sábado, julho 29, 2006

Sobre a detenção de Alfredo Reinado

Nota aos comentários que abaixo se transcrevem:

Alfredo Reinado não foi detido pela GNR. Foi detido pelas forças australianas por ordem do General Slater. A GNR foi chamada ao local porque uma das casas pertencia a um português e estava ocupada.

O General Slater, depois de ter feito elogios ao profissionalismo da GNR, dizendo que ninguém estava acima da Lei, explicou que o protocolo assinado entre o Governo de Timor-Leste e o Governo da Austrália lhe dava autoridade para proceder à detenção. O que aconteceu depois da GNR sair da casa.

Reinado disse à GNR e ao General Slater que tinha mais armas, que podia entregar aquelas "à vontade, que não lhe faziam falta", o que terá feito o General australiano decidir detê-lo mesmo.

Mas dá "jeito" a alguns, referir que foi a GNR que deteve Alfredo Reinado, na opinião pública.

Não foi. E concordamos com a atitude das forças australianas, neste caso. Talvez por terem protegido tempo demais esta anarquia, talvez por medo de serem responsabilizados por darem cobertura a este grupo armado, que se encontrava com o seu conhecimento numa casa, a apenas 10 metros do quartel australiano.

E já agora, pensamos que o que falta a este país, é transmitir a todos que ninguém está impune.

Como diz o grande General Taur Matan Ruak: "Não há reconciliação sem Justiça!"



Dos leitores:

Com a detenção do Major Alfredo a GNR acendeu de novo o pavio da bomba que esta ainda por explodir.
Certamente que a GNR tinha todas as bases legais para actuarem em relação ao Alfredo e a violação da lei vigente. Mas essa actuação regeu-se, mais uma vez, com base exclusiva na lei sem que qualquer consideração fosse dada aos factores políticos e as consequências que dai proveriam.
A primeira ocasião em que se fez o mesmo foi quando o governo despediu os 591 peticionários em base puramente legais sem que as consequências politicas e sociais do despedimento de um grupo tão grande fosse considerado. O resultado já faz parte da triste historia dos últimos meses da vida do país.

Com a queda do Mari a situação começou a normalizar-se ainda que de forma lenta. Os rebeldes visavam a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas mas acabaram por serem convencidos pelo PR e PM que lhes fosse dado uma oportunidade para reporem a normalidade no pais.
Os militares rebeldes aceitaram mas avisaram que estariam atentos aos desenvolvimentos e nao excluiriam a possibilidade de recomeçarem as acções que julgassem ser necessárias. Durante a crise o factor determinante para a cessação dos conflitos armados terá sido o reconhecimento da autoridade do PR, por ambas as partes mas principalmente pelos militares rebeldes, ao qual submeteram a sua obediência.

No entanto não podemos presumir que essa obediência e submissão a autoridade do PR por parte dos rebeldes seja incontestável. No passado o PR foi o único que os conseguiu controlar mas a detenção do Alfredo e os seus homens só serviu para demonstrar aos rebeldes, justificadamente ou não, de que nem o PR em quem depositaram a confiança pode resolver esta crise político-militar.
Uma vez perdida essa confiança, os militares rebeldes, que viram os seus números acrescidos durante os pontos altos da crise, sentir-se-ão abandonados a si mesmos e aos mecanismos a eles disponíveis para fazerem as suas reivindicações.
Com milhares de armas ainda fora dos armeiros, as condições estão criadas para um último "showdown" de forca.
Se esse cenário se eventuar nem Xanana Gusmão ou Ramos Horta poderão exercer qualquer tipo de influência sobre os rebeldes para mais uma vez forçar o cessar de hostilidades.
O conflito agravar-se-ia de uma forma completamente descontrolada e incontrolável mesmo pelas forcas internacionais actualmente presentes no país. Seria muito difícil contemplar um envolvimento activo das forcas internacionais numa "guerra civil" Timorense onde essas forcas estariam numa posição de ter que usar a sua forca letal contra uma "frente" nativa.
Seria uma proposição demasiado comprometedora para os 4 países com forcas militares em Timor-Leste que remeteriam as suas forcas a uma posição de neutralidade e de mera protecção as populações indefesas.

As demonstrações e actos de violência recomeçados após a detenção do Major Alfredo Reinado poderão mesmo vir a revelarem-se como a ponta do icebergue submerso no mar de insatisfações e frustrações sobre o modo como a situação se tem vindo a desenrolar. Nessa altura a razão não poderia ser encontrada em nenhum dos lados.

Desejo fortemente estar a fazer uma leitura errada destes últimos acontecimentos e que esse cenário nunca venha a eventuar-se.


HanoinTokBa

*

HanoinTokBa, compreendo o seu argumento que tão bem e claramente apresentou.

Afirma, no final da sua argumentação: 'As demonstrações e actos de violência recomeçados após a detenção do Major Alfredo Reinado poderão mesmo vir a revelarem-se como a ponta do icebergue submerso no mar de insatisfações e frustrações sobre o modo como a situacao se tem vindo a desenrolar

Sem dúvida que se trata de uma faca de dois gumes: por um lado, o respeito e cumprimento das leis existentes num Estado que todos querem de Direito e, por outro, pesar as consequências políticas de actos políticos e/ou perpetrados por violadores da lei.

Compreendo e aceito que o PR e o PM façam tentativas de dialogar e trazer à razão todos aqueles que desertaram com armas e violaram a lei de inúmeras formas, para além de terem participado em actos de violência, destruição e morte. Mas, por outro lado, vejo que a justiça já foi accionada para alguns. Então, como posso aceitar que não seja para todos?

Por outro lado, tendo vivido a maior parte da minha vida num Estado de Direito, torna-se difícil aceitar que alguém que confesse ter morto um ser humano, não enfrente a justiça. Contudo, é fundamental, ter em conta a realidade timorense e conter essa(s) pessoa(s)de modo a não transpor para um futuro (mais ou menos) próximo a situação vivida nos últimos meses. Fala-se de que ainda têm armas escondidas - com que intuito?

Foram dadas inúmeras oportunidades a todos eles de entregarem o material de guerra ... até foi tida em consideração a sua necessidade de serem publicitados como 'heróis' ao entregarem uma mão cheia de armas ... no entanto, prova-se agora, que pouco mais foi do que um teatro ...

Devo realçar aqui o comportamento exemplar que as F-FDTL, nomeadamente o seu Comando, têm mantido em relação a esta questão do diálogo e da reconciliação. Melhor do que ninguém neste país, compreendem o peso que tem para o futuro, mas compreensivelmente, também estão conscientes de que existe uma linha a partir da qual é necessário que a justiça assuma o papel primordial.

O diálogo é imprescindível para permitir a estabilização do país, mas onde se situa a fronteira/o limite a partir da/o qual o diálogo e a reconciliação colidem com justiça? Será que a justiça não é também uma via imprescindível para garantir a estabilidade do país?

Até ao momento, não vejo que a estabilidade tenha regressado. Sente-se no ar que a situação continua volátil e pode 'explodir' a qualquer momento. O único sinal de que algo está diferente, advém da acção da GNR que está a tentar impor o cumprimento da lei e as declarações de hoje do PM Ramos-Horta no sentido de reafirmar que a lei será cumprida, nomeadamente no que se refere às manifestações (coisa que, aliás, nunca afirmou enquanto membro do anterior Governo e em iguais circunstâncias).

Esta é uma questão de fundo que gostaria de ver debatida neste Blog, com seriedade e sem insultos.

*

Concordo com o HanoinTokBa, mas no entanto seria muito difícil e embaraçoso para o PR continuar a "olhar para o lado".

Como sabe até agora já foram efectuadas inúmeras tentativas e pressões no sentido de deter os principais "actores" desta "tragédia", foram inclusivamente emitidos mandatos de captura, todas estas intenções foram travadas exactamente para evitar a abertura da "caixinha de Pandora". O que ela encerra? logo se verá, o que é certo é que mais cedo ou mais tarde teria de acontecer.

Ora se o seu conteúdo for conotado com os acontecimentos que levaram à demissão do PM, através das manobras de baixíssimo nível a que assistimos, creio que a solução a curto prazo estará mais ou menos à vista através da intensificação dos meios de segurança disponíveis (forças policiais), junto das populações (é um facto que a fama de forças policiais como a da GNR os precede). Duvido que os "corajosos" dos arruaceiros estejam disponíveis para levar umas bastonadas no lombo.

Por outro lado se o conteúdo da caixa for outro, mais organizado e armado a situação poderá ser bastante mais complexa. No entanto desconfio muito dessa capacidade de organização e também da capacidade de elaboração estratégica, o que temos vindo a assistir por parte do "elenco rebelde" (Taras, Salsinhas, Reinados, Tilmans e outros quejandos) é de uma actuação para uma plateia infantil (que se calhar em Timor-Leste funciona....isso poderá ser de facto preocupante), em que cabeça é que passaria a ideia, de que pelo facto do PR lhes ter afirmado que estariam a salvo em determinada casa no centro de Díli (repare-se), o Reinado e sus muchachos se achavam a salvo da justiça? Sinceramente só mesmo nesta terra...

*
O argumento do anónimo anterior, quando diz que os homens da GNR agiram "num plano puramente legalista e ignoraram outros factores imperativos para a restauração da estabilidade do pais" é perigosíssimo para o futuro de Timor-Leste.
Quando se abre a porta a planos NÃO LEGALISTAS destroem-se as fundações do estado democrático. Podia não se gostar de Mari Alkatiri mas quando, em vez de se esperar por eleições para o tirar do poder, se escolheram vias NÃO LEGALISTAS, abriu-se a porta a uma espiral de violência que provocou dezenas de vítimas, e atirou muitos milhares de pessoas para os campos de refugiados.

*

Não é espantoso que algumas pessoas estejam tão preocupadas por a GNR ter agido com base na LEGALIDADE?
Se calhar é porque, nos últimos tempos, agir de acordo com a lei é coisa pouco vista em Timor-Leste e estão a estranhar.
Mas acho que percebo porque é que estão tão preocupados: é que o Alfredo Reinado pode começar a falar par salvar o coiro e contar tudo?
E como costumam dizer os portugueses: quando discutem as comadres, descobrem-se as verdades!

*

A GNR não espoletou um novo capítulo de violência.
A atitude da GNR, que tem de ser repetidas as vezes que forem necessárias, é a única que garante que,a médio prazo, se acabam com os capítulos de violência em Timor-Leste.

*

40 comentários:

Anónimo disse...

O blogger diz que Reinado estava na casa "com o conhecimento" dos australianos. Ha gente na Austrália que gostaria de saber se este pretensão pode ser verificada.

Anónimo disse...

e obvio k ele estava na casa com o conhecimento dos australinos, se os australianos e k tavam a dar toda a procteccao pessoal para o Reinaldo..

DUH

Anónimo disse...

Parafraseando, também eu gostaria de saber outra coisa:

"Como diz o grande General Taur Matan Ruak: "Não há reconciliação sem Justiça!""

Ora nem mais! Aprovado a 100%! Mas surge-me a questão: nesta JUSTIÇA estão incluídas também, no mínimo, o pedido de desculpas OFICIAL da FRETILIN às suas eliminações ao longo da História, publicamente às vítimas e familiares que ainda hoje não sabem se são "traidores"? Ou também ainda não é desta?

São alhos ou bugalhos? Ainda não percebi...

Anónimo disse...

Vamos lá mas é a limpar a "casa" - leia-se a própria FRETILIN! Assim nunca mais há paz em Tior-Leste, como aprazivelmente declarou em Março, o responsável governamental.

"Enquanto este partido estiver no poder não haverá instabilidade,” declarou Alkatiri"

Ameaçador, não?

Anónimo disse...

Emendo ali Tior por Timor, as minhas desculpas!

Anónimo disse...

Ouvi dizer que o Restaurante do Joe Goncalves e que esta a fornecer as refeicoes ao Reinado e que o Mario e o Joao e que levam as marmitas a prisao, a pedido do Ramos Horta. E isto verdade ou andam para ai a levantar boatos? Se precisarem de mais ajuda e so chamarem o Domingos para lhe lavar a roupa e o Lucio para lhe fazer requerimentos. Amigos nao faltam!
JOSE CINICO

Anónimo disse...

E Voceh Joseh Cinico vai limpar as retrete dele!

Anónimo disse...

Aonde estes comentarios chegam ? Gente como Joseh Cinico so servem para distruir, nem ajuda a RETILIN nem aos Timorenses,

Viva A FRETILIN!

ABixo o Joseh Cinico que gente como essa a FRENTE nao precisa!

Anónimo disse...

Calma rapazes! Eu so perguntei se era verdade! Nao precisam de chatearem-se, eu ate nem sou da Fretilin!
Jose Cinico

Anónimo disse...

Jose

Por não ser da FRETILIN é que houve gente que ficou com o pêlo eriçado.
Há por aqui alguns que pensam que só a verdade deles existe.
Não se apoquente. A História se encarregará de os pôr no devido lugar, como de resto tem feito no resto do mundo. Os povos não suportam a tirania eternamente.
Hitler queria um Reich para 1000 anos, a Internacional ia pintar o mundo de vermelho e exportar a revolução para os 4 cantos do mundo e começou por morrer exactamente por onde começou.
É a vida das tiranias.

Anónimo disse...

Anónimo 10:23:56 PM: aprendiz de tirano é quem esquece que a soberania reside no povo e que se exerce nos termos da Constituição e tenta em golpes palacianos ou na rua pela forças das armas e apoiado por tropas estrangeiras desfazer o que o voto popular fez: um legítimo governo da Fretilin. Aprendizes de tiranos são os cowbóis alfredos, salsinhas, tilmans, taras e os tarados que tentam atemorizar os deslocados apedrejando-os e que põem crianças nas primeiras filas das suas manifestações e ameaçam agora deitar fogo ao ministério da saúde. Estes tarados é que não passarão porque chegará o tempo em que a população lhes dirá que basta, que estão fartas deles e das suas mentiras.

Anónimo disse...

peixe podre! ja cheira a peixe podre!

Anónimo disse...

José

Viu como se eriçam logo?

O que lhes custa, é que eles (e elas) sabem por experiência que:
O povo não suporta a tirania eternamente, mesmo que a pintem numa Constituição.

Anónimo disse...

Anónimo das 1:14:46 AM: tirania é o que vocês querem com um PR com poderes ilimitados a meter o bedelho nas funções dos outros órgãos de soberania e sem dar contas a ninguém. Com o vosso desprezo pelo voto popular e pelos deputados e pela sua missão e com as vossas manias elitistas e defesa dos interesses dessa minoria em oposição aos interesses da maioria vocês estão contra os ventos da história. Vocês ainda não perceberam que cada homem tem direito a um voto e só a um e que o tempo não volta para trás.

Anónimo disse...

Contra os ventos da história anda você, desde há 2 décadas. Só que ainda não fizeram essa revisão.
Um dia deste vai ter que ser.

Acha que o PR português tem poderes ilimitados e mete o bedelho nas funções dos outros órgãos?

Um homem um voto. Uma mulher um voto.

Mas um voto, não são dois. E o voto para que foi, diga lá?

Anónimo disse...

Quem é que reunia com o Paulo Martins e lhe dava ordens?

Quem é que reunia com o Alfredo e lhe dava ordens?

Quem é que reúne com o Railós e lhe dá ordens?

Quem é que não vai nem ao enterro oficial dos soldados mortos?

Quem é que reúne com o PGR e lhe dá ordens?

Quem é que manda fazer leis para oferecer à oposição?

Quem é que dá sentenças em discursos à nação sobre a legitimidade da direcção do partido do Governo?

Quem é que mina a autoridade do Comandante das F-FDTL relatanto em discursos à nação alegadas conversas particulares?

Quem é que manda a mulher fazer campanha contra o PM do país?

Quem é que divide palcos de comícios com desertores que apelam à dissolução do Parlamento?

Nunca foi nenhum PR de Portugal, tem sido sempre o PR de Timor-Leste.

E este PR de Timor-Leste jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição e no entanto tudo que tem feito é contra a Constituição e contra a unidade dos timorenses.

Repito, em Timor-Leste a soberania reside no povo que a exerce nos termos da Constituição.

Anónimo disse...

margarida:não preciso fazer este análise de reles perguntar isto..para nos timorense isto é uma pergunta de mão gosto.toda agente sabe que Xanana e Ramohos Horta que tiveram sempre reunir com este individos corajosa que referiste.mas pq ñ perguntas para os seus alihados politik..alias es de PCP..e os teus alihados de fretilin.devias perguntar assim quém é espulsarm 600 soldados ali é todo processo começou sabes..!

Anónimo disse...

Timorasli: eztá fartinho de saber que foi a hierarquia militar quem sancionou o abandono de facto dos antigos soldados que se ausentaram sem autorizaçao dos quartéis, foi-lhes dado um prazo para se apresentarem, não cumpriram, continuaram ao largo e depois do prazo passado e continuando ausentes o Comandante das F-FDTL agradeceu-lhes o trabalho prestado e desejou-lhes felicidades, isto é reconheceu a decisão que os próprios tomaram. Foram eles que saíram. A hierarquia militar reconheceu o abandono e xau-xau, amigo não empata amigo, querem-se ir, vão-se para não mais voltar. Está fartinho de saber que as coisas se passaram assim e que eles estão de facto fora das F-FDTL desde o dia 1º de Março, isto é vai fazer cinco meses, mas cinco meses depois, você e mais uns tantos dá-lhes geito não perceberem que as coisas se passaram mesmo assim e insistem, insistem, insistem. Fazem lembrar aqueles bonecos que enquanto têm a pilha, acenam, acenam, acenam, até a pilha se acabar. Mas esles, os que VOLUNTÁRIAMENTE saíram das F-FDTL estão fora e fora vão ficar, tanto mais que as vossas forças de defesa nem são obrigatórias e foi voluntáriamente que entraram e voluntáriamente saíram.

Anónimo disse...

Cassete Margarida, assim não vai lá.

Pergunta-se uma coisa simples e responde um chorrilho de acusações que não pode provar. Olhe que o que é válido para a ONG (calúnia e difamação) também é válido para particulares.

Sabe lá se ele deu ordens. Você ouviu a conversa ou foi algum passarinho que lhe disse?
E você acredita em tudo o que vê postado aqui desde que vá no sentido que lhe interessa?
Agora isto é diário do Governo?
Aqui há dias era a mulher que mandava nele, agora é ele que manda a mulher fazer campanha. Quando é que atina?

Pelo menos as traduções, não sendo brilhantes são minimamente inteligíveis, embora nem sempre indiquem a fonte. Eu sei, nem sempre dá jeito, dava muito nas vistas.

Enxergue-se.

Anónimo disse...

margarida:7:17:14 AM
sabe o problema pois ñ ou ñ sabes..se tu soubesse problema ñ é assim que se ver o problema nem pode fazer tipo de acusações..pq o problema originl foi as dicriminações etnica minha senhor sabes..agora pergunto eu.sera que existe mesmo discriminações etinica no seio a FDTL...? ou ñ! diz la.....a partir daí é que nos vmos debater ok

Anónimo disse...

Timorasli: essa das discriminações étnicas é das tais que nunca ficaremos a saber, porque apesar da Comissão com os quatro órgãos de soberania, mais a Igreja e "sociedade civil" bem se terem esforçado por ouvir as queixas, eles NUNCA foram a reunião nenhuma e portanto nunca NINGUÉM apresentou as queixas no concreto, só ficou a queixa geral. O que só por si mostra cobardia, porque lançaram esse labéu contra a hierarquia e depois se recusaram a especificar. Se tinham tantas queixas, porque não deram os pormenores? Se tinham tantas razões porque é que não as apresentaram? Eu que estou de fora, acho que eles usaram essa queixa genérica porque é uma queixa que está na moda, mas que é infundamentada porque não o fundamentaram. Por isso eu penso que de facto o que eles quiseram foi pôr esse labéu contra a hierarquia castense, para a demonizar, porque o que eles queriam era acabar com as F-FDTL Mas, não o conseguiram. A instituição das F-FDTL mantém-se disciplinada e firme e quem a tentou destruir está fora e ainda bem que está.

Anónimo disse...

Deixem a Comissão Internacional apresentar os resultados e depois vão ver.

Anónimo disse...

margarida:4:26:09 PM
por favor minha senhora vc afinal ñ ves nada pois ñ...! o pa vc se quiseres ir trabalhar ou seja dar conselhos para fertilin podes la ir..mas ñ digas coisas assim minha mãe..margarida..sabes 600 pessoas são poucos para um pais que menos 1 milhão habitantes isto signifaca alguma coisa ou não..? fugiste as minhas perguntas pois ñ...

Anónimo disse...

margarida:4:26:09 PM
vc sabe muito bem que timor não é regime militar pois não..? é o estado direito é não é..? pq chefe estado maior é que vai para o parlamento a comunicar que os 600 soldados que abandonaram os quarteis..eles(600) já não podem voltar mais par militar..? e o ministro da defesa...? houve ou ñ houve cordenação entre ministeriais..? que tipo de responsabilidade do ministro da defesa...? pq existe ministro defesa..?e quem poseram la o ministro da defesa...? dis la então se tu sabes..este estado direito e democratico...!

Anónimo disse...

Timorasli: mas se as coisas acontecerem assim mesmo, o que é que quer que eu diga? E antes deles se terem recusado a apresentar queixa à Comissão dos Notáveis, já tinham feito exactamente o mesmo com o seu Comandante-Geral.
Como sabe tudo começou com uma petição anónima que em Janeiro enviaram directamente para o PR (e esta foi a primeira asneira, pois a queixa devia ser enviada para a hierarquia militar).

O PR devolveu a petição para o Comandante-General em Fevereiro com a ordem para resolver depressa. O Comandante-General convocou-os e eles disseram que não queriam discutir com ele porque era ao PR que competia resolver o problema. Passados dias ausentam-se do quartel para se irem manifestar frente ao Palácio do PR e lá ficam uns dias. O PR diz que têm um prazo para se apresentarem nos quartéis e se não respeitarem estão-se a pôr fora. Não respeitaram. E como o PR pedira ao Comandante-General para resolver ele resolveu, dizendo-lhes amigo não empata amigo, ninguém está cá obrigado, xau-xau, felicidades. Isto no final de Fevereiro.

E o governo e o Parlamento disseram, o Comandante-General resolveu, está resolvido.

E só depois é que aparece o PR a dizer que a decisão do Comandante-General foi injusta e errada e pede ao Governo para ajudar a resolver. E o Governo disse que o que o Comandante-General resolveu está resolvido, mas é preciso averiguar se as queixas da discriminação têm ou não fundamento, para salvaguardar a instituição das F-FDTL E foi o Governo que propôs a Comissão dos Notáveis com os 4 órgãos de soberania, mais a Igreja e a Sociedade Civil. E todos concordaram com isto. E antes mesmo de a Comissão começar a funcionar, os queixosos fazem manifestações (uma semana inteira) frente ao edifício do Governo, perdem o controlo da situação, e permitem que uns vândalos infiltrados queimem carros, partam todas as janelas, e depois arranquem por Dili fora a lançar o pânico a incendiar e a pilhar e dão-se aqui os primeiros mortos e feridos.

Apesar disso a Comissão deitou logo mãos ao trabalho e começou a convocá-los para ouvir as queixas. E é aqui que NINGUÉM aparece e a Comissão bem se esforçou, mas se ninguém aparece, nada pode fazer em relação às queixas. E para piorar a situação, entra em acção o Alfredo mais o seu grupo que desertaram a 3 de Maio, emboscando camaradas seus das F-FDTl. E de galopada em galopada, já exigiam até o aquartelamento e desarmamento das F-FDTL e sabemos que tudo se agravou, entretanto, que com tiroteios na rua, cada vez fugia mais população de Dili, os que não foram para os distritos ficaram em campos improvisados em Dili, ao largo em três navios de guerra havia as tropas australianas e após novo (e ainda não esclarecido) massacre dos polícias, entram os australianos e as F-FDTL ficam aquarteladas.

Isto é, as tais queixas sobre discriminações feitas em Janeiro, nunca foram concretizadas. Os queixosos iniciais eram pouco mais de duzentos, foram-se juntando e chegaram quase aos 600. O assunto era da competência da hierarquia militar e por ela foi resolvido (a pedido do PR). O Ministro da Defesa não interferiu e deixou a hierarquia militar resolver. Quando o PR pede ao Governo para ajudar a resolver, prontamente o Governo arranjou a Comissão que TODOS apoiaram. E até à data NUNCA os queixosos concretizaram as queixas!

O que lhe digo é que assim como foi voluntariamente que entraram e abandonaram as F-FDTL, também têm liberdade para apresentar ou não as queixas. Mas se não as apresentaram NUNCA, como é que alguém pode acreditar se eles têm ou não razão? Mas o assunto com esses ficou resolvido e com certeza que a hierarquia militar está mais atenta agora. Mas não se diga é que há discriminação, porque em concreto NINGUÉM se queixou.

Anónimo disse...

Margarida, voce ainda nao reparou que o Timorasil tem cabeca dura e nem sequer sabe o que esta a escrever? Alem disso e ignorante e a meu ver acho que "manu-talin" do PR.
Jose Cinico

Anónimo disse...

Se isso dos peticionários fosse assim tão simples como a Margarida nos quer fazer crer.....

Nem sequer acha estranho que sejam tantos? E quase todos do mesmo lado da Ilha?

Acha mesmo que só estavam fartos de andar fardados?

Não me refiro ao Salsinha, esse andava no contrabando de sândalo. Mas não estava sozinho nisso. Era areia demais para a camioneta dele.
E as 60 toneladas apreendidas que estavam no armazém, não eram todas dele.
Mas ninguém, além dele foi acusado, pois não? Ai se ele fala...
Não ponhas as mãozinhas no lume por ninguém.
É que já foram ouvidas mais de 80 testemunhas destes imbróglios todos e faltam ouvir mais umas centenas.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:39:22 PM: dou-lhe razão, acho que as coisas são mais complicadas do que escrevi, mas estava a explicar ao Timoraisl porque é que ainda não há fundamentos para a acusação de discriminação. E para tentar compreender, ontem dei-me ao trabalho de ir reler o site da UNOTIL e foi com base nesta notícia que traduzi (e que deixo link no fim) que compus a minha explicação:

Daily Media Review
Quarta-feira, 17 de Maio de 2006

Ministro dos Estrangeiros – Reclamação das tropas despedidas para desarmar as forças militares "é inaceitável"

A reclamação feita por um grupo das tropas recentemente despedidas em Timor-Leste que as forças de defesa do país sejam desarmadas são inaceitáveis para o governo de Dili, disse na terça-feira o Ministro dos Estrangeiros José Ramos Horta said Tuesday. "Obviamente isso seria totalmente inaceitável para o governo, e o Presidente da República, Xanana Gusmão, não aprovaria tal pedido ", disse Ramos Horta na cidade de Maliana perto da fronteira com o Timor Oeste da Indonésia. A reclamação para as forças militares de Timor entregarem as suas armas foi uma dum novo conjunto de reclamações feitas no mesmo dia pelos soldados demitidos, que também estão a recusar colaborar com a comissão de alto nível incumbida da tarefa de investigar as alegações de discriminação regional nas forças armadas.

No princípio da Terca-feira, o responsável da Comissão de Inquérito, o Padre António Gonçalves, disse à Lusa que a Comissão oficial enfrentava um "impasse" com as tropas a recusar colaborar com a investigação e a fazerem novas exigências. O padre Católico disse que os antigos soldados boicotaram uma primeira sessão de inquérito no exterior de Dili, na Segunda-feira e que um Segundo encontro com um outro grupo marcado para Terça-feira também não ia ter lugar.

"Os peticionários ", como os quase 600 soldados demitidos são conhecidos, "agora exigem ser ouvidos todos juntos e a situação está num beco sem saída”, disse o Padre Gonçalves. Disse que representantes dos antigos soldados em Maliana e Liquiça, no sudoeste da, informaram a Comissão na Segunda-feira que aguardam "ordens" do seu líder, ex-Lt. Gastão Salsinha, para se encontrarem com a Comissão.

Os protestos dos antigos soldados, representando cerca de 40% das forças armadas, sobre alegações de discriminação regional nas forças armadas com 1,500 elementos levaram à sua demissão em Março e a motins sangrentos e confrontos com forças de segurança, em Dili no final de Abril. Salsinha, contactado por telefone num esconderijo na montanha, disse à Lusa na Terça-feira que ele e os seus homens não colaborariam com a Comissão de 10 membros de Notáveis. Exigiu a criação de uma "comissão internacional ", envolvendo as Nações Unidas, para desarmar as forças armadas e investigar as alegações de discriminação dos militares e a repressão feita pele polícia e pela tropa contra os manifestantes em Dili em Abril que deixou cinco mortes e cerca de 80 feridos.

Salsinha, insistindo que os seus homens estavam desarmados excepto com facas, disse que as armas das forças armadas deviam ser colocadas ao cuidado do Presidente Gusmão, em quem os dissidentes têm "total confiança", até a crise estar resolvida. Disse que queria concentrar os seus apoiantes, de preferência perto de Ermera, sudeste de Dili, para "evitar distúrbios " porque "o que é perigoso é ter as pessoas espalhadas ". Cerca de 200 dos primeiros "peticionários" estavam com ele na montanha perto de Atsabe, acrescentou Salsinha, dizendo que faltavam alguns 300. (Lusa)
http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/d651b1ba98fb8c60492571710035b209?OpenDocument

PS: Mas fico satisfeita por afinal haver antigos soldados que se marimbaram para os ordens do Salsinha, que 80 já foram ouvidos e que há centenas a aguardar. Afinal a ideia do Governo de Alkatiri de criar esta Comissão foi uma boa achega.

Anónimo disse...

jose cinico:9:22:28 PM
hehehehe faz me rir meu caro..estas a dizer so asnheiras e arogante imveijosa..sabes assim que se fala ao debate e respeito das pessoas es malae..eu sei..sabes o que significa manu talin ou so apenas afalar por ouvir atraves dum timoerense ou ler alguma poesia...? eu pelo menos sou timorense puro e aprendi este lingua de camões ha cerca de pouco tempo mas tento e esforço minha para entra e falar com outros amigos portugueses sobre timor.mas ainda não diz mal qulquer um cidada portuguesa sabes.por ve la se respeitinho a falar ok.se quiseres o tetun melhor okey abraços para ti.

Anónimo disse...

Os 80 que referi não têm só a ver com o Salsinha. Também tem a ver com o seu amigo Rogério Lobato.
E este não era objecto de nenhuma Comissão de inquérito, que eu saiba.

Anónimo disse...

Hei timorasil, eu tambem sou Timorense e sei o que e manu-talin, pois quando aprendi o tetun tu ainda nao tinhas nascido.
Quanto ao problema do debate, nao se pode debater nada contigo porque vejo pelo que escreves que ainda nao te percebeste do que aconteceu e esta a acontecer em Timor Leste. O problema nao originou nos 600 soldados terem saido, e alias o problema dos soldados foi resolvido dentro da hierarquia militar. O problema e que ouve gente que voce muito adoramente apoia, que manipulou esse problema dos soldados para arranjar um problema maior! Da mesma maneira que a Igreja manipulou os catolicos para fazerem aquela manifestacao com as estatuazinhas todas.
Se voces quizessem tirar o Mari do Governo, deviam faze-lo democraticamente, entende! Quando se usa a violencia, a forca, o roubo, os incendios, resumindo quando se ofende a liberdade dos outros para se obterem os objectivos que planearam, isto nao e democracia. Quando o PR interfere, quando a Constituicao nao lhe permite, isto nao e democracia! Entende! Como ja lhe disse a mim nao me interessa quem governa Timor. O que me interessa em que quem esteja seja eleito pelo povo e nao escolhido pelo PR. E que quem governe timor que governe para todos os timorenses e nao so alguns. E digo mais, uma vez mais, o povo de Timor nao vive so em Dili, os que estam na montanha, os pes descalcos que nao sebem ler nem escrever tambem sao povo. Entende. Quando voce entender tudo isto, eu estou pronto para discutir consigo tudo o que quizer. Meus parabens por tentar escrever em Portugues, sei que e dificil para voce, mas nao pare, ninguem nasceu ensinado.

Jose Cinico

Anónimo disse...

Hey jose cinico:11:55:51 PM
agredeço muito a tua explicação.mas ñ basta para mim com este afirmação sem fundamento.1.ñ posso chamar te o senhor ou Dr.ou uma Coiasa qq pq ñ sei nem vejo fisicamente quém é o tal jose cinico...!2.amigo ñ percebeu a realidade timorense..apesar que o amigo diz que,ja tinha aprendido o tetun quando eu ainda ñ naci.mas eu continua ter dúvidas este afirmação.pq se for um individo ou um timorense que fala bem tetum..eu tenho certeza que(ele) escreveria com tetum.3.amigo tem um pouco arogante pq julgaste me é que eu ñ percebo nada sobre situação timorense ou crise que esta neste momento a passar.4.o meu ver proprio o amigo é que falta de imformação e falta de conhecimento sobre realidade timorense,ai o amigo so diz asnheiras e acusação.5.o amigo nunca diz ou nunca escreve sobre resposabilidade/competência do anterior governo liderada por "DR MARI ALKATIRI"...(..) acrise chamada politica militar...ñ comecou como amigo clarifica mas, já comecou desde 2000..cuando 1 companhia situada em baucau..depois ai que crise comesa rolar como filme de james bom e CIA..sabes isso ou ñ meu caro jose cinico...! mesmo que ñ soubesse eu comprendo talvés a lusa ou outra imformçoes ainda chegou naquele altura em portugal talvés.6.Presidente da Republica ñ dissolve parlamento pq...situação ñ lhe primitiria de realisar a eleição antecipada e este parte do ponto de vista é uma intelgência muito grande, ver este parte por PR.se o amigo vive em portugal eu acho amigo tb sabes naquele tempo de Dr.Dourão Barroso..se ñ me engano ex presidente Jorge sampaio tb fez mesma coisa(digitado o primeiro ministro)naquele altura se não me engano era o Dr.Santana Lopez.agora o resto ñ preciso de amigo me ensinar mas,agredeço na mesmo...um abraço tb para ti

Anónimo disse...

Jose Cínico: Dou-lhe toda a razão quando escreve que “o povo de Timor não vive só em Dili, os que estão na montanha, os pés descalços que não sabem ler nem escrever também são povo. Entende. Quando você entender tudo isto, eu estou pronto para discutir consigo tudo o que quizer. Meus parabéns por tentar escrever em Português, sei que e difícil para você, mas não pare, ninguém nasceu ensinado.”

Timorasli: dou-lhe também os parabéns por escrever em português e peço-lhe que continue porque assim é que se aprende (também por interesse meu porque não percebo nada de tétum). Se agora diz que a crise começou em Baucau em 2000, disse nada sei, a não ser que o Alkatiri só tem a responsabilidade do governo desde Maio de 2002 e por isso ainda menos entendo porque é que o acusam de tudo e mais alguma coisa.

Anónimo disse...

margarida:1:15:27 AM
concordo com tigo governo que liderou pelo ex PM foi em 2002.mas o dossier prblema 1 compnhia de baucau ele(ex PM)tinha todo conhecimento problema,até o falecido sergio viera do mello indicou.lhe par ver no caso a fretilin ganhar a eleição contituinte que estava planeado naquele altura(segundo a mensagem do o falecido sergio vieira de mello).em depois tudo isto as coisas que foram prometido pela ex PM..ñ foran resolvidos e ai é que as rolando até hoje. sou timorense ñ vejo nada de outra manheira/imfluencia de pais estrangeiros..! ao crise.

Anónimo disse...

Timorasli: não conheço esse facto específico da companhia de Baucau e portanto sobre isso nada posso dizer.

Anónimo disse...

Margarida:pois jé por isso mesmo os amigoa que neste momento estão activo neste blog..quando dão opinião ao menos um pouco constritiva para que possam ajudar um pouco/formar umcadinho opinião publico timoernse.agora opinar so para opinar eu acho que é melhor ajudar d outra manheira..mas ñ preseguir e tratar o meu presidente que unico pessoa que quer dar a cara e tem muito coragem de imfrentar o seu povo que sempre o conhecem e bem.....

Anónimo disse...

Timorasli: ele tem essa vantagem em relação ao Alkatiri, mas não compreendo porque é que para elevar o Xanana têm de demonizar o Alkatiri, que nunca demonizou o Xanana. É essa a diferença. o Alkatiri nunca dividiu, nunca disse mal do Xanana, quanto a este basta ler o seu discurso de 22 de Junho... e isto não fica bem a um PR.

Anónimo disse...

margarida:7:26:42 AM
uma certa que mari alkatiri é um homen muito orgulhoso, além disso ele(Alkatiri)uma pessoa falta de honestidade e humilde e não sabe bem ou finger não saber a cultura timorense..é viver e cultivar as coisas com sentimento.alkatiri pensava que timor igual com mocambique,faz o que quiseres e aproveitar legitimidade que o povo comfio para fazer como a sua vontade e todo o seu alcancha.e a mensagem de 22 de junho uma menagem dirigida para povo que xanana amou e particular para fretilin.para que os comiteis central do fretilin abre os olhos e cabeça.margarida sabe que dentro de fretilin tem tres vertentes de linha..uns são moderado e outros são graxhadora e ultimo de mocambique.por isso xanana quer explicar particular akele msg para fretilin.

Anónimo disse...

Timorasli: este enganado quando ao discurso de 22 de Junho ele o Xanana dividiu os timorenses entre o querido povo martirizado por um lado e os dirigentes e membros da Fretilin do outro lado. O discurso dele foi um discurso de ódio contra todos os membros da Fretilin e não só contra a sua direcção.

E está muito enganado com a Fretilin, que não está nada dividida, só os seus militantes a podem compreender e não vale a pena tentar pensar que a Fretilin é um partido igual aos outros porque não é.

Anónimo disse...

Ao Timorasil: Em 1956 ate 1965 tempo em que estudei em Timor, ensino primario e ensino secundario, nunca vi nada escrito em Tetum. Aprendi o Tetum atravez do dialogo com os outros, alias a lingua oficial em Timor ate 1975 foi o Portugues. O Tetun escrito apareceu recentemente, inventado por professores formados por Universidades Indonesias, aonde com meia duzia de tostoes se compram diplomas. Como nunca aprendi o Tetum escrito no meu tempo porque nao existia, escrevo como o falo e se voce nao esta contente, entao use uma rolha.
Eu aposto que todo o pessoal da minha idade, que vive ai escreve o tetum tao bem como eu. Gostava de ver Tetum escrito por Xanana, ou Mario Carrascalao, ou por qualquer outro desse tempo e se calhar o Professor Doutor cursado em Tetum, o Sr. Timorasil tambem gostava. A verdade e que se voce escreve tao bem o Tetum como percebe de Politica e de Democracia, entao Timor esta bem entregue.
Jose Cinico

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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