(Tradução da Margarida)
Tradução:
Watch Indonesia! - Information & Analysis, 06 Março 2007
Por: Henri Myrttinen
Situação Geral
A situação em Dili continua a ser definida pela violência em curso, que tende a flutuar em termos de intensidade e as razões declaradas para ele parecem mudar com o tempo. O que há um ano atrás era um conflito no interior das forças de segurança, tornou-se um conflito sectário loro monu/loro sa’e, esto depois transformou-se em lutas entre vários gangs, mais notoriamenta do PSHT versus 7-7. Durante a minha estadia de aproximadamente 3 semanas em Dili, as ‘justificações’ para a violência tiveram mais mudanças, de guerras mortais inter-gangs, a exigências de arroz, a manifestações anti-Australianas (depois das mortes no campo de deslocados do aeroporto) a distúrbios pró-Reinado, a uma mistura dos dois últimos.
Esses conflitos foram obviamente louvados e também parcialmente influenciados pelas lutas em curso entre as elites no poder. Durante as últimas semanas, por exemplo, grupos pró-Fretilin, atacaram a caravana de Lasama e grupos anti-Fretilin atacaram participantes do Comício da Fretilin em Gleno. Nesta altura, obviamente, o caso do major Alfredo Reinado e os seus impactos são as principais causas de preocupação.
No geral, a violência parece ter-se intensificado nas últimas semanas, com números recordes de veículos do governo e da ONU atacados, vários ministérios atacados e queimados, números recordes de detenções pela UNPOL, numerosas mortes e mais 5 000 deslocados à procura de refúgio nos campos nas últimas semanas.
A violência recente parece ter tido o seu climax no ultimo Sábado/Domingo (3.3.-4.3.2007) com lutas alargadas e sustentadas por Dili (e obviamente em Same) mas espera-se que as coisas piorem muito em breve. O possível desencadeador são a esperada sentença contra o ex-ministro do interior Rogério Lobato em 7 de Março que será acompanhada por uma manifestação a favor de Reinado pelo MUNJ no dia a seguir; a captura e/ou morte do Reinado pela ISF e o aquecimento da agenda das eleições presidencial marcada para 9 de Abril. A Austrália já começou uma evacuação parcial dos seus nacionais de Timor Leste.
A violência levou a um tipo peculiar de continuo de tempo/espaço de medo: as pessoas restringem os seus movimentos à volta da cidade enquanto é dia bem assim como a certas partes da cidade e a certas estradas, adaptando estas quando os rumores de confrontos e bloqueios de estada se espalham, a maioria por SMS ou boca-a-boca. Desnecessário dizer que isto é bastante perturbador do dia-a-dia das pessoas e prejudica não só o tecido social da cidade (e por extensão da nação) e a economia mas também o trabalho do governo e da administração. Muitos funcionários públicos de facto vivem em campos de deslocados, indo trabalhar nos ministérios quando a situação lhes permite.
O SRSG da UNMIT Khare fez disso um ponto e deseja mostrar que tem capacidade de ir a qualquer sítio em Dili em qualquer altura, significando isso que ele aparece ao acaso em sítios com problemas às 3 da manhã ou vai a um mercado à tarde. Nesse sentido, às vezes parece mais visível do que o governo. Por exemplo quando o MUNJ desceu sobre Dili no fim de Fevereiro, foi Khare quem se encontrou com eles para os convencer a regressarem a casa, não o governo da RDTL. Contudo ocasionalmente tive a impressão que a UNMIT não estava bem em cima das coisas, especialmente quando se chega à questão de tentar parar a violência alargada. Em termos de lidar com a violência esta impressão de impotência também se aplica à ISF.
O campo de deslocados do Aeroporto parece estar a tornar-se rapidamente o campo mais politicizado, organizado e vocal dos campos de deslocados, depois da morte de três deslocados (um em Outubro, dois na semana passada) por membros Australianos da ISF. Os deslocados do Aeroporto formaram uma coligação informal, incluindo representantes de vários outros campos de deslocados e três grupos de artes marciais (teoricamente os três estão em conflito uns com os outros), que assinou uma declaração conjunta denunciando as acções da ISF. Penso que é bastante possível que os campos de deslocados, acima de tudo o do Aeroporto que também está geograficamente mais perto de Delta, Comoro, Kampung Baru, etc., se podem tornar o local para novas formas de actividades políticas e de coligações, contornando tradicionais estruturas partidárias e organizações da sociedade civil.
A Crise do Arroz
Antes de Alfredo ter açambarcado os títulos dos jornais, uma das questões principais que afectavam a vida das pessoas era a crise do arroz. Durante a ocupação da Indonésia, o arroz tornou-se o artigo de alimentação comida mais importante, substituindo os produtos cultivados localmente como o inhame, batata-doce, banana ou mandioca. De facto este é um fenómeno regional e pode ser observado na parte leste da Indonésia. Como noutras partes da Ásia do Sudeste, as chuvas em Timor-Leste têm sido erráticas nesta estação das chuvas. O défice de produção locais é exacerbado pelo défice regional: o arroz é escasso na região e as maiores colheitas para exportação estão atrasadas. Por isso os estoques de arroz estavam esgotados por todo o país e o preço do arroz triplicou ou quadruplicou, tornando impossível para a família média Timorense comprar o produto mais importante da sua alimentação.
Na gestão a curto prazo da crise, podia-se criticar ambos o governo e as agências da ONU por terem sido um tanto lentos na percepção mas esta era uma matéria de atrasos de dias não tanto de semanas. A longo prazo, obviamente, é preciso encontrar na questão do arroz uma abordagem mais adequada. Não é uma boa solução descansar nos estoques de produtos da WFP ou em importações ou doações do estrangeiro. Em vez disso, na minha opinião, deve haver uma política a longo prazo de mudar do arroz importado para favorecer os acima mencionados produtos de alimentação alternativos.
A Crise do Arroz foi activamente usada por vários grupos para atacar o governo, entre eles pelo MUNJ (‘exigimos arroz e justiça para o povo’ era o slogan do porta-voz Agusto Jr.Trinidade quando o entrevistei no Estádio de Dili, onde uma grande faixa de Alfredo do tipo de ‘santo patrão da justiça’ tinha sido pendurada), grupos de estudantes, partidos da oposição e membros do clérigo.
O papel da igreja e dos media
Infelizmente, os papéis das duas principais instituições que fazem opinião, a igreja católica e os media nacionais, não têm ajudado muito na situação corrente. Em vez de trabalharem construtivamente para resolver a crise, eles, juntamente com partidos políticos, tenderam muitas vezes a exacerbar diferenças com informações parciais, preconceituosas ou simplesmente erradas. O até certa forma renegado padre Domingo Soares (também conhecido por ‘Maubere’), que liderou os protestos anti-governo em 2005 sobre a questão de tornar opcional a educação religiosa nas escolas, afirmou por exemplo durante a crise do arroz que o governo estava a dar arroz somente a membros da Fretilin e às suas famílias. Apoiantes da Fretilin, especialmente os que mais alinham com a visão de Alkatiri, queixaram-se frequentemente de membros do clérigo que incitam as pessoas contra a Fretilin.
Não tendo tido desta vez ao meu dispor nem rádio nem TV, a minha crítica superficial aos media desta vez concentrar-se-á principalmente nos media impressos a que consegui ter acesso. Ambos o Timor Post e o Suara Timor Leste (STL) parecem ter uma tendência para dar prioridade a títulos sensacionalistas sobre relatos equilibrados, o que obviamente não é nenhum fenómeno limitado a Timor-Leste. Um exemplo que me veio à mente foi quando após o apedrejamento do carro de Lasama por apoiantes da Fretilin, o STL tinha um título a toda a largura sobre ‘UNPOL é parcial na protecção a políticos.’ Somente para o fim do artigo ficou claro que esta era uma opinião expressa por um membro do PD e contestada pela UNPOL no mesmo artigo. Dada a situação volátil já cheia de rumores, este tipo de relatos tendem a ser bastante negativos.
O STL está também abertamente a apoiar a candidatura presidencial de José Ramos Horta (JRH). Por exemplo, quando anunciou os nomes dos candidatos presidenciais, o STL acrescentou ‘Ramos Horta para Presidente no título da página da frente e tinha duas páginas inteiras de comentários de apoio a JRH no interior. Quando anunciou a ordem dos candidatos presidenciais no dia seguinte, JRH (número 6) foi mencionado em primeiro lugar no artigo do STL, e depois seguido por Lu-Olo da Fretilin (número 1) e de outros cinco candidatos.
Como mencionei, não segui sistematicamente as emissões da radio ou TV mas reparei que ao contrário do que era capaz de perceber da cobertura da TVTL em Outubro/Novembro de 2006, desta vez a TVTL de facto relatava acerca da crise.
A cobertura pelos media estrangeiros dos eventos em Timor-Leste tende a ficar limitada à Indonésia, Portuguesa e acima de tudo à Australiana. Infelizmente não tive tempo para monitorizar os media Indonésios mas tenho recebido (graças a listas de mailing) relativamente extensivas coberturas de relatos da imprensa Australiana e Europeia. Como foi notado por mais de um observador internacional, os relatos Portugueses muitas vezes são parciais pró-Fretilin enquanto os media Australianos têm muitas vezes sido parciais contra a Fretilin, especialmente contra Alkatiri e contra o que os media Australianos começaram a chamar de ‘Grupo de Maputo,’ com todas as suas sombrias insinuações. A cobertura dos media Australianos e o papel na crise de Abril/Maio de 2006 tem levantado algumas questões, não somente em círculos de conspiradores.
É também interessante ver como tantos dos exemplares dos media Australianos e observadores políticos tomam como certa a vitória de JRH nas eleições presidenciais seguida pela vitória do novo CNRT de Xanana Gusmão nas eleições parlamentares. Pelas minhas observações pessoais, esta pode não ser uma conclusão tão certa. Não me parece que JRH tenha sido capaz de ter construído uma base de apoio com muito fundamento, apesar disso ser somente a impressão pessoal. Em geral, a sua figura não levanta muita discussão, tanto contra ou a favor, em contraste por exemplo com Xanana, Alkatiri ou, o mais controverso de todos nesta altura, Alfredo Reinado.
Xanana parece ter perdido capital político e moral devido, ao que é percebido, os seus jogos políticos de poder e entendimentos de bastidores. Vários membros das F-FDTL com graduações relativamente altas com quem falei desdenhavam abertamente do seu comandante-em-chefe, tal como vários dos proverbiais ‘mulheres/homens da rua’ em Dili. O jogo mais grave para Xanana foi, contudo, pôr-se contra Alfredo, que pensava-se (pelo menos pelos seus apoiantes e pelos seus opositores) tinha pelo menos o apoio tácito do presidente.
O caso de Alfredo
As séries de eventos que cercaram nos últimos dias o assalto de Reinado aos postos de fronteira, Xanana a virar-se publicamente contra ele, o finca-pé em Same e a tentativa de captura Australiana abortada semearam inevitavelmente rumores e teorias sem fim. Para Xanana, foi definitivamente um jogo político maior, dado que os que apoiavam Alfredo tendiam, pelas minhas observações, a encararem Xanana como seu aliado natural. É difícil imaginar um resultado da crise pela qual Xanana seria capaz de reganhar o apoio dos seguidores de Alfredo. As casas das irmãs de Xanana já foram assaltadas por seguidores de Reinado que fizeram ameaças de morte contra Xanana e a sua família.
Com base nas minhas conversas ao acaso em Dili, lá tende a haver uma maioria de ‘consenso de conspiração’ que Reinado não será capturado vivo dado que é visto como sendo uma responsabilidade demasiado grande para Xanana, para a ISF e para os partidos da oposição, até talvez para o governo. Obviamente que isto é da esfera dos rumores e especulações que formam opiniões e moldam respostas políticas. Quando a viol^^encia de rua no fim-de-semana passado se espalhou para o antes calmo bairro de Audian onde eu estava alojado, a razão que me deram foi que Alfredo estava a ser baleado pela ISF, desencadeando tiroteios no centro, oeste e sudeste de Dili até ao nascer do sol. Num ambiente onde a informação ‘objectiva’ é difícil chegar e poucas pessoas condiam no mensageiro, a realidade é moldada pelo modo como as pessoas reagem a rumores e à especulação.
As motivações para as acções de Reinado mantém-se de certa forma pouco esboçadas. Ele tende a caraterizar-se a ele próprio como um ‘defensor do povo,’ a lutar por ‘verdade e justiça.’ Um grupo da unidade de polícia da fronteira (BPU) que se juntou a Alfredo foi mais específico: eles tinham dado as suas armas a Reinado e juntaram-se ao seu grupo „a razão foi que não queríamos que estas armas acabassem nas mãos do grupo radical de Maputo para serem usadas para matar pessoas.” (João Martinho, 27.02.2007).
Deste modo a retórica ‘anti-comunista’ que membros do clérigo, entre outros, têm estado a espalhar, foi também agarrada por Reinado e pelos seus seguidores:
”Ramos Horta e Mari Alkatiri são os fundadores do governo comunista da Fretilin,” diz. „Têm sido comunistas desde 1975, mas usam uma máscara democrática. O governo Timorense apoio o comunismo – e continua até este dia.” (Alfredo Reinado, entrevista com The Bulletin, 01.03.2007)
Muito se tem dito nos media Australianos do seu ‘ridicularizar dos soldados Australianos’ e da sua ‘ameaça de matar soldados Australianos,’ mesmo apesar da transcrição das suas entrevistas na minha opinião não justificarem esses títulos. Tem dito que atacará se for assaltado (i.e. seja por Timorenses, Australianos, Neo Zelandezes, UNPOL Malaios ou do Bangladesh), mas até agora não vi nenhuma ameaça de morte específica contra Australianos. Tem uma inclinação para bravatas („Digam às tropas Australianas para enfiarem a sua rendição pelo rabo acima,” The Age, 01.03.07) mas procurou activamente negociar a saída das situações se e quando possível, como foi também o caso em Same.
Quando se fala com os apoiantes de Alfredo a resposta padrão é que este está a ‘procurar/defender a justiça.’ A definição exacta do significado desta justiça permanece, como talvez deva, de certo modo vaga para dizer o mínimo. A sua personagem e a sua luta com as autoridades tornaram-se talvez uma tela sobre a qual se projectam sentimentos de injustiça; de marginalização económica, social e política; de um sentido de traição pelas elites políticas e de esperanças por um futuro melhor, ‘justo,’ para aqueles que sentem que a independência não tem sido o que esperavam. Pessoalmente tenho a opinião de que esses sentimentos, que respeito como sendo genuinos e legítimos em muitos modos, estão a ser manipulados, talvez nem tanto pelo próprio Alfredo mas por animais políticos mais experientes, tais como os do MUNJ e nalguns dos partidos da oposição.
Os media Australianos começaram a chamar ao major Reinado ‘o soldado traidor e herói folclórico’ ou ‘um herói de culto procurado por homicidio e rebelião’ (The Age, 01.03.07) Penso que isto precisa de ser qualificado, dado que pelo menos tantas quantas as pessoas ‘da rua’ com quem falei que apoiam Alfredo ou que se opõem a ele, muitas vezes violentamente (uma comentário era ‘ele é um terrorista e deve ser baleado’). O que é, contudo, obvio é que quase todos os resultados imagináveis desta crise corrente parecem infelizmente apontar para um aumento da violência, especialmente em Dili.
1 – Uso impotência sabendo as suas conotações sexuais, que sinto serem aqui apropriadas, dado a conspícua fanfarronice machista das unidades da ISF exibindo o seu “equipamento” hi-tech (metralhadoras ligeiras, blindados com canhões de 30 mm montados, lançadores de granadas, etc) que eles e os Timorenses sabem que não serão usados contra adolescentes turbulentos
quinta-feira, março 22, 2007
Notas actualizadas da minha visita a Dili Fevereiro/Março 2007
Por Malai Azul 2 à(s) 08:35
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
4 comentários:
Consolidação da FRETILIN em Los Palos
Realizou-se ontem, 21 de Março de 2007, a Consolidação da FRETILIN em Los Palos, Distrito de Lautém.
Apesar de ter sido realizada sob muita chuva, estiveram presentes cerca de 7 (sete) mil pessoas que mantiveram-se concentradas no local a partir das 14h30 até as 21h00.
Durante o encontro, o Secretário-Geral do Partido, Dr Mari Alkatiri, apelou aos militantes e simpatizantes do partido para que estejam atentos às manobras e a continuicao de tentativas de enganar o povo, dando como exemplo a recriação do CNRT.
O Presidente da FRETILIN, Francisco Guterres "Lu Olo", falou sobre a necessidade de por fim a crise e repôr a Autoridade de Estado.
O processo de consolidação do Partido irá continuar, tendo hoje lugar em Laga, distrito de Baucau.
Consolidação da FRETILIN em Los Palos
Realizou-se ontem, 21 de Março de 2007, a Consolidação da FRETILIN em Los Palos, Distrito de Lautém.
Apesar de ter sido realizada sob muita chuva, estiveram presentes cerca de 7 (sete) mil pessoas que mantiveram-se concentradas no local a partir das 14h30 até as 21h00.
Durante o encontro, o Secretário-Geral do Partido, Dr Mari Alkatiri, apelou aos militantes e simpatizantes do partido para que estejam atentos às manobras e a continuicao de tentativas de enganar o povo, dando como exemplo a recriação do CNRT.
O Presidente da FRETILIN, Francisco Guterres "Lu Olo", falou sobre a necessidade de por fim a crise e repôr a Autoridade de Estado.
O processo de consolidação do Partido irá continuar, tendo hoje lugar em Laga, distrito de Baucau.
Prezado Malai Azul
Para evitar o discurso anti-comunista da oposição aconselharia a Fretilin que evitasse os punhos cerrados que vi no site de Lu-olo para presidente. Creiam, isto é uma bobagem; é um símbolo de distinção social e política que só divide a sociedade timorense.
Alfredo
Brasil
Obs: Os recentes privilégios aprovado pelo parlamento timorense são, em grande parte, inaceitáveis. O que diria a população frente a um comportamento deste tipo?
Mas agora os punhos cerrados também têm conotações só comunistas? O Alfredo ainda nem descobriu que o punho cerrado é também da Internacional Socialista onde até estão os trabalhistas (ingleses, por exemplo), o PS poruguês (e francês) e o PT do Brasil, além de muitos outros incluindo salvo erro o PSOL também do Brasil? Não seja tão recuado Alfredo, olhe que ideias e simbologias progressistas não mordem ninguém.
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