Correio da Manhã, 2007-05-12 - 00:00:00
A maior ameaça estava entre nós
O presidente cessante de Timor-Leste, Xanana Gusmão, despediu-se ontem dos militares, afirmando que “a ameaça mais concreta” estava, afinal, no seio dos timorenses.
Xanana Gusmão fazia, deste modo, uma referência directa à crise política e militar de Abril e Maio do ano passado, a qual culminou com violentos confrontos entre as Forças Armadas e a Polícia Nacional timorense. “Chegou a altura de transformar a guerrilha em forças convencionais”, considerou Xanana na despedida formal das Falintil/Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e representantes do corpo diplomático.
“Os tempos são outros, as necessidades são outras e, sem a progressiva profissionalização das Forças, não será possível a construção de um Estado democrático”, acrescentou o ainda presidente timorense, na cerimónia, realizada em Taci Tolu, na periferia de Díli. O quartel das F-FDTL em Taci Tolu foi, recorde-se, um dos palcos da crise do ano passado e onde ocorreram alguns dos mais graves confrontos.
Igualmente presente na cerimónia esteve o seu sucessor, José Ramos-Horta. Após a despedida do presidente cessante, o vencedor da segunda volta das presidenciais assumiu-se como o “capelão espiritual” das Forças Armadas. “Foi esse o trabalho que fiz”, declarou.
CAVACO SILVA FELICITA
Entretanto, sucedem-se as mensagens de felicitações dirigidas a Ramos-Horta, destacando-se a do Chefe de Estado português, Cavaco Silva, que prometeu o apoio de Portugal a Timor. Felicitaram ainda o novo presidente timorense, entre outros, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o candidato derrotado, Francisco (‘Lo Olo’) Guterres
domingo, maio 13, 2007
Timor-Leste: Xanana na hora da despedida
Por Malai Azul 2 à(s) 21:03
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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