Mais 60 militares da GNR reforçam contingente em Agosto, Expresso
Lisboa, 29 Jul (Lusa) - A GNR vai reforçar o contingente em Timor-Leste na segunda quinzena de Agosto, enviando para o país mais 60 militares, a juntar em-se aos 120 que já estão em Díli.
Segundo a edição de hoje do semanário "Expresso", o reforço do continge nte é uma resposta a um pedido a Portugal do governo timorense, feito esta seman a.
"De acordo com o interesse manifestado pelos responsáveis timorenses, e sta missão da GNR, que será feita no âmbito das Nações Unidas, tem como objectiv o principal a formação da polícia timorense", diz o jornal.
O grupo de militares, acrescenta, inclui 10 oficiais, entre majores e c apitães, que vão constituir em Díli um estado-maior para apoiar as autoridades d e segurança timorenses nas áreas da estratégia, comando e planeamento.
No passado dia 19 o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a missão da GNR deverá permanecer em Timor-Leste pelo menos até ao final do ano, e enquanto "as autoridades legítimas" daquele país "o solicitarem".
Comentando um apelo do Bloco de Esquerda (BE) para que o Governo portug uês pusesse um ponto final na missão da GNR, por esta estar "esgotada", Luís Ama do referiu que o Governo não tem esse entendimento.
"Achamos que a GNR tem ainda um papel a desempenhar em Timor- Leste. En quanto as autoridades legítimas de Timor-Leste nos solicitarem o apoio dessa for ça, tendo em vista as condições de segurança e de ordem pública em Díli, mantere mos esse apoio", sublinhou o ministro.
A GNR chegou a Timor-Leste no passado dia 03 de Junho, na sequência de uma crise político-militar no país que começara dois meses antes, com o despedim ento de cerca de 600 militares que se queixaram de discriminação étnica por part e da hierarquia das Forças Armadas.
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FP/AR.
Mais 116 efectivos GNR e PSP poderão integrar futura missão da ONU
Díli, 29 Jul (Lusa) - Mais 116 efectivos da PSP e da GNR poderão integrar a futura missão da ONU em Timor-Leste, que deverá iniciar o mandato no próximo dia 21 de Agosto, disse hoje à Lusa fonte da GNR.
O concurso para o preenchimento daquelas vagas está já a decorrer e resulta do convite feito a Portugal pelas autoridades timorenses para que as forças de segurança portuguesas integrem a missão da ONU que sucederá à actual, a UNOTIL, e cujo mandato termina no próximo dia 20 de Agosto.
A fonte contactada pela Lusa acrescentou que a PSP deverá enviar 58 efectivos e a GNR os restantes 48, 10 dos quais serão oficiais, com competências de comando, planeamento e estratégia.
"A vinda destes 116 efectivos não tem nada a ver com o actual contingente da GNR estacionado em Timor-Leste", ao abrigo do pedido formulado em Maio passado pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia, para que enviassem forças militares e policiais para restaurar a ordem pública na sequência da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.
A GNR, que mantém actualmente 126 efectivos em Díli ao abrigo do referido pedido, chegou a Timor-Leste no passado dia 03 de Junho.
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EL.
sábado, julho 29, 2006
Mais efectivos GNR e PSP
Por Malai Azul 2 à(s) 18:29
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Transcrição do Expresso, por não estar on-line:
GNR reforça contingente em Timor
Expresso, 29/07/06
A GNR vai reforçar o contingente em Timor-Leste, em resposta a um pedido que lhe foi dirigido esta semana pelo Governo timorense. O comando-geral da Guarda organizou todo o processo, com conhecimento do ministro da Administração Interna, António Costa, e informou Timor de que iria enviar mais 60 militares na segunda quinzena de Agosto. De acordo com o interesse manifestado pelos responsáveis timorenses, esta missão da GNR, que será feita no âmbito das Nações Unidas, tem como objectivo principal a formação da polícia timorense.
O grupo de militares inclui 10 oficiais, entre majores e capitães, que vão constituir em Díli um estado-maior para apoiar as autoridades de segurança timorenses nas áreas da estratégia, comando e planeamento.
A instrução vai ser ministrada por militares como experiência em missões internacionais com cenários de guerra, como o Iraque. Ordem pública, anti-terrorismo e reacção anti-motim são alguns dos módulos da formação que a polícia timorense vai receber da GNR.
Em Timor-Leste está, desde o início de Junho, uma companhia da Guarda, constituída por 120 militares, cuja missão é o apoio ao restabelecimento da ordem pública.
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