domingo, novembro 26, 2006

Timor rebel leader urges talks

Agence France-Presse - November 26, 2006 08:05pm


From correspondents in Dili

EAST Timor's military commander has called for dialogue with rebel leader Major Alfredo Reinado, who is on the run for murder and illegal arms possession.

Reinado also reiterated his call for dialogue while addressing a seminar but was not arrested by international peacekeepers who were also present, a witness said.

Prime Minister Jose Ramos-Horta said today Reinhado was not arrested because the military commander had called for a dialogue. "Because there was a wish from Brigadier General Taur Matan Ruak for a dialogue with him, so that he can return to base and surrender, the Government is giving him another chance," Ramos-Horta told reporters in Dili.

He said such a dialogue was aimed at getting Reinhado to surrender and "contribute to justice." "But he should not think he is the most important person at the present, there are many more matters which need to be addressed besides talking with him," the Prime Minister said.

Ramos-Horta, who on Friday urged peacekeepers to arrest Reinhado, did not elaborate.

Meanwhile, the renegade officer called for dialogue yesterday in the town of Suai while addressing a seminar at which Australian and Portuguese soldiers were present, a witness said today.

"I make this appearance because there was a wish from the Government for a dialogue, but there was not a single (government) leader who came," Reinhado was quoted by journalist Jeferino Bobo as saying in Suai, some 175 kilometres south of Dili.

Although dressed in civilian clothes, Reinhado was escorted by two armed personal guards while one Portuguese and two Australian soldiers present made no move to arrest him.

He is believed to be hiding at a secret base near Suai with some 10 other followers.

Dili has called on Reinhado, whom they have accused of murder, to surrender to Australian peacekeepers.

He was arrested in August on charges of weapons possession despite promises from his group that they had surrendered all their arms to Australian peacekeepers deployed following unrest blamed on the major.

Shortly afterwards he escaped from his Dili jail along with more than 50 other inmates.

In May, Reinado led a group of deserting troops and was accused of sparking civil unrest that killed 21 people.

The violence prompted the deployment of an Australian-led international peacekeeping force.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Líder amotinado de Timor quer conversas
Agence France-Presse - Novembro 26, 2006 08:05pm


De correspondentes em Dili

O comandante militar de Timor-Leste apelou ao diálogo com o líder amotinado Major Alfredo Reinado, que anda em fuga por assassínio e posse ilegal de armas.

Reinado também reiterou uma chamada ao diálogo quando interveio num seminário mas não foi detido por tropas internacionais que também estiveram presentes, disse uma testemunha.

O Primeiro-Ministro José Ramos-Horta disse hoje que Reinado não foi preso porque o comandante militar apelou a um diálogo. "Porque houve um desejo do Brigadeiro General Taur Matan Ruak para um diálogo com ele, de modo a que possa regressar à base e entregar-se, o Governo está a dar-lhe uma outra oportunidade," disse Ramos-Horta aos repórteres em Dili.

Disse que tal diálogo visava levar Reinado a entregar-se e a "contribuir para a justiça." "Mas ele não deve pensar que é a pessoa mais importante no presente, há muitas mais matérias que precisam de ser tratadas além de falar com ele," disse o Primeiro-Ministro.

Ramos-Horta, que n Sexta-feira urgira às tropas para prenderem Reinado, não elaborou.

Entretanto, o oficial amotinado apelou ontem ao diálogo na cidade de Suai quando interveio num seminário onde estiveram presentes soldados Australianos e Portugueses, disse hoje uma testemunha.

"Faço esta aparição porque houve o desejo do Governo por um diálogo, mas não veio nem um único líder (do governo)," disse Reinado em Suai, a cerca de 175 quilómetros a sul de Dili, segundo o jornalista Jeferino Bobo.

Apesar de vestido com roupas civis, Reinado foi escoltado por dois guardas pessoais armados, enquanto um soldado Português e dois soldados Australianos presentes não fizeram qualquer gesto para o prender.

Acredita-se que está escondido, com cerca de 10 seguidores numa base secreta perto de Suai.

Dili pediu a Reinado, a quem acusou de assassínio, para se entregar às forças Australianas.

Foi preso em Agosto com acusações de posse de armas apesar de promessas do seu grupo que tinham entregue todas as suas armas às tropas Australianas destacadas a seguir ao desassossego de que o major é acusado.

Pouco depois fugiu da prisão de Dili juntamente com mais de outros 50 presos.

Em Maio, Reinado liderou um grupo de tropas desertoras e foi acusado de desencadear um desassossego civil que matou 21 pessoas.

A violência levou ao destacamento de forças internacionais lideradas pelos Australianos.

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Anónimo disse...

vai lá fazer diálogo já. não queremos ficar a esperar de voces, estamos cansadas e triste da violência, o q queremos é paz e amizade..........

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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