Comentário na sua mensagem "Timor-Leste: Memória do trauma em exposição sobre ...":
Será que foi em nome dos cerca de 10 mil ex-prisioneiros referidos nesta notícia que o Primeiro-Ministro foi ao funeral do Suharto agradecer o que ele fez por Timor?
Será que ele perguntou a um só destes ex-prisioneiros se deveria ir ou não?
Será, por exemplo, que ele perguntou à Ondina quantas marcas de queimadura de cigarro tem no corpo para saber quantos Padres-Nossos deveria rezar pela alma do Suharto?
Chocante! No mínimo...
No máximo foi uma cuspidela na cara de cada um destes ex-prisioneiros.
sábado, fevereiro 02, 2008
Dos leitores
Por Malai Azul 2 à(s) 01:17
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
14 comentários:
A VOZ DO POVO OPRIMIDO MAUBERE CLAMA PELA JUSTIÇA A TODOS OS LIDERES POLÍTICOS QUE ESTIVERAM ENVOLVIDOS NA CRISE POLITICA DE 2006 E QUE JÁ ARRASTOU ATE AO PRESENTE MOMENTO SEM NENHUMA DEVIDA SOLUÇÃO PARA QUE O POVO PEQUENO E DÉBIL MAUBERE VOLTA A SENTIR E RESPIRAR O AR FRESCO DAS MONTANHAS SAGRADAS DE TIMOR LESTE E ASSIM PODENDO ATE VOLTAR A VIDA QUOTIDIANA DE VIVER LIVRE E SEGURO NA SUA PRÓPRIA TERRA E AGE COMO VERDADEIRO SENHOR DO SEU PRÓPRIO DESTINO.
O Povo Maubere chama atenção de todos os lideres políticos em geral e em particular ao vigente governo, de que, o pequenez e pobre Maubere já mais se vergara a qualquer chantagem politica de intimidação e coação no recurso de uso de forcas alheias para chacinar mais bons e inocentes filhos timorenses em prol dos seus próprios interesses e assim chegam ate ao cumulo de vergonha de humilhar e fazer sofre mais na pele e na carne dos próprios filhos e reais herdeiros timorenses na sua própria Terra, porque estes opõem freneticamente a politica vergonhosa da actual liderança da RDTL camuflada as suas tenebrosas intenções em cumplicidade com as politicas forasteiras dos países que ate hoje em dia continuam a semear discórdias e desavenças no seio dos povos de Médio Oriente, de Europa do Leste, da África e da América Latina e que neste momento este sistema moribunda esta a ser também transportada e aplica-la mecanicamente em Timor Leste com o lema e lúcido objectivo de nos dividir para melhor reinar-nos.
Apelamos a todo o explorado e oprimido Povo Maubere de Ponta Leste a Oeste, de Norte por Centro a Sul, por Jaco, Ataúro ate ao enclave de Oecússi Ambeno, esta e a hora de acordarmos e orgulharmos mais uma vez com a nossa própria determinação e coragem de sermos sucessores destemidos dos nossos valorosos assuwains guerrilheiros e veteranos combatentes da libertação Nacional de Timor Leste para assim redobrarmos novamente as nossas forcas genuínas e oriundos de um Povo lutador da sua própria causa e libertador de si mesmo das garras das sucessivas formas de governação dos colonialistas, neocolonialistas e seus lacaios como hoje estamos vendo e acompanhando de perto e no dia-a-dia em nosso solo Pátrio de Timor Leste.
Filhos obreiros de Timor Leste, não e nunca devereis sucumbir-se a vossa dignidade e identidade de bons filhos de um Povo sofredor que lutou abnegadamente contra todas as formas mais veladas do jugo colonial e neo-colonial e seu sistema retrogrado que nunca se tem ouvido falar de que na historia dos povos colonizados, os colonistas, neocolonialistas e seus lacaios foram seres humanos sensatos para com os povos colonizados, pelo contrario havia sempre barreiras e muros cimentados de politica de sionismo, tiranismo, despotismo, xenofobismo na discriminação de raças, culturas, tradições, posições sociais e educacionais tal que os colonialistas sempre se mostraram aos povos colonizados como deuses intocáveis na historia da era de colonização, os colonizadores foram sempre com tom de superioridade em todos os aspectos da vida humana e que consideravam os povos colonizados por iletrados, analfabetos, escravos e ate ao cumulo consideravam os seres humanos colonizados como objectos de venda e de compra. Embora esses senhores colonialistas do outrora iam por terras desconhecidas desvendavam novos mundos, novos povos, culturas, usos e costumes, com Cruz de Cristo, mais não sabiam absolutamente nada dos verdadeiros ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, como tal, ate os próprios missionários que tinham missão de evangelizar os povos encontrados nas longínquas paragens dos países donde eles partiam com a doutrina de Cristo, chegaram ao cumulo de se enquadrar-se nas forcas das baionetas para dominar e fazer humilhar os povos ainda não civilizados e que a luz de Cristo por eles ainda não chegados e faziam deles como ovelhas cegas por os melhor explorar e oprimir mas nunca com boa intenção de libertar essas almas perdidas para poderem se libertar das garras das culturas e tradições arcaicas que não permitiam conhecer ate aquele momento a civilização ocidental como apregoavam os nossos colonizadores e seus peões avançados como hoje prevalecem os seus modos de vida como de outrora embora não abertamente nas vistas dado a evolução da nossa sociedade humana mas eles continuam a praticar essas formas mais desumanas para poder melhor explorar e oprimir com objectivo claro de nos dividir para reinar e depois expropriar todas as nossas riquezas naturais como gás, petróleo, cafés, sândalos, borrachas, copras, peixes, níqueis, mármores, manganésios, cobres, cristais e tantos outros mais todos são os produtos genuínos e naturais provenientes do solo Pátrio Maubere mil vezes martirizado e querido.
Face este prelúdio de uma situação política predicada para um caos de grande risco para uma verdadeira segurança e manutenção do bem-estar do pobre, humilde e débil Povo Maubere, nos apelamos a todos os nacionalistas e patriotas que cerram as nossas fileiras em todas as frentes contra tudo e qualquer outra manobra premeditada de politica facínora e traiçoeira aos interesses mais supremos do nosso Povo de Timor Lorosae. Jamais permitiremos de que os imorais líderes políticos utilizem as forcas estrangeiras como seus escudos para nos desferir golpes mortais com suas máquinas de guerra que na realide tem objectivo de nos defender do que nos virar os canos mortíferos das armas assassinas para nos sacrificar por interesses dum punhado de homens insensatos na liderança da actual RDTL. Queira Deus que isto não aconteça, mas por insensatez dos despoéticos e tiranos lideres se persistem em pôr-nos em risco a nossa vida deveremos reagir com todas as nossas forcas e meios que dispomos para neutralizar toda e qualquer tentativa dos megalómanos e lalo manos líderes incompetentes na governação de Timor Leste.
Viva o Povo Maubere!
Vivam as Gloriosas Falintil e os heróicos Veteranos da Libertação da Pátria Maubere!
Viva a Juventude Maubere!
Viva a Mulher Bibere!
Viva a lúcida Vanguarda do Pobre e Débil Povo Maubere no solo Pátrio de Timor Leste!
Nas Montanhas e Selvas de Timor Leste ao primeiro dia do mês de Fevereiro e do ano de 2008.-
Assinado Maubere!
Transcrição por não estar on-line:
“ Reconhecimento e gratidão”
Jornal de Notícias, 01/02/08
Por: Manuel António Pina
Luiz Pacheco dizia, sobre a irrisão de tudo, que “daqui a 100 anos já ninguém se lembra”. Era um optimista.
Quais 100 anos! Nos tempos que correm, em meia dúzia de meses já ninguém se lembra de coisa nenhuma. Certos políticos fazem mesmo disso profissão, da falta de memória (além da falta de um incómodo apêndice que equipa alguns homens comuns, a coluna vertebral). Passados oito anos sobre a independência de Timor-Leste, agora que um é presidente e outro primeiro-ministro, já nem Ramos Horta nem Xanana Gusmão se lembram dos 200.000 timorenses massacrados às ordens de Suharto (quem?, quantos?, ah, sim?, perguntarão).
Por isso, Ramos Horta o benze, pedindo “que Deus, o todo misericordioso o tenha em sua graça”, enquanto Xanana põe gravata preta e vai ao funeral, de lágrima ao canto do olho, para o acompanhar à última morada “como expressão – segundo o seu porta-voz – de reconhecimento e gratidão do povo de Timor-Leste a Suharto por aquilo que fez de positivo no país durante os 24 anos de ocupação indonésia”.
Ninguém se admire se, um dia destes, Xanana mandar erguer uma estátua no Cemitério de Santa Cruz, e se Ramos Horta, após reclamar o Nobel da Paz para Durão Barroso, aparecer a pedir à Santa Sé a beatificação do ditador.
Transcrição por não estar on-line:
Não deixa saudades
Público, 28/01/08
Por Rui Tavares
Aqui conhecemo-lo principalmente pela invasão de Timor-Leste, que pode ter custado a vida a um terço da população daquela ex-colónia portuguesa. Mas em termos absolutos pode dizer-se que a chegada de Suharto ao poder conseguiu superar até essa trágica marca. Pelo menos meio milhão de indonésios e talvez até um milhão foram assassinados nos anos de 1966 e 1967 por serem comunistas ou de minoria chinesa.
O pretexto para a matança foi um obscuro golpe que assassinou seis generais do Exército. É difícil saber ao certo até que ponto beneficiaria dele o Partido Comunista Indonésio, numa fase em que ia a eleições e era o terceiro maior partido do país. Mas é bem claro como beneficiou Suharto: não só foram eliminados os seus competidores no Exército como justificou a repressão que se seguiu, até empurrar o Presidente Sukarno pela borda fora.
Depois de chegar à presidência, Suharto fez encarcerar entre cinquenta a cem mil presos políticos, muitos deles sem julgamento, por mais de uma década. E foi responsável não por um, nem dois, mas três dos grandes massacres do século: a anexação da Papua Ocidental, que começara nos tempos de Sukarno sob o seu comando, foi levada na sua presidência até morrer um sexto da população total e praticamente ser dizimada a população selvagem. A essas proezas Suharto junta-lhes a prodígio de os seus genocídios terem sido quase invisíveis. E ainda são: no seu obituário de ontem no New York Times, o povo de Timor-Leste tem direito a uma linha em quatro páginas. O da Papua Ocidental nem uma menção merece. Os massacres de rotina em Aceh e na restante ilha de Samatra é como se nunca tivessem existido.
É isso. Ao lembrar a morte de Suharto, não podemos deixar de lembrar a cumplicidade com a sua trágica herança. O apoio norte-americano, desde o início, é um facto documentado. Ainda o sangue não secara e já eram desbloqueados os “programas de ajuda” que chegaram a ser de quatro mil milhões de dólares por ano. Kissinger apoiou a invasão de Timor-Leste e Ronald Reagan visitou o país em 1986 para celebrar os seus “ventos de liberdade”, ao mesmo tempo que Suharto expulsava jornalistas ocidentais.
Mas os EUA não estiveram sozinhos, longe disso. O cinismo australiano vem logo depois; os diplomatas desse país admitiam que seria sempre mais vantajoso negociar o petróleo timorense com os indonésios do que com os portugueses ou, imagine-se só, com os próprios timorenses.
Os ingleses, os holandeses, os franceses e até os suecos e canadianos não deixaram de negocuar com Suharto. E ninguém duvida de que nós, portugueses, não fosse a questão de Timor, também ganharíamos uns escudos com ele. Toda a gente o fazia. Em 1994, três anos depois do massacre de Santa Cruz, em Díli, vários países ocidentais e o Japão deram mais de cinco mil milhões de dólares para a economia indonésia.
Toda essa dinheirama sempre encontrou facilmente o caminho para as contas de Suharto nos bancos estrangeiros, de onde nunca foi devolvido. Estima o Banco Mundial que ele terá roubado cerca de trinta mil milhões de dólares só para si – e a sua mulher e seis filhos não lhe ficaram atrás.
Acordar! Não sou eu quem vai atirar pedras ao Xanana, mas acho que quando se deve criticar, critique-se. O gajo às vezes insulta a inteligência do pessoal. A não ser que haja razãoes que o vulgo não conhece, é claro que não devia ter ido ao funeral do Suharto. Todos os mitos, como é sabido, têm pés de barro, e a crítica é o melhor antídoto contra a prepotência (e as vacas sagradas), ou será que ainda estamos em guerra? Timor leste sempre! (e um abraço ao pessoal)
Timor-Leste: Peticionários acantonam em Díli esta semana
Diário Digital / Lusa
02-02-2008 11:40:00
Os peticionários vão acantonar em Díli a partir de 07 de Fevereiro, afirmou hoje à Agência Lusa uma fonte oficial do Governo de Timor-Leste.
«A concentração dos peticionários começa dia 07 e receberemos todos quantos quiserem vir», declarou hoje à Lusa o assessor do primeiro-ministro para a Sociedade Civil, Joaquim Fonseca.
O major Alfredo Reinado «não estará com esse grupo uma vez que não faz parte dos peticionários», afirmou Joaquim Fonseca à margem das comemorações do sétimo aniversário das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), na Base Naval de Hera, a leste de Díli.
«O pedido de acantonamento foi dirigido apenas aos signatários e aderentes« da petição que, no início de 2006, foi apresentada às chefias militares e ao Presidente da República alegando discriminação no seio das F-FDTL.
Os peticionários ficarão acantonados no bairro de Aitarak Laran, »num antigo armazém da época indonésia que, até à crise de 2006, estava a ser usado como escola e que ficou vazio desde essa altura«, acrescentou Joaquim Fonseca.
«É apenas um sítio temporário de concentração».
Os peticionários acantonados estarão desarmados.
«Em sentido estrito, eles são civis e não é suposto estarem armados«, sublinhou Joaquim Fonseca.
«Ainda não está decidida a data limite para o fecho do acantonamento, mas deverá ser duas semanas depois de começar», acrescentou Joaquim Fonseca.
Apenas cerca de 20 peticionários, dos quase 600 que foram exonerados das Forças Armadas em 2006, responderam em Novembro a uma proposta do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, para se encontrar com ele em Aileu, a sul de Díli.
«É um número muito pequeno mas significativo para começar o processo de diálogo, construir confiança e estabelecer pontos de comunicação«, explicou na altura Joaquim Fonseca à Lusa.
Poucos dias depois, o major Alfredo Reinado e centenas de peticionários realizaram uma parada militar com homens armados em Ermera, a sudoeste da capital.
Joaquim Fonseca, fontes militares e fontes das Nações Unidas confirmaram à Lusa que o último contacto do Governo timorense com o major Alfredo Reinado aconteceu por intermédio do ministro João Gonçalves, ministro da Economia e Desenvolvimento.
«João Gonçalves ajudou Alfredo Reinado e outros timorenses quando eles foram evacuados para a Austrália e o ministro é alguém que o major respeita desde essa altura», explicou à Lusa uma fonte ligada às negociações com o militar fugitivo.
A 17 de Fevereiro de 2006, os peticionários abandonaram os quartéis e a 16 de Março foi anunciada a exoneração de 594 militares, com data efectiva de 01 de Março.
Uma manifestação dos peticionários, em Abril, desencadeou a crise política e militar que terminou com a queda do I Governo Constitucional.
Matan Ruak garante que prisão de militares «será cumprida»
Diário Digital / Lusa
02-02-2008 12:44:00
A sentença de prisão efectiva de quatro elementos das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) «vai ser cumprida», afirmou hoje o brigadeiro-general Taur Matan Ruak à Agência Lusa.
O chefe do Estado-Maior das F-FDTL declarou à Lusa que as chefias militares timorenses analisaram há poucos dias o caso dos militares condenados em tribunal pelo chamado massacre de Caicoli de Maio de 2006.
Taur Matan Ruak falava à Lusa na Base Naval de Hera, a leste de Díli, durante as comemorações do sétimo aniversário das F-FDTL e do sexto aniversário da Componente Naval.
Um colectivo de juízes condenou, a 29 de Novembro de 2007, os quatro militares por crimes de homicídio, considerando-os culpados pela morte de 8 elementos da Polícia Nacional (PNTL) que seguiam numa coluna escoltada pelas Nações Unidas.
A decisão transitou recentemente em julgado e o tribunal notificou a semana passada o Estado-Maior das F-FDTL para o cumprimento das penas.
«O nosso princípio é mandá-los cumprir», garantiu hoje o brigadeiro-general Taur Matan Ruak à Lusa.
«Mas a sociedade (timorense) não ignora o que se passa no nosso país: a justiça tem dois pesos e duas medidas», acusou o comandante das F-FDTL.
Taur Matan Ruak referia-se à situação do major Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, que desertou com alguns dos seus homens em Maio de 2006 e que é acusado de crimes de homicídio, rebelião e posse ilegal de material de guerra.
«É um precedente mau», sublinhou o brigadeiro-general Taur Matan Ruak.
«Espero que todos aqueles que falam de justiça de boca cheia saibam o que isso representa», acrescentou.
O facto de Alfredo Reinado continuar a fugir à justiça, enquanto decorre em Díli o seu julgamento, «põe em causa toda a construção de um Estado de direito democrático», explicou Taur Matan Ruak à Lusa.
O cumprimento da sentença do tribunal está a provocar «desconforto» no seio das F-FDTL, afirmaram à Lusa assessores militares portugueses e australianos do Exército timorense.
O desagrado foi também admitido por altas-patentes das F-FDTL ouvidas pela Lusa, como o coronel Lere Anan Timor e o tenente-coronel Falur Rate Laek, que acompanhou o julgamento dos quatro militares condenados.
Sobre o anúncio do início do acatanomento dos peticionários das F-FDTL em Díli, nos próximos dias, o brigadeiro-general Taur Matan Ruak afirmou que os ex-militares «fazem bem».
«Já deviam ter feito. Mas não é tarde ainda», acrescentou.
«Espero que os peticionários aceitem a sua situação, que não foi criada por ninguém mas apenas por eles próprios».
«A nossa posição é que temos leis e regulamentos», adiantou.
A cerimónia de aniversário marcou a entrega de duas lanchas-patrulha às F-FDTL, oferecidas inicialmente por Portugal e recuperadas em 2007 em Surabaia, Indonésia.
A recuperação das duas lanchas custou 1,5 milhões de dólares norte-americanos, ao abrigo da cooperação militar de Portugal com Timor-Leste.
A entrega das lanchas ao abrigo da cooperação militar portuguesa será acompanhada em breve pelo treino operacional das tripulações, uma vez que metade dos 80 elementos da Componente Naval abandonaram a unidade durante a crise de 2006.
LUSA, 2 Fevereiro 2008, reportou que:
Joaquim Fonseca, fontes militares e fontes das Nações Unidas confirmaram à Lusa que o último contacto do Governo timorense com o major Alfredo Reinado aconteceu por intermédio do ministro João Gonçalves, ministro da Economia e Desenvolvimento.
«João Gonçalves ajudou Alfredo Reinado e outros timorenses quando eles foram evacuados para a Austrália e o ministro é alguém que o major respeita desde essa altura», explicou à Lusa uma fonte ligada às negociações com o militar fugitivo.
AGORA ESTAMOS A VER QUEM E QUE ESTAVA ATRAS DO ALFREDO REINADO TAMBEM. OS DE NOS QUE ESTIVEMOS NO HOTEL TIMOR NO DIA EM QUE OS PETICIONARIOS PRIMEIRO MARCHARAM EM MASSA A DILI, O INICIO DA DEMONSTRACAO EM 2006, VIMOS O JOAO GONCALVES, MARIO CARRASCALAO E OUTROS A BATER PALMAS ABERTAMENTE. ESTAVAO TAO SATISFEITOS COM O QUE ESTAVA A ACONTECER.....O INCIO DA TEMPESTADA QUE CUBRIU TIMOR NAQUELES DIAS MAIS ECUROS NA NOSSA HISTORIA. AGORA VAI "AJUDAR"? QUER SER SEMPRE ESTEVE A "AJUDAR" DURANTE ESTE TEMPO TODO? QUER SER QUE ELE E OS AMIGOS AUSTRALIANOS COMO O LINO LOPES E O DIRETOR DO JJ MC DONALDS (E OUTORS COM LIGACOES AUSTRALIANAS) EM COMORO AONDE SEMPRE ENCONTRARAM NOS DIAS ANTES E DEPOIS DA CRISE, INCLUINDO REUNIOES COM O ACTUAL PRESIDENTE DA REPUBLICA TAMBEM FORAM TODAS PARA "AJUDAR"? AGORA ESTAMOS A VER.
BELOW ARE TWO ARTICLES FROM THE SAME DAY. CNRT SAYS THEY WILL NOT IMPEDE XANANA GIVING EVIDENCE; XANANA SAYS ASK CNRT; BUT LASAMA SAYS THERE IS NOW PATH TO MAKE HIM COME. THEY ONCE INSISTED THE FRETILIN GOVERNMENT TO COME TO PARLIAMENT ACCUSING THEM OF BEING UNDEMOCRATIC. LASAMA UNDERTOOK IN HIS PSEECH AFTER HE WAS ELECTED PRESIDENT OF THE PARLIAMENT, WITH A MERE 8 VOTES FROM 65 SEATS, THAT THE PARLIAMENT WOULD NEVER BECOME THE "SPOKESPERSON FOR THE GOVERNMENT". HE HAS YET AGAIN, FATER HAVING BREACHED THIS UNDERTAKING MANY TIMES, THAT THE PARLIAMENT IS JUST THE SPOKESPERSON AND APOLOGIST AND PORTECTOR OF THE GOVERNMENT. THE STRICT SEPARATION OF POWERS BETWEEN THE LEGISLATURE AND EXECUTIVE IS DEAD IN TIMOR-LESTE.
hOW LAUGHABLE THAT THE CNRT HAVE SET SUCH REALISTIC CONDITIONS FOR THE TRUTH TO COME OUT IN PARLIAMENT; REINADO ALSO HAS TO COME TO PARLIAMENT? THAT WILL ENSURE XANANA NEVER COMES TO THE PARLIAMENT TO EXPLAIN HIS ROLE IN THE CRISIS. BUT IT IS ATTRACTIVE THINK THAT PERHAPS ALFREDO WAS RIGHT. PERHAPS HIS CHALLENGE TO HAVE A PUBLIC DEBATE WITH XANANA WOULD NOT BE A BAD IDEA AFTER ALL. BUT I WOULD LIKE TO PLACE ONE CONDITION: THAT THEY DO IT BEFORE A JUDGE!!!!!!
Jornal Nacional Diario 31/01/08
Dili
On the Summoning to the National Parliament
PM Xanana: “Ask CNRT”
With regard to the Cassette Disk produced by former Military Police Commander, Major Alfredo Reinado that is being disseminated throughout Timor accusing Prime Minister Xanana as the author of the 2006 crisis, and which has received a lot of attention from some political parties, the CNRT group in the National Parliament itself has declared that they would summon Prime Minister Xanana to respond, but Prime Minister Xanana has not responded to this question. “Ask CNRT”, responded the former RDTL President and current Prime Minister Jose Alexandre Kay Rala Xanana Gusmao to Jornal Nacional Diario, Wednesday (30/1) yesterday, at the Government Palace following the Council of Ministers meeting.
Despite Prime Minister Xanana having made this short statement (Ask CNRT), on Tuesday (29/1) this week, the leader of the CNRT group in the parliament, Eduardo Du Sae Barreto agreed in his political statement to the National Parliament with the recent demands from opposition groups to summon Prime Minister Xanana to respond and clarify in the National Parliament to the allegations made by Alfredo in the Cassette Disk that is currently being disseminated throughout the country accusing Prime Minister Xanana as the author of the 2006 crisis.
According to the statement by the CNRT Party leader, the CNRT Party will not impede Prime Minister Xanana attending the National Parliament to bring out the truth in order to combat the contaminated information that is affecting the nation today relating to the Alfredo Cassette Disk, and asks that the Prime Minister’s explanation in the National Parliament be broadcast by radio and television so that the people can accompany the discussion directly.
This statement read out by the CNRT group leader also asked for the attendance of the former Military Police Commander major Alfredo, the spokesperson for the petitioners Gastao Salsinha, and including the former Minister for Defense and the Commander of the F-FDTL to also be present so that the truth can be brought out.
Because, according to the CNRT leader, their party greatly laments the politicking of the opposition parties seeking to take advantage of the uncertainty of this situation for political purposes, to use it to pressure the national leader and liberator of the fatherland like Xanana Gusmao.
He added that if Xanana has been a liar and had been moved by the principles of national liberation, the dream of independence would not have been realized, even though he acknowledged that all of the people participated, we cannot forget that there was one person directing the struggle.
With this political statement Duarte underscored that he did not agree with the attitude of the leaders of the opposition who wanted to bring down Prime Minister Xanana by using the Cassette Disk allegations , which were not based on facts.
In the statement, CNRT raised 6 points of disagreement with the opposition, which included the demands for the resignation of Prime Minister Xanana from his position as Prime Minister, requesting the state institutions with the appropriate jurisdiction to continue to implement the recommendations of the International Commission of Inquiry regarding those who were involved in the 2006 crisis, and gave their confidence to the Prime Minister Xanana Gusmao to continue to head the government.
Dusae also underscored that if the courts ever found Xanana o be the author of the crisis, the CNRT Party will give all its support and encourage Xanana Gusmao to comply the court findings and be punished to imprisonment, insisting that the state does not give an amnesty so as to ensure that a system of impunity does not set in.
Lastly, in his political statement, the CNRT Party leader also appealed to the people of Timor-Leste not to believe the political propaganda and allegations hiding behind lies to divide them.
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Jornal Nacional Diario 31/1/08
Dili
Inviting the Prime Minister to the National Parliament
Lasama: “The Regulations do not stipulate anything”
The President of the National Parliament, Fernando “Lasama” de Araujo has said that the regulations of the National Parliament do not stipulate anything regarding the case of summoning the government coming to parliament to give its opinion. The regulations stipulate that the government cab be called to the National Parliament to explain the work it is undertaking, but not for other specific cases.
Fernando “Lasama” de Araujo made this statement to Jornal Nacional Diario, Wednesday (30/1) in the National Parliament after being questioned as to what he thought of the demands from the opposition parties KOTA, PPT, FRETILIN, and including CNRT that supports the government in the National Parliament to invite the Prime Minister Kay Rala Xanana Gusmao to attend the National Parliament to give his opinion regarding the Alfredo Reinado Alves Cassette Disk.
Lasama said that members of the parliament have the power to invite the Prime Minister to come and explain, but if they want him to give an explanation on something specific such as regarding only the Cassette Disk as if he were an individual private citizen, then they will have to find another path.
“I think, as a citizen Major Alfredo Reinado Alves has the right to say what he thinks, but as state institutions we have taken the view that this is issue is very determinant to the life of this nation, so I do not think its right for the National Parliament to have the right to call the government to come and provide and explanation on it, for the regulations to state that once month we can call the government to come and explain their work”, said the President of the National Parliament.
Lasama added that the regulations do not stipulate specific cases such as the one the members of parliament have just raised in the parliament to call the Prime Minister to come and give his explanation regarding the allegations made in the Major Alfredo Reinado Alves Cassette Disk.
Timor Leste a leste?
Não gostei de ver o Primeiro Ministro de Timor Leste, ainda por cima o ex-preso que ainda fui visitar a Cipinang Xanana Gusmão, no funeral de Suharto. Por respeito, se não por si próprio, pelos mais de um milhão de mortos, indonésios e timorenses, que o regime assassino e ladrão de Suharto causou.
Não gostei, mas ri-me, de ver o Presidente da República de Timor Leste propôr Durão Barroso – o inesquecível anfitrião da Cimeira da guerra nas Lajes – para Nobel da Paz.
O ridículo mata e recai não apenas sobre o proponente, Ramos Horta, mas em especial sobre o nomeado Durão Barroso. Com demonstrações de amizade destas, será que o Presidente da Comissão Europeia precisa de detractores?
Publicado por Ana Gomes (AG) em http://causa-nossa.blogspot.com/
Ooops! Onde se lê "Ondina" deve ler-se "Olandina". Sorry!
A VOZ DO POVO OPRIMIDO MAUBERE CLAMA PELA JUSTIÇA A TODOS OS LIDERES POLÍTICOS QUE ESTIVERAM ENVOLVIDOS NA CRISE POLÍTICA DE 2006 E QUE JÁ ARRASTOU ATE AO PRESENTE MOMENTO SEM NENHUMA DEVIDA SOLUÇÃO PARA QUE O POVO PEQUENO E DÉBIL MAUBERE VOLTA A SENTIR E RESPIRAR O AR FRESCO DAS MONTANHAS SAGRADAS DE TIMOR LESTE E ASSIM PODENDO ATE VOLTAR A VIDA QUOTIDIANA DE VIVER LIVRE E SEGURO NA SUA PRÓPRIA TERRA E AGE COMO VERDADEIRO SENHOR DO SEU PRÓPRIO DESTINO.
O Povo Maubere chama atenção de todos os lideres políticos em geral e em particular ao vigente governo, de que, o pequenez e pobre Maubere já mais se vergara a qualquer chantagem política de intimidação e coação no recurso de uso de forcas alheias para chacinar mais bons e inocentes filhos timorenses em prol dos seus próprios interesses e assim chegam ate ao cumulo de vergonha de humilhar e fazer sofrer mais na pele e na carne dos próprios filhos e reais herdeiros timorenses na sua própria Terra, porque estes opõem freneticamente a política vergonhosa da actual liderança da RDTL camuflada as suas tenebrosas intenções em cumplicidade com as políticas forasteiras dos países que ate hoje em dia continuam a semear discórdias e desavenças no seio dos povos de Médio Oriente, de Europa do Leste, da África e da América Latina e que neste momento este sistema moribunda esta a ser também transportada e aplica-la mecanicamente em Timor Leste com o lema e lúcido objectivo de nos dividir para melhor reinar-nos.
Apelamos a todo o explorado e oprimido Povo Maubere de Ponta Leste a Oeste, de Norte por Centro a Sul, por Jaco, Ataúro ate ao enclave de Oecússi Ambeno, esta e a hora de acordarmos e orgulharmos mais uma vez com a nossa própria determinação e coragem de sermos sucessores destemidos dos nossos valorosos assuwains guerrilheiros e veteranos combatentes da libertação Nacional de Timor Leste para assim redobrarmos novamente as nossas forcas genuínas e oriundos de um Povo lutador da sua própria causa e libertador de si mesmo das garras das sucessivas formas de governação dos colonialistas, neocolonialistas e seus lacaios como hoje estamos vendo e acompanhando de perto e no dia-a-dia em nosso solo Pátrio de Timor Leste.
Filhos obreiros de Timor Leste, não e nunca devereis sucumbir-se a vossa dignidade e identidade de bons filhos de um Povo sofredor que lutou abnegadamente contra todas as formas mais veladas do jugo colonial e neo-colonial e seu sistema retrógrado que nunca se tem ouvido falar de que na historia dos povos colonizados, os colonialistas, neocolonialistas e seus lacaios não foram seres humanos sensatos para com os povos colonizados, pelo contrario havia sempre barreiras e muros cimentados de política de sionismo, tiranismo, despotismo, xenofobismo na discriminação de raças, culturas, tradições, posições sociais e educacionais tal que os colonialistas sempre se mostraram aos povos colonizados como deuses intocáveis na historia da era de colonização, os colonizadores foram sempre com tom de superioridade em todos os aspectos da vida humana e que consideravam os povos colonizados por iletrados, analfabetos, escravos e ate ao cumulo consideravam os seres humanos colonizados como objectos de venda e de compra. Embora esses senhores colonialistas do outrora iam por terras desconhecidas desvendavam novos mundos, novos povos, culturas, usos e costumes, com Cruz de Cristo, mais não sabiam absolutamente nada dos verdadeiros ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, como tal, ate os próprios missionários que tinham missão de evangelizar os povos encontrados nas longínquas paragens dos países donde eles partiam com a doutrina de Cristo, chegaram ao cumulo de se enquadrar-se nas forcas das baionetas para dominar e fazer humilhar os povos ainda não civilizados e que a luz de Cristo por eles ainda não chegados e faziam deles como ovelhas cegas por os melhor explorar e oprimir mas nunca com boa intenção de libertar essas almas perdidas para poderem se libertar das garras das culturas e tradições arcaicas que não permitiam conhecer ate aquele momento a civilização ocidental como apregoavam os nossos colonizadores e seus peões avançados como hoje prevalecem os seus modos de vida como de outrora embora não abertamente nas vistas dado a evolução da nossa sociedade humana mas eles continuam a praticar essas formas mais desumanas para poder melhor explorar e oprimir com objectivo claro de nos dividir para reinar e depois expropriar todas as nossas riquezas naturais como gás, petróleo, cafés, sândalos, borrachas, copras, peixes, níqueis, mármores, manganésios, cobres, cristais e tantos outros mais todos são os produtos genuínos e naturais provenientes do solo Pátrio Maubere mil vezes martirizado e querido.
Face este prelúdio de uma situação política predicada para um caos de grande risco para uma verdadeira segurança e manutenção do bem-estar do pobre, humilde e débil Povo Maubere, nos apelamos a todos os nacionalistas e patriotas que cerram as nossas fileiras em todas as frentes contra tudo e qualquer outra manobra premeditada de política facínora e traiçoeira aos interesses mais supremos do nosso Povo de Timor Lorosae. Jamais permitiremos de que os imorais líderes políticos utilizem as forcas estrangeiras como seus escudos para nos desferir golpes mortais com suas máquinas de guerra que na realidade tem objectivo de nos defender do que nos virar os canos mortíferos das armas assassinas para nos sacrificar por interesses dum punhado de homens insensatos na liderança da actual RDTL. Queira Deus que isto não aconteça, mas por insensatez dos despóticos e tiranos lideres se persistem em pôr-nos em risco a nossa vida deveremos reagir com todas as nossas forcas e meios que dispomos para neutralizar toda e qualquer tentativa dos megalômanos e lalomanos líderes incompetentes na governação de Timor Leste.
Viva o Povo Maubere!
Vivam as Gloriosas Falintil e os heróicos Veteranos da Libertação da Pátria Maubere!
Viva a Juventude Maubere!
Viva a Mulher Bibere!
Viva a lúcida Vanguarda do Pobre e Débil Povo Maubere no solo Pátrio de Timor Leste!
Nas Montanhas e Selvas de Timor Leste ao primeiro dia do mês de Fevereiro e do ano de 2008.-
Assinado Maubere!
Timor-Leste: Fretilin acusa vice-PM de «nepotismo»
Diário Digital / Lusa
05-02-2008 11:35:00
A bancada da Fretilin no Parlamento acusou hoje de «nepotismo» o vice-primeiro-ministro de Timor-Leste, José Luís Guterres, exigindo a sua demissão.
O deputado Francisco Branco, em nome da Fretilin, acusou José Luís Guterres de ter beneficiado a sua mulher quando ocupava o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, em 2006.
Em causa está o aumento de salário de Ana Maria, mulher de José Luís Guterres, «para pelo menos o dobro do que devia receber como funcionária local» da representação em Nova Iorque, explicou o ex-primeiro-ministro Estanislau da Silva à Agência Lusa.
«José Luís Guterres concedeu à esposa um salário de diplomata, tomando uma decisão unilateral, num acto de abuso de poder que violou os princípios éticos», acusou Estanislau da Silva, também deputado da Fretilin na actual legislatura.
José Luís Guterres, contactado pela Lusa, afirmou que as acusações da Fretilin «são politicamente motivadas para desacreditar o actual governo», liderado por Xanana Gusmão.
«Rejeito totalmente as acusações e estou disponível para responder perante uma comissão de inquérito», acrescentou o vice-primeiro-ministro, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros no primeiro governo de transição formado na sequência da crise política e militar de 2006.
Nessa altura, José Ramos-Horta, que chefiava a diplomacia timorense quando foi convidado a formar o II Governo Constitucional, escolheu José Luís Guterres para lhe suceder na pasta dos Negócios Estrangeiros.
José Luís Guterres ocupava, até aí, o posto de embaixador de Timor-Leste nas Nações Unidas.
«Quando fui convidado para o governo, tinha duas opções: ou aceitava servir o país de acordo com o que me era proposto ou continuava a viver com a família em Nova Iorque», explicou à Lusa.
«A minha família teria ficado na rua e os meus filhos perderiam o ano escolar se não encontrássemos uma solução».
«Falei com José Ramos-Horta e com os directores do MNE, incluindo o então secretário-geral João Câmara, e eles compreenderam a situação», acrescentou José Luís Guterres nas declarações à Lusa.
A mulher de José Luís Guterres passou a ocupar «um cargo de nomeação política que, por isso, está sempre à consideração de quem ocupa o cargo de MNE», explicou o actual vice-primeiro-ministro.
«Era um lugar temporário», sublinhou José Luís Guterres.
Ana Maria recebia, segundo o marido, 2.800 dólares norte-americanos de ajudas-de-custo mensais, «o que não é muito para quem conheça o custo de vida em Nova Iorque», nota José Luís Guterres.
«Quanto à acusação de uma transferência ilegal, referia-se ao montante da renda de um apartamento de dois quartos, fora da cidade, no valor de 1.700 dólares», afirmou ainda José Luís Guterres à Lusa.
Ana Maria, natural de Moçambique, é licenciada em Sociologia e tem um mestrado em Globalização e Movimentos Sociais, «o que a habilitava ao lugar para que foi nomeada», frisou ainda José Luís Guterres.
A mulher do vice-primeiro-ministro continua a desempenhar funções na missão de Nova Iorque, e o seu caso «está em apreciação pelo ministro dos Negócios Estrangeiros», Zacarias da Costa, adiantou José Luís Guterres.
Estanislau da Silva adiantou à Lusa que «a Fretilin tem outros casos de corrupção e nepotismo para levantar na próxima semana no Parlamento».
As acusações contra José Luís Guterres no plenário provocaram o repúdio de vários deputados dos partidos que integram o Governo da Aliança para Maioria Parlamentar.
Alo Dili
Malai Azul como estas? Qual e o problema com timor online nao ha noticias ou estao de ferias.
Adeus
a olandina? ela foi da intel indonesia. bem como o coronel Carlos Albino que pertence aos kopassus e um dos organizadores da milicia, hoje andam a \vontade em Dili, tambem ja foram perdoados como suarto foi?
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