal tribunal and also advocated that countries (including the U.S.) which backed the occupation and corporations which sold weapons to Indonesia during that period to pay reparations to victims. The commission urged the international community not to support Indonesia's military until it was thoroughly reformed and respectful of human rights.

ETAN was formed in reaction to the Santa Cruz massacre. The U.S.-based organization advocates for democracy, justice and human rights for Timor-Leste and Indonesia.

For more information on the massacre see http://etan.org/timor/SntaCRUZ.htm or see ETAN's web site: http://www.etan.org.
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3 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
ETAN: no 15º Aniversário do massacre de Timor a rede de direitos apela por justiça
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Novembro 11, 2006
A ETAN apela à Administração, ao novo Congresso para apoiar um Tribunal Internacional.

No décimo quinto aniversário do infame massacre no Cemitério de Santa Cruz em Timor-Leste, a East Timor and Indonesia Action Network (ETAN) pediu justiça para as suas vítimas e para as suas famílias, bem como para muitos outros mortos e vitimados durante a invasão e a ocupação do território pela Indonésia de 1975 a 1999. O massacre de 1991 – testemunhado e filmado por jornalistas estrangeiros – foi um ponto de viragem na luta de Timor-Leste pela auto-determinação.

“Timor-Leste é agora independente, mas o seu povo não pode ultrapassar o seu passado trágico enquanto não houver responsabilização por décadas de violações sistemáticas dos direitos humanos pelos militares Indonésios,” disseJohn M. Miller, Coordenador Nacional do ETAN. “Esta impunidade de facto tem hoje um impacto em Timor-Leste, contribuindo para a crise de segurança corrente que forçou metade dos residentes da capital a saírem das suas casas. O ETAN não descansará enquando não se fizer justiça.”

“Apelamos ao novo Congresso para actuar em direcção à responsabilização e à justiça, para se mover para além do trabalho de boca da administração Bush para apoiar um tribunal internacional para julgar os crimes contra a humanidade cometidos em Timor-Leste,” disse Miller. “O Congresso deve responder às recomendações da comissão da verdade e da reconciliação de Timor-Leste, especialmente a que advoga um tribunal, reparações e restrições à assistência aos militares da Indonésia. Ao fazê-lo, o Congresso demonstrará o seu compromisso com os direitos humanos e começará a reparar os anos de apoio activo dos USA à ocupação ilegal e brutal de Timor-Leste pela Indonésia,” acrescentou Miller.

”Neste aniversario importante, juntamo-nos outra vez aos Timorenses apelando aos USA e à comunidade internacional para perseguir com seriedade os generais Indonésios e os líderes políticos que organizaram e dirigiram crimes numerosos durante os 24 anos da ocupação ilegal. A única maneira de acabar com a impunidade é com um tribunal internacional credível,” disseMiller.


“Depois de sete anos e de numerosos processos, nem a Indonésia, Timor-Leste ou a ONU exibiram a vontade política necessária para alcançar a responsabilização,” disse Miller. “Infelizmente, esta impunidade leva alguns em Timor-Leste a acreditarem que não serão responsabilizados quando cometem crimes violentos e algumas vezes motivam retaliações violentas por vítimas que não esperam reparação do sistema legal.”

Fundo de paisagem

Em 12 de Novembro de1991, tropas Indonésias abriram fogo num cortejo funerário que se tinha transformado numa manifestação pacífica pró-independência no cemitério de Santa Cruz em Dili, a capital de Timor-Leste. Mais de 270, a maioria jovens Timorenses foram assassinados. Este massacre, ao contrário de muitos outros cometidos durante os 24 anos de ocupação da Indonésia, foi testemunhado por jornalistas internacionais, cujos filmes e fotos foram mostrados em todo o mundo. O massacre de Santa Cruz galvanizou o apoio internacional a Timor-Leste e foi o catalisador para acção no congresso para obstruir a passagem de armas e de outra assistência dos USA para as forças de segurança da Indonésia.

Durante mais de duas décadas de ocupação de Timor-Leste, soldados Indonésios cometeram com impunidade crimes sérios, tirando mais de 100,000 vidas Timorenses e torturando e deslocando um número incontável de outros.

A Comissão de Acolhimento, Verdade e Reconciliação de Timor-Leste investigou e documentou as experiências da nova nação durante a ocupação. A Comissão recomendou o estabelecimento de um tribunal penal internacional e também advogou que países (incluindo os USA) que apoiaram a ocupação e corporações que venderam armas à Indonésia durante esse período pagassem reparações às vítimas. A comissão apelou à comunidade internacional para não apoiar os militares da Indonésia até serem adequadamente reformados e respeitarem os direitos humanos.

O ETAN foi formado em reacção ao massacre de Santa Cruz. A organização com base nos USA advoga a democracia, justiça e direitos humanos para Timor-Leste e Indonésia.

Para mais informação sobre o massacre ver http://etan.org/timor/SntaCRUZ.htm ou ver o web site do ETAN: http://www.etan.org.
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Anónimo disse...

you should ask east timor indonesia fomer governor Mario Carascalao who also involved the santa cruz massacre. You should arrange an interview with former indonesia governor Mario Carascalao.
If you want to mention all those people who been killed during the 24 years. you should make the interviews to all those east timor political parties leaders that joined with indonesian forces to invade east timor UDT, KOTA, APODETI and TRABALHISTA, four of them formed their own forces called PARTISAN force and many people were killed by the PARTISAN forces during the indonesian occcupation in east timor.

you need justice for all of them INDONESIA, UDT, KOTA, APODETI and TRABALHISTA that involved killing field in east timor during that time.

Anónimo disse...

O numero de vitimas mortais da ocupacao indonesia, se fizermos bem as contas, com base nos censos populacionais de 1970 onde se contaram 670.000 habitantes levado a cabo pela administracao colonial portuguesa e no censo levado a cabo pelo Governo da Indonesia em 1980 quando se contou uma populacao de 525.000 habitantes e tendo tambem em conta que o crescimento medio anual da populacao timorense ate 1974 era da ordem dos 3 por cento, entao verificaremos que o numero de mortos durante a ocupacao indonesia ascende a mais de 300 mil. Nao percebo porque razao, esse numero tem vindo a decrescer primeiro para 200 mil e agora para 100 mil. Havera alguma intencao nisso? Julgo que nao, mas de qualquer modo, acho que ha alguma leviandade na citacao desse numero. Se a tendencia continuar a ser essa, entao, esta bem de ver, que nao tardara o dia em que haja alguem a dizer que afinal nao morreu ninguem durante a ocupacao indonesia. Seria bom que o Governo timorense se debrucasse sobre o assunto, pois so informacao mais ou menos precisa, a nossa juventude pode fazer uma avaliacao mais correcta sobre o drama dos timorenses durante os tempos da ocupacao e talvez mesmo possamos assim acabar com o desejo de alguns lunaticos em regressarem aos tempos da ocupacao.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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