sábado, janeiro 20, 2007

Notícias - traduzidas pela Margarida


TIMOR-LESTE: NÃO ME ENCONTRAREI COM O TRAIDOR MAJOR RENAIDO, DIZ O PRIMEIRO-MINISTRO

Dili, 18 Jan. (AKI) – O primeiro-ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta disse que não se encontrará com o traidor Major Alfredo Reinado Alves porque não quer que as pessoas pensem que protege um criminoso. Numa entrevista ao vivo com a Adnkronos International (AKI) o laureado do Nobel da paz disse que só apertará as mãos a Reinado uma vez que o procedimento legal contra ele esteja completado.

“No momento não tenho qualquer plano ou tempo para me encontrar com Alfredo Reinado. Deixo este caso ser gerido pelo processo judicial. Depois veremos. Não quero que as pessoas me ofendam e me digam que estou a proteger um criminoso,” disse Ramos-Horta.

O Major Reinado abandonou as forças armadas em 4 de Maio de 2006 para se juntar a cerca de 600 antigos soldados que tinham sido despedidos em Março de 2006 depois de se queixar de discriminações étnicas sobre promoções.

O despedimento desencadeou confrontos à escala nacional numa crise que deixou 37 pessoas mortas, forçou 155,000 a fugirem das suas casas, derrubou o governo do antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, e resultou no destacamento de tropas lideradas pelos Australianos para a pequena nação do Sudeste Asiático.

Preso pelo seu papel na violência e acusado em conjunção do homicídio de cinco pessoas, Reinado fugiu da prisão em 30 de Agosto.

Horta tem repetidamente declarado que quer resolver a "questão Reinado " pacificamente. Para isso já se realizaram vários encontros. Reinado encontrou-se com o Chefe das Forças Armadas Brigadeiro Taur Matan Ruak durante um encontro de 30-minutos, à porta fechada em 21 de Dezembro.

Também, alcançado ao telefone pela AKI, Reinado confirmou que se tinha encontrado com representantes da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste [UNMIT], o Parlamento Nacional, o governo e representantes da III região em Ermera, o distrito onde reside correntemente.

“Os encontros foram para encontrar uma solução para a crise que emergiu no país,” disse Reinado à AKI. “O que quero e desejo é procurar a verdade e justiça,” acrescentou.

Perguntado se planeia encontrar-se com Horta, o Major Reinado disse que gostaria.

“Havia um plano para vir a Dili e encontrar-me com o nosso Primeiro-Ministro Horta alguns dias atrás mas, infelizmente, isso não aconteceu pois o primeiro-ministro não tem tempo. Por isso, estou ainda à espera d um sinal do gabinete de Horta,” disse.

(Fsc/Ner/Aki)

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Crueldade e xenofobia agitam e envergonham o país da sorte

A regressão social e o agitar de bandeira promovido pelo primeiro-ministro neo-conservador da Austrália podem descolar em Guantánamo

John Pilger
Sexta-feira Janeiro 19, 2007
The Guardian

O escritor Australiano Donald Horne deu por ironia o título do seu famoso, O País da Sorte. "A Austrália é o país da sorte dirigido por gente de segunda categoria que partilha a sua sorte," lamentou em 1964, descrevendo muita da elite Australiana como não sendo original para sempre, obcecada pela raça e escrava do poder imperial e das suas guerras.

Desde as aventuras pelo ópio da Grã-Bretanha até ao travestismo actual da América no Iraque, os Australianos têm sido enviados para lutar povos de locais longínquos com quem nunca tiveram qualquer zanga e que nunca representaram qualquer ameaça de invasão. Ao crescer, garantiram-me que era uma " tradição sagrada".

Mas depois foi “descoberta” uma outra Austrália. O único morto de guerra que os Australianos nunca choraram estava precisamente debaixo dos seus narizes: o do notável povo indígena que tinha tido a propriedade e que tinha tratado esta terra antiga durante milhares de anos, e depois lutou e morreu na sua defesa quando os Britânicos a invadiram. Numa terra cheia de memoriais, nenhum deles os lembra.

Para muitos brancos, o acordar foi rude; para outros foi chocante. Nos anos 70s, graças largamente ao breve, bravo e contestado governo Trabalhista de Gough Whitlam, as universidades abriram os seus estudos a essas heresias e os seus portões a uma sociedade Mark Twain uma vez identificada como "quase totalmente povoada pelas ordens inferiores ". Uma história secreta revelou que, muito antes do resto do mundo ocidental, os trabalhadores Australianos tinham lutado e conquistado por salários mínimos, as oito horas de trabalho, pensões, benefícios para as crianças e o voto para as mulheres.

E agora há uma surpreendente diversidade étnica, e isso aconteceu como por defeito: simplesmente não houve britânicos suficientes e "bálticos de olho-azul " que quiseram vir.

A Austrália não é notícia muitas vezes, aparte o cricket e os incêndios florestais. É uma pena, porque a regressão desta social democracia para um Estado de medo fabricado e de xenofobia é um caso de estudo para todas as sociedades que querem ser livres. No poder há mais de uma década, o primeiro-ministro Liberal, John Howard, vem dos alcances exteriores dos “neoconservadores” da Austrália. Em 1988 anunciou que um futuro governo liderado por ele perseguiria “Uma Política da Austrália”, um precursor do partido Uma Nação da infame Pauline Hanson, cujos alvos foram Australianos negros e migrantes. Os alvos de Howard têm sido similares. Um dos seus primeiros actos como primeiro-ministro foi cortar $A400m do orçamento dos assuntos dos Aborígines. "O politicamente correcto," disse, "foi longe demais."

Hoje, os negros Australianos têm ainda uma das mais baixas esperanças de vida no mundo, e as suas (condições de) saúde são as piores no mundo. Uma doença (que se pode) totalmente prever, o tracoma - derrotada em muitos países pobres - ainda cega muitos por causa das suas horrorosas condições de vida. O empobrecimento das comunidades negras, que pouco tenho visto mudar ao longo dos anos, foi descrita em 2006 pela Save the Children como "algumas das piores que temos visto no nosso trabalho através de todo o mundo ". Em vez do respeito político na forma de uma lei nacional dos direitos da terra, lançou-se uma guerra de atrito legal contra os Aborígines; e as epidemias e os suicídios dos negros continuam.

Howard rejubila na sua promoção de "valores Australianos " - uma cocofonia muito Australiana dos adocicados valores dos poderes estrangeiros. O xuxu de um grupo de supremacistas brancos que borboleteiam na imprensa dominada por Murdoch e nas programas de conversas de rádio, o primeiro-ministro usou acólitos para atacar a "visão da história das bandas de ajuda dos negros", como se não tivesse acontecido o assassínio em massa e a resistência dos indígenas Australianos. O grande historiador Henry Reynolds, autor de O Outro Lado da Fronteira, foi perfeitamente difamado, ao lado doutros revisionistas. Em 2005 Andrew Jaspan, um Britânico acabado de ser nomeado editor do Age de Melbourne, foi sujeito a uma campanha viciosa dos neoconservadores que o acusaram de "reduzir" o Age a "um outro Guardian".

O agitar da bandeira e um hipócrita nacionalismo exacerbado de mão-no-coração, acerca do qual os Australianos cépticos tempos atrás sentiam uma ambivalência saudável, são agora comportamentos padrão em eventos desportivos e noutros eventos públicos. Servem para preparar os Australianos para a renovação do militarismo e da guerra, conforme ordenado pela administração Bush e para esconder ataques à comunidade muçulmana da Austrália. Fala e podes infringir uma lei de sedição de 2005 feita para intimidar com a ameaça de prisão até sete anos. Uma vez descrito nos media como o “vice-sheriff” de Bush, Howard não objectou quando Bush, sabendo disso, o promoveu a "sheriff para o Sudeste da Ásia ".

Como um mini-Blair, enviou tropas e polícias federais para as Ilhas Salomão, Tonga, Papua Nova Guiné e Timor-Leste. No novo independente Timor-Leste, onde o governo Australiano colaborou com os 23 anos de ocupação sangrenta da Indonésia, a "mudança de regime " foi efectivamente executada no ano passado com a resignação do primeiro-ministro, Mari Alkatiri, que teve a ousadia de se opor à exploração unilateral de Canberra dos recursos do petróleo e do gás do seu país.

Contudo, é um homem, David Hicks, um perdedor espectacular na nova Austrália, quem agora ameaça a face "sortuda" de Howard. Hicks foi encontrado entre os Taliban no Afeganistão em 2001 e vendido como prémio aos Americanos pelos senhores da guerra apoiados pela CIA. Passou mais de cinco anos na Baía de Guantánamo, incluindo oito meses numa cela sem luz solar. Foi torturado, e nunca foi acusado de qualquer crime. Howard e o seu Procurador-Geral, Philip Ruddock, recusaram mesmo pedir a repatriação de Hicks, como é seu direito constitucional, visto que não há leis Australianas sob as quais Hicks pode ser acusado. A crueldade deles é de tirar a respiração.

Uma campanha persistente feita pelo seu pai, Terry, desencadeou uma espécie de vergonha pública que está a crescer. Isto já aconteceu antes na Austrália, como quando da marcha de um milhão de pessoas através da Ponte do Porto de Sydney exigindo justiça para os negros Australianos, e a corajosa acção directa dos jovens que forçaram o encerramento do conhecido campo de detenção em áreas distantes para refugiados ilegais, com as suas celas de isolamento, spray de pimenta e tareias. Os que procuram asilo apanhados nos seus barcos a meter água pela sempre-vigilante Força de Defesa Australiana são agora encarcerados atrás de vedações eléctricas na pequeníssima Ilha de Natal a mais de 1,000 milhas do país da sorte.

Howard não enfrenta nenhuma oposição real do partido trabalhista complacente. Os sindicatos, enfrentando um recuo da história orgulhosa dos direitos dos trabalhadores da Austrália e com cerca de 43% de desemprego juvenil, mexeram-se e encheram as ruas. Mas talvez algo de mais alargado e profundo está a vir de uma nação cuja auto-imagem mais duradoura e melancólica é a de caçadores de coelhos desobedientes. Durante a recente série das Ashes, Ian Chappell, um dos capitães de cricket mais admirados da Austrália, abandonou a caixa de comentários quando Howard entrou. Depois de ter visto com os próprios olhos as condições numa prisão de refugiados, Chappell disse: "Estes são seres humanos e simplesmente não podem ser tratados assim ... no paleio do cricket era como fazer batota. Estão a roubar-lhes uma oportunidade justa."

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Apoio da Defesa aérea dá voz sobre satélite
LinuxWorld - 18/01/2007 16:54:10

Rodney Gedda

As organizações que apoiam as operações do Departamento da Defesa em Dili, Timor-Leste, podem agora ter acesso a serviços de voz para a Austrália com ligações a informações de satélite com um acordo entre a MyNetFone e a Ursys.

O centro de comando logístico que está localizado no interior do complexo da Força de Defesa Australiana no aeroporto de Dili pode agora fazer chamadas da MyNetFone VoIP via conexão de satélite disponibilizada pelas rotas com base na Ursys' Linux. O Director de Gestão da MyNetFone, Andy Fung disse que a Ursys já conectou todos os maiores teleportos a operar na Austrália ao serviço da MyNetFone que fornece serviço de chamadas de voz de qualidade comercial de qualquer local no raio da pegada do satélite cobrindo a Austrália, Nova Zelândia e o Sudeste da Ásia.

A URSYS escolheu a NEWSAT para fornecer espaço do satélite para esta iniciativa.

O director do desenvolvimento comercial da Ursys, Garry Millar, disse que um cliente é uma companhia de logística de serviço aéreo que fornece "apoio essencial " à presença Australiana em Timor-Leste. O CEO da Ursys, Grahame Cover, disse que para dirigir serviços de voz de qualidade comercial via satélite, o pacote da voz precisa de ser comprimido e priorizado através de canal seguro de volta à plataforma da MyNetFone.

"Isto tem o bónus adicional de perda zero de percepção e de congestão de baixo tráfico resultando em chamadas de qualidade comercial," disse.

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A Austrália aumenta a ajuda para Timor-Leste
The Age
Janeiro 19, 2007 - 12:10PM

O governo Australiano comprometeu $2 milhões extra para ajuda humanitária em Timor-Leste.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que o financiamento extra eleva o total do compromisso do governo para $10 milhões desde o desassossego no país no ano passado.

O novo dinheiro ajudará cerca de 20,000 deslocados em Timor-Leste.

"Grupos vulneráveis tais como grávidas, mães lactantes e crianças com pouco peso serão os maiores beneficiários da nossa assistência, a ser distribuída em cinco distritos através do programa de nutrição do Governo de Timor-Leste," disse o Sr Downer numa declaração.

Cerca de $1 milhão irá para a Oxfam para melhorar (o serviço) de água e sanidade para reduzir a incidência de doenças nascidas da água como a malária e a febre de dengue durante a corrente estação das chuvas.

O Programa Mundial da Alimentação receberá ainda $1 milhão para facilitar a corrente falta de alimentação em Timor-Leste.

A jovem nação caiu no caos em Abril e Maio últimos depois do despedimento de 600 soldados pelo então primeiro-ministro Mari Alkatiri.

Facções rivais da polícia e das forças armadas lutaram nas ruas e os confrontos espalharam-se depois em lutas de gangs, pilhagens e fogos-postos.

Pelo menos 37 pessoas foram mortas e mais de 150,000 fugiram das suas casas na capital Dili.

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Documentos desclassificados, um fundo da política de Indonésia de Canberra
The Jakarta Post

S.P. Seth, Sydney

A recente liberação de documentos de 1976 do Gabinete (do governo), trinta anos depois fazem luz interessante sobre a política da Austrália em Timor-Leste nos meses que se seguiram à incorporação da (antiga) colónia Portuguesa na Indonésia. E dá-nos um melhor entendimento da política Indonésia de Canberra.
Mas (vamos) primeiro aos papéis do Gabinete de 1976, com extractos publicados na imprensa Australiana relacionados com Timor-Leste. O que salta desses papéis é que Canberra não tinha qualquer objecção à incorporação de Timor-Leste na Indonésia, mas que teria gostado que isso envolvesse um processo de auto-determinação. Mas dado que Jacarta já tinha avançado militarmente, Canberra vivia bem com isso.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos tinham expressado a compreensão com a compulsão da Indonésia na questão ao mais alto nível durante a breve visita do Presidente Gerald Ford em Dezembro de 1975 a Jacarta.

Como Andrew Peacock, então ministro dos estrangeiros, argumentou num documento de submissão do Gabinete, "Não há nenhum interesse nacional Australiano tangível i.e. de segurança ou comércio, envolvido directamente em Timor-Leste. Se alguma, a preferência estratégica será pela integração..."; sendo esses anos da Guerra Fria.
E um comité de defesa de alto nível avisou contra a “liderança de linha dura” da Fretilin e as suas ligações com "elementos radicais internacionais", se Timor-Leste se tornasse independente sob o seu controlo.

Disse em Fevereiro de 1976, "a Indonésia é um poder com potencial a longo prazo para um assalto significativo contra a Austrália." Noutras palavras, porque aborrecer um vizinho potencialmente poderoso quando Canberra não podia ter influenciado a sua política sobre Timor-Leste de modo algum.

Como elaborava o relatório: "Tentativas de negar à Indonésia o seu objectivo (de integrar Timor-Leste) e assegurar a sua co-operação de uma retirada militar de Timor-Leste e num acto genuíno de auto-determinação são por isso prováveis de encontrar políticas teimosas e dificuldades práticas que no fim se provem fúteis."

Para ênfase adicional, uma revisão da estratégia de defesa aponta, "Dado que a alternativa é essencialmente um Estado fraco, aberto à interferência do exterior, o interesse da defesa é servido pela incorporação de Timor-Leste na Indonésia."

Estas formulações da época, sobre a política da Indonésia em Timor-Leste dizem muito sobre a perspectiva da Austrália no seu vizinho grande do norte. Que significam que como a Indonésia é um vizinho grande e potencialmente poderoso, e podia ser uma ameaça séria para a segurança da Austrália, precisará de ser gerido com cuidado.
Este tem sido um elemento central da política Indonésia da Austrália desde meados dos anos 70’s. Como Timor-Leste tinha o potencial de se tornar uma questão conflituosa, Canberra, algumas vezes, saiu do seu caminho para acomodar as sensibilidades Indonésias. Ajudou, ainda, que os interesses estratégicos Indonésios e Australianos na questão fossem, mais ou menos, similares.

Em tempo a Austrália reconheceu a soberania da Indonésia sobre Timor-Leste. Desde então, as relações políticas entre os dois países continuaram a expandir-se, reforçaram-se mais com o pacto de defesa de 1995. Isto deu à relação uma dimensão de segurança, possibilitando a Canberra criar uma rede de laços políticos e militares.

Canberra tinha aparentemente chegado à conclusão que o sistema político autoritário da Indonésia viera para ficar com Soeharto, e que as suas forças militares teriam ainda mais peso em qualquer ordem pós-Soeharto. Daí, a necessidade para Canberra criar uma rede de relações ao nível de topo político e militar para o futuro previsto.

Mas o inesperado aconteceu no princípio do derretimento económico na Ásia que afectou seriamente a Indonésia, criando assim uma situação política insustentável para os autocratas Indonésios. Com a Guerra Fria já terminada, Soeharto deixou de ter benfeitores no Ocidente e o Fundo Monetário Internacional não estava a ajudar.

A resignação de Soeharto em 1998 criou uma situação extremamente fluida, com o seu sucessor, Habibie, e empurrar um referendo sobre Timor-Leste.

Que a Indonésia perdeu em 1999, criando uma crise séria nas relações com a Austrália. O comportamento triunfal da Austrália, do tipo de uma vitória militar, e o tom moral superior parecerem uma traição política a muitos Indonésios; depois de todos terem por dentro apoiado a soberania Indonésia sobre Timor-Leste.

Timor-Leste, que tinha sido um factor fortificante nas relações entre a Indonésia e a Austrália desde os meados dos anos 70’s, criou agora uma ruptura séria entre os dois países no final dos anos noventa.

E foi só depois do tsunami que destruiu Aceh, quando a Austrália prestou uma assistência generosa, que as relações começaram a recuperar. A visita do Presidente Susilo Bambang Yudhoyono à Austrália, logo depois do desastre do tsunami, pareceu ter criado uma nova aurora.

Mas quando Canberra deu estatuto de asilo político a Papuanos, alguns deles activistas políticos, isso trouxe de volta as más memórias da Indonésia sobre a “traição” de Canberra sobre Timor-Leste.

O Tratado de Lombok recentemente assinado, criou uma moldura para a cooperação de segurança entre os dois países, é uma tentativa para reacender o velho fervor.

A Austrália comprometeu-se a não encorajar ou apoiar "nenhuma pessoa ou entidade que constitua uma ameaça para " a integridade territorial da Indonésia. Por outras palavras, está comprometida com a soberania Indonésia sobre a Papua, a questão mais importante para o governo Indonésio.

Como Timor-Leste nos anos 70’s quando a Guerra Fria criou uma convergência estratégica entre a Austrália/Estados Unidos e a Indonésia como (é) revelado pelos documentos do Gabinetes, a ameaça do terrorismo é uma importante preocupação partilhada. O tratado de segurança diz que os dois países farão "tudo o que for possível individualmente e conjuntamente para irradicar o terrorismo internacional e o extremismo."

As credenciais anti-terrorismo do Presidente Yudhoyono são impecáveis e isto é muito importante considerando que a Indonésia experimentou actos terroristas terríveis como as explosões de Bali. Tais interesses partilhados para combaterem o terrorismo global deram uma base sólida para criar relações duradouras entre os dois países.

Mas sem uma relação multifacetada através de assuntos imediatos e de preocupações, os laços Indonésia-Austrália permanecerão sempre propensos a choques sísmicos de tipo político.

O escritor é um escritor por conta própria com base em Sydney e pode ser contactado em SushilPSeth@aol.com.

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A Austrália oferece $2m em ajuda para Timor-Leste
Sexta-feira, Janeiro 19, 2007. 12:14pm (AEDT)

O Governo Federal dará $2 milhões extra em ajuda a Timor-Leste

O dinheiro será usado para combater doenças provocadas por água como a malária e dar alimentação a pessoas que deixaram as suas casas durante a violência no ano passado.

A Oxfam e o Programa de Alimentação Mundial receberão ambos $1 milhão para dar assistência.
A Austrália deu $10 milhões em ajuda humanitária para Timor-Leste desde a crise do ano passado.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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