RR
22-10-2008 8:26
O Governo de Díli acusou o partido da oposição, a FRETILIN, de estar a incitar a divisão entre a parte este e ocidental da ilha.
Tem estado a circular, na capital timorense, um panfleto anónimo, com ameaças de violência, ao mesmo tempo que se fala na preparação de uma «marcha de paz».
O porta-voz do Governo, Ágio Pereira, citado pela agência Reuters, afirma que "qualquer iniciativa para retomar as hostilidades em Timor-Leste será inaceitável".
Á Renascença, Mari Alkatiri, antigo Primeiro-ministro e actual líder da FRETILIN, responde às acusações: diz que o Governo não tem legitimidade, que o povo não quer este Governo e sublinha que a FRETILIN tem colaborado para manter a paz no país.
Recorde-se que os conflitos étnicos e regionais em Timor levaram aos incidentes de violência em Maio de 2006, que causaram 37 mortos, e obrigaram 150 mil timorenses a abandonar as suas casas.
A juntar à situação no terreno, fica o anúncio da Austrália, que vai reduzir o número de tropas no território. O ministro australiano da defesa considera que as autoridades timorenses estão a conseguir controlar a segurança no país e por isso é altura de retirada para os capacetes azuis da Austrália.
Já em 2009 regressam 100 efectivos - ficam 650 militares australianos em Timor.
Entretanto, o Presidente timorense, Ramos Horta, anunciou, em conferência de imprensa, que ainda esta semana vão ser destruídas quase dez mil armas ilegais e munições, entregues durante a campanha que decorreu entre Julho e Agosto.
AC
Som:
Mari Alkatiri critica Governo de Dili
O líder da Fretilin foi entrevistado pelo jornalista Pedro Mesquita, a propósito da tensão em Timor-Leste
quinta-feira, outubro 23, 2008
Governo e oposição não se entendem
Por Malai Azul 2 à(s) 00:03
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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