quinta-feira, dezembro 07, 2006

China/Timor-Leste: Comércio bilateral cresceu dez vezes este ano, para 10 ME

Pequim, 06 Dez (Lusa) - O comércio bilateral entre a China e Timor-Lest e cresceu mais de dez vezes entre 2005 e os primeiros sete meses de 2006, segund o dados que a Agência Lusa hoje obteve junto da embaixada timorense em Pequim.

O comércio bilateral entre a China e Timor-Leste deu um salto de 1,27 m ilhões de dólares (950 mil euros) em 2005 para os 13,37 milhões de dólares (10,0 3 milhões de euros) no primeiro semestre de 2006, segundo a embaixada de Timor-L este na República Popular da China.

"Há uma nova dinâmica no relacionamento comercial entre os dois países, uma vez que, se até agora, a totalidade do valor do comércio bilateral reflecti a vendas da China para Timor-Leste, agora Timor passou já a vender bens para o m ercado chinês, nomeadamente café para o sul do país", afirmou Olímpio Miranda Br anco, embaixador timorense na China.

As relações económicas entre a China e Timor-Leste continuam a ser, no entanto, baseadas na ajuda ao desenvolvimento, tendo a China concedido em média 5,349 milhões de dólares (4,01 milhões de euros) por ano desde 2000 de ajuda ao desenvolvimento.

A ajuda ao desenvolvimento chinesa ascende assim aos 32,094 milhões de dólares (24,08 milhões de euros) desde o ano 2000, segundo Olímpio Miranda Branc o, após os reforços prometidos por Pequim em Novembro de 2005 e Setembro de 2000 6, de 50 milhões e 30 milhões de renminbi (4,8 milhões e 2,8 milhões de euros) r espectivamente.

A China financiou em Timor-Leste - por empresas chinesas - projectos de alta visibilidade como a reconstrução do palácio presidencial e do edifício do Ministério dos Negócios Estrangeiros, estando também a prestar formação de quadr os.

A China e Timor-Leste assinaram também acordos de cooperação técnica e económica, nomeadamente na agricultura, onde Pequim presta apoio à introdução de arroz híbrido, que permite os agricultores timorenses conseguir maiores colheit as do produto que é a base alimentar do país.

No sector da saúde está também em Díli uma equipa chinesa de 12 médicos , especialistas em diversas áreas, incluindo cirurgiões.

"Esta é já a segunda missão dois anos de médicos chineses e esperamos q ue, quando o período terminar, a missão seja renovada", afirmou Olímpio Miranda Branco.

RBV-Lusa/Fim

1 comentário:

Anónimo disse...

Resultado do trabalho realizado pelo representante do país junto do Fórum China Países de Língua Portuguesa, em Macau. Com resultados destes constata-se que o antigo jornalista da RDP e da RTP António Veladas foi uma boa solução para as necessidades de Timor-Leste a este nível.

No primeiro semestre de 2006 "O comércio bilateral entre a China e Timor-Leste deu um salto de 1,27
milhões de dólares (950 mil euros) em 2005 para os 13,37 milhões de dólares (10,0 3 milhões de euros) no primeiro semestre de 2006, segundo a embaixada de Timor-Leste na República Popular da China."

Uma subida desta ordem no primeiro semestre muito por força do café de Timor-Leste que continua a ser o único produto em condições de ser exportado com alguma dignidade.

Para já fica esse registo da aposta ganha na escolha do representante económico de Timor-Leste junto da China e em Macau.

Para nós portugueses e muito amigos de Timor ficamos agradecidos pelo António Veladas e sua capacidade de ajuda continuada. Que as trocas comerciais subam para o dobro daquilo que subiram nos primeiros sete meses deste ano. É bom para a economia, é bom para o Povo de Timor.

Parabéns

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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