Jornal de Notícias, 12/05/07
Ao mesmo tempo que Ramos-Horta recebia felicitações de todo o Mundo pela sua eleição para presidente de Timor-Leste, inclusive do candidato derrotado, "Lu Olo", Xanana Gusmão fazia uma dupla despedida. Às forças de segurança, o ainda presidente timorense afirmou que "corrupção, abuso de poder, favoritismo e partidarismo não são toleráveis na estrutura da Polícia", dando como exemplo o caso de Rogério Lobato que, desde anteontem, está na prisão de Becora, em Díli. O presidente cessante, como tinha feito na despedida das Falintil/Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), elogiou, perante a Polícia, o "apreço pelo trabalho desenvolvido pelos tribunais nacionais que actuaram de forma credível, independente e imparcial", e recordou o caso do major Alfredo Reinado. "Os órgãos do Estado analisaram a petição de Reinado cuidadosamente, para proceder a uma resposta que não contrarie os princípios da justiça e da equidade, mas que permita a solução pacífica do problema", informou Xanana Gusmão, acrescentando que "o Estado está empenhado no prevalecimento da justiça, a par de um clima de harmonia e paz". Falando aos militares, Ramos-Horta assumiu-se como o seu "capelão espiritual", prometendo liderar o processo de modernização. Admitiu, contudo, que também é preciso trabalhar na reconciliação, continuando o que tem vindo a ser feito desde a crise de Abril e Maio de 2006
domingo, maio 13, 2007
Xanana despede-se com avisos sobre corrupção
Por Malai Azul 2 à(s) 21:02
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
Sem comentários:
Enviar um comentário