Diário Digital / Lusa
30-01-2007 13:09:20
O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, admitiu hoje que poderá candidatar-se às eleições presidenciais, mas só «in extremis», enquanto o actual chefe de Estado, Xanana Gusmão, reiterou a sua decisão de não se recandidatar.
«Ainda não tomei uma decisão», declarou Ramos-Horta na sessão de lançamento do livro «Timor-Paisagem Tropical com Gente Dentro», de Rui Graça Feijó, remetendo para a próxima semana uma decisão definitiva sobre a sua eventual candidatura à sucessão de Xanana Gusmão.
Quanto ao presidente timorense, na mesma sessão, foi peremptório: «Não serei candidato às próximas eleições».
«Tenho tido conversas com os partidos políticos, com os senhores bispos e com o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri», disse ainda Ramos-Horta, afirmando que a candidatura à Presidência é a única que está a ponderar.
«O que tenho dito a todos é que não estou interessado» na candidatura presidencial.
Mas, «in extremis, caso seja necessário e tenha o voto de confiança da liderança da Fretilin e de uma boa franja dos outros partidos», admitiu candidatar-se.
As data das eleições presidenciais poderá ser anunciada ainda esta semana pelo Presidente da República, disse ainda o primeiro-ministro timorense, adiantando que «deverá acontecer na primeira semana de Abril, a um domingo».
Xanana Gusmão e José Ramos-Horta apresentaram hoje em conjunto o livro de Rui Graça Feijó, que foi assessor político do Presidente timorense entre Janeiro de 2005 e Março de 2006.
A obra, que reúne cinco ensaios de ciência política em torno do processo democrático timorense, foi lançada nas instalações da Fundação Oriente em Díli.
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terça-feira, janeiro 30, 2007
Ramos-Horta admite candidatura presidencial «in extremis»
Por Malai Azul 2 à(s) 16:03
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
7 comentários:
Porquê que esta atitude do Sr. Horta não me admira? É o mesmo discurso que o levou à cadeira de PM. É o mesmo dicurso com o qual tentou a cadeira das UN (só que aí o tiro saiu-lhe pela culatra, afinal de contas a sua relação com americanos e australianos não foram vistas com bons olhos). Sempre diz que está disponível, que não é sua intenção, que só o faz porque o Povo assim o quer, porque a terra precisa dele. Grande treta Sr. Horta, o senhor está mais interessado em "enriquecer" o seu CV do que na prosperidade de Timor-Leste.
Esperas o "voto de confiança da liderança da FRETILIN"?? Espera sentado Sr. Horta, tal como esperaste na tua "heróica" viagem à Oécussi.
Força.
Que avance.
E mais candidatos, não aparecem mais candidatos?
É importante para a saúde do sistema politico timorense que as eleições sejam disputadas. Que haja debate de ideias. Que haja combate político, troca de argumentos. Todos são timorenses. E num só Estado, numa só nação, de Oecussi a Tutuala, há lugar para a divergência de ideias e de projectos políticos. Para a disputa eleitoral. Só assim se consolida a democracia.Com debate: discordância aqui concordância ali. As eleições só serão valorizadas se houver efectivamente disputa, e só dando valor e importância às eleições as pessoas perceberão e interiorizarão que se querem conquistar o poder não é na rua à pedrada nem incendiando casas, nem aos tiros, nem a monte ameaçando as instituições do Estado com armas, mas debatendo ideias, trocando argumentos, disputando eleições, em paz. Ganhando eleições. Sabendo perder eleições e aceitando os resultados sem desistir do combate político.Mas em paz. Porque em política atrás de tempos tempos vêm.Uma derrota hoje pode vir a ser uma vitória amanhã. Sempre em paz.
É em paz que se constrói o desenvolvimento. Só em paz é possivel o desenvolvimento económico, social e cultural em Timor Leste.
Só em paz é possível honrar todos aqueles que tombaram dando a vida pela independência nacional.
O Horta é o primeiro a pôr-se em bicos dos pés e pensa que nos convence com as parolices (repetidas) in extremis. É o que ele mais quer, são as ordens dos bosses australianos e sabe que não engana ninguém, mas insiste, insiste, insiste.
A Tamagoshi continua com a cassete gasta e usada.
Ainda não percebeu que o Horta só avança porque já negociou o apoio da FRETILIN e claro, de Mari Alkatiri.
Aprendizes de politicos a botarem faladura é o que dá.
Quero ver o que ela diz do RH depois da FRETILIN lhe declarar o apoio. Até vai pedir para lhe fazerem uma estátua.
Por este andar ate a Bui Mau sera candidato!!
Ze Cinico
HORTA “ONE MAN SHOW” FOR LOCAL SUCO CHIEF AND DISTRICT ADMINISTRATOR OF ALL 13 DISTRICTS AND FOOD DISTRIBUTOR AND DEFENCE MINISTER AND PRIME MINISTER AND PRESIDENT AND SECRETARY GENERAL OF UN AND LAWYER TO ESCAPED PRISONERS AND ADVISOR TO ASPIRING TIMORESE PUMPKIN GROWERS
Zuchini Grower
Se eu estivesse no lugar do Sr Ramos Horta tinha vergonha. Proclama-se ser democrata mas nao foi eleito democraticamente,pelo povo (nas urnas).
Criticava duramente o anterior governo, na altura ainda como Ministro Senior (ainda por cima senior) e Ministro dos Negocios Estrangeiros e Cooperacao, quanto a questao dos peticionarios como se ele nao fizesse parte daquele governo.
Apresentou-se como mediador no inicio do conflito em que ele dancava de um lado para o outro; ora tinha encontros com Reinado, ora com Salcinha, ora com Presidente, ora com os Bispos, ora com Taur Matan Ruak ora com Railos, ora com jovens nas ruas mesmo nas altas horas da noite e tudo mais mas, com o peso que ele tem como Premio Nobel da Paz, de nada conseguiu em termos de encontrar uma solucao pacifica. Era apenas para conseguir os objectivos que toda gente conhece. Em vez de ter vergonha pela total incapacidade e insucesso tinha a lata de afirmar publicamente que estava preparado para assumir o cargo de Primeiro Ministro caso o povo assim o desejar (com Dr. Mari ainda como PM). Que vergonha !! Se estivesse no lugar dele diria ao povo que nao ia aceitar ou responder qualquer exigencia para assumir a posicao de PM porque nao confiaran na minha capacidade, em busca de uma solucao pacifica e optaram pelas armas. Afinal de contas nao eh o povo que deseja mas sim eh o desejo do Senhor ser o PM ou ser o no 1 na lideranca do pais ha ja decadas.
Depois de estar no poder fez muitas promessas bombasticas mas nenhuma delas foi cumprida, nenhuma mesmo. Ah mas conseguimos assinar acordos para investimentos de grande escala, dirao os seus apoiantes. Mas este eh uma grande mentira porque tudo isso foi gracas ao anterior governo, ate o orcamento do AF corrente foi preparado pelo anterior governo. Para poder viajar em vez de governar, como tinha a oportunidade de ler alguns comentarios anteriores nesta pagina, alias para esquivar-se das suas responsabilidades nomeou dois VMs e nao so. Tb para esquivar-se da sua resposabilidade como Ministro de Defesa entregou toda a resposabilidade de seguransa a outros e apenas ficamos a exigir responsabilidades dos outros. Devia ter vergonha por tudo isto mas ainda tem a lata de afirmar ao publico timorense de que se nao fosse esta situacao hoje seria SG da ONU alias ha dias foi reforcado pelo seu Assessor para Investimento Externo no Semanario. A verdade e que ele ja sabia que nao tinha tido apoio quase nenhum por parte dos paises Asiaticos. Fez tudo para ter o apoio dos americanos (ao apoiar a guerra no Iraque e tudo mais) mas ai tambem de nada coneguiu pescar.
Alem disso para poder ter a capacidade de assinar acordos, logo depois da tomada de posse com PM, veio dizer que o seu Gov. e II Gov Constitucional, o que nao e verdade. Eh perfeitamente inconstitucional. O Mari Alkatiri foi derrubado inconstitucionalmente. Se apenas como Gov de transicao, ficaria ser muito limitado para concretizar alguns interesses, nao do povo, claro.
Por ultimo, quero apenas alertar a toda a gente que o Major Reinado, penso eu de que, esta andar ai a solta, a viajar de helicoptero, participar nas conferencias e nada esta feito para o levar ao banco dos reus pelos crimes cometidos, suspeito que esteja a cumprir alguma estrategia. Os que sao apenas suspeitos (ate tribunal provar a veracodade) na questao de distribuicao de armas, ja estao a enfrentar os tribunais e o sr Reinado que iniciou o caos no pais? Ha ai qualquer coisa. Se os resultados das eleicoes nao sairem de acordo com a linha politica ou com os interesses de alguns que nao tem apoio popular e de outros interesses estrategicos de terceiros na regiao, o Major Reinado entrara na cena novamente, como sempre, nao para construir, claro. Mas ate la veremos!
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