AO Online
Internacional 2007-10-12 17:33
O presidente de Timor-Leste congratulou-se com a atribuição do Nobel da Paz à causa do ambiente, mas lamentou que Al Gore, hoje premiado, não tenha tido o mesmo empenho nesta área quando foi vice-presidente dos EUA.
"Se a decisão do Comité Nobel é para promover ainda mais a causa da luta pelo meio ambiente, para a prevenção das alterações climáticas, se é isso, é uma decisão que traz mais consciencialização sobre uma determinada questão ou causa", afirmou José Ramos-Horta, referindo-se ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC) que dividiu com Al Gore o Nobel da Paz deste ano.
"No tocante a Al Gore, o papel dele é recente. Não sei sequer o que ele fez pelo meio ambiente quando foi vice-presidente durante oito anos (1993 a 2001) na Casa Branca", afirmou o Nobel da Paz de 1996, em declarações à Antena 1.
"Com o poderio da Casa Branca, dos Estados Unidos, se Al Gore, mais Bill Clinton (o então presidente), tivessem feito o que ele fala hoje, creio que teríamos avançado muito mais" na luta pela preservação do Meio Ambiente, acrescentou.
Al Gore e o IPCC foram distinguidos hoje pelo Comité Nobel norueguês "pelos esforços de recolha e difusão de conhecimentos sobre mudanças climáticas provocadas pelo Homem e por terem lançado as bases para a adopção de medidas necessárias para a luta contra estas alterações.
O Nobel - um diploma, uma medalha de ouro e um cheque de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 1,08 milhões de euros) - ser-lhes-á entregue em Oslo a 10 de Dezembro, data do aniversário da morte do fundador do prémio, o sábio e filantropo sueco Alfred Nobel.
Lusa / AO Online
sábado, outubro 13, 2007
Ramos-Horta mostra reservas à atribuição do Nobel a Al Gore
Por Malai Azul 2 à(s) 19:37
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
O laureado do prémio Nobel da Paz de 2007, Al Gore, foi o Vice-Presidente dos USA, que nas acções de guerra contra 8 países - Jugoslávia, Iraque, Somália, Haiti, Bósnia, Afeganistão, Sudão e Colômbia -, violou as seguintes 9 Leis da Comunidade Internacional:
Convenções de Hague
Pacto de Paris
Carta das Nações Unidas
Carta da Organização dos Estados Americanos
Tratado do Atlântico Norte
Convenções de Geneva
Princípios de Nuremberg
Acta Final da Conferência de Helsinquia
Protocolo Adicional das Convenções de Geneva de 1949
As Convenções de Hague (IV,1907): "É especialmente proibido o uso de veneno ou de armas com veneno; (b) Matar ou ferir traiçoeiramente ... (e) Usar armas, projécteis ou materiais calculados para causar sofrimento desnecessário..." (Artigo 23). "Atacar ou bombardear, por qualquer meio, cidades, vilas, aldeias ou edifícios sem defesa é proibido." (Artigo 25).
Houve dezenas de milhares de raids aéreos contra a Jugoslávia e o Iraque. Usaram munições radioactivas nos bombardeamentos contra a Jugoslávia, pondo em perigo civis e tropas, usaram bombas de fragmentação cujo único propósito é matar e ferir. Contra a Jugoslávia usaram ainda gás tóxico, minas de superfície, bombas com urânio, napalm, e outras armas químicas.
O Pacto de Paris (1928): Tornou ilegal as guerras agressivas e o seu desencadeamento um crime individual crime. Líderes nazis foram condenados à morte pelo tribunal de Nuremberg por terem violado.
As guerras de Clinton/Gore, foram todas agressivas, ataques não provocados contra povos estrangeiros.
Carta das Nações Unidas (1945): O primeiro propósito da ONU é "salvar gerações futuras do flagelo da guerra" (Preâmbulo). E de acordo com isso, "Todos os membros devem resolver as suas disputas internacionais por meios pacíficos" e "restringirem-se nas suas relações internacionais da ameaça ou do uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado ..." (Artigo 2).
Clinton/Gore atacaram e embargaram repetidas vezes o Iraque porque o seu presidente não fazia o que queriam. Apresentaram um ultimato à Jugoslávia exigindo que a NATO ocupasse todo o país. Quando, como se esperava o ultimato foi rejeitado, devastaram o país, matando milhares de habitantes e ocupando a província do Kosovo. .
Carta da Organização dos Estados Americanos (OAS,1948): "Nenhum Estado ou grupo de Estados tem o direito de intervir, directa ou indirectamente, por qualquer razão nos assuntos internos ou externos de qualquer outro Estado [Artigo 15].... O território de um Estado é inviolável; Não pode ser objecto, mesmo temporariamente de ocupação militar ou de qualquer outra medida de força tomada por outro Estado, directa ou indirectamente, sobre qualquer razão [Artigo 17]."
Para mudar o governo de Haiti, Clinton/Gore ameaçaram com a guerra e enviaram tropas que ocuparam o país.
Tratado do Atlântico Norte (1949): "As partem comprometem-se, conforme decretado pela Carta da ONU, a resolver quaisquer disputas internacionais em que possam envolver-se por meios pacíficos ... e em evitarem nas suas relações internacionais da ameaça ou do uso da força em qualquer maneira inconsistente com os propósitos da ONU." A força é apenas contemplada quando uma nação membro é atacada."
Ao violarem a Carta da ONU, Clinton/Gore violaram também o Tratado do Atlântico Norte. Converteram a NATO de uma organização defensiva numa organização ofensiva e juntaram-se para atacar, destruir e conquistar um pequeno país.
Convenções de Geneva (1949): "Hospitais civis ... não podem em qualquer circunstâncias ser objecto de ataque mas devem ser sempre respeitados e protegidos pelas partes em conflito."
Hospitais, incluindo maternidades, foram atacados na campanha de terror de Clinton/Gore-NATO contra o povo Jugoslavo.
Princípios de Nuremberg (Adoptados pela Assembleia Geral da ONU,1950): O facto de uma pessoa que cometa um crime sob a lei internacional actuar como chefe de Estado ou como funcionário do governo que cumpre ordens "não o isenta de responsabilidade sob a lei internacional." Crimes contra a paz incluem "Planeamento, preparação, iniciação ou desencadeamento duma guerra de agressão ou de uma guerra em violação de tratados internacionais, acordos ou garantias." Os crimes de guerra incluem "homicídio, destruição indiscriminada de cidades, aldeias ou vilas, ou devastação não justificada por necessidade militar." A cumplicidade no cometimento de um crime contra a paz ou num crime de guerra é ela própria um crime.
Todos os crimes enumerados contra a paz e todos os crimes de guerra foram cometidos por Clinton/Gore, subordinados e cúmplices da NATO.
Acta Final da Conferência de Helsínquia (ou Conferência de Segurança e Cooperação na Europa,1975): É afirmado o respeito pela igualdade da soberania, a inviolabilidade das fronteiras, a resolução pacífica das disputas, a não-intervenção nos assuntos internacionais e o evitar a ameaça ou o uso da força.
Todas estas provisões foram violadas nos actos de agressão de Clinton/Gore.
Protocolo Adicional das Convenções de Geneva de 1949 (1977): Exigindo a protecção dos civis de operações militares, proíbe (1) ataques a civis; ameaças ou execução de violência destinada a espalhar terror entre a população, e (2) lançamento de ataques indiscriminados que prejudiquem civis ou alvos civis bem como alvos militares. As violações "devem ser consideradas como crimes de guerra" (Artigos 51 e 85).
Durante 2 meses e meio na Primavera de 1999, ataques indiscriminados de mísseis e incursões de bombardeiros atingiram civis e alvos civis na Jugoslávia. Muitos milhares de civis Iraquianos foram mortos em bombardeamentos ordenados por Clinton/Gore.
Cuidado! Timor-Leste tambem so merecia um Nobel Premio da paz. O Bispo Dom Carlos, pois o outro foi o que depois apoiou a guerra no Iraque, sujando uma vez e para semkpre o nome de Timor-Leste. O Premio dado a este deveria ter aido entregue ao Povo Timorense porque o Horta nao merecia. mas no fim, comprou aquilo com as amizades que fez, especialmente daquela organizacao diabolica: os Masons. E agora comprou a Presidencia e entregou o Governoa um amigo ignorando a constituicao do pais. Que pena isto tudo....e tem a lata de criticar o Al Gore.
BELOW ARE REPRODUCED TWO LETTERS TO THE EDITOR IN RESPONSE TO A BIZZARE PIECE IN THAT NEWSPAPER ON 22 SEPT 07 WHEN HE REVEALED THAT HE WANTED TO BE UN SECRETARY GENERAL. NOW PEOPLE ARE FINALLY STARTING TO SEE HIM FOR WHAT HE IS, AN AMBITIOUS SELF SEEKER WHO REALLY WANTS TO BE SOMEWHERE ELSE OTHER THAN TIMOR-LESTE AND ITS PROBLEMS.
The Age (Melbourne, Australia)
October 13, 2007 Saturday
Local Hero
· José Ramos-Horta (September 22) was supposed to
help solve the manifold problems of East Timor.
His countrymen and outside observers pinned their
hopes on him. What a disappointment that he
apparently only sees himself, his own grandeur
and his own advancement. This "local hero"
appears to have grand visions of becoming United
Nations secretary-general, the world-stage
peacemaker. How can he solve international
conflicts when he can walk away so easily from
home-grown complexities? Will "only God can help
us" be a welcome excuse to wipe his hands of
local problems to pursue fame and fortune
elsewhere? If so, the realisation that God works
through people and will not one day appear "in
person" to solve man-made problems has apparently totally escaped him.
Brigitte Lucey
Pennant Hills, NSW
· Thank you for confirming my long-held
suspicions regarding this image-conscious
president. José Ramos-Horta's ambitions for East
Timor seem secondary to his own, and while the
publicity he seeks may have drawn attention to
the needs of his fledgling state, a vain
womaniser probably better belongs in the United
Nations rather than working on the practical issues of his country.
David Tonkin, Woollahra, NSW
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