segunda-feira, julho 31, 2006

Sobre a aprovação da Constituição e outras coisas


Da Margarida:


Sabe que eram precisos pelo menos dois terços de deputados para aprovar a Constituição e também sabe que a Fretilin não teve esses dois terços, e que por isso esta Constituição resulta do compromisso da Fretilin com outros partidos.

Por isso dizer que a “Fretilin usurpou o poder soberano do povo para transformar uma assembleia constituinte em Parlamento e a formação de um governo ilegítimo” é uma tolice completa, pois esta Constituição e todos os seus artigos resultaram de um compromisso com os outros partidos e de usurpação coisíssima nenhuma!

Como é outra tolice falar do papel dominante da Fretilin como algo de criminoso, quando o papel dominante da Fretilin resultava do facto de ser o partido dominante, isto é o partido com mais deputados do que todos os outros juntos. E onde é que viu um partido dominante agir como se fosse minoritário? Desculpe que lhe diga, mas isso, nem na Cochinchina. Se um partido tem a maioria é para a exercer levando o seu programa à prática.

Fala muito da “atitude prepotente da Fretilin” mas não apresenta um único exemplo. Se quiser fazer o favor de apresentar, fico a aguardar.

Também fala muito no “núcleo duro” da Fretilin, tentando contrapor a não se percebe bem o quê, quando o que a Fretilin o que tem é o que todos os outros partidos deviam ter: órgãos de direcção com as suas tarefas bem definidas.
E por último não consigo de modo algum entender a ligeireza e a desumanidade ao afirmar “Esta crise será a maior lição que a Fretilin já teve”. Então morrem 21 pessoas, há dezenas que estão feridas, foram queimadas entre casas, sedes e edifícios públicos cerca de 1000, houve pilhagens generalizadas em Díli, há ainda 150,000 deslocados, alguns há mais de dois meses só para dar uma lição à Fretilin?

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De um leitor

Obrigado GNR Obrigado, pela forma isenta e humana com que honrais as cores pátrias da Bandeira Portuguesa, Obrigado GNR pela postura cívica, disciplinada, e civilizada com que tens enfrentado todos os percalços de uma missão tão espinhosa quanto complicada, Obrigado GNR por em nome de PORTUGAL demonstrares ao mundo que vale mais um elemento desinteressado da riqueza monetária, trocando-a pela riqueza humanitária do que quantos Batalhões mecanizados de Cangurus protectores de malfeitores. Obrigado GNR e todos os elementos que compõem o agrupamento.Que o nosso governo não se evite a esforços para enviar para Timor quantos destacamentos forem necessários, desde que solicitados pelas autoridades Timorenses, e ate que as forças Timorenses tenham, ganho a maturidade suficiente para que se tornem incorruptíveis. E aí sim Timor pode dormir em paz e sossego.

Comunicado de Imprensa - PN

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTEPARLAMENTO NACIONAL
Gabinete de Relações Publicas


Agenda no 428/I/4a

Segunda-feira, 31 de Julho de 2006



A Sessão Plenária de hoje do Parlamento Nacional foi presidida pelo Presidente do Parlamento Nacional, Sr. Francisco Guterres “Lu-Olo”, pelos Vice-Presidentes do Parlamento Nacional Sr. Jacob Fernandes e Sr. Francisco Xavier do Amaral, pelo Secretário da Mesa Sr. Francisco Carlos Soares, pelas Vice-Secretárias Sra. Maria Avalziza Lourdes e Sra. Maria Terezinha Viegas.


Foram agendados dois assuntos:

Apresentação pelo Primeiro Ministro, Dr. José Ramos Horta, do Programa do Segundo Governo Constitucional;

Anúncio e baixa à Comissão de Economia e Finanças da Proposta de Lei N. 49/I/4ª sobre o “Orçamento Geral de Estado para o Ano Fiscal 2006/07”.

Na Sessão Plenária de hoje, que contou com a participação de alguns membros do Governo, o Primeiro Ministro, Dr. José Ramos Horta, em conjunto com os Vice Primeiro Ministros, Dr. Estanislau da Silva e Dr. Rui Maria de Araújo, apresentou o Programa do Governo.

Depois da apresentação, 18 deputados inscreveram-se para usar da palavra.

O Deputado Jacob Xavier (PPT), no uso da palavra, elogiou o Programa do Governo e apelou para que o mesmo encontre rapidamente uma solução que ponha termo à crise actual.

O Deputado António Ximenes (PDC) apelou ao Governo para:

Ter uma particular atenção face à economia, procurando mecanismos para que ao longo dos 9 meses de governação se melhore as condições de vida da população;
garantir a segurança e justiça em Timor-Leste;
criar medidas de reinserção social para os presos;
desenvolver o turismo em Los Palos;
facilitar o investimento;
incidir particular atenção na Educação;
proceder à reorganização das FFDTL;
recuperar todas as escolas que foram destruídas.

O Deputado Jacinto Andrade (ASDT) questionou acerca da recolha de armas que ainda se encontram na posse das FFDTL (prazo de entrega-48 horas), PNTL e dos Civis.

O Deputado Vicente Faria (Fretilin) apelou ao bom senso para resolver a crise actual e apelou ainda para que o Governo crie condições de segurança no território nacional.

O Deputado Vicente Guterres (UDC/PDC) referiu a necessidade de se determinar o mandato do Presidente da República e o mandato do Governo; focou a importância do apartidarismo das PNTL e FFDTL, frisando que estas têm que defender apenas o interesse nacional.

O Deputado Clementino Amaral (KOTA) referiu que:

a segurança é a chave da economia do povo;
não deverá haver descriminação partidária no recrutamento dos funcionários;
em termos de retórica, o discurso do PM é bom. No entanto é duvidosa a implementação concreta do Programa do Governo;
a centralização dos serviços é a causa da corrupção.

O Deputado Leandro Isaac (Independente) referiu e questionou:

a diferença entre o Plano do Governo e o plano do Orçamento Geral de Estado;
as medidas que o Governo pretende adoptar para combater a corrupção e o nepotismo;
a necessidade de resolver com a Indonésia o problema das fronteiras marítima e terrestre.

O Deputado Pedro da Costa (PST) solicitou ao Governo que definisse as prioridades constantes do Programa apresentado pelo Governo. No seu entender as prioridades são: a segurança, a justiça, a simplificação do sistema burocrático e a cooperação institucional.

O Deputado Januário Soares (Fretilin) considerou relevante resolver-se primeiro todos os problemas existentes.

O Deputado Mariano Sabino (PD) referiu que Timor-Leste precisa de aprender com esta crise e questionou o Governo sobre:

a implementação de uma boa governação;
o cometimento do Governo para a área da justiça;
postos de trabalho para os jovens e os veteranos;
o apoio aos media porque a independência destes é essencial.

O Deputado Joaquim dos Santos (Fretilin) questionou sobre a reconciliação.

A Deputada Madalena da Silva (Fretilin) considerou importante a implementação da justiça em Timor. Além disso questionou se os líderes políticos já procuraram, em conjunto, uma solução para a situação actual em Timor-Leste.

À tarde não houve Sessão Plenária devido à reunião do Conselho de Ministros. A discussão terá continuidade amanhã com as intervenções dos seguintes deputados: Alexandra Corte Real, Gervasio da Silva, Arão Noé de Jesus, Adalgiza Ximenes, Maria José da Costa, Cipriana Pereira.

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Conselho de Estado autoriza PR a prorrogar estado de emergência

Díli, 31 Jul (Lusa) - O conselho de Estado de Timor-Leste autorizou hoje o Presidente Xanana Gusmão a prorrogar o estado de emergência no país até 20 de Agosto, disse à Agência Lusa fonte daquele órgão consultivo do chefe de Estado.

O estado de emergência foi declarado inicialmente a 30 de Maio na sequência da grave crise político-militar em Timor-leste, marcada pela desintegração da polícia nacional, divisões nas forças armadas e confrontos entre grupos civis rivais.

A aplicação das medidas previstas no estado de emergência foi feita com o concurso de efectivos militares e policiais enviados pela Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal, chamados pelas autoridades timorenses para restaurar a lei e a ordem.

As medidas de emergência prevêem o desarmamento de civis, identificação de pessoas e a garantia da segurança de edifícios públicos e entidades.

O estado de emergência tinha já sido prorrogado uma primeira vez, a 30 de Junho, e esta segunda prorrogação está relacionada com o previsível início da nova missa das Nações Unidas (ONU) em Timor- leste, a 21 de Agosto.

A fonte contactada pela Agência Lusa salientou que o Conselho de Estado "embora tenha referenciado uma melhoria da situação da segurança, notou, com preocupação, que a situação permanece instável".

"Daí a nova prorrogação do estado de emergência", disse a fonte.

EL/MV.

II Governo constitucional quer seguir programa anterior executivo

Díli, 31 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, declarou hoje no parlamento, durante a apresentação do programa do seu governo, que quer seguir a mesma base política e linha programática do anterior executivo, liderado por Mari Alkatiri.

A observação, lançada logo no início do discurso de apresentação do programa, foi justificada com a falta de sentido que constituiria a alteração da "orientação programática" defendida pela FRETILIN, partido maioritário.

Na descrição que fez dos feitos do anterior executivo, alguns dos quais classificou como "notáveis", Ramos-Horta criticou todavia a governação do passado na área da segurança interna e no diálogo com a população.

"Falhámos na área da segurança interna e no diálogo com o povo. Somos acusados de insensibilidade e arrogância", salientou.

"A corrupção começou a invadir as instituições do Estado (Ó) Em pouco tempo conseguimos criar por nós e para nós uma teia burocrática que mina as nossas melhores intenções de desenvolvimento e decisões políticas e abre as portas para a corrupção", frisou.

Relativamente às grandes áreas programáticas, e porque este executivo irá governar o país somente até às próximas eleições, a realizar em Abril ou Maio de 2007, Ramos-Horta elegeu como "enormes desafios" a reconciliação, a consolidação da segurança e a reforma das instituições da defesa e segurança, a preparação das eleições, a redução da pobreza e o crescimento económico.

A manutenção da política externa, apoiada na continuidade e reforço de relações privilegiadas com Portugal, Indonésia e Austrália, foi outro ponto destacado por Ramos-Horta.

O primeiro-ministro anunciou ainda que o acordo de partilha das jazidas petrolíferas no Mar de Timor, assinado com a Austrália no passado dia 12 de Janeiro e o Acordo Internacional de Uniformização (IUA, no acrónimo em inglês) vão em breve ser enviados pelo governo ao parlamento para debate e ratificação.

O IUA, relativo à área de prospecção denominada "Greater Sunrise", foi assinado em Março de 2003 pelos dois países, mas só entrará efectivamente em vigor depois dos parlamentos nacionais o ratificarem.

O documento foi aprovado para permitir às companhias, que estão a actuar na zona, que consolidem os investimentos já efectuados e as duas câmaras australianas, Senado e Câmara de Representantes, já o ratificaram.

Ramos-Horta disse estar confiante que os deputados "compreenderão que o referido Tratado serve os melhores interesses do país", que depois de ratificado permitirá o desenvolvimento do campo de 'Greater Sunrise`, garantindo a "independência económica e prosperidade" O debate do programa do governo deverá terminar terça-feira, com a votação.

Um pormenor curioso foi o facto da ex-ministra Ana Pessoa, que ainda não foi empossada, se ter sentado na bancada reservada aos membros do governo durante o discurso do primeiro-ministro e o início do debate.

Ana Pessoa detinha a pasta da Administração Estatal no anterior executivo e já foi anunciado que se manterá no cargo, mas a cerimónia de posse ainda não tem data marcada.

José Ramos-Horta substituiu Mari Alkatiri no passado dia 10, na sequência da demissão de Alkatiri, a 26 de Junho, e no âmbito da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.

EL.

Dos Leitores

Obrigado por deixar, finalmente, claro qual é a postura dos responsáveis por este Blog.

O que me parece que as pessoas que tentam enxuvalhar o Blog não entenderam ainda é que, de facto, têm a liberdade de criar um Blog próprio onde poderão disparatar e opiniar no sentido que desejarem.

Independentemente de serem ou não timorenses, de serem ou não membros da Fretilin, o importante foi terem criado um espaço que:

1. informa -
a) apresentando um 'retrato' dos acontecimentos enquanto estão a decorrer (quase como se estivéssemos a ver através de uma webcam - será que alguém alguma vez se lembrou de manter duas ou três colocadas em pontos centrais de Díli?)

b) reproduzindo as principais notícias divulgadas por um conjunto de órgãos de informação são aqui reproduzidas e, quase sempre, em duas línguas e,

c) divulgando os comunicados oficiais dos órgãos de soberania de Timor-Leste.

São três fontes de informação que nos permitem formular opiniões próprias.


2. permite o debate - tornando-se num espaço de livre expressão, análise e crítica.

Só estes dois pontos conjugados contribuem mais do que qualquer serviço público de comunicação social, exactamente porque o Blog não está sujeito ou constrangido aos princípios do funcionamento da comunicação social.

Pouco me importa saber o(s) nome(s) por detrás do Blog, quem é ou deixa de ser Malai Azul.

O que foi importante, foi o Blog ter surgido num momento em que:

1. nada mais existia a permitir a liberdade total de expressão;

2.foram os nossos olhos perante acontecimentos sérios e determinantes para o futuro do país;

3. foram a nossa fonte de tanta informação;

4. foram o nosso (quase) único espaço interactivo de indignação e reacção perante actos de atropelo ao Estado de Direito Democrático.


Mais uma vez, Obrigado, Malai Azul e a todos quantos têm contribuído para manter e dignificar este espaço de que já não prescindimos.


Posted by Babija to Timor Online - Em directo de Timor-Leste at 7/28/2006 10:41:13 PM

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Embora Timorense que nao vive em Timor, tambem nao sou da Fretilin ou outro qualquer partido politico Timorense, mas nao quero dizer com isso que nao estou interessado no que se passa na minha terra de nascimento.
Comecei a utilizar este blog para escrever meus comentarios para demonstrar o meu discordo em como um Governo eleito Democraticamente foi derrubado de uma maneira que ofende todos os principios da Democracia.

Esta claro que de quando em vez escrevo certas coisas que certos individuos que aqui frequentam, nao gostam, mas faco-o para manter este Blog mais controverso e ameu ver para alguns darem umas gargalhadas!

Quero deixar aqui os meus sinceros agradecimentos, por todo o VOSSO trabalho e tambem a paciencia para nos aturar!
Long live TIMOR ONLINE
Fote Make Riba
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domingo, julho 30, 2006

Sobre o pedido de desculpas da JSMP a Rogério Lobato e a Mari Alkatiri

Sobre a notícia do Sydney Morning Herald de 27.7.06 - inglês ou português.


De um leitor:

OBSERVAÇÕES:

1. E agora? Perante a excitação de organizações como o JSMP, sempre apressadas numa condenação sem apelo nem agravo (e sem trânisto em julgado - ou seja, em contrariedade ao texto da CRDTL, i.e. de afronta ao texto de uma Constituição democrática como a da RDTL), que vai dar a publicidade devida a estes pedidos de desculpas?

2. E quando é que temos inquérito por violação do segredo de justiça?

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Mais efectivos GNR e PSP em nova missão

RR

Mais 116 efectivos poderão integrar a futura missão da ONU em Timor

Mais efectivos da PSP e da GNR poderão integrar a futura missão da ONU em Timor-Leste, que deverá iniciar o mandato no próximo dia 21 de Agosto.


29/07/2006

(11:40) Segundo a informação avançada pelo major Paulo Soares, da GNR, em Díli, o concurso para o preenchimento daquelas vagas está já a decorrer e resulta do convite feito a Portugal pelas autoridades timorenses, para que as forças de segurança portuguesas integrem a missão da ONU que sucederá à actual, a UNOTIL, e cujo mandato termina no próximo dia 20 de Agosto.

De acordo com a Lusa, a PSP deverá enviar 58 efectivos e a GNR os restantes 48, 10 dos quais serão oficiais, com competências de comando, planeamento e estratégia.

A GNR, que mantém actualmente 126 efectivos em Díli ao abrigo do referido pedido, chegou a Timor-Leste no passado dia 3 de Junho.


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Feira Mundial do Livro Electrónico

Da Petra:

Uma informação para os que gostam de ler e, além disso, à borla:

Feira Mundial do Livro Electrónico

São cerca de 330 mil obras em formato digital, em mais de 100 línguas, que poderão ser descarregadas gratuitamente até 4 de Agosto.
A iniciativa assinala o 35º aniversário da colocação do primeiro eBook online pelo fundador do Projecto Gutenberg, Michael Hart, a 4 de Julho de 1971. Desde então o número de textos gratuitos à disposição dos internautas não parou de aumentar, sendo o objectivo chegar a um milhão em 2009.

Enter os mais de 50 títulos em língua portuguesa encontram-se os "Lusíadas, variadas obras de Camilo Castelo Branco, (incluindo "Amor de Perdição"), Eça de Queiroz ("A Cidade e as Serras", "A Relíquia), Florbela Espanca ("Livro de Mágoas"), Júlio Dinis ("Uma Família Inglesa"), Almeida Garret ("Frei Luís de Sousa), etc.

Consultar-em http://worldebookfair.com

Para os militares e outros com interesses nessa área do conhecimento vejam em:
http://worldebookfair.com/Military_Library_Collection.htm

A Malásia vai dar assistência a Timor-Leste em planeamento estratégico - Tradução da Margarida

Julho 27, 2006 14:31 PM


Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta
Pix: Rushdan Abdul Manan

Por Nor Baizura Basri

KUALA LUMPUR, Julho 27 (Bernama) – A Malásia dará assistência ao novo governo de Timor-Leste a estabelecer o seu Grupo de Planeamento Estratégico, que ajudará o país a desenhar os seus planos de médio e longo prazo.

O Primeiro-ministro de Timor-Leste Dr José Ramos-Horta, disse na Quinta-feira que o Primeiro-Ministro da Malásia Datuk Seri Abdullah Ahmad Badawi tinha concordado em dar assistência a Timor-Leste na formulação de planos estratégicos em vários aspectos.

"Abdullah respondeu rapidamente ao meu pedido para a Malásia nos dar assistência no estabelecimento do que eu chamo um 'grupo de planeamento estratégico' englobando a economia, finanças e outros.

"A Malásia aconselhará o governo de Timor-Leste no desenvolvimento a médio e longo prazo," disse aqui numa conferência de imprensa.

Ramos-Horta, que anteriormente tinha mencionado Abdullah, contudo não explicitou quando é que a assistência Malaia começará.

Sobre os recursos económicos, disse que o sector do petróleo e do gás estava entre as áreas que podem ser desenvolvidas dado que é sabido o país ter abundância destes dois recursos.

Timor Leste recentemente assinou um novo tratado com a Austrália envolvendo a partilha dos recursos do petróleo e do gás de parte do Mar de Timor, intitulando Timor-Leste a cerca de US$2 a US$20 biliões em rendimentos do sector no futuro.

Sobre o pedido do país para mais polícias e tropas, disse que aguarda ainda resposta do Conselho de Segurança da ONU. Foram pedidos cerca de 800 polícias internacionais e tropas para os próximos de dois a cinco anos.

Correntemente, estão cerca de 2,000 membros da polícia e tropas da Malásia, Austrália, Nova Zelândia e Portugal destacados lá para ajudar a dar segurança e a manter a lei e a ordem na mais jovem nação da Ásia-Pacifico.

"Apesar da situação ter estabilizado, ainda precisamos de forças internacionais para apoiar a nossa polícia e equipá-la com a perícia necessária," disse Ramos-Horta.

Ramos-Horta que substituiu Mari Alkatiri no princípio deste mês no seguimento de confrontos sangrentos no país, também elogiou a Malásia por ter deslocado tropas dias após o pedido.

"Estou muito comovido e muito grato à Malásia por ter sido um dos países mais rápidos a deslocar as suas tropas, o que reflecte a alta qualidade do profissionalismo das suas forças de defesa," disse.

-- BERNAMA

O Parlamento de Timor vai avaliar o acordo do petróleo - Tradução da Margarida

Julho 27, 2006 - 5:04PM - Sydney Morning Herald

Um acordo do petróleo e gás do Mar de Timor de biliões de dólares será levado dentro de duas semanas ao Parlamento de Timor-Leste, disse na Quinta-feira o Primeiro-Ministro José Ramos Horta.

Acrescentou que o acordo não será vítima do recente levantamento politico no país.

Ramos Horta disse que o tratado do Mar de Timor entre a Austrália e Timor-Leste acordado em Sydney em Janeiro não será rasgado pelas rivalidades no parlamento alimentadas pelas recentes lutas entre forças de segurança rivais e gangs étnicos.

Alguns investidores receavam que o partido dominante, a Fretilin, que tem 55 dos 88 lugares no parlamento, podia retirar-se da aprovação do acordo de modo a pôr pressão em Ramos Horta e no Presidente Xanana Gusmão para não prosseguirem com as acusações contra o antigo PM Mari Alkatiri.

Alkatiri, um membro da Fretilin, saiu em Junho, entre alegações que sancionara armar esquadrões de ataque para remover opositores políticos.

Mas Ramos Horta disse que o tratado do Mar de Timor será trazido ao parlamento em breve onde fará um "argumento robusto e convincente " pela sua ratificação.

"Não tenho dúvida que teremos a maioria necessária para o ratificar, e tenho a intenção de honrar este acordo e de o levar à ratificação," disse.

"Timor-Leste não pode ter o hábito de negociar acordos, assiná-los e depois mudar de ideias e não os ratificar.

"Assim temos a intenção de o fazer antes do fim do meu mandato, que é em Maio de 2007, mas muito antes disso, algures este ano, nas próximas semanas."

A garantia de Ramos Horta é uma boa notícia para a Woodside Petroleum, que é o operador com base na Austrália do campo Greater Sunrise.

Espera-se que o campo bombeie cerca de $US30 biliões ($A39.49 biliões) em rendimentos de petróleo em 30 anos nos cofres dos governos da Austrália e de Timor-Leste, divididos ao meio pelos dois países.

O acordo foi negociado por Alkatiri, que enfureceu o governo da Austrália com a sua negociação dura por um acordo que trará cerca de $US15 biliões ($A19.75 biliões) à sua débil economia, que é a mais pobre da Ásia.

O Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer disse que estava satisfeito com a promessa de Ramos Horta'.

"Obviamente que gostaríamos que Timor-Leste se movimentasse para a ratificação do acordo do Greater Sunrise," disse.

"Nós próprios ainda não o ratificámos, já dissemos que completaremos o nosso processo de ratificação quando Timor-Leste o ratificar. Quanto mais cedo melhor."

Mr Downer, falando numa cimeira regional em Kuala Lumpur, também desvalorizou uma avaliação feita por um dos burocratas de topo da Ásia do Sudeste de que um proposto bloco de comércio asiático com a Austrália e a Nova Zelândia se estava a transformar em conversa barata.

Ong Keng Yong, o secretário-geral da ASEAN, disse a jornais da Nova Zelândia que a Cimeira da Ásia do Leste saudada no ano passado pelo Primeiro-Ministro John Howard como um triunfo diplomático era pouco mais do que um "fórum de paleio ".
"Penso que há uma série completa de diferentes motores de integração regional," disse Mr Downer.

De um leitor

Ainda bem que em Timor na televisão não dão o episódio do tio patinhas senão teríamos decisões baseadas nos episódios dos irmãos metralhas.

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De um leitor

A realidade de 2006 tem um contexto. E esquecer a História é estarmos condenados a repeti-la.

Como o autor do blogue e muito bem sublinhou: Como diz o grande General Taur Matan Ruak: "Não há reconciliação sem Justiça!"

E a justiça está para ser feita desde 1975.

É óbvio que ninguém pretende que sejam presos os responsáveis. Mas é um acto de justiça que reconheçam publicamente os erros cometidos desde 1975 e peçam publicamente desculpa.

Como é sabido, Xanana fez essa exigência no Congresso do CNRT em 2000. E foi essa a razão, segundo Alkatiri, que provocou a saída da FRETILIN do CNRT.

E só quem não conhece os timorenses é que pensa que o passado pode ser esquecido.
Não se trata de revanchismo, apenas de repôr a verdade histórica.
Para que o país possa seguir em frente enterrando os fantasmas do passado.

Não entender isto é não perceber nada de Timor.

Alkatiri trabalhou muito nestes últimos anos por Timor e pela FRETILIN fundamentalmente, mas há quem tenha trabalhado 31 anos sob ocupação, vivendo em grutas e comendo raízes e cascas de árvores.
E quem tenha sido preso e torturado pelos indonésios. E não foi só o Xanana. Foram centenas, milhares. Fora os que morreram.

E a FRETILIN não tem o direito de se reivindicar representativa de todos eles. Porque não corrresponde à verdade.

Por isso eu digo e mantenho, enquanto não for resposta a verdade desde 1975, por todos, não só a FRETILIN (houve crimes de parte a parte, embora só alguns tenham cometido massacres), dificilmente haverá paz genuína em Timor-Leste.
E todos os que tiveram responsabilidades têm que reconhecer o que cada um fez e pedir desculpa ao povo de Timor pelo que fizeram.
Só assim será possível ultrapassar a paz podre em que se tem vivido e que basta uma faísca para degenerar em violência escusada.

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Timor parliament to consider oil deal

July 27, 2006 - 5:04PM - Sydney Morning Herald

A deal carving up billions of dollars worth of Timor Sea oil and gas will be brought before East Timor's parliament within two weeks, Prime Minister Jose Ramos Horta said on Thursday.

He added that the deal would not fall victim to recent political upheaval in the country.

Ramos Horta said the Timor sea treaty between Australia and East Timor struck in Sydney in January would not be torn up amid rivalries within the parliament fuelled by recent fighting between rival security forces and ethnic gangs.

Some investors had feared that the dominant Fretilin party, which has 55 out of 88 seats in parliament, might hold off signing the deal in a bid to put pressure on Ramos Horta and President Xanana Gusmao not to pursue charges against ousted PM Mari Alkatiri.

Alkatiri, a Fretilin member, stood down in June amid allegations he sanctioned the arming of hit squads to remove political opponents.

But Ramos Horta said the Timor sea treaty would be brought to parliament soon where he would make a "robust and convincing argument" for ratification.

"I have no doubt that we will secure the majority need to ratify it, and I have the full intention of honouring this agreement and bringing it to ratification," he said.

"Timor Leste cannot be in the habit of negotiating agreements, signing them and then we change our mind and then withhold ratification.

"So we intend to do it before the end of my term, which is May 2007, but long before that, sometime this year, in the next few weeks."

Ramos Horta's pledge will be good news for Woodside Petroleum, which is the Australian-based operator of the Greater Sunrise field.

The field is expected to pump around $US30 billion ($A39.49 billion) in oil revenues over 30 years into the coffers of the Australian and East Timor governments, split evenly between both countries.

The deal was negotiated by Alkatiri, who infuriated Australia's government with his hard-nosed bargaining for a deal which will bring around $US15 billion ($A19.75 billion) to his cash-strapped economy, which is Asia's poorest.

Foreign Minister Alexander Downer said he was pleased with Ramos Horta's commitment.

"We would obviously like East Timor to move towards ratification of the Greater Sunrise deal," he said.

"We haven't ourselves ratified it, we've said we will complete our ratification processes when East Timor ratifies it. The sooner the better."

Mr Downer, speaking at a regional summit in Kuala Lumpur, also played down an assessment by one of South East Asia's top bureaucrats that a proposed Asian trade bloc counting Australia and New Zealand was turning into a talk shop.

Ong Keng Yong, the secretary-general of the 10-country Association of South East Asian Nations, told New Zealand papers that the East Asia Summit hailed last year by Prime Minister John Howard as a diplomatic triumph was little more than a "brainstorming forum".
"I think there are a whole series of different drivers of regional integration," Mr Downer said.

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M'sia To Assist Timor Leste In Strategic Planning

July 27, 2006 14:31 PM


Timor Leste Prime Minister Jose Ramos Horta
Pix: Rushdan Abdul Manan

By Nor Baizura Basri

KUALA LUMPUR, July 27 (Bernama) -- Malaysia will assist the new government of Timor Leste establish its Strategic Planning Group, which will help the country draft its medium and long-term plans.

Visiting Timor Leste Prime Minister Dr Jose Ramos-Horta said Thursday that Malaysian Prime Minister Datuk Seri Abdullah Ahmad Badawi had agreed to assist Timor Leste in formulating strategic plans for various aspects.

"Abdullah has responded quickly to my request for Malaysia to assist us in establishing what we call a 'strategic planning group' encompassing the economy, finance and others.

"Malaysia would advise the Timor Leste government on the medium and long-term development," he told a press conference here.

Ramos-Horta, who had earlier called on Abdullah, however did not elaborate when the Malaysian assistance would begin.

On its economic resources, he said the oil and gas sector was among the areas that could be developed as the country was known for its abundance of the two resources.

Timor Leste recently signed a new treaty with Australia involving the share of oil and gas resources from part of the Timor Sea, entitling Timor Leste to about US$2 to US$20 billion in revenue from the sector in future.

Touching on the country's request for more police force and peacekeeping troops, he said they were still awaiting response from the UN Security Council. It had requested for over 800 international police force and peacekeepers for the next two to five years.

Currently, there are about 2,000 police personnel and peacekeepers from Malaysia, Australia, New Zealand and Portugal being deployed there to help provide security and maintain law and order in Asia-Pacific's newest nation.

"Although, the situation has stabilised, we still need international forces to back up our police and equip them with the necessary skills," said Ramos-Horta.

Ramos-Horta who took over from Mari Alkatiri early this month following bloody clashes in the country, also commended Malaysia for deploying peacekeepers just within days upon request.

"I am very touched and grateful to Malaysia for being one of the fastest countries to deploy its troops, reflecting the high standard of professionalism of its defence forces," he said.

-- BERNAMA

Pedido de desculpas - Tradução da Margarida

Da edição impressa do Sydney Morning Herald
27.7.06 página 13

A Rede de Monitorização dos Direitos Humanos retirou uma declaração que fez onde dizia que o antigo ministro do interior, Rogério Lobato, tinha por duas vezes admitido durante interrogatórios no tribunal, à porta fechada, que tinha armado civis timorenses para que matassem inimigos do partido no poder, a Fretilin.

A Rede diz que lamenta que a declaração continha erros, incluindo que Lobato tivesse admitido a sua culpa.

Lindsay Murdoch

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GNR na rua 24 horas por dia a partir de segunda-feira

A partir de segunda-feira, todas as forças policiais vão patrulhar a cidade de Díli, 24 horas por dia e não apenas até às 11 da noite como acontece agora.

O que significa que a cidade vai estar mais segura, com a GNR a poder deslocar-se livremente por toda a cidade, 24 horas por dia.

Obrigado, Senhor Primeiro-Ministro.

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Apology

From the print edition of Sydney Morning Herald
27.7.06
page 1

East timor's Human Rights Monitoring Network has retracted a statement it made claiming a former interior minister, Rogerio Lobato, had twice admitted during closed court hearings that he armed civilian timorese so they could murder enemies of the ruling Fretilin party. The network said it regrets that t he statement contained errors, including that Lobato had admitted his guilt.

Lindsay Murdoch

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GNR reforça contingente em Timor

Transcrição, da Margarida, do Expresso, por não estar on-line:

Expresso, 29/07/06
A GNR vai reforçar o contingente em Timor-Leste, em resposta a um pedido que lhe foi dirigido esta semana pelo Governo timorense. O comando-geral da Guarda organizou todo o processo, com conhecimento do ministro da Administração Interna, António Costa, e informou Timor de que iria enviar mais 60 militares na segunda quinzena de Agosto. De acordo com o interesse manifestado pelos responsáveis timorenses, esta missão da GNR, que será feita no âmbito das Nações Unidas, tem como objectivo principal a formação da polícia timorense.

O grupo de militares inclui 10 oficiais, entre majores e capitães, que vão constituir em Díli um estado-maior para apoiar as autoridades de segurança timorenses nas áreas da estratégia, comando e planeamento.

A instrução vai ser ministrada por militares como experiência em missões internacionais com cenários de guerra, como o Iraque. Ordem pública, anti-terrorismo e reacção anti-motim são alguns dos módulos da formação que a polícia timorense vai receber da GNR.

Em Timor-Leste está, desde o início de Junho, uma companhia da Guarda, constituída por 120 militares, cuja missão é o apoio ao restabelecimento da ordem pública.

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De um leitor

Margarida o meu abraço fraterno. Como não domino o Inglês, agradeço todas as suas traduções, o seu contributo tem sido muito importante. Quanto aos "insultos" de comunista de alguns anónimos, não me admiram, eles querem desviar as intenções do fundamental e usam essa técnica. Acredito que se Jesus Cristo aparecesse a defender as ideias que defendia quando foi perseguido e crucificado, seria "insultado" de comunista.Parece-me de muito mau gosto vir para aqui feito pide dizer qual o partido a que A ou B pertence, a mim tanto me dá que seja do partido comunista, do partido socialista do partido social democrata ou que não tenha partido. É uma pessoa de bem e isso chega-me. Para terminar um abraço a todos que aqui escrevem, sem insultar, um abraço especial ao Malai Azul por nos dispinibilizar este espaço de informação.

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sábado, julho 29, 2006

Sobre a detenção de Alfredo Reinado

Nota aos comentários que abaixo se transcrevem:

Alfredo Reinado não foi detido pela GNR. Foi detido pelas forças australianas por ordem do General Slater. A GNR foi chamada ao local porque uma das casas pertencia a um português e estava ocupada.

O General Slater, depois de ter feito elogios ao profissionalismo da GNR, dizendo que ninguém estava acima da Lei, explicou que o protocolo assinado entre o Governo de Timor-Leste e o Governo da Austrália lhe dava autoridade para proceder à detenção. O que aconteceu depois da GNR sair da casa.

Reinado disse à GNR e ao General Slater que tinha mais armas, que podia entregar aquelas "à vontade, que não lhe faziam falta", o que terá feito o General australiano decidir detê-lo mesmo.

Mas dá "jeito" a alguns, referir que foi a GNR que deteve Alfredo Reinado, na opinião pública.

Não foi. E concordamos com a atitude das forças australianas, neste caso. Talvez por terem protegido tempo demais esta anarquia, talvez por medo de serem responsabilizados por darem cobertura a este grupo armado, que se encontrava com o seu conhecimento numa casa, a apenas 10 metros do quartel australiano.

E já agora, pensamos que o que falta a este país, é transmitir a todos que ninguém está impune.

Como diz o grande General Taur Matan Ruak: "Não há reconciliação sem Justiça!"



Dos leitores:

Com a detenção do Major Alfredo a GNR acendeu de novo o pavio da bomba que esta ainda por explodir.
Certamente que a GNR tinha todas as bases legais para actuarem em relação ao Alfredo e a violação da lei vigente. Mas essa actuação regeu-se, mais uma vez, com base exclusiva na lei sem que qualquer consideração fosse dada aos factores políticos e as consequências que dai proveriam.
A primeira ocasião em que se fez o mesmo foi quando o governo despediu os 591 peticionários em base puramente legais sem que as consequências politicas e sociais do despedimento de um grupo tão grande fosse considerado. O resultado já faz parte da triste historia dos últimos meses da vida do país.

Com a queda do Mari a situação começou a normalizar-se ainda que de forma lenta. Os rebeldes visavam a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas mas acabaram por serem convencidos pelo PR e PM que lhes fosse dado uma oportunidade para reporem a normalidade no pais.
Os militares rebeldes aceitaram mas avisaram que estariam atentos aos desenvolvimentos e nao excluiriam a possibilidade de recomeçarem as acções que julgassem ser necessárias. Durante a crise o factor determinante para a cessação dos conflitos armados terá sido o reconhecimento da autoridade do PR, por ambas as partes mas principalmente pelos militares rebeldes, ao qual submeteram a sua obediência.

No entanto não podemos presumir que essa obediência e submissão a autoridade do PR por parte dos rebeldes seja incontestável. No passado o PR foi o único que os conseguiu controlar mas a detenção do Alfredo e os seus homens só serviu para demonstrar aos rebeldes, justificadamente ou não, de que nem o PR em quem depositaram a confiança pode resolver esta crise político-militar.
Uma vez perdida essa confiança, os militares rebeldes, que viram os seus números acrescidos durante os pontos altos da crise, sentir-se-ão abandonados a si mesmos e aos mecanismos a eles disponíveis para fazerem as suas reivindicações.
Com milhares de armas ainda fora dos armeiros, as condições estão criadas para um último "showdown" de forca.
Se esse cenário se eventuar nem Xanana Gusmão ou Ramos Horta poderão exercer qualquer tipo de influência sobre os rebeldes para mais uma vez forçar o cessar de hostilidades.
O conflito agravar-se-ia de uma forma completamente descontrolada e incontrolável mesmo pelas forcas internacionais actualmente presentes no país. Seria muito difícil contemplar um envolvimento activo das forcas internacionais numa "guerra civil" Timorense onde essas forcas estariam numa posição de ter que usar a sua forca letal contra uma "frente" nativa.
Seria uma proposição demasiado comprometedora para os 4 países com forcas militares em Timor-Leste que remeteriam as suas forcas a uma posição de neutralidade e de mera protecção as populações indefesas.

As demonstrações e actos de violência recomeçados após a detenção do Major Alfredo Reinado poderão mesmo vir a revelarem-se como a ponta do icebergue submerso no mar de insatisfações e frustrações sobre o modo como a situação se tem vindo a desenrolar. Nessa altura a razão não poderia ser encontrada em nenhum dos lados.

Desejo fortemente estar a fazer uma leitura errada destes últimos acontecimentos e que esse cenário nunca venha a eventuar-se.


HanoinTokBa

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HanoinTokBa, compreendo o seu argumento que tão bem e claramente apresentou.

Afirma, no final da sua argumentação: 'As demonstrações e actos de violência recomeçados após a detenção do Major Alfredo Reinado poderão mesmo vir a revelarem-se como a ponta do icebergue submerso no mar de insatisfações e frustrações sobre o modo como a situacao se tem vindo a desenrolar

Sem dúvida que se trata de uma faca de dois gumes: por um lado, o respeito e cumprimento das leis existentes num Estado que todos querem de Direito e, por outro, pesar as consequências políticas de actos políticos e/ou perpetrados por violadores da lei.

Compreendo e aceito que o PR e o PM façam tentativas de dialogar e trazer à razão todos aqueles que desertaram com armas e violaram a lei de inúmeras formas, para além de terem participado em actos de violência, destruição e morte. Mas, por outro lado, vejo que a justiça já foi accionada para alguns. Então, como posso aceitar que não seja para todos?

Por outro lado, tendo vivido a maior parte da minha vida num Estado de Direito, torna-se difícil aceitar que alguém que confesse ter morto um ser humano, não enfrente a justiça. Contudo, é fundamental, ter em conta a realidade timorense e conter essa(s) pessoa(s)de modo a não transpor para um futuro (mais ou menos) próximo a situação vivida nos últimos meses. Fala-se de que ainda têm armas escondidas - com que intuito?

Foram dadas inúmeras oportunidades a todos eles de entregarem o material de guerra ... até foi tida em consideração a sua necessidade de serem publicitados como 'heróis' ao entregarem uma mão cheia de armas ... no entanto, prova-se agora, que pouco mais foi do que um teatro ...

Devo realçar aqui o comportamento exemplar que as F-FDTL, nomeadamente o seu Comando, têm mantido em relação a esta questão do diálogo e da reconciliação. Melhor do que ninguém neste país, compreendem o peso que tem para o futuro, mas compreensivelmente, também estão conscientes de que existe uma linha a partir da qual é necessário que a justiça assuma o papel primordial.

O diálogo é imprescindível para permitir a estabilização do país, mas onde se situa a fronteira/o limite a partir da/o qual o diálogo e a reconciliação colidem com justiça? Será que a justiça não é também uma via imprescindível para garantir a estabilidade do país?

Até ao momento, não vejo que a estabilidade tenha regressado. Sente-se no ar que a situação continua volátil e pode 'explodir' a qualquer momento. O único sinal de que algo está diferente, advém da acção da GNR que está a tentar impor o cumprimento da lei e as declarações de hoje do PM Ramos-Horta no sentido de reafirmar que a lei será cumprida, nomeadamente no que se refere às manifestações (coisa que, aliás, nunca afirmou enquanto membro do anterior Governo e em iguais circunstâncias).

Esta é uma questão de fundo que gostaria de ver debatida neste Blog, com seriedade e sem insultos.

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Concordo com o HanoinTokBa, mas no entanto seria muito difícil e embaraçoso para o PR continuar a "olhar para o lado".

Como sabe até agora já foram efectuadas inúmeras tentativas e pressões no sentido de deter os principais "actores" desta "tragédia", foram inclusivamente emitidos mandatos de captura, todas estas intenções foram travadas exactamente para evitar a abertura da "caixinha de Pandora". O que ela encerra? logo se verá, o que é certo é que mais cedo ou mais tarde teria de acontecer.

Ora se o seu conteúdo for conotado com os acontecimentos que levaram à demissão do PM, através das manobras de baixíssimo nível a que assistimos, creio que a solução a curto prazo estará mais ou menos à vista através da intensificação dos meios de segurança disponíveis (forças policiais), junto das populações (é um facto que a fama de forças policiais como a da GNR os precede). Duvido que os "corajosos" dos arruaceiros estejam disponíveis para levar umas bastonadas no lombo.

Por outro lado se o conteúdo da caixa for outro, mais organizado e armado a situação poderá ser bastante mais complexa. No entanto desconfio muito dessa capacidade de organização e também da capacidade de elaboração estratégica, o que temos vindo a assistir por parte do "elenco rebelde" (Taras, Salsinhas, Reinados, Tilmans e outros quejandos) é de uma actuação para uma plateia infantil (que se calhar em Timor-Leste funciona....isso poderá ser de facto preocupante), em que cabeça é que passaria a ideia, de que pelo facto do PR lhes ter afirmado que estariam a salvo em determinada casa no centro de Díli (repare-se), o Reinado e sus muchachos se achavam a salvo da justiça? Sinceramente só mesmo nesta terra...

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O argumento do anónimo anterior, quando diz que os homens da GNR agiram "num plano puramente legalista e ignoraram outros factores imperativos para a restauração da estabilidade do pais" é perigosíssimo para o futuro de Timor-Leste.
Quando se abre a porta a planos NÃO LEGALISTAS destroem-se as fundações do estado democrático. Podia não se gostar de Mari Alkatiri mas quando, em vez de se esperar por eleições para o tirar do poder, se escolheram vias NÃO LEGALISTAS, abriu-se a porta a uma espiral de violência que provocou dezenas de vítimas, e atirou muitos milhares de pessoas para os campos de refugiados.

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Não é espantoso que algumas pessoas estejam tão preocupadas por a GNR ter agido com base na LEGALIDADE?
Se calhar é porque, nos últimos tempos, agir de acordo com a lei é coisa pouco vista em Timor-Leste e estão a estranhar.
Mas acho que percebo porque é que estão tão preocupados: é que o Alfredo Reinado pode começar a falar par salvar o coiro e contar tudo?
E como costumam dizer os portugueses: quando discutem as comadres, descobrem-se as verdades!

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A GNR não espoletou um novo capítulo de violência.
A atitude da GNR, que tem de ser repetidas as vezes que forem necessárias, é a única que garante que,a médio prazo, se acabam com os capítulos de violência em Timor-Leste.

*

Obrigado, Margarida!

Margarida,

Este blog não seria o mesmo sem si.

Não sabemos quem é, mas contamos consigo, Margarida.

Por vezes discordamos de alguns pontos de vista, mas no essencial, obrigado pela sua argumentação, pelas suas pesquisas, pelas suas traduções e principalmente, pela sua dedicação e companheirismo ao longo de todo este tempo.


Obrigado, amiga Margarida.

Malai Azul.

Mais efectivos GNR e PSP


Mais 60 militares da GNR reforçam contingente em Agosto, Expresso


Lisboa, 29 Jul (Lusa) - A GNR vai reforçar o contingente em Timor-Leste na segunda quinzena de Agosto, enviando para o país mais 60 militares, a juntar em-se aos 120 que já estão em Díli.

Segundo a edição de hoje do semanário "Expresso", o reforço do continge nte é uma resposta a um pedido a Portugal do governo timorense, feito esta seman a.

"De acordo com o interesse manifestado pelos responsáveis timorenses, e sta missão da GNR, que será feita no âmbito das Nações Unidas, tem como objectiv o principal a formação da polícia timorense", diz o jornal.

O grupo de militares, acrescenta, inclui 10 oficiais, entre majores e c apitães, que vão constituir em Díli um estado-maior para apoiar as autoridades d e segurança timorenses nas áreas da estratégia, comando e planeamento.

No passado dia 19 o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a missão da GNR deverá permanecer em Timor-Leste pelo menos até ao final do ano, e enquanto "as autoridades legítimas" daquele país "o solicitarem".

Comentando um apelo do Bloco de Esquerda (BE) para que o Governo portug uês pusesse um ponto final na missão da GNR, por esta estar "esgotada", Luís Ama do referiu que o Governo não tem esse entendimento.

"Achamos que a GNR tem ainda um papel a desempenhar em Timor- Leste. En quanto as autoridades legítimas de Timor-Leste nos solicitarem o apoio dessa for ça, tendo em vista as condições de segurança e de ordem pública em Díli, mantere mos esse apoio", sublinhou o ministro.

A GNR chegou a Timor-Leste no passado dia 03 de Junho, na sequência de uma crise político-militar no país que começara dois meses antes, com o despedim ento de cerca de 600 militares que se queixaram de discriminação étnica por part e da hierarquia das Forças Armadas.

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FP/AR.

Mais 116 efectivos GNR e PSP poderão integrar futura missão da ONU


Díli, 29 Jul (Lusa) - Mais 116 efectivos da PSP e da GNR poderão integrar a futura missão da ONU em Timor-Leste, que deverá iniciar o mandato no próximo dia 21 de Agosto, disse hoje à Lusa fonte da GNR.

O concurso para o preenchimento daquelas vagas está já a decorrer e resulta do convite feito a Portugal pelas autoridades timorenses para que as forças de segurança portuguesas integrem a missão da ONU que sucederá à actual, a UNOTIL, e cujo mandato termina no próximo dia 20 de Agosto.

A fonte contactada pela Lusa acrescentou que a PSP deverá enviar 58 efectivos e a GNR os restantes 48, 10 dos quais serão oficiais, com competências de comando, planeamento e estratégia.

"A vinda destes 116 efectivos não tem nada a ver com o actual contingente da GNR estacionado em Timor-Leste", ao abrigo do pedido formulado em Maio passado pelas autoridades timorenses a Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia, para que enviassem forças militares e policiais para restaurar a ordem pública na sequência da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.

A GNR, que mantém actualmente 126 efectivos em Díli ao abrigo do referido pedido, chegou a Timor-Leste no passado dia 03 de Junho.

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EL.

UE preocupada com situação do país, ajuda de 60 milhões euros

Díli, 28 Jul (Lusa) - O enviado especial da União Europeia a Timor-Leste está preocupado com a situação do país, mas garantiu hoje a continuidade do apoio comunitário, designadamente a aprovação de mais um pacote financeiro, de cerca de 60 milhões de euros.
Segundo Miguel Amado, enviado especial do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, as autoridades comunitárias estão a preparar um pacote financeiro de cerca de 60 milhões de euros para o período 2008/2013.
"Vim a Timor-Leste com três objectivos. Fazer a avaliação no terreno da situação, estudar com as autoridades locais os problemas que tem havido, de desenvolvimento, sociais e económicos e para fazer propostas", destacou Amado, em conferência de imprensa, em que fez o balanço da estada de cerca três semanas em Timor-Leste.
"Não escondo uma certa preocupação pela situação do país, embora esteja optimista (...) O meu optimismo vai no sentido de que a comunidade internacional apoiará seguramente Timor-Leste no plano de desenvolvimento que está há muito tempo redigido e em que se pode apostar nalgumas áreas de cooperação", adiantou.
No imediato, e tendo em conta as eleições legislativas de 2007, Miguel Amado anunciou que a UE vai apostar em projectos curtos, de seis meses, no reforço do diálogo nacional e no apoio à juventude.
"Temos um mecanismo rápido de reacção em que vamos actuar em duas áreas no mais curto espaço de tempo. Vamos aplicar dinheiro em projectos curtos de seis meses", disse.
Em resultado da sua estada de cerca de três semanas em Timor- Leste, em que visitou vários distritos e manteve contactos com responsáveis políticos, religiosos e militares, incluindo autoridades locais e tradicionais, Miguel Amado diz ter encontrado um país "bastante pobre".
"Encontrei um país bastante pobre, com uma sociedade rural isolada em termos de comunicação, sem estradas e contactos com a capital, com uma actividade rural muito reduzida, uma administração enfraquecida, uma excessiva centralização, falta de comunicação institucional provocada por crises sucessivas, mas um país com potencial", vincou.
"Neste momento a nossa preocupação é que até às eleições se encontre a estabilidade e a paz para se prepararem o acto eleitoral num ambiente construtivo, tendo em atenção que há problemas imediatos a resolver. A juventude (timorense) hoje em dia tem pouca esperança.
Não tem objectivos a curto, médio e longo prazo. Há que encontrar actividades que sejam úteis para o país e encontrar um espaço próprio para a juventude", acrescentou.
A UE vai ajudar o governo timorense a encontrar "o mais rapidamente possível" o clima de estabilidade tão necessário ao desenvolvimento de Timor-Leste. "Com a instabilidade não há investimento, e havendo investimento há emprego e assim há desenvolvimento económico", justificou.
Além dos projectos curtos de seis meses, a desenvolver até às eleições de 2007, Miguel Amado destacou ainda três áreas em que importa apostar, e que são a justiça, a descentralização e a profissionalização da administração pública.
Relativamente ao processo de reconciliação em preparação, através do diálogo nacional patrocinado pelo Presidente Xanana Gusmão, o enviado especial da UE frisou que importa previamente assegurar a aplicação da justiça.
"A UE vai empenhar-se o mais que puder para reforçar a justiça e para criar um clima propício a que essa justiça seja feita. Não há democracia sem justiça", acentuou.
Miguel Amado chegou a Díli no passado dia 06 e deixa Timor- Leste domingo.
A União Europeia financia vários projectos em Timor-Leste na área da segurança alimentar e no apoio a organizações não- governamentais e a programação para o Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) prevê a verba de 18 milhões de euros.
Aquela verba, destinada ao período de 2006/2007, foi anunciada no passado dia 19 de Maio, e será aplicada em duas áreas, sendo 12 milhões de euros atribuídos no âmbito da política de desenvolvimento rural e os restantes seis milhões destinados a ajudar o Governo timorense a gerir os seus recursos.
Esta ajuda é financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), no âmbito do Acordo de Cotonou, o acordo de parceria entre a Comissão Europeia e os países ACP (África, Caraíbas e Pacífico), que Timor-Leste assinou em 2003.
...
EL.

sexta-feira, julho 28, 2006

Nota da Redacção para leitores menos atentos

Este blog não é serviço público, nem um orgão de comunicação social.

Desde sempre que não escondemos a nossa opinião e damos espaço a quem tem uma opinião contrária, permitindo comentários sem qualquer censura, desde que não sejam insultuosos (demais).

Estamos convictos de que houve uma enorme manipulação e que a situação que se vivia há uns meses atrás não justificava estes acontecimentos.

Os comentários que escolhemos para fazer POST na página principal são aqueles com os quais nos identificamos.

Não somos da Fretilin, pelo simples facto de não sermos timorenses. Mas provavelmente, caso fossemos timrenses, votariamos no partido que mais condições tem de governar este país. Nem que seja pela admiração que temos pelo sentido de Estado seus líderes, como o têm demonstrado ao longo destes últimos anos e principalmente como se têm comportado, como verdadeiros democratas, neste período conturbado.

P.S. Pode criar facilmente o seu blog em: http://www.blogger.com

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De um leitor

Obrigado Margarida e Malai Azul pela vossa luta incansável e pelo incessante esforço em não nos apenas informar sobre o que está a acontecer em Timor-Leste, mas oferecendo-nos também notícias de mais diversas fontes e informando muitas vezes antes de agências noticiosas oficiais o tenham feito.
Obrigado por manter este espaço virtual disponível para todos, em que todos nos podemos dizer a nossa pequena palavra, ouvir opiniões contrárias debatendo os nossos pontos de vista o que, mesmo que por vezes pareçam uma verdadeira guerra verbal, acaba, de alguma forma, por nos fazer mais tolerantes para com outros. Enfim, falando é que a gente se entende, não é? Acredito que é exactamente essa a vossa intenção: identificar o problema e falar dele abertamente lutando assim, contra uma cultura tradicional de silêncio sobre tudo o que possa ser embaraçoso, para uma verdadeira democracia em Timor-Leste e para que um país que tem recuros, capacidade e potencial de o ser verdadeiramente independente e respeitado por todos. Vocês são daqueles que merecem que se vos tire o chapéu.
Bem hajam.

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A UNICEF condena a utilização de crianças na linha da frente das manifestações em Dili

Tradução da Margarida.

De um leitor:

Aqui outro exemplo de terrorrismo.

Declaração aos Media

A UNICEF condena a utilização de crianças na linha da frente das manifestações em Dili


DILI, Timor-Leste 28 Julho 2006 – A UNICEF mais uma vez condena fortemente a manipulação de crianças depois de serem vistas crianças a participar à frente duma manifestação no exterior da Estação de polícia de Dili exigindo a libertação de Alfredo Reinaldo Alves que foi detido pelas forças internacionais na Quinta-feira 25 de Julho de 2006.

Em pé, na linha da frente da manifestação, estas crianças empunhavam bandeiras e cartazes alegando que o novo governo não era diferente do anterior.

A UNICEF apela aos líderes da nação e também aos pais e à comunidade para tomar medidas imediatas para travar esta exploração de crianças. A UNICEF lembra a todos os detentores do poder para porem um fim a este abuso continuado das crianças nos protestos e manifestações políticas. Tais manifestações tendem a fugir do controlo e estar na primeira linha dos protestos, expõe estas crianças a ameaças de violência e a sofrimento.

Timor-Leste ratificou a Convenção dos Direitos das Crianças (CRC) em Dezembro de 2002, logo sete meses depois da restauração da sua independência. O Artigo 36 da Convenção declara que o Estado deve proteger a criança contra todas as formas de exploração que possam ter um impacto no bem-estar da criança.

“Apesar das aulas terem começado, muitas crianças ainda não regressaram à escola e muitas vezes são deixadas sem supervisão nos campos e comunidades durante o dia. Às crianças desta idade, deve ser dada orientação, protecção e educação e não permitir que sejam negligenciadas e exploradas. As crianças aprendem o que vêem – se os adultos não se comportam responsavelmente, estas crianças perpetuarão o ciclo de violência” disse Madhavi Ashok, UNICEF, responsável da Comunicação em Dili.

A UNICEF, juntamente com as ONG’s do Grupo de Trabalho da Protecção da Criança, apelou aos pais e aos encarregados da educação para supervisionarem as suas crianças e não as autorizarem a serem levadas dos campos por outras pessoas. Este trabalho será reforçado nas próximas semanas com o uso dos pontos focais da protecção infantil e a rede de ONG’s.

Esta nota saiu uma semana depois de um colaborador da UNICEF ter sido brutalmente atacado por uma multidão que incluía jovens e crianças.

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Também temos admiradores...

Não conheço Malai Azul nem Margarida, mas tenho um enorme respeito por estas pessoas.
Só demonstram que são verdadeiros democrátras, doutra forma já teriam fechado este blog. pois entram aqui muita gentalha, do mais rasca que se tem visto.
Obrigada Malai e Margarida.Bem hajam, tenham santa paciencia.Pois é a unica forma de saber noticias de Timor, País que não conheço mas que apredi a respeitar e admirar.

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É muito bom ver timorenses conscientes e amantes de sua terra e com fé no futuro!!! Muita força ao malai azul, que, assim como muitos outros malais, amam Timor e têm respeito por este povo e se sentem honrados por aqui estarem a participar deste momento histórico, posto que, mais uma vez, difícil.

***

Faço das tuas palavras minhas, embora não esteja a viver em Timor-Leste!
Foi sempre baseado no espírito da Democracia, da verdade e da Justica, que escrevi os meus comentários aqui neste Blog.
A verdade e a Justiça triunfará e espero o que escreveste não caia em ouvidos de burro!

Obrigado malai azul por se dedicar tanto a paz no meu pais. Quem quer que seja, e um malai amigo de Timor-Leste. Quem lhe insulta, só pode ser aliado do nosso inimigo " invisível".
Pode ter a certeza que tem muitos admiradores, os verdadeiros timorenses que não se vendem a quem quer que seja que ponha em causa a soberania deste pais.
O seu blog e lido por muitos timorenses espalhados pelo mundo fora e também pelos malais amigos.
Continue com o seu excelente trabalho. Será recompensado moralmente quando a verdade for dita.

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Obrigado

Parabéns GNR! Nao liguem as "bocas" que mandam por ai. Vocês (Portugal, Australia, Malazia, Nova Zelandia) estao aqui porque o estado timorense vos pediu para virem ca e para manter a ordem neste pais. Forca e va em frente. Ninguém está acima da lei, seja ele quem for.

***

THANK YOU GNR!

GOD BLESS YOU

***

O povo de Timor-Leste não é esses bandidos e esses terroristas que querem espalhar o pânico com ameaças e chantagem. O povo quer a vossa ajuda para nos protegerem deles.

Eles são uma minoria de gente confusa e ignorante,

Obrigado GNR!

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Voltei do distrito no dia depois da chegada da GNR. Se partirem nunca mais fico em Dili onde sempre vivi.

Obrigado pela coragem e esperança que dão.

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Rebelde de Timor 'enfrenta a prisão' - Tradução da Margarida

news.com.au network
Fonte: AFP

De correspondentes em Dili
Julho 28, 2006

O líder rebelde de Timor-Leste Alfredo Reinado enfrenta pelo menos cinco anos na prisão depois de ter sido acusado com múltiplas ofensas criminais incluindo tentativa de homicídio, disse hoje o seu advogado.
Os Procuradores ontem acusaram o Major Reinado com ofensas incluindo tentativa de homicídio, desvio de equipamentos militares e roubo, disse o seu advogado Benevidos Barros.

"A punição pode ser superior a cinco anos devido às múltiplas acusações," disse o Sr Barros à AFP sem dar mais detalhes.

As tropas lideradas pelos Australianos na Terça-feira detiveram o Major Reinado e 20 outros indivíduos por terem na sua posse 9 pistolas alegadamente apanhadas onde estavam.

O Major Reinado conduziu um grupo rebelde de polícias militares para Maubisse, no sul Dili, no meio de um surto de violência em Maio.

A violência envolveu lutas entre facções rivais das forças de segurança e gangs étnicos.

O desassossego teve as suas origens no despedimento de cerca de 600 soldados em Março, que tinham desertado dos seus quartéis queixando-se de discriminação.

O presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão defendeu o Major Reinado no passsado, dizendo que o líder rebelde levou os seus homens para aa montanhas para evitar conflitos.

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Mas não pertencia a esse mesmo governo?! Tradução da Margarida

O Governo de Alkatiri é o culpado da violência
Business Day
Ramos-Horta diz ...
AFP

JAKARTA – O novo Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta disse que o governo do seu predecessor foi culpado por ter causado um conflito violento na pequena nação, de acordo com uma reportagem na Quarta-feira.
Ramos-Horta, disse ao Koran Tempo numa entrevista que o governo de Mari Alkatiri devia ter gerido melhor uma situação que resultou nalguns 600 soldados despedidos em Março por desertarem dos seus quartéis, queixando-se de discriminação.

"O facto é que o governo de Alkatiri geriu mal os soldados frustados e assim irrompeu o desassossego. Assim se alguém disser que o governo de Alkatiri não tem a culpa toda, é um disparate," é citado ter dito.

Rotulou como “disparates” as acusações de querer ficar com o cargo de Alkatiri. O Presidente Xanana Gusmão nomeou Ramos-Horta como primeiro-ministro no início do mês depois de Alkatiri ter saído no meio de intensa pressão.

Após o despedimento dos soldados, Dili caíu na violência em Maio, com confrontos entre facções rivais das forças de segurança e batalhas de gangs étnicos nas ruas.
Pelo menos 21 pessoas foram mortas e 150,000 outras deslocadas.

Alkatiri foi também embrulhado em alegações de ter autorizado um esquadrão de ataque armado para eliminar os seus rivais políticos e foi questionado como suspeito num caso em que o seu antigo ministro do interior enfrenta acusações criminais.

Ramos-Horta, um laureado do Nobel da paz, também disse que apesar de Alkatiri ter negado repetidamente as acusações, "há muitos que dizem que Alkatiri sabia da distribuição das armas."

Mas aconselhou as pessoas a esperar os resultados da investigação do caso por uma comissão internacional.

Ramos-Horta estava na sua primeira visita a Jakarta como primeiro-ministro na Terça-feira e encontrou-se com o Presidente Indonésio Susilo Bambang Yudhoyono. Não fez declarações depois das suas conversações.

Desmentido de mais um boato


De um leitor:

Boato ou não?

Parece que os deslocados instalados no jardim entre o porto e o Hotel Timor, é que apedrejaram os manifestantes apoiantes do Alfredo, em retaliação ao apedrejamento acontecido ontem à noite.

Corre o rumor de que parte destes individuos, com casa em Díli, não vão para os seus bairros devido a terem tido comportamentos impróprios com os seus vizinhos, inclusivé de terem ameaçado pessoas com armas que entretanto esconderam. Diz-se que se está a preparar uma acção para incendiar com coktails molotov toda aquela zona onde eles estão instalados.

Verdade ou não, as forças de segurança devem estar atentas.

Resposta:

Grande azar o dos lançadores de boatos! Presenciámos o ataque de hoje e não aconteceu nada como este leitor diz.

Apareceram em sentido contrário várias motas, carros e um camião à porta do campo, aos gritos e quando viram que a GNR vinha atrás, começaram a apredrejar o campo na fuga.

Testemunhámos que do campo ninguém foi na perseguição dos agressores.

E lembramos o leitor que:

terrorista
adj. e s. 2 gén.,
que ou pessoa que é partidária do terrorismo;
que espalha boatos alarmantes.

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CEF condemns use of children in the front-line of demonstrations in Dili

De um leitor:

Aqui outro exemplo de terrorrismo.

MEDIA STATEMENT

UNICEF condemns use of children in the front-line of demonstrations in Dili


DILI, Timor-Leste 28 July 2006 – UNICEF is once again strongly condemning the manipulation of children after young children were seen participating in the front of a demonstration outside the Dili Police Station to call for the release of Alfredo Reinaldo Alves who was detained by international forces on Tuesday 25th July 2006.

Standing in the front line of the demonstration, these children held banners and signs alleging that the new government was no different from the old one.

UNICEF calls the leaders of the nation and also parents and the community to take immediate actions to stop this exploitation of children. UNICEF reminds all duty bearers to put a stop to this continued abuse of young children in protests and political demonstrations. Such demonstrations tend to get out of control and being in the frontline of protests, exposes children to the threat of violence and hurt.

Timor-Leste ratified the Convention on the Rights of the Child (CRC) in December 2002, just 7 months after the restoration of independence. Article 36 of the Convention states that the state shall protect the child against all forms of exploitation that could have an impact on the child’s welfare.

“Although school has started, many children are still not back to school and many times they are left unsupervised in the camps and communities during the day. Children, at this age, should be given guidance, protection and education and not be neglected and exploited. Children learn from what they see - if adults do not behave responsibly, these children will perpetuate the cycle of violence” said Madhavi Ashok, UNICEF Communication Officer in Dili.

UNICEF, together with the NGOs in the Child Protection Working Group, has called for parents and caregivers to supervise their children and not to allow them to be taken outside their camps by other people. This work will be strengthened in the coming weeks using the child protection focal points and the NGO networks.

This note comes just a week after a UNICEF-contracted worker was brutally attacked by a mob which included young people and children.

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Desmentido

Corre o boato de que um elemento da GNR foi ferido.

É absolutamente FALSO.


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Pela Lei e Pela Grei

Conferência de imprensa conjunta GNR/Forças Australianas

Estiveram presentes no QG da GNR em Caicoli, além dos oficiais da GNR, Major Paulo Soares e Capitão Gonçalo Carvalho, o General Slater e um oficial que fez a tradução para tétum.

O General Slater explicou à imprensa local, em detalhe, a situação da detenção e a apreensão das armas, o elogiou o trabalho não só da GNR mas também de todas as outras polícias. Referiu que a actuação foi feita de acordo com as leis vigentes no território e que ninguém esta acima da lei.

Disse que Alfredo Reinado sabia que não podia ter mais armas na sua posse, pois tinha terminado o prazo estabelecido.

O Capitão Gonçalo Carvalho disse que a apreensão feita pela GNR, do material na posse de Alfredo Reinado, foi de acordo com as leis vigentes em Timor-Leste e que ninguém deve constituir uma excepção dentro do quadro legal estabelecido pelo Estado da República Democrática de Timor-Leste. Salientou que a actuação da GNR é completamente imparcial e isenta, relativamente aos problemas políticos.

O oficial da GNR disse ainda que serão firmes na actuação contra todos aqueles que violarem as leis em vigor no território e que continuarão a desenvolver uma actividade normal, pautando a sua conduta, como sempre fizeram até ao momento, com profissionalismo, rigor e eficiência.

Explicou que não estão contra nem a favor de ninguém, que apenas procuram criar condições para que o povo timorense possa fazer a sua vida quotidiana com tranquilidade. E que trabalham com o intuito de contribuir para a estabilização da situação na cidade de Díli, para que todos os seus habitantes possam retomar a sua vida normal, dentro de um clima de ordem e segurança.

O Capitão Gonçalo Carvalho lembrou que a GNR em Portugal ou Timor-leste terá sempre como referência o seu lema que é “Pela Lei e Pela Grei”.

Servir o povo e defender a lei.

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GNR deteve 12 pessoas em manifestação ilegal pró-major Reinado

Díli, 28 Jul (Lusa) - A GNR deteve hoje em Díli 12 pessoas que se manifestaram ilegalmente para exigir a libertação do major Alfredo Reinado, e que se envolveram em distúrbios no centro da capital, disse à Lusa o comandante operacional dos militares portugueses.

Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, os manifestantes arremessaram pedras contra um campo de refugiados, situado entre o porto de Díli e o Hotel Timor.

Estes foram os primeiros incidentes em que se registaram detenções desde que terça-feira passada o major Alfredo Reinado foi surpreendido na posse de um arsenal militar ilegal, composto por pistolas, milhares de munições, granadas, rádio e fardas.

O major Reinado foi posteriormente detido pelas autoridades.

Dezenas de pessoas começaram a concentrar-se quinta-feira defronte do Centro de Detenção, no bairro de Caicoli, para onde o major Alfredo Reinado foi conduzido para ser ouvido pelo Ministério Público devido à posse ilegal de armas, exigindo a sua libertação.

A concentração, ilegal porque não foi pedida previamente autorização ao Ministério do Interior, redundou hoje em actos de violência em vários pontos da cidade, com grupos de jovens a apedrejarem viaturas.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses, e encontra-se desde quinta- feira sob o regime de prisão preventiva devido à posse legal de armas.

Juntamente com Reinado mais 14 homens do seu grupo ficaram sob a medida de coacção de prisão preventiva.

Hoje ao princípio da tarde (hora local), à chegada a Díli, proveniente da Malásia, o primeiro-ministro José Ramos-Horta reafirmou o primado da lei sobre quem violar determinações, emanadas do chefe de Estado, governo e parlamento, que proíbem civis e grupos irregulares de andarem armados.

"Há uma determinação do chefe de Estado, do governo, do Paramento Nacional, de que nenhum elemento civil ou grupo irregular deve estar na posse de armas (...) Portanto, quaisquer elementos não autorizados estão obviamente a violar as decisões do Estado", disse.

Relativamente à realização de manifestações, o primeiro- ministro salientou que não serão autorizadas manifestações em locais não previstos na lei, designadamente a menos de 100 metros de edifícios do Estado ou embaixadas.

"Não há autorização para manifestações que possam perturbar a ordem pública. Se querem fazer uma manifestação, solicitem às autoridades competentes, como o Ministério do Interior, que designará o local e os termos em que qualquer manifestação possa ter lugar", acrescentou.

EL.

Boa GNR!

Boa!
Os timorenses honestos estão com algum receio que a GNR não seja suficiente para o que parece que se avizinha.Mas estes beligerantes que andam a aterrorizar famílias, com dificuldades que se sacrificam para dar aos seus filhos um futuro melhor que aquele que eles tiveram, só têm de ser metidos na ordem.

Força GNR... contamos convosco (também não temos mais ninguém com quem contar)...

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Tropas da Austrália vão começar a abandonar o país-MNE

Sidney, Austrália, 28 Jul (Lusa) - As tropas australianas enviadas para Timor-Leste em Maio vão começar a retirar do país, escreve hoje o The Australia n.

O jornal refere que o ministro dos negócios estrangeiros australiano, A lexander Downer disse em Kuala Lumpur, na Malásia, ser a altura de começar a ret irar a força de 1.300 soldados enviados para Timor-Leste.

O anúncio da Austrália surge precisamente na altura em que o primeiro-m inistro de Timor-Leste, José Ramos-Horta pediu a criação de uma força de polícia internacional, com 800 homens, para manter a segurança no país durante os próxi mos cinco anos.

O ministro australiano revelou ter dito ao seu homólogo timorense que h avia a necessidade de Timor-Leste "começar a assumir a responsabilidade dos seus problemas internos".

O governo australiano tem vindo a ser pressionado para aumentar os efec tivos militares na força que se encontra no Afeganistão e poderá vir igualmente a integrar uma força de paz da ONU para o Líbano.

O ministro Alexander Downer considerou ainda que os efectivos australia nos enviados para Timor-Leste poderiam começar a sair do território "ao longo da s próximas semanas".

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GCS.

Ramos Horta promises movement on Timor Sea deal

East Timor's Prime Minister Jose Ramos Horta says he will move within weeks to ratify a multi-billion dollar boundary deal with Australia on oil and gas reserves in the Timor Sea.

He says he will argue that East Timor's Parliament should approve the agreement, which was signed with Australia in January.

The Greater Sunrise field is one of the largest proven oil and gas reserves in the Asia-Pacific.

Dr Ramos Horta says Australia and East Timor agreed to a 50-50 split of revenue from the Timor Sea field.

"Timor Leste can not be in the habit of negotiating agreements, signing them, and then we change our mind and withhold ratification. So we will intend to do it," he said.

"I intend to bring it to Parliament and make a robust and a convincing argument in defence of this agreement."

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GNR procede a detenções

A GNR deteve em Colmera um grupo de jovens pro-Reinado que tinham agredido refugiados do campo em frente ao hotel Timor.

Bravo!
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Os de sempre

I paid symphaty when he left his barrack. He was hero when he turned in his weapons. But he became coward when he kept some weapons with him. Now his supporters are the loosers as there are no weapons backing them up on intimidating and fighting those innocents in the camps!


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Haja Lei!

De um leitor:

O prazo para entrega de todas as armas fora de controle das autoridades e forcas internacionais terminou na segunda-feira. Neste momento toda a gente que andar com armas por ai esta em situacao ilegal e deve ser preso, e isso inclui cowboys, militares desertores, policias desertores, militares expulsos, policias expulsos, civis a quem foram entregues armas, civis que encontraram armas abandonadas por policias em fuga, etc. O senhor Alfredo Reinaldo entregou ha uns tempos publicamente as armas que tinha mas afinal mantinha ainda um arsenal ilegal em casa e ja foi detido, o que mostra que alguma coisa comeca a funcionar novamente na seguranca em Timor. O senhor Rai-Loos tambem fez uma grande cerimonia para entregar as suas armas.

Espera-se que ja nao tenha nenhumas em seu poder - se as tiver ja nao merecera o novo nome com que Xanana o baptizou de "Lia-Loos" mas devera ser rebaptizado como "Lia-Bosok".

No jornal Diario de hoje (28 Jul) ha lideres juvenis como os senhores Apolinario dos Santos e o senhor Carmona Soares que ameacam queimar Dili inteira e assassinar pessoas se o senhor Alfredo Reinaldo nao for libertado. Ou seja, esses senhores assumem-se publicamente como chefes de grupos de criminosos piromanos e assassinos incendiarios. Espera-se que haja uma lei em Timor-Leste que permita prende-los enquanto estao na fase de anuncio e preparacao do crime que vao organizar com os seus cumplices. Ou sera que as forcas internacionais vao esperar para depois de eles terem concretizado os crimes que ameacam levar a cabo?

Os mesmos senhores pedem as forcas australianas e malaias para permanecerem nos seus quarteis, porque tem intencao de atacar a GNR. Ha alguma lei no codigo penal contra ameacas de ataques fisicos a agentes da autoridade?

Por fim, deixo um voto de louvor ao profissionalismo que a GNR continua a mostrar em Timor.

Nos, os timorenses nao-criminosos, agradecemos!

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Timor rebel 'faces jail'

news.com.au network
Source: AFP


From correspondents in Dili
July 28, 2006

EAST Timorese rebel leader Alfredo Reinado faces at least five years in jail after being charged with multiple criminal offences including attempted murder, his lawyer said today.
Prosecutors yesterday charged Major Reinado with offences including attempted murder, embezzlement of military outfits and theft, his lawyer Benevidos Barros said.

"The punishment could be more than five years due to the multiple counts," Mr Barros told AFP without giving further details.

Australian-led international peacekeepers on Tuesday detained MajorReinado and 20 other individuals for possessing nine hand guns allegedly seized at their location.

Major Reinado led a rebel group of military police to Maubisse, south of Dili, amid an outbreak of violence in May.

The violence involved fighting between rival security force factions and ethnic gangs.

The unrest had its origins in the March sacking of about 600 soldiers, who had deserted their barracks complaining of discrimination.

East Timor's president Xanana Gusmao has defended Major Reinado in the past, saying that the rebel leader had taken his men into the mountains to avoid conflict.

De um leitor

Estamos a enfrentar uma verdadeita tactica de guerilha. Primeiro o Salsinha, depois em sequencia, o Alfredo, o Railos, o Tara, e agora o Marco.... Cada um no seu posto, exigindo em diferentes alturas. Qual sera o desfecho de tudo isto? Major Alfredo e um caso especial, diz o "ilustre" deputado (do PSD ou independente, nao sei bem). Sim, na verdade. Desertou com armas, manipulou os seus subditos, matou em Fatuahi, foi o primeiro a "entregar" armas e o primeiro a ser apanhado com a posse ilegal de armas...

Especialisssimo especialmente em crimes. Nao se assume responsavel pela destruicao dos bens publicos e privados e pela instabilidade do nosso pais? Quem e o nosso verdadeiro inimigo? E invisivel? Sera que alguns estao a utilizar a tecnica do "matan helik"? Cuidado! O feitico podera virar contra o feiticeiro. Viverei lutando para descobrir quem e o verdadeiro ininigo do meu povo. E esta a minha esperanca e e por isso que nao quero abandonar o meu Timor-Leste.

Quando tudo for desvendado, veremos quem de facto ama este povo e este pais .

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Os mesmos de sempre

Grupo de jovens da manifestação de apoio ao Reinado, de mota e camiões em sentido contrário, apedrejam campo de refugiados em frente ao Hotel Timor.


GNR foi no encaço deles e militares australianos ficaram a proteger o campo.

Novamente manifestação em frente ao Centro de Detenção

Cerca de 100 pessoas em frente ao centro de detenção protestam contra a detenção de Alfredo Reinado.

Ameaçaram queimar Ministério da Saúde, que fica em frente, segundo testemunhas do Ministério.

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Mas não pertencia a esse mesmo governo?!


Alkatiri's govt to blame for violence

Business Day
Ramos-Horta says ...
AFP

JAKARTA – East Timor's new Prime Minister Jose Ramos-Horta has said the government of his predecessor was to blame for causing violent conflict in the tiny nation, according to a report on Wednesday.
Ramos-Horta, pictured, told the Koran Tempo in an interview that Mari Alkatiri's government should have better handled a situation that saw some 600 soldiers dismissed in March for deserting their barracks, complaining of discrimination.

"The fact is that the government of Alkatiri mishandled the frustrated soldiers so that the unrest erupted. So if anyone says that the government of Alkatiri was not fully guilty, that's nonsense," he was quoted as saying.

He labelled as "nonsense" accusations that he had wanted to take Alkatiri's position. President Xanana Gusmao appointed Ramos-Horta as prime minister earlier this month after Alkatiri stepped down amid intense pressure.

In the wake of the soldiers' sackings, Dili descended into violence in May, with clashes between rival factions of the security forces and ethnic gangs battling in the streets.
At least 21 people were killed and 150,000 others displaced.

Alkatiri has also been embroiled in allegations that he authorised an armed hit squad to eliminate his political rivals and has been questioned as a suspect in a case in which his former interior minister faces criminal charges.

Ramos-Horta, a Nobel peace laureate, also said that although Alkatiri has repeatedly denied the accusations, "there are many who said that Alkatiri knew of this weapon distribution."

But he cautioned that people should wait for the results of an investigation into the case by an international commission.

Ramos-Horta was on his first visit to Jakarta as premier on Tuesday and met with Indonesian President Susilo Bambang Yudhoyono. He made no comments after their talks.

Os 'Four Corners' da ABC quebrou o Código de Conduta: ACMA - Tradução da Margarida

De um leitor sobre o programa da ABC:


O programa Four Corners da ABC quebrou o Código de Conduta da própria ABC numa história sobre silvicultura na Tasmânia.

A Autoridade Australiana de Comunicações e Media (ACMA) recebeu três queixas sobre o programa, que foi transmitido em Fevereiro de 2004.

A ACMA descobriu que o programa quebrou o Código da ABC ao falhar ter feito esforços razoáveis para assegurar que o programa fosse imparcial.

A ACMA também descobriu que a ABC falhou nos esforços razoáveis para assegurar que o conteúdo factual do programa fosse acurado.


Interessante, não foi este o mesmo programa que esteve na origem da exigencia, por parte do Presidente, da demissão de Alkatiri? é bom saber que se tomam decisões em factos..

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Novo PM de Timor-Leste: não há saída fácil - Tradução da Margarida

O vencedor do Prémio Nobel José Ramos Horta recebeu o posto de Primeiro-Ministro de Timor-Leste de Mari Alkatiri. Mesmo apesar de a mudança ter finalizado semanas de caos na jovem nação, Horta enfrenta um caminho difícil.

Por Loro Horta para IDSS (21/07/06)

Em 25 de Junho de 2006, o combative Primeiro-Ministro de Timor-Leste Mari Alkatiri anunciou a sua resignação no meio da pior crise da mais jovem nação do mundo desde a sua independência em 2002 que levou à morte de 38 pessoas e criou cerca de 150,000 deslocados.

Desde então, houve negociações frenéticas para a escolha de um novo primeiro-ministro. Depois de duas semanas, José Ramos Horta, o ministro dos estrangeiros do país e ultimamente também ministro da defesa, subiu a primeiro-ministro da nação com problemas. A sua nomeação foi largamente bem recebida pelos grupos mais influents de Timor-Leste tais como a Igreja Católica e também, mais significativamente, por muitos membros da Fretilin, o partido do governo que originalmente apoiava Alkatiri.

Liderará Ramos Horta sem resistência?

A reacção internacional a esta nomeação foi globalmente positiva. Alexander Downer, o ministro dos estrangeiros da Austrália, o mais próximo vizinho do sul de Timor, disse que Ramos Horta era "uma boa escolha e um amigo pessoal." Ao mesmo tempo que publicamente não comentava a nomeação os membros chave da, ASEAN tais como a Indonésia, Malásia e Tailândia pareciam felizes com a saída, como ficou demonstrado nos editoriais dos seus jornais. Assim parece que Ramos Horta tem todo o apoio doméstico e internacional que podia esperar.

Ou tem? O novo primeiro-ministro parece ser uma figura bem mais consensual do que Alkatiri. Ramos Horta tem sido também um aliado próximo do Presidente Xanana Gusmão que, é relatado, insistiu na sua nomeação. Ramos Horta também goza do apoio de personalidades da altamente influente Igreja Católica tais como os Bispos Belo e D. Basilio.

Contudo, a Fretilin mantém-se como o maior e mais organizado partido em Timor-Leste e Alkatiri mantém-se o seu secretário-geral. O governo corrente de gestão retém as suas funções até se realizarem eleições em Abril ou Maio do próximo ano.

As eleições serão dominadas pela Fretilin que tem dois dos seus membros como vice primeiro-ministros. Um deles é Estanislao da Silva, o ministro da agricultura e aliado próximo de Alkatiri que tem sido também um crítico duro de Ramos Horta no passado.

Quão eficaz será este governo de gestão e quão bem liderará Ramos Horta um governo que é dominado por membros da Fretilin, alguns dos quais têm tido muito fortes reservas sobre ele? E quando se realizarem finalmente as eleições o que é que fará Ramos Horta?

Concorrerá ele a PM e sob que circunstâncias assim o fará? Regressará ele à Fretilin como muitos dos seus membros querem ou ele e Gusmão formarão o seu próprio partido?

Uma coisa é certa - Alkatiri recuperou alguma da sua popularidade perdida ao resignar e evitar que milhares dos seus apoiantes continuassem o desassossego. Num modo responsável, ordenou-lhes que regressassem às suas casas e prometeu dedicar-se ao partido e ganhar as eleições do próximo ano.

O poder de Alkatiri continua

Alkatiri é um homem com notáveis qualidades organizacionais ao mesmo tempo que a sua arrogância e falta de sensibilidade lhe grangearam muitos inimigos, sem necessidade. Ninguém alguma vez questionou o seu nationalismo e patriotismo e apesar de algumas reportagens dos media dizerem o contrário, é um homem de grande integridade e honestidade.

Está também à frente da Fretilin, o partido que nas eleições regionais do ano passado aniquilou a oposição incompetente do país ao ganhar em todas as regiões do país, menos numa.

A menos que Ramos Horta regresse à Fretilin ou forme uma aliança com Xanana, ou forme um partido politico com o apoio tácito da Igreja Católica, Alkatiri pode mais uma vez regressar ao poder.

Será capaz de se re-eleger usando o poder da Fretilin para compensar a sua falta de apoio pessoal. Numa tal eventualidade, Timor-Leste poderá vir a enfrentar uma crise similar ou mesmo uma mais catastrófica.

Não devemos perder de vista que enquanto Alkatiri só por si não consegue ter o apoio que Ramos Horta tem, já para nem falar de Xanana Gusmão, tem ainda o controlo da maior força política da nação.

O seu poder ficou vivamente demonstrado quando foi capaz de mobilizar 10,000 apoiantes para marcharem em Dili no dia da resignação de Alkatiri. Isto aconteceu apesar da forte intimidação contra os membros do partido e do facto de nessa altura Alkatiri ter ficado crescentemente isolado no seio do seu próprio partido. Em contraste, os soldados rebeldes só conseguiram juntar uns meros 2,000 manifestantes.

Enquanto Alkatiri mantiver o controlo da Fretilin manterá uma força formidável.

Assim Ramos Horta terá de ponderar muito cuidadosamente o seu próximo movimento pois tem pela frente um opositor duro e valoroso, um opositor que apesar da sua relativa obscuridade conseguiu lutar contra forças poderosas tanto internamente como externamente.

Alkatiri é um sobrevivente, um descendente das orgulhosas tribos nómadas do Sul do Yemen - um homem que não deve ser subestimado.

O problema acrescido do novo primeiro-ministro

Contudo, Alkatiri pode não ser o único problema de Ramos Horta. Na verdade, o seu problema real podem ser as dúzias de grupos que se juntaram para opor Alkatiri.

Eles agrupam-se em soldados rebeldes, oficiais de polícia desertores, antigas milícias pró-Indonésia, políticos oportunistas e gangs organizados. Muitos destes grupos, ao mesmo tempo que reclamam estar a lutar pelo Presidente Gusmão, têm as suas próprias agendas duvidosas. Isto ficou demonstrado com clareza quando o rebelde Major Tilman deu a Gusmão um ultimato para dissolver o parlamente e convocar novas eleições ou "enfrentar a fúria dos Timorenses."

A maneira irresponsável como os líderes rebeldes usaram e abusaram das divisões regionais e étnicas para lançarem a sua causa, criando um divisor étnico que nunca existira antes, levanta questões sérias sobre a credibilidade desses grupos. Pois o Major Tilman pode estar simplesmente a fazer bluff, é altamente improvável que tenha qualquer chance para desafiar a coligação ponderosa do Presidente Gusmão, Horta e a Igreja que tem o apoio da comunidade internacional.

Pessoas como Tilman e outros candidatos que são quesilentos senhores da guerra têm o potencial para provocar futuros desassossegos se não forem postos na ordem. Os mesmos grupos que ajudaram a provocar o colapso de Alkatiri têm uma capacidade igual para minar severamente a estabilidade do país seja quem for o primeiro-ministro.

O Ramos Horta de 57 anos, um vencedor do Prémio Nobel da Paz e a voz da nação no exterior durante três décadas, precisará de toda a ajuda para dirigir a sua nação com problemas nos tempos difíceis vindouros.


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Reprinted with permission from IDSS. Copyright (c) 2006 Institute of Defence and Strategic Studies, Nanyang Technological University, Blk S4, Level B4, Nanyang Avenue, Singapore 639798. The views and opinions expressed herein are those of the author only, not the International Relations and Security Network (ISN).

De um leitor sobre ABC

ABC ONLINE ABC's 'Four Corners' breached code of practice: ACMA

The ABC's Four Corners program has been found to have breached the ABC's own Code of Practice over a story about forestry in Tasmania.

The Australian Communications and Media Authority (ACMA) received three complaints about the program, which aired in February 2004.

The ACMA has found the program breached the ABC's code by failing to make every reasonable effort to ensure the program was impartial.

The ACMA also found the ABC failed to make every reasonable effort to ensure the program's factual content was accurate.


Interessante, não foi este o mesmo programa que esteve na origem da exigencia, por parte do Presidente, da demissão de Alkatiri? é bom saber que se tomam decisões em factos..

As opiniões sobre Alfredo Reinado

Se está em Timor-Leste certamente que leu ou ouviu as seguintes opiniões sobre o Alfredo e sus muchachos que eu encontrei no site da Unotil (que traduzi) e cujo link deixo no fim, e que aqui coloco para refrescar memórias:.

Daily Media Review

Sábado & Segunda-feira, 13-15 Maio 2006
Presidente Xanana Gusmão: “O Major Alfredo partiu para acalmar a situação”

O Presidente Xanana Gusmão reiterou que o Major Alfredo e os seus elementos saíram do Quartel-General Militar das F-FDTL para assegurar a segurança da população em Aileu e para acalmar a situação. Gusmão disse que Alfredo continua sob a liderança do Brigadeiro General Taur Matan Ruak mas sente que não é ainda apropriado para eles regressarem a Dili. O Presidente falou aos media a seguir a um encontro com Alfredo Reinaldo na sua residência em Balibar

Foi relatado que o Major Alfredo disse que está preparado para se encontrar com o Brigadeiro General Taur Matan Ruak para o informar acerca da sua decisão de ir para Aileu seguindo procedimentos militares (as per military procedures). Diz que ainda reconhece Ruak como Brigadeiro General das F-FDTL e gostaria de ter com ele um diálogo para reconhecer a autoridade do Presidente como Comandante Supremo das forças armadas e que está preparado para ir para qualquer sítio a pedido do Presidente.

Entretanto, foi relatado que o Brigadeiro General Taur Matan Ruak disse que o comportamento do Major Alfredo Reinaldo é considerado ter sido pior do que o dos peticionários. Falando durante o programa da RTTL, “Interactive”, Taur disse que a sua maior preocupação hoje em dia não vem dos 591 peticionários mas do grupo do Major Alfredo que recentemente abandonou o Quartel General das forças armadas. “ Gostaria de informar o público, que ele [Alfredo] deixou a cidade sem autorização e conhecimento do comando,” disse o chefe das F-FDTL. Acrescentou que a deserção dos peticionários sem armas já é considerada critica, quanto mais a dos completamente armados. O Brigadeiro General disse que está a fazer um esforço para falar com Reinaldo e ordenar-lhe que não use as armas que tirou e que as devolva à instituição F-FDTL. (DN, TP, STL)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/0fe32122214065a24925716f003b8c40?OpenDocument

Major Reinado vai voltar hoje a ser interrogado em tribunal

Transcrito, pela Margarida, do DN por não estar on-line:

Armando Rafael, DN, 27/07/06

O major Alfredo Reinado vai voltar hoje a ser ouvido pelas autoridades judiciais timorenses depois de ter sido detido na terça-feira, em Dili, onde o antigo comandante da Polícia Militar (PM) e duas dezenas de pessoas que o acompanham foram surpreendidos pela GNR na posse de várias armas e de muitas munições.

Colocado sob custódia das autoridades militares e policiais australianas, Alfredo Reinado, que se revoltou contra o governo de Mari Alkatiri na sequência das manifestações que ocorreram no final de Abril, foi transferido para o centro de detenção criado no bairro de Calcoli, tendo sido ontem apresentado em tribunal.

Nos termos da lei timorense, o Ministério Público tem 72 horas para decidir se apresenta ou não uma acusação formal.

Só que a primeira audiência deste processo foi suspensa pouco depois de Reinado ter sido apresentado, uma vez que o antigo comandante da PM requereu a presença dos seus advogados.

Razão pela qual a audiência foi adiada para hoje, tendo a Lusa apurado, entretanto, que, neste momento, existirá já um grupo de oito advogados que estará a preparar a defesa de Alfredo Reinado e das 21 pessoas que foram detidas na mesma ocasião, no interior de três casas situadas em frente ao quartel-general das forças australianas em Timor-Leste.

Sem que se tenha percebido que Alfredo Reinado, sob quem pendia um mandato de captura, vai ou não ser formalmente acusado, desconhecendo-se igualmente se ele irá ser apenas processado por posse ilegítima de armas ou se o Ministério Público tenciona responsabilizá-lo pela morte de um soldado no auge da crise que se verificou no país.

A avaliar pelas declarações que o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, ontem proferiu em Dili, tudo indica que o ex-comandante da PM só deverá ser ouvido no âmbito da posse ilegal de armas e munições, o que não permitiria mantê-lo em prisão preventiva.

Evitando igualmente que se levantassem muitas perguntas em torno da protecção que lhe foi concedida pelo Presidente Xanana Gusmão ao longo destas semanas de crise que o país viveu.

Acalmou

Foi queimada uma casa entre o Obrigado Baraks e Vila Verde e o campo de refugiados em frente ao Hotel Timor foi apredrejado.

A cidade está deserta.

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Major Alfredo Reinado fica em prisão preventiva

Díli, 27 Jul (Lusa) - O major Alfredo Reinado, surpreendido terça-feira com armas ilegais e ouvido hoje pelo Ministério Público, viu-lhe ser aplicada a medida de coacção de prisão preventiva, disse à Agência Lusa fonte judicial.

A audição de Alfredo Reinado, oficial rebelde que abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses, "correu muito mal", acrescentou a fonte, que pediu para não ser identificada.

"Quando lhe foi comunicada a medida de coacção (prisão preventiva) Alfredo Reinado desatou aos insultos e os militares australianos tiveram de ser reforçados para o transportar para a cela", adiantou a fonte contactada pela Lusa.

A prisão preventiva foi aplicada ao major Alfredo Reinado e a mais 14 dos homens do seu grupo, surpreendidos terça-feira pela GNR, no decurso de uma operação policial, na posse de um arsenal militar, incluindo designadamente pistolas, milhares de munições, granadas, rádios, armas brancas e farda militares.

O major Alfredo Reinado foi ouvido pelo Ministério Público por ter violado a disposição legal, em vigor a partir das 14 horas da passada segunda-feira, segundo a qual qualquer timorense que fosse apanhada com armas seria detido.

As três casas em que Reinado e elementos do seu grupo foram surpreendidos com munições, armas e outros artigos militares, duas das quais tinham sido ocupadas, distam apenas 10 metros do Quartel-General das forças militares australianas estacionadas em Timor-Leste.

EL.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.