segunda-feira, maio 07, 2007

The Beginning of the End for Fretilin

Website Dr José Ramos-Horta - May 5, 2007 (colocado online a 7 de Maio de 2007 – disponível apenas em inglês)

Dili - As the final days of the second round presidential election campaign in East Timor draw to a close, The Fretilin government faces the beginning of the end to an era of instability and corruption.

The half-decade rule of a despot regime is disintegrating, with the party resorting to last-ditch efforts to disrepute the Prime Minister and Nobel Peace Prize Laureate José Ramos-Horta.
Preposterous claims announced yesterday by the Fretilin candidate, Francisco Guterres, who has increasingly been declared as ‘Alkatiri’s obedient mouthpiece’, were received by the national and international media as a laughable and desperate attempt to divert attention from ongoing investigations of the Fretilin party’s fraudulent and illegal election tactics, distributing rice and cash in return for the voting cards of the poverty stricken citizens of East Timor. With further, well documented, claims of intimidation campaigns against the poor and elderly, forcing some citizens to retain Fretilin party membership cards.

In 2006, amidst scandal and violent civil outbreak, initiated by the negligence and the incompetence of the Fretilin government regime, the unilateral endorsement for the second constitutional Prime Minister was for Jose Ramos-Horta, for his innate ability to activate swift and immediate stability.

His history, record and ongoing exemplary reputation as a man of diplomacy, vision, determination and sacrifice to his country is well documented throughout the global community and received with blessings from the people of the young nation.

In fact in less than one year in the office of Prime Minister, Ramos-Horta was able to re-ignite dialogue with the Church, The Army, The Police and the people, while standing firm against a hostile Fretilin government. A Government whose most well documented accomplishment in concert with the Fretilin led Parliament, was securing lavish life pension plans for the Members of Parliament and Ministers of Asia’s poorest country, while blatantly ignoring their duty of care to the elderly, infirm, veterans, women and weak of the country.

Through sheer resolve against a hostile government, Ramos-Horta managed to re-initiate dialogue with world leaders, international peacekeepers, and regional neighbors, by galvanizing the international community to invest in the stability and future of East Timor.

One United Nations official was quoted, off the record, as saying “José Ramos-Horta could work anywhere is the world he chooses. He is a much loved and revered diplomat and a man of great honor and thoughtfulness. He was considered for the highest position in the global community, The United Nations Secretary General, and yet his choice is to stand side by side with his people in their ongoing quest for democracy, this is a man of integrity, this is José Ramos-Horta”

5 comentários:

Anónimo disse...

Só que desse governo corrupto, negligente e incompetente fez Ramos Horta parte durante 4 anos sem que ninguém lhe tenha ouvio um pio...

É sobretudo o espírito de sacrifício de Ramos Horta o que comove mais! É o seu desprendimento, a sua falta de oportunismo...

Em cinco anos com Ramos Horta na presidência, Timor Leste será uma colónia australiana, e os timorenses australinaos de segunda. Alguém se importa com isso?

Anónimo disse...

Tradução:
O princípio do fim da Fretilin
Website Dr José Ramos-Horta - Maio 5, 2007 (colocado online a 7 de Maio de 2007 – disponível apenas em inglês)

Dili – Quando chegam ao fim os últimos dias da campanha eleitoral em Timor-Leste, o governo da Fretilin enfrenta o princípio do fim de uma era de instabilidade e corrupão.

Está a desintegrar-se a meia década de governação de um regime despótico com o partido a recorrer aos últimos esforços para perturbar o Primeiro-Ministro e Laureado do Nobel da Paz José Ramos-Horta.
Afirmações de prosperidade anunciadas ontem pelo candidato da Fretilin, Francisco Guterres, que crescentemente tem sido declarado ‘o megafone obediente de Alkatiri’, foram recebidos pelos media nacionais e internacionais como uma tentativa risível e desesperada para desviar a atenção das investigações em curso às tácticas eleitorais fraudulentas e ilegais da Fretilin, que distribui arroz e dinheiro pelos cartões de voto dos cidadãos atingidos pela pobreza de Timor-Leste. Com mais, bem documentadas queixas de campanhas de intimidação contra os pobres e os idosos, forçando alguns cidadãos a reterem cartões de inscrição como membros da Fretilin.

Em 2006, no meio escândalos e da explosão de violência civil, iniciada pela negligência e incompetência do regime do governo da Fretilin, o endosso unilateral para o segundo Primeiro-Ministro constitucional foi para José Ramos-Horta, pela sua capacidade nata para activar estabilidade rápida e imediata.

A sua história, passado e reputação exemplar em curso como homem de diplomacia, visão, determinação e sacrifício ao seu país está bem documentada na comunidade global e é recebido com bênçãos do povo da sua jovem nação.

De facto em menos de um ano no cargo de Primeiro-Ministro, Ramos-Horta foi capaz de re-começar o diálogo com a Igreja, as Forças Armadas, a Polícia e o povo, ao mesmo tempo que se mantinha firme contra um governo hostil da Fretilin. Um Governo cujo feito mais bem documentado em concertação com o Parlamento liderado pela Fretilin foi assegurar planos de pensão de vida luxuosos para os Membros do Parlamento e Ministros do mais pobre país da Ásia, ao mesmo tempo que descaradamente ignorava a sua obrigação de cuidar dos idosos, doentes, veteranos, mulheres e fracos do país.

Através de absoluta determinação contra um governo hostil, Ramos-Horta conseguiu re-iniciar o diálogo com os líderes do mundo, tropas internacionais, e vizinhos regionais, galvanizando a comunidade internacional para investir na estabilidade e futuro de Timor-Leste.

Um funcionário da ONU foi citado, off the record, como tendo dito “José Ramos-Horta pode trabalhar em qualquer sítio do mundo que escolha. É um diplomata muito amado e reverenciado e um homem de grande honra e preocupado com a plebe. Foi considerado para o cargo mais alto na comunidade global, Secretário-Geral da ONU, e contudo a sua escolha é ficar lado a lado com o seu povo na sua procura em curso da democracia, este é um homem de integridade, este é José Ramos-Horta”

Anónimo disse...

Gostei de ler esta bela peça de prosa na língua de Shakespeare, sem dúvida da autoria de algum "obedient mouthpiece" de Ramos Horta.

O dito autor demonstrou uma fidelidade canina pelo seu dono. Foi um esforço sem dúvida louvável, que merece ser bem recompensado.

No entanto, uma fidelidade assim tão exacerbada é contraproducente, porque há verdades tão evidentes que é ridículo tentar escamoteá-las.

Serve esta introdução para explicar que, como sublinhou o colega anónimo antes de mim, todos sabemos que RH fez parte desse diabólico Governo de Alkatiri, sem que isso lhe causasse qualquer prurido. Pelo contrário, aproveitou-se do facto de ter a confiança de Alkatiri (apesar de não ser da Fretilin, foi escolhido como ministro - e esta, hem?) para lhe desferir uma facada nas costas e assumir o seu lugar.

Outra realidade que não vale a pena esconder é a de que RH só foi 1º Ministro porque quis. Portanto, não vale a pena dizer que RH esteve "against a hostile Fretilin government", porque ninguém o obrigou. Ele, quando aceitou o tacho, sabia perfeitamente qual era a composição do Governo, aliás totalmente cozinhado com Xanana e só com o aval deste. Querem um exemplo? José Luís Guterres, acabadinho de se assumir contra a legítima liderança da Fretilin, no congresso em que começou e acabou a "Fretilin Mudança" ao ver que nem 10% dos votos conseguia reunir para apresentar uma lista alternativa, ficou com a importante pasta dos Negócios Estrangeiros. Isto é que é um Governo hostil da Fretilin?

Se foi assim tão hostil, porque RH não apresentou a demissão?

Já dizia o povo que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo. Ora não consta que RH tenha "obedient mouthpieces" coxos, portanto...

Anónimo disse...

Grand fathers and grand mothers, Fathers and mothers, uncles and unties and brothers and sisters, please to do not listen and trust to the sweet words from Ramos Horta! This man is a liar, within an hour he can change his word and mind a hundred times. He has a very bad intention to his own people and his own country. He tries to share the resources of East Timor to his foreign friends. He has no intention to work for the interest of the Timorese people. There are plenty of evidences have shown and a lot people have seen it.
The title that he has for example Doctorate is an Honorary Doctorate that was given by the University not the actual Doctorate!

Anónimo disse...

fim da FRETILIN? nao me venham com historias... Ramos-Horta esta e com dor de cotovelo por nao ter sido apresentado como candidato da FRETILIN...

Se queremos de falar de corrupcao e de ter recebido "ajudas" acho que Horta deveria ter mais cuidado... o seu telhado tem muito vidro...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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