segunda-feira, agosto 28, 2006

Timor-Leste espera a missão da ONU dentro de um mês

Tradução da Margarida.


Domingo, 27 Agosto 2006


DILI (Reuters) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse no Domingo que espera que uma nova missão da ONU chegue num mês, um passo que visa escorar a segurança na jovem nação dividida pela violência há três meses.

As Nações Unidas estabeleceram a missão, que compreende 1,608 polícias, na Sexta-feira apesar duma disputa sobre se as tropas internacionais que já lá estão lideradas pelos Australianos deviam lá continuar independentes ou como parte duma força da ONU.

"Penso que dentro de um mês a força internacional chegará a Timor Leste ... Todos os países aceitaram esta próxima força internacional porque a ONU decidiu. Portanto nem um único país rejeitou a decisão," disse Ramos Horta aos repórteres. Timor-Leste é o nome oficial para o leste de Timor.

A nova Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) estará no local pelo menos seis meses e incluirá cerca de 35 oficiais militares de ligação depois da ONU ter aprovado por unanimidade uma resolução proposta pelo Japão.

As tropas Internacionais foram enviadas para Timor-Leste para restaurar a ordem depois duma vaga de violência há três meses.

A violência começou depois do então primeiro-ministro Mari Alkatiri ter despedido 600 soldados dumas forças armadas de 1,400 quando protestaram sobre alegada discriminação contra soldados do oeste do país.

A Austrália tem cerca de 1,500 tropas e 200 polícias nas força actual de cerca de 2,300, que inclui contingentes da Malásia, Nova Zelândia e Portugal.

O estabelecimento da nova força não resolveu a disputa sobre quais dessas tropas deveriam fazer parte da operação da ONU.

O Secretário-Geral da ONU Kofi Annan deve rever o arranjo por volta de 25 de Outubro, deixando portanto a força multinacional em lugar até lá, diz a resolução de Sexta-feira.

Uma antiga colónia Portuguesa, Timor-Leste foi ocupada pela Indonésia em 1975. Tornou-se independente em 2002 depois de ter sido administrada pelas Nações Unidas durante dois anos e meio a seguir a um referendo em Agosto de 1999 marcado por violência alargada.

A calma regressou largamente ao país depois duma vaga de violência, fogos postos e pilhagens de Abril a Junho que mataram pelo menos 20 pessoas e levaram o governo a convidar forças internacionais para restaurar a ordem. A maioria do caos ocorreu em Dili e à sua volta.

Mas a violência esporádica continua a envolver gangs que lutam uns com os outros com pedras e armas caseiras.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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