sexta-feira, maio 26, 2006

Chefe de gabinete de Xanana reagiu a "insinuação" de PM Mari Alkati

Díli, 26 Mai (Lusa) - Agio Pereira, chefe de gabinete do Presidente da República, classificou de "insinuação" a afirmação hoje feita pelo primeiro-ministro Mari Alkatiri de que "há chefes de gabinete que se acham vice-presidentes".

"Essa declaração parece uma insinuação indirecta ao chefe de gabinete d o Presidente da República, que por lei é o porta-voz do Chefe de Estado", coment ou Agio Pereira à Lusa.

Mari Alkatiri, em declarações feitas antes à Lusa, e a propósito do rel acionamento que mantém com o presidente da República, - em particular na sequênc ia de noticias contraditórias sobre de quem era a responsabilidade pela seguranç a interna - o primeiro-ministro afirmou "não haver problema de parte a parte".

Depois, sem nunca o referir pelo nome, o chefe do governo teceu no enta nto críticas ao chefe de gabinete do presidente da República, Agio Pereira.

"Sei que o problema maior é que todos os chefes de gabinete deveriam se r como o meu, que não se pronunciam sobre assuntos políticos. Há chefes de gabin ete que se acham vice-presidentes", disse.

ASP/EL.

Pedimos desculpa pelo intervalo

Mas não conseguíamos parar de rir.

Assuntos de Estado

Tentámos obter, sem sucesso, um comentário da mulher do Primeiro-Ministro, Marina Alkatiri.

Esta, afirmou remeter qualquer assunto de Estado para o seu marido.

Hilariante!!!

Mulher de Xanana Gusmão insiste que é ele quem controla segurança

Díli, 26 Mai (Lusa) - Xanana Gusmão sente que o governo de Mari Alkatiri é "claramente incapaz de controlar a situação" e por isso assumiu o controlo da s egurança e a coordenação com as forças internacionais em Timor-Leste, afirmou ho je a mulher do presidente timorense.

"Penso que Xanana sente que, claramente, o governo é incapaz de controlar a situação. Não é claro quem é que está a comandar as forças armadas, que parece m estar agora a alvejar as famílias de agentes da polícia em Díli", disse a aust raliana Kirsty Sword numa entrevista à rádio australiana ABC.


"Depois do grave surto de violência de ontem (...), Xanana deixou bem clar o que assumiu o comando das forças internacionais que chegaram ontem (quinta-fei ra). E pudémos reunir-nos com o general Ken Gillespie e com respresentantes do g overno australiano e do governo neo-zelandês", acrescentou.


Nesse encontro, segundo a mulher do presidente timorense, Xanana Gusmão "f ez-lhes um ponto da situação, falou de que como ficou chocado com o fracasso do governo em resolver as causas subjacentes da agitação das últimas semanas e deix ou bem claro que assumiu o controlo das forças de defesa".


Kirsty Sword afirma ainda ter percebido que o primeiro-ministro, Mari Alka tiri, "não está a aceitar a situação", mas acrescenta que não houve contactos di rectos entre o presidente e o primeiro-ministro durante o dia de quinta-feira, d ia em que Xanana anunciou a decisão de assumir o controlo.


Sobre as informações de que elementos das forças armadas estarão a atacar as famílias de agentes da polícia, a mulher de Xanana considera "difícil de acre ditar" que estejam "a receber ordens de cima", pelo que conclui que "aparentemen te as forças armadas estão a actuar arbitrariamente e sem qualquer controlo dos seus superiores".


MDR.
Lusa/Fim

Alkatiri: forças timorenses e internacionais «coordenadas»

Público 26.05.2006

A segurança interna de Timor-Leste é da respons abilidade do governo e as forças timorenses actuam em «coordenação» com as internacionais, no âmbito das «regras de actuação» definidas nos acordos assinados, disse à Lusa o primeiro-ministro Mari Alkatiri.

«A segurança interna da responsabilidade do governo. Neste momento temos forças internacionais a ajudarem na segurança interna», referiu em entrevista à Lusa.

«O comando das forças internacionais não está nas mãos nem do governo n em de nenhuma instituição timorense, mas há coordenação entre o comando das forças institucionais e das F-FDTL e coordenação política feita pelo governo», sublinhou.

Mari Alkatiri referiu à Lusa que o acordo assinado com a Austrália prevê que as forças internacionais actuem em Timor-Leste »em cooperação com a F-FDTL e com a PNTL«, as forças militares e policiais timorenses.«As armas das duas forças continuam sob responsabilidade dessas duas instituições», referiu, explicando que a natureza das próprias F-FDTL é de que «são uma força de quartel» onde estarão «se não tiverem que travar qualquer combate ».

«Mas o comando das F-FDTL está directamente envolvido na coordenação da s operações», frisou.Relativamente à polícia timorense, Mari Alkatiri explica que a situação é diferente, admitindo que os efectivos policiais timorenses vivem hoje «uma situação de trauma«, depois dos confrontos de quinta-feira que causaram a morte de pelo menos nove polícias e 27 outros feridos.

«Os agentes da polícia estão a reviver um trauma. Estamos a reorganizar o comando da polícia que foi muito afectado por isto para cooperar depois com a polícia internacional», disse, referindo que o contingente policial da Malásia esta instalado na Academia da Polícia em Díli «para iniciar essa cooperação».Em comunicado distribuído hoje, o gabinete do primeiro-ministro refere que as forças de defesa timorenses (F-FDTL) em coordenação com as forças austral ianas estabeleceram hoje um perímetro de segurança na capital, com o patrulhamen to a ser garantindo por militares da Austrália.A nota de imprensa refere que o perímetro de segurança «envolve as sedes dos quatro órgãos de soberania» e as residências dos seus titulares, «as instalações da central eléctrica, das telecomunicações, da água, do Hospital Nacional Guido Valadares e do aeroporto, entre outros».

«A decisão política sobre o perímetro de segurança foi tomada pelo Governo, em coordenação com o Presidente da República», explica a nota de imprensa enviada à Lusa.

Os comentários de Mari Alkatiri sobre o papel das F-FDTL contradizem as do ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos-Horta, que hoje disse a uma rádio neozelandesa que as forças australiana, vão tomar posição nos principais locais da cidade, confinando os militares rebeldes, enquanto os soldados das força s governamentais estão a recolher aos quartéis de Baucau e Metinaro

.«As forças armadas timorenses concordaram em retirar completamente da cidade, para a zona leste da capital, onde está o seu quartel», referiu.«Quaisquer outros elementos armados serão conduzidos para acantonamento s controlados pela força australiana«, indicou.

Os comentários sugerem que no primeiro dia de operações das tropas australianas em Timor-Leste permanece alguma confusão sobre o seu mandato, sobre as responsabilidades de comando da operação e sobre o eventual papel que as F-FDTL e as restantes estruturas de segurança timorenses terão no terreno.

O responsável da Força Aérea australiana, Angus Houston, disse hoje que o governo timorense ordenou os soldados da F-FDTL a regressarem aos quartéis, entregando responsabilidade da segurança aos australianos e ordenando os rebeldes a entregarem as armas.Houston explicou que a função das tropas australianas seria separar as forças em confronto, retorná-las aos quartéis e «gerir» as suas armas para permitir conversações de paz.

«Queremos ser a parte imparcial, alguém em que todos confiam e que é capaz, essencialmente, de estabelecer um ambiente estável», disse, garantindo que as suas tropas permanecerão «neutras».Se alguém atacar soldados australianos, estes responderão.

«Usaremos força letal apenas quando for absolutamente necessário fazer isso», disse.Michael Mumford, tenente-coronel do 3RAR de paraquedistas australianos reiterou que os australianos se defenderão de qualquer ataque.

Os últimos dados indicam que já estão no terreno mais de 650 soldados a ustralianos, com os restantes elementos da força de 1.300 esperados até ao final de sábado.Diário Digital / Lusa

Comunicado à Imprensa - MNE

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO


26 May 2006


DR RAMOS-HORTA: “I KNOW THE PEOPLE OF TIMOR-LESTE AND I HAVE FAITH IN MY PEOPLE”

Timor-Leste’s Senior Minister and Minister for Foreign Affairs and Cooperation and Nobel Peace Laureate José Ramos-Horta said today he hoped the current crisis in his country would jolt the leaders into a more inclusive, sensitive and humble form of leadership.

“I would hope as well that those responsible for the violence can take stock of the cost to the country both financially and psychologically and embark on action that is based on the spirit of reconciliation and inclusion,” Dr. Ramos-Horta said.

“The deterioration of our security has shocked everyone.

“It was so serious yesterday that our President Xanana Gusmão, was forced to take the grave step of taking over control of the security affairs of State. This move was welcomed by the people who have enormous trust in our President, a national hero.

“I have also said publicly many times that the issues leading up to the demonstrations in April that escalated into the violence we have suffered in the past few days, were issues capable of resolution. They still are and despite our situation I have continued to talk to all aggrieved parties in the hope we all can find a lasting peaceful solution.

“We all came to Government, including me, with little or no experience of governance and therefore need to be more humble in our approach in listening to our people, seeking advice and ensuring our people are listened to and get good hearings on issues that concern them,” he said.

Dr Ramos-Horta has paid tribute to the enormous contribution of the Church during the current crisis.

“I have to thank particularly the Bishop of Dili, Dom Alberto Ricardo da Silva, and our wonderful Sisters from various orders for the role they are playing in both feeding and sheltering people in helping to keep people calm and to even talking to some of the persons causing trouble, thus avoiding further bloodshed,” Dr Ramos-Horta said.

Commenting on the current deployment of defence and security forces, Minister for Foreign Affairs said that he wants to express his deep appreciation to the Australian Defence Forces who yesterday arrived in Dili to help with Timor-Leste’s immediate task to restore security.

He further expressed his appreciation to Malaysia, Portugal and New Zealand who along with Australia comprise the deployment contingent and to the UN Security Council that lent its support by way of a resolution that supports these governments that have deployed defence and security forces.

“I want all our friends to know that we deeply appreciate their strong support in our hour of need.

“It breaks my heart when I look at my beleaguered country, and see young children, mothers, grandmothers, men - old and young , all innocent people, fleeing in fear of their lives.

“ But I know the people of Timor-Leste and I have faith in my people and I know that we all will rise and be a peaceful and proud country. I do also have faith in our friends, who I ask for their continued support,” Dr Ramos-Horta concluded. – ENDS.

Entrevista Kristy Gusmão - mulher do Presidente Xanana à TSF hoje

Disse que a solução para Timor-Leste passa pelo Presidente da República, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ramos-Horta, e pelos Bispos?

Não falta ninguém? E o governo e o Parlamento Nacional?

Pois é, vem aí a factura...

Reuters 26.05.2006
...

GOVERNANCE PROBLEM

Australian Prime Minister John Howard was critical of the way East Timor has been run.

"There is a significant governance problem inside East Timor. There's no point in beating about the bush, the country has not been well governed," he told Australian Radio on Friday.

The truth and friendship commission's Soares said: "The parliament plans to convene today to decide further steps that need to be taken by the president and the prime minister.""

East Timor fighting eases

By David Fox

DILI (Reuters) - The streets of Dili were quiet and nearly deserted on Friday afternoon, a day after violent clashes between rival East Timorese factions, with no local police or military presence seen.

Foreign Minister Jose Ramos-Horta told New Zealand Radio the warring parties in the tiny nation might be brought together for talks over the weekend, and that in the meantime government forces and the fighting factions had agreed to leave the city.

"By Sunday, I hope for a roundtable chaired by the President, Xanana Gusmao," he said.

Nine people were killed and 27 wounded on Thursday in clashes sparked by a government's decision to sack almost half the country's military after they protested against poor conditions.
Most of those killed were shot when rebel army elements opened fire on unarmed police being escorted out of Dili police headquarters after a negotiated ceasefire, officials said.

At least six people had already been killed in Dili, the capital, before Thursday as protests by many of the almost 600 dismissed soldiers spiraled into violent clashes with government troops and police.

Officials said the fighting appeared to have quieted down after commandos from Australia, one of several countries asked to help, landed on Thursday.

The Australian military presence at the airport was strong on Friday and more troops were arriving. Those already there appeared relaxed, smoking and lounging in the shade of trees.

Forças timorenses e internacionais "coordenadas" - PM Alkatiri

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - A segurança interna de Timor-Leste é da respons abilidade do governo e as forças timorenses actuam em "coordenação" com as inter nacionais, no âmbito das "regras de actuação" definidas nos acordos assinados, d isse à Lusa o primeiro-ministro Mari Alkatiri.

"A segurança interna da responsabilidade do governo. Neste momento temo s forças internacionais a ajudarem na segurança interna", referiu em entrevista à Lusa.

"O comando das forças internacionais não está nas mãos nem do governo n em de nenhuma instituição timorense, mas há coordenação entre o comando das forç as institucionais e das F-FDTL e coordenação política feita pelo governo", subli nhou.

Mari Alkatiri referiu à Lusa que o acordo assinado com a Austrália prev ê que as forças internacionais actuem em Timor-Leste "em cooperação com a F-FDTL e com a PNTL", as forças militares e policiais timorenses.

"As armas das duas forças continuam sob responsabilidade dessas duas in stituições", referiu, explicando que a natureza das próprias F-FDTL é de que "sã o uma força de quartel" onde estarão "se não tiverem que travar qualquer combate ".

"Mas o comando das F-FDTL está directamente envolvido na coordenação da s operações", frisou.

Relativamente à polícia timorense, Mari Alkatiri explica que a situação é diferente, admitindo que os efectivos policiais timorenses vivem hoje "uma si tuação de trauma", depois dos confrontos de quinta-feira que causaram a morte de pelo menos nove polícias e 27 outros feridos.

"Os agentes da polícia estão a reviver um trauma. Estamos a reorganizar o comando da polícia que foi muito afectado por isto para cooperar depois com a polícia internacional", disse, referindo que o contingente policial da Malásia esta instalado na Academia da Polícia em Díli "para iniciar essa cooperação".

Em comunicado distribuído hoje, o gabinete do primeiro-ministro refere que as forças de defesa timorenses (F-FDTL) em coordenação com as forças austral ianas estabeleceram hoje um perímetro de segurança na capital, com o patrulhamen to a ser garantindo por militares da Austrália.

A nota de imprensa refere que o perímetro de segurança "envolve as sede s dos quatro órgãos de soberania" e as residências dos seus titulares, "as insta lações da central eléctrica, das telecomunicações, da água, do Hospital Nacional Guido Valadares e do aeroporto, entre outros".
"A decisão política sobre o perímetro de segurança foi tomada pelo Gove rno, em coordenação com o Presidente da República", explica a nota de imprensa e nviada à Lusa.

Os comentários de Mari Alkatiri sobre o papel das F-FDTL contradizem as do ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos-Horta, que hoje disse a uma r ádio neozelandesa que as forças australiana, vão tomar posição nos principais lo cais da cidade, confinando os militares rebeldes, enquanto os soldados das força s governamentais estão a recolher aos quartéis de Baucau e Metinaro.

"As forças armadas timorenses concordaram em retirar completamente da c idade, para a zona leste da capital, onde está o seu quartel", referiu.

"Quaisquer outros elementos armados serão conduzidos para acantonamento s controlados pela força australiana", indicou.

Os comentários sugerem que no primeiro dia de operações das tropas aust ralianas em Timor-Leste permanece alguma confusão sobre o seu mandato, sobre as responsabilidades de comando da operação e sobre o eventual papel que as F-FDTL e as restantes estruturas de segurança timorenses terão no terreno.´

O responsável da Força Aérea australiana, Angus Houston, disse hoje que o governo timorense ordenou os soldados da F-FDTL a regressarem aos quartéis, e ntregando responsabilidade da segurança aos australianos e ordenando os rebeldes a entregarem as armas.

Houston explicou que a função das tropas australianas seria separar as forças em confronto, retorná-las aos quartéis e "gerir" as suas armas para permi tir conversações de paz.
"Queremos ser a parte imparcial, alguém em que todos confiam e que é ca paz, essencialmente, de estabelecer um ambiente estável", disse, garantindo que as suas tropas permanecerão "neutras".

Se alguém atacar soldados australianos, estes responderão. "Usaremos fo rça letal apenas quando for absolutamente necessário fazer isso", disse.

Michael Mumford, tenente-coronel do 3RAR de paraquedistas australianos reiterou que os australianos se defenderão de qualquer ataque.

Os últimos dados indicam que já estão no terreno mais de 650 soldados a ustralianos, com os restantes elementos da força de 1.300 esperados até ao final de sábado.

ASP.

Confrontos armados no bairro de Taibessi, em Díli

Díli, Mai 26 (Lusa) - O bairro de Taibessi, na zona oriental de Díli, foi hoje palco de confrontos entre civis na posse de armas de fogo e jovens timorens es armados com catanas e arcos e flechas.

Cerca das 18:00 locais (10:00 em Lisboa) ouviram-se várias sequências de t iros de pistolas e de M16, automáticas, bem como disparos de artilharia pesada, disseram à Agência Lusa residentes no bairro de Taibessi, que testemunharam os c onfrontos. Não há conhecimento de vítimas resultantes destes confrontos. Segundo test emunhas no local, não houve qualquer intervenção das forças de segurança timoren ses ou dos militares australianos nestes confrontos.

Duas horas antes registaram-se também disparos nas imediações da Igreja de Balide, perto do bairro de Taibessi. Estão neste momento a decorrer ajuntamentos de jovens na posse de armas tr adicionais no bairro de Comoro, na zona ocidental da cidade, referem residentes do bairro.
RBV.

They are back...

Dos leitores (8)

"Não é situação inesperada, embora seja tudo muito triste.

Não podemos esquecer que o País tem 4 anos, apenas. E que renesceu das cinzas.

Todas as suas estruturas são ainda frageis- como esta crise prova.

A Comunidade Internacional é que não pode ser hipocrita., e julgar que ao fim de 4 anos fez o que havia a fazer e lava dai as mãos.

E preciso dar tempo ao tempo, e continuar o esforço conjunto de reconstrução.Um País é uma obra de seculos! "

Failed Coup Blamed For Timor Unrest

Failed Coup Blamed For Timor Unrest

Friday, 26 May 2006, 6:27 pm
Article: The Scoop Team

Timor Update: Failed Coup To Blame For Timor Leste Violence
Compiled by Selwyn Manning - Scoop co-editor

U.S-based security monitors are reporting that a failed coup is to blame for the clashes between Timor Leste security forces and former soldiers, Prime Minister Mari Alkatiri said Friday, May 26. Stratfor, a leading security consulting intelligence agency, reports Australian special forces have secured Dili airport, but lack approval from Alkatiri or President Xanana Gusmao to activate the remaining troops on standby.

Informação à imprensa - gabinete do PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
INFORMAÇÃO À IMPRENSA

Perímetro de segurança definido

O comando das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), em coordenação com o comando das forças australianas, que desde ontem começaram a desembarcar em Díli, estabeleceram, nesta sexta-feira, 26 de Maio, um perímetro de segurança na capital timorense, cujo patrulhamento está a ser assegurado por militares australianos.

O perímetro de segurança envolve as sedes dos quatro órgãos de soberania – o que inclui as residências dos seus titulares –, as instalações da central eléctrica, das telecomunicações, da água, do Hospital Nacional Guido Valadares e do aeroporto, entre outros.

A decisão política sobre o perímetro de segurança foi tomada pelo Governo, em coordenação com o Presidente da República.

A inclusão das instalações dos órgãos de soberania no perímetro de segurança foi decidida não por se tratarem de eventuais alvos, mas por ser essencial à preservação da estrutura e funcionamento do Estado.

Ainda assim, quando circularam esta manhã rumores sobre um hipotético ataque ao Palácio das Cinzas, onde está instalado o gabinete do Presidente da República, no centro de Díli, o primeiro-ministro decidiu que se empregasse imediatamente tropas australianas para protecção àquele palácio.

A disposição das forças pela capital timorense segue-se à assinatura entre Timor-Leste e as autoridades australianas do acordo relativo aos termos da sua actuação.

Os neozelandeses já acordaram também com o Governo a forma e o modo da sua intervenção.

Entretanto, está desde as 8h00 em Timor-Leste, o destacamento avançado dos polícias da Malásia, cuja chegada esteve prevista para ontem. Trata-se de um grupo de 25 elementos, especializado em luta anti-subversiva.

Uma equipa de três oficiais da GNR de Portugal é esperada chegar a Díli, no domingo, 28, para fazer uma avaliação das necessidades. Entre eles, virá o comandante da companhia, composta por 120 elementos. Portugal anunciou entretanto que o seu destacamento avançado deverá chegar durante a próxima semana.

Comandante das F-FDTL garante que autor de disparos está detido

Após os confrontos de ontem no centro de Díli, perto dos quartéis da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e da Polícia Militar, que envolveram elementos das F-FDTL e da PNTL, o comandante das F-FDTL, brigadeiro general Taur Matan Ruak, garante que o militar que alegadamente disparou sobre vários polícias, que tinham entretanto deposto as suas armas, após mediação de observadores militares das Nações Unidas, foi imediatamente desarmado, está detido e será a seu tempo julgado. Prosseguem investigações no seio das F-FDTL para apurar se haverá outros militares envolvidos.

Governo mantém poderes ao nível da segurança

O Governo mantém a totalidade dos seus poderes ao nível da segurança interna. Depois de o Presidente da República ter declarado numa comunicação que havia assumido aqueles poderes, o primeiro-ministro contactou o Presidente da República e foi informado de que o entendimento do Presidente da República é que nas questões de segurança tem de haver coordenação entre os dois órgãos de soberania. O primeiro-ministro respondeu que assim tem sido até agora e vai continuar a ser. A coordenação entre os dois órgãos de soberania tem sido total e exemplo disso foi a decisão de o Estado, enquanto tal, ter requerido o auxílio das forças internacionais para resolver esta crise. Embora a proposta da decisão pertença ao primeiro-ministro, o Presidente da República e o presidente do Parlamento Nacional concordaram com a ideia, tendo as cartas dirigidas aos chefes de governo da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal sido assinadas pelos três.


Díli, 26 de Maio de 2006

Alguns supermercados abertos

O "Singapura Congelados" aberto.

Obrigado, leitores

Agradecemos a todos os nossos leitores a participação activa neste blogue.

Obrigado a todos.

Dos leitores (7)

"É com grande amargura q vou ouvindo as informações q chegam de Timor.

Eu e a minha mulher estivemos desde o início no combate q aqui em Portugal se fez nos finais da década de 90, e muito antes disso, já nos idos 70s sempre estive ao lado dos timorenses contra a ocupaçao indonésia.

Quando estudei em Paris entre 94 e 95, fiz parte dum grupo com timorenses q divulgava a causa, e membros das Falintil chegaram a ir à Casa de Portugal fazer uma conferência.

Logo q fiz o meu blog Ego na Lua, coloquei uma imagem de mulheres de Timor com o título "Isto fez-me chorar".
E agora deparamo-nos com isto... Depois de tanta luta e tanto sangue derramado, os timorenses entregam-se ao fratrícidio.

Do fundo do meu coração, apelo aos timorenses q mostrem ao mundo q sao capazes de fazer uma nação, e q se entendam para q mais sangue nao corra no solo martirizado de Timor.

Ao autor deste blog, q penso ser timorense, envio um abraço solidário.

Q saiba q aqui em Portugal estamos a sofrer convosco e q nunca vos abandonaremos.

Viva Timor! "

Dos leitores (6)

"Ja ha aussies na cidade, passaram agora pelo ACAIT."

Jornalistas invadem Timor-Leste

Díli mostra sinais de regresso a uma normalidade ainda muito frágil.

Não se ouvem tiros há horas.

Dos leitores (5)

"Senhor Presidente da República Democrática de Timor Leste será que tantas mortes já são suficientes para que entenda que as questões politicas internas de um pais não se discutem na praça p'ublica nem na comunicação social?!

Ou será que o Palácio das Cinzas não tem um gabinete onde possa reunir com o PM?? "

Dos leitores (4)

"O QUE SE VAI DIZENDO...O PIOR É OCORRIDO EM DÍLI É COMO UMA PEDRA NO CHARCO - AS ONDAS REFLECTEM-SE E A RECAÍDA DE TIMOR PODERÁ SER TOTAL...

MENOS CONVERSA E ESSA TROPA QUE VÁ JÁ PARA BAUCAU, LIQUIÇA, ALIEU E SUAI...

A INDONÉSIA JÁ FECHOU AS FRONTEIRAS COM TIMOR (ver Lusa)

Quanto à possibilidade do Conselho de Segurança voltar a criar a Força de Manutenção de Paz da ONU que esteve no território até à independência, o emba ixador Oshima disse apenas: "Esperemos que não tenhamos de enfrentar uma situaçã o desse tipo.

As coisas estão tão incertas que temos agora de esperar para ver o que vai acontecer".

O Conselho de Segurança das Nações Unidas saudou também a decisão do se cretário-geral da ONU, Kofi Annan, de enviar Ian Martin para Timor-Leste com a m issão de avaliar a situação e "facilitar o diálogo político".

Ian Martin foi o representante especial de Annan em Timor-Leste em 1999 .

O subsecretário-geral para os Assuntos Políticos, Ibrahim Gambari, diss e numa entrevista que Timor-Leste "tem sido uma história de êxito para as Nações Unidas e para a comunidade internacional", pelo que é de todo o interesse "evit ar agora uma recaída".

Gambari referiu que as Nações Unidas vão avaliar as recomendações que I an Martin vai apresentar, mas, disse, a prioridade agora é restabelecer a ordem e a segurança.

NÃO ESPEREM MUITO MAIS...POR FAVOR!... "

Dos leitores (3)

"Andei pela cidade hoje de manha (Audian, Bidau, Comoro, Bee To'o...) e as ruas estavam calmas.

Pouco transito, nao se via nenhum policia em parte nenhuma, havia bastantes FDTL nas suas instalacoes em Caicoli, ruido de disparos nas colinas em torno da cidade (nao posso precisar onde, talvez para os lados de Lahane).

Os militares australianos, fortemente armados e com carros blindados apareceram ha bocadinho a frente do Hotel Timor (junto ao Porto?Ponte-Cais), talvez para mostrar apenas a sua presenca, mas com efeitos positivos sobre a moral da populacao que assistiu.

As pessoas estao fartas de guerra e so querem alguem que venha de fora para controlar a situacao... "

Dos leitores (2)

"Caro Amigo Rogério Lobato

A tua Família e o teu País (esses sorrisos maravilhosos das vossas crianças!...), não mereciam esta desgraça.
Tanto inocente, que morre sem saber porquê, nem para quê...

É este o maior drama ... da violência gratuita e sem rosto.

Eu um, não sei quem, nesta miséria - nem as lágrimas saem, tal é a raiva contida.

Porquê deixaram chegar a situação a este ponto?Olha Lobato, nada de vinganças, antes cultiva a esperança que é a última a morrer...
POR FAVOR, GUARDA-A NO CORAÇÃO, não a abandones.

Espero também que o vosso governo, tenham a humildade de analisarem friamente esta miséria, não ponham essa tarefa na mãos (ainda que generosas) dos malais.

Nem culpem os malais desta desgraça, todos nós sabíamos que se não houvesse senso e doçura com os filhos generosos do teu País...Mauberes orgulhosos e guerreiros, seria o fim - a vossa dignidade é um valor, mas quando beliscada é terrível e cega.

Quem governa, tem que ter este condão, saber ser duro, mas meigo, muita ternura para com as pessoas - que de forma alguma são fraldas descartáveis.

Um sentido abraçodeste amigo de sempre. "

Dos leitores (1)

"Um grupo de militares australianos fortemente armados e com carros de combate blindados fizeram uma breve aparicao em frente ao Hotel Timor - presumo que para a fotografia, ja que o Hotel esta sempre cheio de jornalistas.

A populacao reagiu com entusiasmo, e e bom esse efeito que permite alguma esperanca de dias mais calmos ao povo que ja nao sabe quem sao "os maus" e quem sao "os bons"...
JP "

Lusa

26-05-2006 6:22:00. Lusa - Ramos-Horta espera conversações de paz este fim-de-semana

Auckland, 26 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor -Leste, Ramos-Horta, afirmou hoje esperar que as facções em confronto no país ch eguem a acordo para a realização de conversações de paz, lideradas pelo presiden te Xanana Gusmão, este fim-de-semana.

Numa entrevista a uma cadeia de rádio neo-zelandesa, Ramos-Horta referi u que as forças australianas, que começaram a desembarcar quinta-feira em Díli, vão tomar posição nos principais locais da cidade, confinando os militares rebel des, enquanto os soldados das forças governamentais estão a recolher aos quartéi s de Baucau e Metinaro.

"As forças armadas timorenses concordaram em retirar completamente da c idade, para a zona leste da capital, onde está o seu quartel", referiu.

"Quaisquer outros elementos armados serão conduzidos para acantonamento s controlados pela força australiana", indicou.

"Até domingo espero ser possível efectuar uma mesa redonda (com as facç ões em confronto), dirigida pelo presidente Xanana Gusmão", disse o ministro tim orense, sem mais pormenores.
Ramos-Horta afirmou ainda ter pedido ao comandante das forças australia nas que seja dada prioridade à protecção aos hospitais e aos abrigos onde a popu lação civil se refugiou.

A situação de insegurança que se vive em Timor-Leste desde Abril, e que hoje teve novos desenvolvimentos com tiroteios dispersos por vários locais da c apital, agravou-se nos últimos três dias, com confrontos em Díli e arredores ent re militares e quinta-feira entre elementos das forças armadas e efectivos da po lícia nacional, envolvendo populares, de que resultaram já vários mortos e ferid os.

JPA.
Lusa/fim

26-05-2006 6:19:00. Lusa - Militares australianos garantem segurança ao Palácio das Cinzas

Díli, 26 Mai (Lusa) - Militares australianos estão a garantir a segurança da residência oficial do Presidente da República, no bairro de Caicoli, na sequência de uma tentativa de assalto que estava a ser preparada por grupos com armas de fogo e armamento tradicional.

Apoiados por duas viaturas blindadas de transporte de pessoal M113, os militares australianos estão também a garantir a segurança das instalações das Nações Unidas em Díli, no mesmo bairro.

Cerca de 70 agentes das forças de segurança timorenses estiveram refugiados nas instalações da ONU mas saíram ao início da tarde (madrugada de hoje em Lisboa).

Na sequência das notícias dos preparativos do assalto, o gabinete do Presidente Xanana Gusmão deu indicações para que todos os funcionários da Presidência abandonassem rapidamente o local.

Entretanto, os primeiros efectivos militares australianos que passaram em frente do Hotel Timor, a caminho de Caicoli, acederam a deixar-se fotografar e foram recebidos com palavras de incentivo pelos populares com que se cruzavam.
EL.
Lusa/Fim

26-05-2006 6:10:00. Lusa - Militares australianos guardam missão da ONU

Díli, 26 Mai (Lusa) - Militares australianos assumiram hoje a segurança da missão das Nações Unidas (UNOTIL) em Caicoli, no centro da cidade, local dos confrontos que quinta-feira opuseram as forças armadas e elementos da polícia t imorense.

Cerca das 14:00 locais (06:00 em Lisboa) dois carros blindados e cerca de 30 soldados assumiram a segurança da UNOTIL, seguidos por uma fila de motoriz adas e populares em festa pela chegada dos militares australianos.

Um "capacete azul" australiano da UNOTIL confirmou à Agência Lusa que o s cerca de 70 elementos da Polícia Nacional de Timor-Leste que se encontravam re fugiados na missão das Nações Unidas pediram para sair, alegando "não se sentire m seguros lá dentro", com a chegada das tropas australianas.

A porta-voz das Nações Unidas em Díli, Donna Cosumano, disse à Lusa que os polícias manifestaram o desejo de "regressar a casa", adiantando ainda que " não havia condições para que eles permaneçam aqui", referindo-se à falta de cond ições logísticas nas instalações da UNOTIL.

RBV Lusa/Fim

26-05-2006 5:51:00. Lusa - Mãe e 5 filhos morrem carbonizados após ataque a casa particular

Díli, 26 Mai (Lusa) - Os corpos carbonizados de uma mulher e cinco filhos, as primeiras vítimas civis dos confrontos de quinta- feira em Díli, foram descobertas hoje por funcionários da organização de ajuda internacional australiana AUSAID.

As seis pessoas, a mais nova com três anos, morreram na quinta- feira durante um ataque incendiário à casa onde viviam, no bairro de Comoro, a cerca de quatro quilómetros do centro de Díli.

Uma das vizinhas das vítimas, Henriqueta da Silva, declarou hoje a mãe das crianças, que teria entre 40 e 50 anos, era familiar do ministro do Interior, Rogério Lobato, que tutela a polícia nacional.

Os corpos das seis pessoas, totalmente carbonizados, encontravam-se hoje nos locais e posições onde morreram, com a mãe ainda a abraçar o filho mais novo na casa de banho da residência.
Na mesma divisão estava ainda um segundo filho enquanto os outros três filhos estavam caídos entre a casa de banho e o que resta da sala de estar.

Segundo vizinhos da família no bairro de Comoro, os cinco filhos assassinados tinham três, 13, 15, 16 e 20 anos.

Dois outros filhos, de dez e 17 anos, conseguiram fugir para a embaixada australiana durante o ataque.

"O ataque aconteceu ontem [quinta-feira], mas como todo o bairro estava refugiado em casa não conseguimos ver quem é que queimou a casa deles" disse Henriqueta da Silva.

"O que ouvíamos gritar era 'é aqui, eles vivem aqui` e depois pegaram fogo à casa", disse Henriqueta da Silva, referindo o parentesco da mulher com o ministro Rogério Lobato.

"Mas ninguém no bairro sabe se essa foi a razão do ataque," acrescentou Henriqueta da Silva.

Outras duas casas no bairro foram atacadas quinta-feira por desconhecidos ao mesmo tempo que elementos das Forças Armadas timorenses atacavam o quartel-general da polícia nacional.

O ataque ao quartel-general polícia causou pelo menos 13 mortos, segundo os relatos mais actualizados, não havendo ainda nenhum balanço oficial.

RBV.
Lusa/Fim

Em Balide

Grupo de civis armados vestidos de preto disparam para a população.

Agora, neste momento

Ainda não se veêm militares australianos na cidade.

O Palácio das Cinzas não foi, nem está sob ataque.

Barbárie

Fontes próximas confirmam que durante a noite um grupo de civis armados pegaram fogo à casa de familiares do Ministro do Interior Rogério Lobato.

Uma concumhada e os quatro filhos morreram.

FDTL

As FDTL receberam instruções para não se envolverem em combates excepto em situações de ataque por parte dos rebeldes. Segundo Fontes governamentais.

Assalto em Hera

Hoje de manhã o quartel das FDTL em Hera foi assaltado, segundo fonte próxima do governo.

CGD continua a funcionar normalmente, outros bancos fecharam portas

Díli, 26 Mai (Lusa) - A Caixa Geral de Depósitos é a única instituição bancária comercial que se mantém em funcionamento em Timor-Leste, disse hoje à A gência Lusa fonte da Autoridade Bancária de Pagamentos, entidade equivalente ao Banco Central.

Segundo uma fonte da instituição, os dois outros bancos comerciais que operam no país, o Mandiri (indonésio) e o ANZ (australiano), encerraram as insta lações e só as vão reabrir quando "existirem condições".

"Contudo, a Caixa Geral de Depósitos tem todas as suas instalações no p aís abertas e em funcionamento normal", disse a mesma fonte.

EL.

Aprovada declaração Presidencial do Conselho de Segurança na UN

Conselho de Segurança das Nações Unidas apoia formalmente o envio de forças de segurança internacionais.

Bom-dia Timor-Lesteeeeeeeee

Esperamos que seja um dia melhor que ontem.

Há tiros em Lahane, neste momento.

East Timor: Australia's Shame

East Timor: Australia's Shame

Thursday, May 25 2006 @ 09:14 AM PDT

What can you do if your country is tiny and poor and your wealthy neighbor shamelessly exploits commonly shared area rich in natural resources depriving you of funds so much needed to feed your people?

East Timor – Australia’s ShameBy Andre Vltchek

What can you do if your country is tiny and poor and your wealthy neighbor shamelessly exploits commonly shared area rich in natural resources depriving you of funds so much needed to feed your people?

...

Right from the beginning, East Timor also feels deeply humiliated by its mighty neighbor - Australia. Both countries are locked in a long, bitter dispute over enormous oil and gas reserve beneath the Timor Sea.

Potential profits from this reserve are so high that, if fairly divided, they could easily guarantee East Timor's full economic self-sufficiency and tackle most of its urgent social problems.

However, Australia had opted for bullish and intimidating approach, disregarding international law, often openly and directly laughing to the face of a relatively helpless East Timorese government. Until now, it accepts only one border agreement signed by Suharto's government and Australia during the time when East Timor was still firmly under brutal Indonesian occupation.

The Economist, British weekly newsmagazine, summarized the situation by saying:

'Some of the disputed resources lie in a zone known as the Timor Gap that Australia and Indonesia excluded when they delineated their seabed boundary in 1972. Seventeen years later the two countries signed a deal to divide government revenues from this zone evenly between them. Mr. Gusmao now describes that deal as 'illegal and illegitimate' because of Indonesia's occupation of East Timor at the time.

At independence, Australia signed an interim treaty with East Timor, giving the nation 90% of revenues from within the 'joint development area', as the gap is now called, and Australia 10%.
This agreement covers the Bayu-Undan gas field, due to start production this year. But it excludes most of Greater Sunrise, a more lucrative gas field that lies mostly outside the area, and all of the Laminaria-Corallina oil field, from which Australia has been taking all revenues since it started pumping in 1999'.

'President of East Timor, Xanana Gusmao, offered several solutions, one of them being potential arbitration by the third party. However, Australia refused to negotiate. Arbitration by the International Court of Justice is now also impossible, because Australia withdrew from its jurisdiction on maritime boundary questions right before East Timor gained independence.

East Timorese Prime Minister, Mari Alkatiri, claims that 'East Timor would get access to up to US $12 billion worth of oil and gas' if the resources would be divided fairly. For the present time, his government is suggesting that Australia and East Timor form an escrow account to which money from oil and gas exploration will be deposited until the issue is resolved. But, according to The Star, Australian newspaper, 'Australia refuses to accept maritime boundary in the middle of 600 miles of sea separating two countries' ' exactly what East Timor is demanding.

In the meantime, the Australian government is using insulting language towards its East Timorese counterpart. Alexander Downer recently declared on the ABC (Australian Broadcasting Corporation) News: 'East Timor poverty is no reason for Australia to give ground in a maritime border dispute involving energy reserves' With the greatest of respect, grow up.

We are enormously rich compared to Papua New Guinea. We would be six or seven times richer than New Zealand. That doesn't mean that solution to that problem is to cede a lot of our territory to those countries. You address that issue of economic disparity through your aid program.'And aid programs there are, including coming from Australia. However, they amount to approximately 10 percent of the profits made by Australia from exploring gas and oil in the disputed area. And exploration is only at an infantile stage.

After the fruitless April meeting between two governments (East Timor is insisting on monthly meetings, but Australia agreed on only two meetings a year, therefore the next one will not take place before September), Alexander Downer threatened: 'East Timor made a very big mistake trying to shame Australia, accusing us of being bullying and rich and so on, considering all we've done for East Timor'.

Australia likes to brag about its 'help' to East Timor, often forgetting about the not too distant past.

In February 1942 the Japanese Imperial Army landed an army of 20 thousand men in Dili (the capital of East Timor) and occupied the then Portuguese colony. The Japanese were ready to launch an attack on Australia from there. East Timorese, alongside a small Australian force, fought fiercely against Japanese invaders, inflicting tremendous losses. This resistance is often described as an act that saved Australia from a terrible war on its own territory.

After Australians were evacuated, the Japanese performed a terrible revenge. The population of East Timor declined from 472 thousand in 1930 to 403 thousand in 1946 (the two closest available censuses).

After gaining short-lived independence from Portugal, East Timor was occupied by Indonesian troops on December 7, 1975. During the occupation, the country lost more than one third of its population in one of the most brutal genocides known to the 20th century. The US and Australia gave an unmistakable green light to Suharto and his military clique. Until now, East Timor received no substantial compensation from Indonesia or from those countries which encouraged invasion.

It is true that Australia led a multi-national force that helped East Timor after the independence referendum and consequent massacres by pro-Jakarta militias. However, Australia's withdrawal from the International Court of Justice's jurisdiction on maritime boundary questions just before the full independence of East Timor may lead to many unfavorable speculations about the motives for such help. It is easier to bully a small and defenseless nation over the issue of enormous natural resources, then to confront the fourth most populous nation on earth -- Indonesia.

...

But it has oil and gas that can pay for new schools and hospitals, roads, and housing. It doesn't need aid ' it needs a fair deal arbitrated by international institutions. The trouble is that it is being told, directly and squarely, by its mighty neighbor to 'forget about it', to take what it's being offered (a pittance) and shut up. And it seems that no international body is able or willing to challenge a huge economic power like Australia, no matter how wrong it may be, how arrogantly and unjustly it behaves.

'We are not shaming Australia. We are only telling the truth', said Mr. Gusmao, recently. The question is whether anyone is willing to listen and above all, to take action in defense of the penniless but proud nation that suffered tremendously due to our geo-political interests.

ANDRE VLTCHEK -- writer, journalist and filmmaker, recently living and working in Southeast Asia. He can be reached at: andre-wcn@usa.net

Maioria 1.300 efectivos australianos no país até final sexta-feira

Camberra, 25 Mai (Lusa) - A maioria dos cerca de 1.300 soldados australianos que integrarão a força multinacional - enviada para Timor-Leste a pedido das autoridades timorenses para ajudar a restabelecer a ordem pública - devem estar no terreno até ao final de sexta- feira.

Blogues nascem com a crise

Público 25 de Maio 2006


“Toda a verdade” sobre a crise, promete um blogue ontem surgido em Timor. Chama-se “timor-verdade” (http://timor-verdade.blogspot.com) e propõe-se veicular “a verdade absoluta, analisada e consciente”. É o segundo em menos de uma semana, inteiramente dedicado à situação política que Timor-Leste atravessa.

O primeiro a surgir, intitulado “Timor Online-Em directo de Timor-Leste”
(http://www.timoronline.blogspot.com/) , apresenta-se, por seu lado, como uma tentativa de corrigir “boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não”.

Ambos anónimos, um deles assumindo a natureza malai (isto é, estrangeira) do seu autor, que não esconde alguma hostilidade à agência Lusa, os dois blogues são escritos num português irrepreensível e revelam um conhecimento profundo dos mecanismos do poder timorense."

São cinco e vinte...

e agora além dos aviões militares, ouvem-se helicópteros "black hawks" australianos.

Não me demitirei do Governo - Entrevista com Mari Alkatiri

Público 25 de Maio de 2006
"Não me demitirei do Governo - Entrevista com Mari Alkatiri

O primeiro-ministro timorense garante que não se demite enquanto tiver o apoio do seu partido, a Fretilin.

Num contacto telefónico com o PÚBLICO, ontem ao princípio da tarde, Mari Alkatiri, 56 anos, renovou críticas à comunidade internacional, que aponta como responsável pela
"má formação" das forças armadas e policiais do seu país. E informou ainda que a duração do mandato das forças multinacionais, ontem chamadas a intervir em Timor-Leste, ou as missões concretas que cumprirão estão ainda por definir.
...
"Enquanto tiver o apoio da Fretilin, a minha demissão não será nunca uma solução, antes
provocará um aumento da instabilidade em Timor-Leste."

Por Adelino Gomes."

Quem é o nosso inimigo?

Público 25 de Maio.

"Mas Elizabete Oliveira também tem medo, ou não estaria nas Madres Canossianas.

Tem mais medo agora do que teve em 1999, quando as milícias pró-Indonésia deixaram Timor com uma geografia irreconhecível, quando morreram, segundo as estimativas da ONU, mais de mil pessoas.

Nessa altura, “distinguia-se o inimigo. Agora é tudo igual, não se distingue quem vem”."

Obrigado, Portugal

PS, PSD, PCP, CDS e "Verdes" favoráveis à missão da GNR

Lisboa, 25 Maio (Lusa) - PS, PSD, PCP, CDS-PP e "Os Verdes" manifestara m-se hoje, após reunião com o primeiro-ministro, favoráveis ao envio de uma forç a da GNR para ajudar a restabelecer a ordem pública em Timor-Leste, a pedido das autoridades de Díli.

As únicas reservas ao envio da companhia da GNR foram manifestadas pelo coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.

O governo aprovou hoje o envio de uma força de 120 elementos da GNR par a Timor-Leste, 40 dos quais partem já na próxima quarta-feira, estando previsto que os restantes estarão em Díli, o mais tardar até 23 de Junho.

...

Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou ter recebido "garantias do primeiro-ministro sobre as característ icas da missão da companhia da GNR em Timor-Leste".

Segundo Jerónimo de Sousa, essas garantias foram extensivas "quanto à m anutenção da soberania das instituições legítimas e democráticas de Timor-Leste e sobre a cadeia de comando da força portuguesa".

"A companhia da GNR não ficará condicionada por uma força militar estra ngeira", adiantou o líder comunista, dizendo que, "a manterem-se estas garantias , o PCP conserva o seu apoio" ao envio de uma força nacional para Timor-Leste.

"O PS está identificado com as opções do Governo, com os procedimentos e com as condições para a intervenção da GNR no sentido de manter a ordem públic a em Timor-Leste", referiu o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

O presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, mostrou-se a favor "da respos ta favorável dada pelo Governo" português ao pedido de auxílio feito por Timor-L este, "na condição que fosse na sequência de um mandato internacional".

"Portugal está a responder no prazo devido e com as cautelas inerentes à delicadeza da situação em Timor-Leste", acrescentou Ribeiro e Castro.

O vice-presidente do PSD Azevedo Soares manifestou "preocupação com a s ituação em Timor-Leste, país que diz muito aos portugueses".

"A companhia da GNR deverá prestar auxílio à independência de Timor-Les te e à manutenção da ordem pública e da democracia no país. Os prazos da interve nção da companhia da GNR são compatíveis com as nossas possibilidades", adiantou Azevedo Soares.

PMF Lusa/Fim

São quatro horas e vinte minutos

Não se ouve vivalma. Apenas de vez em quando um avião que sobrevoa a cidade.

Imagens

Avisa-se que as imagens são chocantes.

Portugal envia 120 elementos da GNR, primeiro grupo parte 4ªfeira

Lisboa, 25 Mai (Lusa) - O ministro de Estado e da Administração Interna , António Costa, anunciou hoje que Portugal vai enviar para Timor-Leste, a parti r de quarta-feira, uma companhia com 120 elementos da GNR, que terá comando próprio.

"Os elementos da companhia da GNR ficarão na directa dependência do Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e do primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, tendo comando operacional próprio, ou seja da GNR", declarou António Costa.

As declarações do membro do Governo foram proferidas após uma reunião d o primeiro-ministro, José Sócrates, com representantes dos partidos com assento parlamentar.

Segundo António Costa, a companhia estará toda em Timor-Leste até 23 de Junho, mas um primeiro pelotão parte já na próxima quarta-feira.

"O mais tardar todos os elementos da GNR estarão no terreno até 23 de Junho e vão actuar na zona de Díli", acrescentou.

PMF Lusa/Fim

Timor Leste PM not to hold talks with rebel leader

www.chinaview.cn
2006-05-25 21:36:23

CANBERRA, May 25 (Xinhua) -- Timor Leste Prime Minister Mari Alkatiri said Thursday night that he was not prepared to hold talks with rebel military commander Alfredo Reinardo.
"This is not a political issue because above all two days ago he became a criminal," Alkatiri told Australia's SBS TV.

He also said he was prepared to take responsibility for the situation in his country, which has been plagued by unrest since nearly 600 soldiers were fired earlier this year.
"Of course the fault is mine and I will take responsibility," he said.

Meanwhile, Reinardo said Australian soldiers on deployment have nothing to fear from the troops he commands.

Australia has decided to send troops to Timor Leste at its request for military assistance to help restore order. The first group of 150 Australian troops arrived in Timor Leste's capital of Dili Thursday afternoon to secure the perimeter of Dili international airport.

"They didn't worry about my side. Don't worry, I'm with you. I'm with Australia. I'm with peacekeeping forces. I'm ready to cooperate with them based on any agreement that will be reached by our President," Australian Broadcasting Corporation radio quoted Reinardo as saying.

Reinardo said he is willing to listen to Timor Leste President Xanana Gusmao, but has rejected the authority of the government as a whole.

Australian Foreign Minister Alexander Downer said Thursday night that an Australian delegation is currently in talks with Gusmao over the rules of engagement for Operation Astute, code of Australia's military action in Timor Leste.

The delegation would also hold talks with Alkatiri after meeting with the president.

Comentário (4)

"Ligeira correcção: os primeiros 40 chegam a Dili até ao final de Maio e os restantes 80 até 23 de Junho. (Ministro António Costa dixit há 3 mins atrás) ."

GNR

Amanhã saiem de Lisboa 3 oficiais e 12 elementos dos COE (Corpo de Operações Especiais) da GNR.

Os primeiros 40 elementos da GNR , de um total de 120 que virão, chegam a Díli até ao final deste mês.

Aguarda-se o anúncio oficial destes números.

GNR a caminho

Seguem amanhã 3 oficiais da GNR para preparar recepção e estabelecer contactos. Vão com um reforço de mais 8 elementos dos GOEs.

Segundo fontes governamentais portuguesas.

Tiros na montanha em Lahane

CE acompanha situação "com grande preocupação" - Durão Barroso

Sotchi, Rússia, 25 Mai (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia declarou hoje estar a acompanhar "com grande preocupação" a situação em Timor-Leste e exprimiu satisfação por alguns países, entre os quais Portugal, estarem dispostos a ajudar "na manutenção da ordem".

Em declarações à agência Lusa em Sotchi, cidade balnear russa no Mar Negro onde participa na cimeira UE-Rússia, Barroso indicou que o seu gabinete manteve hoje contactos com o governo de Portugal e o presidente em exercício do Conselho Europeu. "Para ver aquilo que podemos fazer", precisou.

Lembrou, neste passo, que já há algum tempo a comissão Europeia decidiu desbloquear ajuda económica a Timor-Leste.

"Precisamente quando nos apercebemos de que a situação estava a deteriorar-se, decidimos antecipar uma ajuda económica para Timor- Leste", disse.

A partir do próximo ano, informou, Timor-Leste vai receber um fundo europeu de desenvolvimento como um país da ACP - África, Caraíbas e Pacífico, grupo de parceiros privilegiados.

"Na semana passada - assinalou - , desbloqueámos 18 milhões de euros a título absolutamente excepcional, dos quais 12 milhões de euros são para as zonas rurais, para lutar contra a pobreza, e seis milhões de euros são precisamente para a administração".

"Compreendemos - acrescentou - que Timor-Leste tinha urgente necessidade de fundos para acorrer a determinadas situação com que estava a defrontar-se".

Barroso referiu ainda que a Comissão Europeia acolheu com satisfação o facto de determinados países, nomeadamente Portugal, "terem anunciado que querem dar ajuda para a manutenção da ordem em Timor-Leste".

EMO.

Calmaria

Tudo calmo em Colmera, Comoro, Farol, Balide, Bidau e Vila Verde. Verificado in loco.

Foram-nos reportados confrontos na montanha em Dare.

Militar que abriu fogo sobre polícias desarmados vai ser castigado

Díli, 25 Mai (Lusa) - O militar timorense que abriu fogo sobre uma coluna de polícias, enquadrados por oficiais das Nações Unidas que tinham negociado previamente a rendição dos agentes da força de segurança timorense, vai ser castigado, disse fonte castrense à Lusa.

A fonte, que solicitou o anonimato, acrescentou que o acto do militar timorense, que foi seguido por mais três efectivos das forças armadas de Timor-Leste, "poderia ter resultado num massacre".

A coluna, dirigida pelo coronel Fernando José Reis, oficial superior português e responsável pela componente militar da UNOTIL, dirigia-se desarmada e a pé para as instalações das Nações Unidas, na sequência de negociações em que participou o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, comandante das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F- FDTL).

Face ao cerco a que estavam sujeitos cerca de 80 agentes da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), no Quartel-General da corporação, em Caicoli, já com feridos no interior das instalações, o coronel Fernando Reis contactou o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, que deu de imediato ordens para que se observasse um cessar-fogo.

Este cessar-fogo deveria permitir que os agentes da PNTL, desarmados, enquadrados pelos polícias da ONU, e o coronel Fernando Reis, chegassem em condições de segurança às instalações da UNOTIL, a algumas centenas de metros.

Em determinada altura do trajecto, quando a coluna passou defronte de um grupo de quatro militares das F-FDTL, um destes alçou a arma e visou o grupo de 80 agentes da PNTL.

Ao abrir fogo, o seu comportamento foi seguido pelos restantes três militares, que provocaram de imediato sete mortos e 16 feridos.

Dos 16 feridos, três viriam a morrer já nas instalações da UNOTIL.

Além dos polícias, foram ainda feridos dois polícias da ONU, um filipino e outro paquistanês.
Contactado de imediato e informado do sucedido, o brigadeiro- general Taur Matan Ruak "apresentou desculpas pelo sucedido e deu ordens para que fosse desarmado o militar que tinha iniciado os disparos", garantindo que o mesmo iria ser castigado pela violação do acordo de cessar-fogo alcançado com o coronel Fernando Reis.

"Aquando dos disparos, o oficial português e os seis agentes da PSP, entre os quais o subintendente Nuno Anaia, estiveram debaixo de fogo, mas nenhum deles ficou ferido. Os únicos oficiais da ONU feridos foram os polícias filipino paquistanês", precisou a fonte contactada pela Lusa.

Transportados os feridos para o hospital Nacional Guido Valadares, ficaram cerca de 70 agentes da PNTL refugiados na UNOTIL, onde ainda se encontram, para garantia da sua segurança, disse a fonte.
EL.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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