Herói da resistência considerado como «ditador»
PNN Portuguese News Network
2008-10-24 20:50:21
Díli - A FRETILIN reagiu hoje de forma violenta às declarações do Primeiro Ministro de Timor Leste Xanana Gusmão que, em entrevista à agência Lusa afirmou ser «indiferente a que me considerem ditador, porque a nossa prioridade é a estabilidade e a segurança de todos os cidadãos.»
Na mesma entrevista, o herói da resistência timorense afirmou ainda estar disposto a deter quaisquer pessoas que ponham em causa a ordem pública durante a realização da Marcha de Paz, iniciativa da FRETILIN prevista para as próximas semanas.
«Xanana Gusmão não é a única pessoa do país. A FRETILIN é uma instituição que pode e deve agir no sentido de demonstrarão povo que defende os valores da paz e da democracia para Timor-Leste.» José Manuel Fernandes, vice-presidente do partido afirmou também que o receio de que a Marcha de Paz promova a instabilidade no país «é uma ideia proveniente de Xanana Gusmão e seus aliados», afirmando que «a FRETILIN está disposta a dar a Xanana Gusmão uma lição de paz e não-violência que defenda a reposição da autoridade democrática do Estado Timorense.»
José Manuel Fernandes acrescenta que toda a recente polémica com a Marcha da Paz, prevista no plano de acções do Partido desde Novembro de 2007, serve apenas para «desviar a atenção dos problemas reais da população timorense e das constantes notícias de corrupção» de que o elenco governamental da Aliança de Maioria Parlamentar tem vindo a ser acusado nas últimas semanas.
sábado, outubro 25, 2008
FRETILIN e Xanana Gusmão em rota de colisão
Por Malai Azul 2 à(s) 21:27
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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