terça-feira, setembro 23, 2008

Comandantes do Estado-Maior notificados por transferência de armas em 2006

Díli - Dois oficiais de topo das Forças Armadas timorenses foram notificados para prestar declarações no caso da transferência de armas em 2006, afirmaram fontes militares e judiciais à Agência Lusa.

Os notificados são o coronel Falur Rate Laek e o major Mau Buti, dois dos mais importantes comandantes das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), membros do Estado-Maior e veteranos da luta de libertação timorense.

A notificação é para prestarem declarações nos dias 30 e 31, segundo as mesmas fontes.

O coronel Lere Anan Timor, outro dos comandantes “históricos” das Falintil, foi também notificado no mesmo processo, segundo uma fonte judicial, informação que a Lusa não conseguiu confirmar junto das F-FDTL.

O coronel Falur, comandante do Centro de Instrução Nicolau Lobato, e o major Mau Buti, comandante do 1º Batalhão das F-FDTL em Baucau, fazem parte dos nomes recomendados para investigação judicial pela Comissão Especial Independente de Inquérito para Timor-Leste aos acontecimentos de 2006.

A notificação dos dois oficiais do Estado-Maior acontece em simultâneo com o pedido de levantamento da imunidade do comandante das F-FDTL, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, e do ex-ministro da Defesa, Roque Rodrigues.

Tanto a notificação aos dois oficiais superiores como o pedido de levantamento de imunidade do brigadeiro-general Ruak e do ex-ministro, endereçado pelo Procurador-Geral da República ao Presidente da República, acontecem no âmbito da investigação à transferência de armas a reservistas durante a crise militar de 2006, que levou centenas de milhar de pessoas a abandonarem Díli devido à violência.

PRM-Lusa/fim

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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