domingo, dezembro 10, 2006

Ponto da situação

(Tradução da Margarida)


DILI, 7 Dezembro 2006.
De Bob Boughton, em Dili.

Hoje é feriado público em Timor-Leste, que comemora a invasão da Indonésia em 7 de Dezembro de 1975. Guiando através da cidade, as ruas estão muito menos atarefadas do que num dia normal de trabalho. Ao longo da frente da praia, os pais observam as crianças a brincar nas águas que, à trinta e um anos atrás, corriam com sangue literalmente. Numa pequena cerimónia na Igreja Motael em frente estão presentes personalidades, polícias e membros das F-FDTL, e entregam algumas medalhas. Mas a atmosfera é sombria.

Estou de volta a Dili somente há cinco dias, depois duma ausência de quase dois meses. Regressou uma espécie de paz e a vida parece quase normal.

Os mercados estão a florescer, as bancas dos mercados estão ocupadas, o tráfego está muito mais caótico – há muitos mais veículos da ONU do que há um mês atrás.

A polícia da ONU está presente em todo o lado, Landcruisers brancos viajam para frente e para trás nas ruas principais. Os campos de deslocados são ainda muito visíveis, no aeroporto, frente ao complexo da ONU, nos terrenos de algumas igrejas e de algumas ONG’s. Mas têm muito menos gente, um efeito da política do governo de encorajar o regresso através da mediação comunitária e da redução do auxílio alimentar. Ainda se fala duma crise humanitária eminente, se a chuva vier e transformar os campos numa planície alagada; mas até hoje, agradecidamente, as chuvas não vieram. Não é tão bom para o conforto fora dos escritórios com ar condicionado; mas é melhor do que uma epidemia de febre de dengue ou de cólera que mataria rapidamente muitos dos mais vulneráveis ainda nos campos, crianças jovens e os idosos frágeis.

A maioria das escolas estão agora abertas e a operar, como está a universidade e o Centro de Educação Não-Formal onde estou na maioria dos dias. Por isso sim, num certo sentido, as coisas parecem estar a regressar ao normal.

Mas a violência ainda está lá, e o medo que a acompanha.

Quatro pessoas morreram em lutas de gangs de rua simplesmente desde o último Domingo. No gélido estilo terrorista que estes assassinatos podem tomar, um jovem teve as suas orelhas e língua cortadas. Um outro foi morto frente à família que o criou, depois do gang ter queimado a sua casa e a do lado. Um outro morreu no hospital, de feridas provocadas por um espancamento vicioso.

Os grupos que cometem estes crimes são chamados grupos de artes marciais. Ao mesmo tempo que dizem que estes últimos assassinatos fazem parte de um ciclo de vingança, não directamente política, os próprios gangs foram mobilizados para a violência política que começou em Abril, quando foram pagos para criar problemas e lhes foi dado drogas.

Talvez que os seus patrões políticos já não lhe dêem ordens, mas foram eles quem puseram em movimento o ciclo de violência. Porque é que os líderes destes gangs, os seus patrocinadores políticos, e quem os financiou não foram ainda levados aos tribunais? Isto está a acontecer já há sete meses. É a situação ainda demasiado 'delicada'? Terá a ONU, que assumiu o controlo total da polícia, feito alguma avaliação de risco (e concluído) que um nível baixo de violência é um preço que as pessoas terão de pagar pela paz a longo prazo?

Os líderes de gangs e os seus apoiantes políticos não são os únicos ainda ao largo. O Major Reinado, o líder amotinado que disparou contra tropas leais em frente das câmaras da SBS, está ainda à solta, três meses depois da sua fuga em 30 de Agosto da Prisão de Becora. E não está só ao largo; dá entrevistas a medias locais e internacionais, aparece em cerimónias tradicionais proclamadas como sendo sobre a construção da paz, e participa em seminários da paz onde é fotografado com tropas Australianas. O Primeiro-Ministro Horta, que deve a sua posição à crise política que o motim de Reinado ajudou a precipitar, comenta sobre a situação, dia sim dia não, de cada vez com uma explicação diferente.
Reinado devia ser preso imediatamente; será preso em breve; a sua prisão é uma matéria para os militares; está ainda ao largo porque a sua captura pode custar a perda de mais vidas; devia-se entregar; o seu caso está nas mãos do Ministério da Justiça. Assim vai dizendo, numa sucessão de comunicados e de conferências de imprensa organizados por uma equipa de manipuladores financiada pelos Australianos. Muita gente está a ficar cínica com estas não-explicações, e com o constante fluxo de comunicados de imprensa auto-laudatórios a emanarem do gabinete do PM. Este é um estilo de gestão política dos media familiar na Austrália, mas somente vista em Timor-Leste desde que começou a crise.

Entretanto, o homem que Horta depôs como PM, o Secretário-Geral da FRETILIN Mari Alkatiri, comenta ironicamente que, meses depois, meses depois de ter sido removido, supostamente para acabar a violência, esta continua; e enquanto os perpetradores reais do golpe estão ainda ao largo, as únicas pessoas que cooperam com o sistema de justiça são os alvos inocentes dos propagandistas do golpe.

O Presidente da FRETILIN, Lu-Olo, Presidente do Parlamento, é mais directo, apontando que Reinado e o seu gang armado estão lá para intimidar os apoiantes da FRETILIN na preparação das próximas eleições.

As deserções das forças armadas, os confrontos armados, o colapso da força da polícia, a remoção de Alkatiri, a violência política e de gang, e a subsequente impunidade que gozam os polícias e soldados amotinados, tudo contribui para um resultado – reduzir as oportunidades da FRETILIN regressar nas próximas eleições com uma maioria suficiente para continuar a governar conforme o seu direito, como faziam antes do golpe. Os partidos da oposição que lideraram as manifestações de rua a favor dos desertores das forças armadas e contra Alkatiri em Maio e Junho; as pessoas que alegaram massacres por tropas leais e um contentor cheio de armas em falta, e nada disto foi verificado pela equipa Especial de Investigação da ONU; os líderes conservadores da Igreja que atacaram Alkatiri e o programa secular e socialmente progressivo da FRETILIN – estarão entre os beneficiários de um chamado governo de 'unidade nacional' a ser forçado ao país. A conversa constante de 'diálogo' e 'justiça' e 'unidade nacional ' pode ser bem-intencionada na boca de alguns; mas são palavras falsas dos perpetradores do golpe e dos seus apoiantes nacionais e internacionais. Em nome da paz, inventa-se uma história para disfarçar a remoção pela violência de um governo eleito democraticamente, progressivo e nacionalista que teve a ousadia de se levantar contra minorias poderosas do seu próprio país e os poderes maiores da região.

Terá o golpe sucesso? Há trinta e um anos atrás, o primeiro governo da FRETILIN enfrentou uma invasão militar enviada para o derrubar por um dos maiores países do mundo. Ninguém lhes deu uma oportunidade. As pessoas que vaticinam a sua morte agora, ou pior ainda, que activamente trabalham para isso, deviam aprender com a história. Este não é um partido vulgar, e as pessoas que o elegeram não são pessoas vulgares. Na Terça-feira, vi 500 militantes encherem o salão da FRETILIN para saudar Alkatiri de volta do estrangeiro. Este foi um encontro que conforme a tradição os seus detractores chamam 'antiquado' - organizado, apaixonado, disciplinado, e comprometido. Como muitas outras iniciativas da FRETILIN que tenho visto nos últimos anos, era representativo de toda a sociedade, de alto a baixo – Ministros do Gabinete e ex-guerrilheiros misturando-se fácil e calorosamente com jovens homens e mulheres nem sequer nascidos em 1975.

Isso trouxe-me à mente o slogan que ouvi pela primeira vez nos dias mais negros depois da invasão de 1975: "A FRETILIN vencerá ".
.

De um leitor

Comentário sobre a sua postagem ""Soru Mutu ba Dame" ("Encontro para a Paz")":

1. A presença lado a lado do Presidente Xanana Gusmão e do secretário geral da FRETILIN Mari Alkatiri é um sinal de esperança no futuro.De que é possível a reconciliação nacional. O que se passou passou, é preciso agora construir a paz e alcançar o desenvolvimento económico. Porque a violência/insegurança e o subdesenvolvimento económico são os verdadeiros inimigos de Timor Leste.

2. O primeiro Ministro José Ramos Horta, no décimo aniversário de ter recebido o prémio nobel da paz, prova mais uma vez que foi, no seu caso um prémio bem merecido. Patrocinou o encontro entre Xanana e Alkatiri, percebendo que sem diálogo entre os líderes não é possível avançar e sair da crise em que o país se viu mergulhado.
Falta no entanto ao primeiro ministro ainda mais firmeza no combate à violência e ao crime. Mais intransigência na defesa da lei e da ordem. No dia em que os criminosos perceberem que prevaricando são rapidamente punidos, vão pensar duas vezes antes de actuar.

3. Faltou nas cerimónias de reconciliação a Igreja Católica. Onde estão os padres que em Abril, Maio, Junho, conspiraram, e histericamente organizaram manifestações contra o governo?

Também eles têm de assumir os erros que cometeram e têm de pedir perdão aos timorenses. Porque se esqueceram do que é a sua missão:dar esperança ao povo. E entraram na luta e jogo político. O que para a Igreja Católica é inaceitável, inadmissível e intolerável. A Igreja não vai a votos, não tem pois de fazer política partidária. Tem, é sua obrigação, de trabalhar com quem em cada momento estiver à frente dos órgãos do Estado.

Onde estão os padres que semearam a intolerância religiosa (instigando o povo contra o então primeiro ministro, por ser muçulmano)esquecendo os ensinamentos do santo padre Bento XVI, quando referiu ainda agora na Turquia que os tempos são de diálogo entre religiões, porque isso é o que impõe a palavra de Deus?

Onde estão os padres que espalharam mentiras sobre o Governo, iludindo o povo, e esquecendo por completo a palvra de Jesus Cristo: a verdade sempre?

Nestas cerimónias de reconciliação nacional também esses senhores padres deveriam participar para se redimirem dos erros graves que cometeram!

4. A solução encontrada para a reestruturação da polícia timorense e a entrega das funções de segurança, funções de soberania do Estado às Nações Unidas, percebe-se neste contexto de grave crise de segurança interna, em que o ultrapassar da crise passa pela realização de eleições, e em que é preciso rapidamente criar condições para que as eleições tenham lugar.

Mas é uma solução provisória.

A polícia já havia sido criada e estruturada pela UNTAET com os resultados trágicos que se viram!

O novo governo que sair das eleições vai pois de ter o papel de "nacionalizar" o comando policial, entregá-lo a timorenses e conseguir coordenar a polícia no terreno subordinada ao poder político!

Era bom que os partidos começassem a explicar o que pretendem fazer nesse domínio, caso ganhem as eleições.

FD
.

Confrontos no centro de Díli causam estragos materiais

Díli, 10 Dez (Lusa) - Grupos de jovens protagonizaram hoje à noite (hora local), em Díli, confrontos em vários pontos da cidade que resultaram somente em estragos materiais, designadamente na porta da principal unidade hoteleira da capital.

Os confrontos, opondo alegadamente membros de grupos de artes marciais rivais, iniciaram-se defronte ao Palácio do Governo, onde decorria um concerto integrado nas cerimónias em prol da paz, realizadas hoje na capital timorense.

Um dos grupos de jovens destruiu algumas cadeiras no recinto e apedrejou carros que passavam, partindo as respectivas vidraças.

Em seguida, o mesmo grupo dirigiu-se para o hotel Timor, tendo arremessado várias pedras que estilhaçaram a porta de entrada do hotel e obrigaram à intervenção de agentes da PSP, que integram a força da ONU, efectuando disparos para o ar.

Nas proximidades do hotel Timor situa-se um dos vários campos que acolhe deslocados timorenses, havendo a registar estragos num número indeterminado de viaturas estacionadas e outras que passavam na altura no local.

Fonte policial tinha dito anteriormente à agência Lusa que uma patrulha da GNR deteve hoje ao final da tarde um grupo de sete jovens na posse de um engenho explosivo artesanal, dezenas de munições, todas do mesmo calibre, e vários tipos de armas brancas, como facas, espadas e "rama-ambom" ("setas").

A operação foi conduzida no bairro de Taibessi, instantes depois do grupo se ter envolvido em confrontos com outro grupo rival de artes marciais, acrescentou a mesma fonte.

Esta foi a primeira detenção depois das duas cerimónias tradicionais patrocinadas pela Presidência da República e Governo, para fazer a paz, realizadas na passada sexta-feira e hoje de manhã, em Díli.

A violência que se tem registado nas últimas semanas, e que desde Abril já provocou o total de mais de 60 mortos, tem oposto grupos rivais de artes marciais, fundamentalmente elementos das organizações "Sete Sete" e do PSHT.

EL-Lusa/Fim
.

Grupo de jovens provocam distúrbios e apedrejam Hotel Timor

Díli, 10 Dez (Lusa) - Uma patrulha da GNR deteve hoje ao final da tarde (hora local) um grupo de sete jovens na posse de um engenho explosivo artesanal, dezenas de munições e diversos tipos de armas brancas, disse à Lusa fonte policial.

A operação foi conduzida no bairro de Taibessi, instantes depois do grupo se ter envolvido em confrontos com outro grupo rival de artes marciais, acrescentou a fonte contactada pela Lusa.

O engenho explosivo artesanal é do mesmo tipo do que foi deflagrado na passada sexta-feira no bairro de Bebonuk e que não provocou vítimas, segundo a fonte.

Na posse dos sete jovens hoje detidos pela GNR foram encontradas dezenas de munições, todas do mesmo calibre, e vários tipos de armas brancas, como facas, espadas e "rama-ambom" ("setas").

Trata-se da primeira detenção depois das duas cerimónias tradicionais patrocinadas pela Presidência da República e Governo, para fazer a paz, e realizadas na passada sexta-feira e hoje de manhã, em Díli.

A violência que se tem registado nas últimas semanas, e que desde Abril já provocou o total de mais de 60 mortos, tem oposto grupos rivais de artes marciais, fundamentalmente elementos das organizações "Sete Sete" e do PSHT.

EL-Lusa/Fim


.

Governo de Timor-Leste proíbe vistos de saída para a Síria

(Tradução da Margarida)
Domingo, Dezembro 10 14:42 AEDT

http://news.ninemsn.com.au/article.aspx?id=169920


O governo de Timor-Leste proibiu vistos de saída para a Síria devido a preocupações com uma organização criminal que está a traficar mulheres para a prostituição no Médio Oriente.

O Ministro do Trabalho Arsenio Bano disse que o governo estava a tomar acções depois de terem sido oferecidas viagens gratuitas para a Síria a mulheres para trabalharem a tomar conta de bebés e como empregadas domésticas.


As raparigas recrutadas eram testadas em grupo à SIDA/AIDS, pagando os recrutadores os testes e os passaportes.

"Agimos logo que ouvimos falar disso," disse o Sr Bano.

"O ministro do interior recusou passaportes e vistos a quem pede para viajar para a Síria e o meu ministério começou a educar as pessoas para a necessidade de terem contractos legais."

Uma rapariga parece ter caído na rede. Uma amiga que só quer ser conhecida como M disse que uma estudante chamada Vanda viajou para a Síria via Kuala Lumpur em 28 de Outubro.

"Foi com um homem alto ... Sírio que nos foi apresentado como `Hatom', ou parecido" disse. "Os seus pais não são de Dili, e não sabem que ele foi."

M primeiro ofereceu-se voluntariamente, mas teve dúvidas e desistiu.

Uma outra rapariga, conhecida somente por A também desistiu depois de ficar nervosa, mas disse que outras raparigas planeiam sair de Dili este mês. A proibição de visto pode ser contornada ao transitar-se por Bali ou Malásia.

Os traficantes começaram a visar os campos de deslocados em Outubro.

O padre Justiniano de Sousa disse que um homem local foi ao seu campo no colégio Dom Bosco e pediu para expor um cartaz de recrutamento.

Reconheceu-o como sendo o antigo estudante Júlio da Silva Guterres.

"Disse-lhe que primeiro precisava de me encontrar com o seu patrão Sírio para discutir a legalidade do esquema, mas ele não voltou," disse.

"Eu treinei nas Filipinas, por isso conheço os traficantes. Avisei as raparigas locais contra eles."
Bui Kiak, 35 anos, é uma das mulheres tipicamente visadas por estes predadores pós -conflito.

Uma antiga activista que foi torturada pelas forças armadas Indonésias, ele rejubilou com a independência de Timor-Leste em 2002, mas hoje luta para criar sozinha os seus dois bébés.

O seu subúrbio tem sido um foco de violência política que tem atravessado Dili desde Abril.

"Júlio abordou-me e a três amigas oferecendo trabalho como funcionárias de limpeza, cozinheiras e para tomar conta de bébés," disse.

"Ele afirmou que o seu patrão Sírio pagaria as viagens, alimentação e vestuário durante três anos, depois do que podíamos vir de férias. Tqueriam raparigas entre os 15 e 35."

Os salários mensais oferecidos eram de $US100 ($A127) com um bónus de $US35 para quem falasse Inglês, mais baixos que os pagos em Dili, mas Bui Kiak e a M de 26 anos só queriam ter uma vida nova.

"Júlio disse que não precisávamos duma entrevista, somente de passar um teste de sangue," lembrou Bui.

Concordaram em encontrar-se com ele na clínica do conhecido doutor Americano Dan Murphy, onde o Sírio e um homem Africano foram também vistos.

Um total de 27 raparigas fizeram o teste no grupo de Bui Kiak, e todas assinaram formulários preenchidos por outros.

Ela não sabia que estava a ser testada à SIDA/AIDS, ou poderia suspeitar que o emprego não era para tomar conta de bébés.

Os vistos Sírios não exigem (que não se tenha) SIDA/AIDS, ao contrário de alguns países do Médio Oriente.

Conhecido como um campeão dos pobres, o Dr Murphy disse que "não tinha ideia " da identidade das pessoas que abordaram a sua cínica.

Disse que testes médicos geralmente são gratuitos para os Timorenses mas "porque isto era tão fora do vulgar tentámos negociar um contrato de $US5 por paciente."

"Não fui pago pelo paciente, mas pelos que pediram os testes," disse o Dr Murphy.

Admitiu que as mulheres não deviam ter sido testadas sem terem dado o seu consentimento.

"Deviam ter tido aconselhamento e testes voluntariamente," disse.

"Devíamos ter sido mais cuidadosos."

O Vice-comissário da polícia da ONU Antero Lopes disse que a polícia tinha conhecimento da operação Síria. "Sou obrigado ao segredo, não posso divulgar estágios da investigação," disse.

Mulheres da Tailândia, China e de outros países têm sido traficadas para bordéis em Dili desde que as tropas da ONU vieram para cá em 1999, mas este é o primeiro caso de mulheres Timorenses a serem traficadas para o exterior.

Os bordéis oficialmente são proibidos a pessoal da ONU, uma proibição que não é aplicada a sério.
.

Grupo de jovens provocam distúrbios em frente ao Palácio do Governo

Jovens apedrejaram a multidão que se encontrava nos festejos do "Soru Mutu ba Dame" ("Encontro para a Paz"), tendo fugido quando apareceram as carrinhas da GNR.

.

GNR detém grupo de jovens com explosivo artesanal e armas brancas

Díli, 10 Dez (Lusa) - Uma patrulha da GNR deteve hoje ao final da tarde (hora local) um grupo de sete jovens na posse de um engenho explosivo artesanal, dezenas de munições e diversos tipos de armas brancas, disse à Lusa fonte policial.

.

"Soru Mutu ba Dame" ("Encontro para a Paz")





.

East Timor political leaders vow to work for peace

AFP - Sun Dec 10, 1:23 AM ET

DILI - The political leaders of unrest-plagued East Timor have pledged to work together to return peace and order to the fledgling nation.

In a traditional ceremony in front of the seaside government palace, President Xanana Gusmao, Prime Minister Jose Ramos Horta, House Speaker Francisco "Lu Olo" Guterres and members of the cabinet were joined by tribal leaders from the country's 13 districts.

"We representatives of the sovereign organs of the state, political leaders and elders, we solemnly pledge to work together and open our hearts to peace and order," the leaders said, repeating a pledge read out in the local Tetum language by a tribal chief dressed in colorful native clothes.

Also present were former prime minister Mari Alkatiri and former president Fransiscus Xavier Amaral.

The leaders added they would work for peace, love and wisdom for the next generations and "to not speak badly of each other so that we may support and care for our people in peace and stability."

They said that the spirits of the country's dead heroes would act as witnesses, and that they would be cursed if they went back on their word.

Speaking after taking part in the pledge, Gusmao said that the unrest in the country was a "collective mistake" of the government.

"Because we have been mutually distancing ourselves from each other, refused to listen to each other, we have let the people suffer during the crisis," Gusmao said.

As part of ceremony, attended by some 500 people, tribal leaders smeared a large flag mast in front of the office with a mixture of coconut water and blood drawn from a cut made on one ear of a pig.

Ramos-Horta has said that the ceremony, tightly guarded by UNpol members, was to mark the 10th anniversary of the awarding of the Nobel Peace Prize to then Dili Bishop Carlos Belo and to himself, then foreign minister of the resistance movement.

The tiny nation, which achieved independence in 2002, was rocked in April and May by clashes between security force factions which quickly degenerated into street violence involving youth gangs.

At least 37 people died in the bloodshed, which prompted the deployment of 3,200 Australian-led peacekeepers to restore calm.
.

Classified Balibo info unlikely to be released: Ruddock

ABC - Sunday, December 10, 2006. 7:08am (AEDT)

Federal Attorney-General Philip Ruddock has indicated it is unlikely any classified material will be released to an inquest into the deaths of five Australian newsmen in East Timor in 1975.

A Sydney newspaper yesterday published an extract of what it says is an intelligence report suggesting the men were executed on the orders of Indonesian generals.

A coronial inquiry into the deaths of the men at Balibo starts in Sydney in February and the coroner has asked the Commonwealth to release secret intelligence.

Mr Ruddock says relevant material will be made available to the coroner, but he does not know if there is any intelligence information.

He says that sort of information is not normally made public.

"Intelligence information isn't in the public arena, it wouldn't ordinarily be in the public arena," he said. "The question of whether or not, if it is available, how it would be offered to a coroner really depends on all the circumstances."

Mr Ruddock says he hopes the inquest into the five deaths will shed light on what happened.

He says the inquest will test the available evidence.

"This occurred back in 1975 shortly before the invasion of [East] Timor and we hope that the inquest can shed appropriate light on what may or may not have happened," he said. "Obviously that is of importance to the families."

***

ABC News Online
Last Update: Saturday, December 9, 2006. 10:22am (AEDT)

Balibo five: Shirley Shackleton believes there has been a cover-up by Australian politicians (file photo). (Reuters)

Wife wants truth on Balibo five killings

The wife of an Australian journalist who was killed in East Timor 31 years ago says she is not surprised to read reports today that say her husband and four others were captured and executed on the orders of Indonesian generals.

Newspaper reports suggest the new information comes from two Australian government lawyers and had previously been suppressed in other inquiries.

It is expected their testimony will be presented to a coronial inquest in Sydney, which begins in February.

Shirley Shackleton says she believes there has been a cover-up by Australian politicians and she hopes the truth of what happened to the so-called Balibo five will now finally be revealed.

"I've been shaking for about a quarter of an hour with fury," she said.

"I'm just so angry to think that our suffering has been made worse by our own.

"I don't really hold that much brief for the Indonesian military, they are thugs and murderers, but our own so-called wonderful politicians."


Ms Shackleton says she is not surprised to learn there is evidence which contradicts official reports the five were caught in crossfire.

"We always knew it was a pack of lies, it was really quite obvious from day one that they were murdered and that they weren't killed in crossfire," she said.

"There's been a lot of eyewitnesses who have tried to give evidence and successive Australian governments have refused to take their evidence."


.

Situationer

DILI, 7 December 2006.
From Bob Boughton, in Dili.

Today in Timor-Leste is a public holiday, commemorating the December 7th 1975 invasion by Indonesia. Driving around the city, the streets are much less busy than on a normal working day. Along the beach front, parents are watching the children play in waters that, thirty one short years ago, literally ran with blood. A small ceremony opposite Motael Church is attended by dignitaries, police and members of F-FDTL, and some medals are handed out. But the atmosphere is subdued.

I've been back in Dili only five days, after an absence of nearly two months. A kind of peace has returned, and life appears almost normal.

Businesses are flourishing, market stalls are busy, traffic is much more chaotic - there are so many more UN vehicles than there were a month ago.

The UN police presence is everywhere, white Landcruisers travelling back and forth along the major streets. The refugee camps are still highly visible, at the airport, opposite the UN compound, in the grounds of some churches and some NGOs. But they have far fewer people in them, an effect of the government's policy of encouraging return through both community mediation and the reduction of food relief. There is still talk of an impending humanitarian crisis, if the rains come and turn the camps into a floodplain; but until today, thankfully, the rains have held off. Not so good for comfort outside the air-conditioned offices; but better than an epidemic of dengue fever or cholera which would quickly kill many of the most vulnerable still in the camps, young children and the frail aged.

Most schools are now open and operating, as is the university, and the Non-Formal Education Centre where I am based most days. So yes, in a sense, things appear to be returning to normal.

But the violence is still out there, and the fear which accompanies it.

Four people have died in street gang fights just since last Sunday. In the chilling terrorist style that these killings can take, one young man had his ears and tongue cut out. Another was killed in front of the family who raised him, after the gang had burnt their house and the one next door. Another died in hospital, of injuries sustained from a vicious beating.

The groups which do these crimes are called martial arts groups. While these latest killings are said to be part of a cycle of revenge, not directly political, the gangs themselves were mobilised in the political violence that began in April, when they were paid to create trouble and fed drugs.

Perhaps their political masters no longer give the orders, but they are the ones who set the cycle of violence in train. Why are the leaders of these gangs, their political sponsors, and the people who financed them still not brought before the courts? This has been going on for seven months. Is the situation still too 'delicate'? Has the UN, which has assumed full control of the police, made some risk assessment that the low level violence is a price the people will have to pay for peace in the longer term?

The gang leaders and their political backers are not the only ones still at large. Major Reinado, the rebel leader who shot at loyalist troops in front of SBS cameras, is still at large, three months after his 30th August escape from Becora Prison. Not only is he at large; he gives interviews to local and international media, turns up at traditional ceremonies proclaimed to be about building peace, and attends peace seminars where he is photographed with Australian troops. Prime Minister Horta, who owes his position to the political crisis Reinado's mutiny helped to precipitate, comments every other day on this situation, each time with a different explanation.
Reinado should be arrested immediately; he will be arrested soon; his arrest is a matter for the military; he is still at large because his capture might cost the loss of more lives; he should surrender; his case is in the hands of the Ministry of Justice. So it goes, in a succession of press releases and media conferences organised by an Australian- funded team of spin doctors. Many people are becoming cynical of these non-explanations, and the constant stream of self-serving media releases emanating from the PM's office. This is a style of political media management familiar in Australia, but only seen in Timor-Leste since the crisis began.

Meanwhile, the man that Horta deposed as PM, FRETILIN Secretary-General Mari Alkatiri, comments wryly that, months after he was removed, supposedly to end the violence, it continues; and while the real perpetrators of the coup are still at large, the only people cooperating with the justice system are the innocent targets of the coup's propagandists.

FRETILIN President, Lu-Olo, President of the Parliament, is more direct, pointing out that Reinado and his armed gang are there to intimidate FRETILIN supporters in the lead up to the next election.

The defections from the army, the armed clashes, the collapse of the police force, the removal of Alkatiri, the political and gang violence, and the subsequent impunity enjoyed by the rebel soldiers and police, all contribute to one outcome - reducing the chances that FRETILIN will be
returned at the next election with a majority sufficient to continue to govern in their own right, as they did before the coup. The opposition parties who led the street demonstrations in favour of the army deserters and against Alkatiri in May and June; the people who alleged massacres by loyalist troops and a container load of missing weapons, neither of which could be verified by the UN Special Investigation team; the conservative Church leaders who attacked Alkatiri and the secular and socially progressive FRETILIN program - they will be among the beneficiaries if a so-called 'national unity' government is forced upon the country. The constant talk of 'dialogue' and 'justice' and 'national unity' may be well-intentioned in the mouths of some; but for the coup plotters and their national and international backers, these are weasel words. In the name of peace, a cover story is woven to disguise the removal by violence of a democratically- elected progressive nationalist government, which had the gall to stand up against powerful minority interests in its own country and the major powers in the region.

Will the coup succeed? Thirty one years ago, the first FRETILIN government faced up against a military invasion sent to overthrow it by one of the world's biggest countries. No one gave them a chance. The people predicting their demise now, or worse still, actively working for it, should learn from history. This is no ordinary party, and the people who elected them are no ordinary people. On Tuesday, I saw 500 militants fill the FRETILIN hall to welcome Alkatiri back from overseas. This was a meeting in that tradition its detractors call 'old-fashioned' - organised, passionate, disciplined, and committed. Like many other FRETILIN functions I have seen in the last few years, it was representative of the whole society, from top to bottom - Cabinet Ministers and ex-guerrilla fighters mixing easily and warmly with young men and women not even born in 1975.

It brought to mind the slogan I first heard in the darkest days following the 1975 invasion: "FRETILIN will win".

.

Dirigentes políticos fizeram juramento de paz perante líderes tradicionais

Díli, 10 Dez (Lusa) - Dirigentes políticos timorenses juntaram-se hoje a representantes tradicionais dos 13 distritos do país, numa cerimónia de juramento pela paz, em que se assinalou o 10º aniversário da atribuição do Prémio Nobel d a Paz a dois filhos da nação.

O "Soru Mutu ba Dame" ("Encontro para a Paz") realizou-se sob uma casa tradicional construída frente ao Palácio do Governo e após o sacrifício simbólico de um porco, perante o corpo diplomático, dirigentes políticos, entre os quais o Presidente Xanana Gusmão e o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, foi selado um c ompromisso de paz.

Além de Xanana Gusmão e Mari Alkatiri, o compromisso juntou também o presi dente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo", o primeiro-ministro J osé Ramos-Horta, o primeiro presidente da República, Francisco Xavier do Amaral, e o presidente do Tribunal de Recurso, Cláudio Ximenes.

Transmitido em directo pela televisão e rádio públicas, o evento representou o culminar de um intenso processo de reconciliação e de arrumar de armas tradicionais, segundo os usos e costumes timorenses.

Há três dias foram os líderes tradicionais, os "Lia Nains" ("Anciãos") - e m representação dos 36 grupos étnico-linguísticos existentes no país -, a comprometerem-se com a paz perante os líderes políticos.

Hoje foi a vez dos dirigentes políticos selarem o mesmo compromisso perant e os "Lia Nains".

A diferença da cerimónia de hoje relativamente à de quinta-feira passada foi a presença do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, que desde Junho passado não participava em nenhuma cerimónia pública, patrocinada pelas instituições do Estado, na sequência da sua demissão da chefia do governo.

A nota comum, por outro lado, foi a notória ausência de populares.

Em declarações à Agência Lusa, Mari Alkatiri disse que a sua presença no local talvez traduza o seu renascimento político.

"Talvez esteja na minha segunda encarnação política", disse.

Líder do partido maioritário em Timor-Leste, a FRETILIN, Alkatiri referiu-se ainda ao encontro que manteve há dois dias no Palácio das Cinzas, sede da Presidência da República, com Xanana Gusmão.

"Foi bom. Acho que não tivemos muito tempo para discutir em profundidade a s questões, mas tocámos no essencial. Isto também permitiu que eu esteja aqui", acentuou.

A cerimónia de hoje serviu ainda para assinalar a passagem do 10º aniversário da atribuição do Prémio Nobel da Paz a José Ramos-Horta e ao então bispo de Díli, D. Carlos Ximenes Belo.

Timor-Leste atravessa desde o final de Abril uma crise político-militar, que provocou mais de 60 mortos e o abandono das áreas de residência de 180.000 pe ssoas.

Actualmente, cerca de 25.000 pessoas continuam em campos de acolhimentos d istribuídos pela capital, e outras 70.000 nos restantes distritos.

As divisões no seio das forças armadas e a desintegração da Polícia Nacion al levaram as autoridades a solicitar, em Maio, à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal o envio de forças militares e de polícia para repor a ordem pública.

EL-Lusa/Fim
.

East Timor govt bans exit visas to Syria

Sunday Dec 10 14:42 AEDT

http://news.ninemsn.com.au/article.aspx?id=169920

East Timor's government has banned exit visas to Syria amid concerns a vice syndicate is trafficking women into prostitution in the Middle East.

Labour Minister Arsenio Bano said the government had taken action after women were offered free air tickets to Syria to work as babysitters and housemaids.

Girls recruited were AIDS-tested in batches, with the recruiters paying for the tests and passports.

"We acted when we first heard of it," Mr Bano said.

"The interior minister refused passports or visas to anyone applying to travel to Syria and my ministry began educating people on the need to have legal contracts."


One girl seems to have fallen into the net. A friend who wished to be known only as M said a student named Vanda travelled to Syria via Kuala Lumpur on October 28.

"She went with a tall ... Syrian man introduced to us as something like `Hatom'," she said. "Her parents are not from Dili, and have no idea she's gone."

M first volunteered, but had doubts and pulled out.

Another girl, known only as A also pulled out after becoming nervous, but said other girls plan to leave Dili this month. The visa ban can be sidestepped by transiting through Bali or Malaysia.

The traffickers began targeting refugee camps in October.

Father Justiniano de Sousa said a local man came to his camp at the Dom Bosco college and asked to display a recruiting poster.

He recognised him as former student Julio da Silva Guterres.

"I told him I needed to meet his Syrian boss first to discuss the scheme's legitimacy, but he didn't return," he said.

"I trained in the Philippines, so I know about traffickers. I warned local girls against them."
Bui Kiak, 35, is typical of women targeted by these post-conflict predators.


A former activist who was tortured by the Indonesian army, she rejoiced at East Timor's 2002 independence, but today is struggling to raise two toddlers alone.

Her suburb has been a focus of the political violence which has swept Dili since April.

"Julio approached me and three friends offering work as cleaners, cooks and babysitters," she said.

"He claimed his Syrian boss would pay the tickets, food and clothing for three years, after which we could return for holidays. They wanted girls between 15 and 35."

The monthly wages offered were $US100 ($A127) with a $US35 bonus for English speakers, lower than Dili rates, but Bui Kiak and 26-year-old M just wanted a new life.

"Julio said we didn't need an interview, only to pass a blood test," Bui recalled.

They agreed to meet him at the clinic of well-known American doctor Dan Murphy, where the Syrian and an African man also were seen.

A total of 27 girls were tested in Bui Kiak's group, all signing forms filled in by others.

She did not know she was being AIDS-tested, or might have suspected the job was not babysitting.

Syrian visas do not require AIDS clearances, unlike some Middle Eastern countries.

Known as a champion of the poor, Dr Murphy said he "had no idea" of the identity of the people who approached his clinic.

He said medical tests are usually free for Timorese but "because this was so unusual we tried to negotiate a contract, of $US5 per patient."

"It was not paid by the patient, but by those requesting the tests," Dr Murphy said.

He admitted women should not have been tested without informed consent.

"They should have had voluntary counselling and testing," he said.

"We should have been more careful."

Deputy UN police commissioner Antero Lopes said police were aware of the Syrian operation. "I am obliged to secrecy, not to disclose stages of investigation," he said.

Women from Thailand, China and other countries have been trafficked into brothels in Dili since UN peacekeepers came here in 1999, but this is the first case of Timorese women being trafficked out.

The brothels are officially off-limits to UN personnel, a ban not seriously enforced.
.

Resposta de Mário Viegas Carrascalão a um comentário de um leitor

Malae Azul

O meu nome eh Mario Viegas Carrascalao. Sou timorense, nascido em Timor em 1937. Continuo a viver em Timor sem ter que me esconder atras de outro nome que nao seja o meu proprio nome. Se o senhor que se esconde atras da capa "Malae Azul" para tentar denegrir o meu nome com vistas a obter beneficios politicos para si e para os seus amiguinhos, tiver a mais pequena prova que seja sobre o que pensa ser o meu envolvimento no assassinato em Balibo dos 5 jornalistas australianos, desafio-o a levar a questao ao tribunal.

Os assassinos devem responder em tribunal e os mentirosos tambem.

Esta pronto a faze-lo, entao comece por mostrar que eh suficientemente corajoso para permitir que este meu primeiro e ultimo comentario sobre o que escreveu seja lido pelo publico tal como a sua falsa insinuacao. Tem coragem para isso, entao publique-o.

Mário Viegas Carrascalão.
.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.