domingo, julho 30, 2006

Timor parliament to consider oil deal

July 27, 2006 - 5:04PM - Sydney Morning Herald

A deal carving up billions of dollars worth of Timor Sea oil and gas will be brought before East Timor's parliament within two weeks, Prime Minister Jose Ramos Horta said on Thursday.

He added that the deal would not fall victim to recent political upheaval in the country.

Ramos Horta said the Timor sea treaty between Australia and East Timor struck in Sydney in January would not be torn up amid rivalries within the parliament fuelled by recent fighting between rival security forces and ethnic gangs.

Some investors had feared that the dominant Fretilin party, which has 55 out of 88 seats in parliament, might hold off signing the deal in a bid to put pressure on Ramos Horta and President Xanana Gusmao not to pursue charges against ousted PM Mari Alkatiri.

Alkatiri, a Fretilin member, stood down in June amid allegations he sanctioned the arming of hit squads to remove political opponents.

But Ramos Horta said the Timor sea treaty would be brought to parliament soon where he would make a "robust and convincing argument" for ratification.

"I have no doubt that we will secure the majority need to ratify it, and I have the full intention of honouring this agreement and bringing it to ratification," he said.

"Timor Leste cannot be in the habit of negotiating agreements, signing them and then we change our mind and then withhold ratification.

"So we intend to do it before the end of my term, which is May 2007, but long before that, sometime this year, in the next few weeks."

Ramos Horta's pledge will be good news for Woodside Petroleum, which is the Australian-based operator of the Greater Sunrise field.

The field is expected to pump around $US30 billion ($A39.49 billion) in oil revenues over 30 years into the coffers of the Australian and East Timor governments, split evenly between both countries.

The deal was negotiated by Alkatiri, who infuriated Australia's government with his hard-nosed bargaining for a deal which will bring around $US15 billion ($A19.75 billion) to his cash-strapped economy, which is Asia's poorest.

Foreign Minister Alexander Downer said he was pleased with Ramos Horta's commitment.

"We would obviously like East Timor to move towards ratification of the Greater Sunrise deal," he said.

"We haven't ourselves ratified it, we've said we will complete our ratification processes when East Timor ratifies it. The sooner the better."

Mr Downer, speaking at a regional summit in Kuala Lumpur, also played down an assessment by one of South East Asia's top bureaucrats that a proposed Asian trade bloc counting Australia and New Zealand was turning into a talk shop.

Ong Keng Yong, the secretary-general of the 10-country Association of South East Asian Nations, told New Zealand papers that the East Asia Summit hailed last year by Prime Minister John Howard as a diplomatic triumph was little more than a "brainstorming forum".
"I think there are a whole series of different drivers of regional integration," Mr Downer said.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:

O Parlamento de Timor vai avaliar o acordo do petróleo
Julho 27, 2006 - 5:04PM - Sydney Morning Herald

Um acordo do petróleo e gás do Mar de Timor de biliões de dólares será levado dentro de duas semanas ao Parlamento de Timor-Leste, disse na Quinta-feira o Primeiro-Ministro José Ramos Horta.

Acrescentou que o acordo não será vítima do recente levantamento politico no país.

Ramos Horta disse que o tratado do Mar de Timor entre a Austrália e Timor-Leste acordado em Sydney em Janeiro não será rasgado pelas rivalidades no parlamento alimentadas pelas recentes lutas entre forças de segurança rivais e gangs étnicos.

Alguns investidores receavam que o partido dominante, a Fretilin, que tem 55 dos 88 lugares no parlamento, podia retirar-se da aprovação do acordo de modo a pôr pressão em Ramos Horta e no Presidente Xanana Gusmão para não prosseguirem com as acusações contra o antigo PM Mari Alkatiri.

Alkatiri, um membro da Fretilin, saiu em Junho, entre alegações que sancionara armar esquadrões de ataque para remover opositores políticos.

Mas Ramos Horta disse que o tratado do Mar de Timor será trazido ao parlamento em breve onde fará um "argumento robusto e convincente " pela sua ratificação.

"Não tenho dúvida que teremos a maioria necessária para o ratificar, e tenho a intenção de honrar este acordo e de o levar à ratificação," disse.

"Timor-Leste não pode ter o hábito de negociar acordos, assiná-los e depois mudar de ideias e não os ratificar.

"Assim temos a intenção de o fazer antes do fim do meu mandato, que é em Maio de 2007, mas muito antes disso, algures este ano, nas próximas semanas."

A garantia de Ramos Horta é uma boa notícia para a Woodside Petroleum, que é o operador com base na Austrália do campo Greater Sunrise.

Espera-se que o campo bombeie cerca de $US30 biliões ($A39.49 biliões) em rendimentos de petróleo em 30 anos nos cofres dos governos da Austrália e de Timor-Leste, divididos ao meio pelos dois países.

O acordo foi negociado por Alkatiri, que enfureceu o governo da Austrália com a sua negociação dura por um acordo que trará cerca de $US15 biliões ($A19.75 biliões) à sua débil economia, que é a mais pobre da Ásia.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que estava satisfeito com a promessa de Ramos Horta'.

"Obviamente que gostaríamos que Timor-Leste se movimentasse para a ratificação do acordo do Greater Sunrise," disse.

"Nós próprios ainda não o ratificámos, já dissemos que completaremos o nosso processo de ratificação quando Timor-Leste o ratificar. Quanto mais cedo melhor."

Mr Downer, falando numa cimeira regional em Kuala Lumpur, também desvalorizou uma avaliação feita por um dos burocratas de topo da Ásia do Sudeste de que um proposto bloco de comércio asiático com a Austrália e a Nova Zelândia se estava a transformar em conversa barata.

Ong Keng Yong, o secretário-geral da ASEAN, disse a jornais da Nova Zelândia que a Cimeira da Ásia do Leste saudada no ano passado pelo Primeiro-Ministro John Howard como um triunfo diplomático era pouco mais do que um "fórum de paleio ".
"Penso que há uma série completa de diferentes motores de integração regional," disse Mr Downer.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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