segunda-feira, outubro 13, 2008

PRESIDENTE HORTA ESTÁ AFETADO COM O EXCESSO DE CARGA

Blog Timor Lorosae Nação

Segunda-feira, 13 de Outubro de 2008

PRESIDENTE HORTA ESTÁ AFETADO COM O EXCESSO DE CARGA

Por TEODORA CAETANO

Por TEODORA CAETANO

“Como chefe do Estado, não autorizo nem permito a investigação da ONU aos crimes de 1999. A nossa posição é de manutenção de bons laços com a Indonésia”, disse Ramos-Horta à Reuters durante uma visita a Soibada, a cerca de 100 km de Díli, a capital do país.

Li e reli a notícia da Reuters reportada por Lírio da Fonseca, em que nos dava conta das palavras e intenções declaradas pelo Presidente da República José Ramos Horta, não quis acreditar.

Penso que o nosso PR perdeu de vez o tino e nem sabe o que diz, não sabe as competências para que foi eleito, não sabe que não tem poderes para fazer com que a ONU, a comunidade internacional, não faça cumprir as leis internacionais e investigue os crimes que tem de investigar, seja em Timor-Leste ou na Patagónia.

É triste quando chegamos à conclusão de que elegemos um PR que passa a vida a dizer disparates, passa vida a fazer disparates. Quando acerta uma já tem dez erradas. Isto é carga a mais para o cargo para que o elegemos, já nem ponho dúvidas. Ainda se dissesse estes disparates para consumo interno… ainda vá que não vá, mas não sabe ele que o mundo inteiro se farta de rir por a República de Timor-Leste estar representada ao mais alto nível por um senhor que faz colecção disparates e extrapola as suas competências, julgando-se com mais autoridade do que aquela que na realidade tem? Livra!

Já estamos fartos de tanta falta de humildade, de tanta falsa modéstia, de tanto sabermos que estamos a ser ridicularizados por quem não devíamos de ser, o Presidente da República. É tempo de Ramos Horta deixar de estar convencido de que não é dono de Timor-Leste nem do mundo só por ter sido agraciado com um Prémio Nobel, isso deixa de ter a importância que deve se for gerido pela cabeça de um tonto.

O que Ramos Horta diz proibir e propõe não se investigar terá um correspondente em escala menor mas que seria não se ter julgado o regime nazi de Hitler porque, por exemplo, a França seria de opinião de que queria manter boas relações com a Alemanha. Mas o que é que uma coisa tem a ver com outra? Mas que descabido.

A Presidência está a ser carga demais para Ramos Horta, pelos vistos, o que origina termos um PR com os pés no ar e a cabeça na lua. Sem noção do que deve fazer e dizer para seu e nosso prestígio. Assim sendo, o melhor é estar calado para não errar.

Já agora, que alivie a carga e assente os pés no chão, pode ser que resulte e que assim não dê azo a chacotas. Ainda mais por defender a impunidade dos autores de um milhar de assassínios em 1999, para não referir as centenas de milhares de vítimas durante as mais de duas décadas de ocupação indonésia.

Alivie a carga, senhor Presidente, desça à terra.

"Só um ateu ou idiota governaria contra a Igreja", diz Ramos-Horta

Díli, 13 Out (Lusa) - O Presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou este fim-de-semana à Agência Lusa que "só um ateu ou um idota governaria contra a Igreja" em Timor-Leste.

"Não é possível nem deveria ser", respondeu José Ramos-Horta quando questionado pela Lusa sobre a hipótese de alguém governar em Timor-Leste afrontando a Igreja Católica.

"Só um ateu ou um idiota é que faria isso", sublinhou José Ramos-Horta numa entrevista realizada este fim-de-semana durante uma peregrinação em Soibada, Manatuto (centro).

José Ramos-Horta declarou também que o conflito entre o Governo de Mari Alkatiri e a Igreja, em 2004, foi "totalmente desnecessário".

"Eu defendi sempre, desde o início, parceria, parceria, parceria com a igreja", explicou o chefe de Estado timorense à Lusa.

"Não vou nada nessas cantigas da Europa, do Estado secular. Temos uma realidade bem diferente. A Igreja faz parte da História, da tradição, da identidade e da realidade corrente de hoje em Timor-Leste", acrescentou José Ramos-Horta.

"O país, para andar para a frente, tem que ser apoiado pela Igreja e o Estado deve apoiar a Igreja nas suas próprias missões nesta terra", defendeu também o Presidente da República.

"Para além da missão espiritual, a Igreja tem outras responsabilidades: na saúde, educação cultura, promoção da paz, no desenvolvimento técnico-científico, até no desenvolvimento rural", afirmou.

"Nós somos como alunos comparados com a experiência da Igreja. Temos que desenvolver uma parceria sólida com a Igreja", frisou José Ramos-Horta.

Questionado sobre o conflito entre o Governo de Mari Alkatiri e da Fretilin com a hierarquia católica, no final de 2004, José Ramos-Horta defendeu o ex-primeiro-ministro e responsabilizou "alguns ministros".

O Presidente da República recordou que "a ideia de abrir uma embaixada no Vaticano veio de Mari Alkatiri, nem sequer de mim".

"Amo o Santo Padre, os bispos, mas a prioridade para mim era abrir a embaixada em Berlim e noutras capitais", recordou o chefe de Estado, que integrava o I Governo Constitucional.

Mari Alkatiri, "pelo contrário, viu a importância da embaixada no Vaticano e foi ele, também, o primeiro a falar da importância da concordata, há cerca de três anos".

"Mari Alkatiri na realidade era extremamente sensível à Igreja católica", defendeu José Ramos-Horta sobre o ex-primeiro-ministro, membro da min emoria muçulmana timorense.

"Alguns ministros é que queriam ser mais papistas que o Papa e armavam-se em ser mais seculares que o próprio Alkatiri", adiantou o chefe de Estado, e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, sem referir nomes.

"Talvez pensando agradar a Mari Alkatiri, esses ministros tinham posições incompreensíveis em relação à Igreja", recordou ainda o Presidente da República.

"Garanto que todo o conflito com a Igreja 2004 não foi responsabilidade de Alkatiri", disse José Ramos-Horta.

"Mari Alkatiri deu ordens em Outubro de 2004 para um determinado membro do Governo encetar negociações com a Igreja sobre o currículo escolar e o ensino de religião e moral, sobre quem ia ensinar e quem fornecia os professores", disse o chefe de Estado.

"Mas esse membro do Governo não fez nada", declarou o Presidente da República à Lusa.

"Como não houve diálogo, começaram a surgir rumores, totalmente mal-entendidos, dizendo que o ensino de religião não iria ser contemplado e coisas assim".

"Quando o conflito rebentou, eu, que estava em Jacarta, dispus-me a começar o diálogo com a Igreja", contou o Presidente da República.

"Fui eu que trabalhei com o bispo Basílio do Nascimento, até altas horas da noite, para chegar a um acordo. Depois fui à residência de Mari Alkatiri e, com ele ao meu lado, telefonámos a dom Basílio para finalizar o acordo quue pôs termo a um mês de manifestações", contou José Ramos-Horta.

"Foi mesmo embaraçoso para todos, incluindo a Igreja e o Estado, e foi totalmente desnecessário", concluiu José Ramos-Horta.

PRM
Lusa/fim

3ª edição internacional do CADAP – Curso de Alta Direcção em Administração Pública

EMBAIXADA DE PORTUGAL EM DILI

Infomacao Imprensa


O INA vai realizar a 3ª edição internacional do CADAP – Curso de Alta Direcção em Administração Pública, que terá lugar de Fevereiro a Junho de 2009, nas instalações do INA, em Oeiras.

Este curso integra o programa da Escola Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas e visa contribuir para a formação de uma nova geração de dirigentes públicos nos países membros do CLAD – Centro Latino Americano para o Desenvolvimento e da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O Governo português, através do IPAD – Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, e a CPLP oferecem 21 bolsas, que incluem a propina de frequência do curso e um montante de 3.333 euros para cada candidato aceite no curso e seleccionado para bolseiro. Estas bolsas serão atribuídas aos primeiros 21 candidatos seleccionados, um por país, sendo 15 bolsas destinadas aos países ibero-americanos e 6 aos países da CPLP.

Para mais informações consulte os sites www.fdir.com e www.clad.org.ve

FRETILIN guarantees stability in Timor-Leste; calls on all to do same for March of Peace

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE

FRETILIN

Media Release

October 10, 2008



FRETILIN leaders yesterday reconfirmed that the proposed March of Peace will
take place, and rebuked a government minister for alleging that the March
would destabilize the young nation. FRETILIN President Francisco Guterres
Lu'Olo said that it was the de facto Minister for Economy and Development
who had to answer for his support for rebel soldier Alfredo Reinado in 2006,
when political violence engulfed the capital.

FRETILIN has guaranteed that the proposed March of Peace will be peaceful
and lawful, but is yet to determine when the March will go ahead, despite
repeated rumors and clear attempts by some to whip up emotion on the issue.
Other parties like PPT and Kota, and ASDT who have withdrawn from the AMP
government, will join the March of Peace.

On September 27, 2008, the Prime Minister, Mr Gusmao, said during a speech
in Ainaro, "I hear from here that you are preparing a March of Peace to
Dili. I will wait for you there and put you all in jail." FRETILIN has
called this an attempt to intimidate people from exercising their
constitutional and democratic rights, and shows his dictatorial tendencies
yet again.

"FRETILIn is the political party that ushered in Timor-Leste's historic and
successful struggle for national liberation and independence, and today is
the largest political party. We will continue to make every effort to
promote and maintain peace, stability and democracy in Timor-Leste and for
the people of Timor-Leste, said Lu'Olo yesterday.

"I myself spent 24 years in the mountains and rivers and valleys of
Timor-Leste, fighting the invader in our country. We no longer have anyone
to fight. I have a young family, I want this country to be peaceful and
stable so that my children can grow up with peace and can gain an education
to continue to realize the dream I carried during all the years in the
struggle. I have read a media release from the de facto Minister for Economy
and Development in the AMP. I have to say that I don't need someone who
spent the whole struggle in the comfortable surrounds provided by Australia,
and financial benefits just for being a Timorese in the diaspora, to lecture
me on peace and conflict," he said.

Lu'Olo was elected to the Constituent Assembly that drew up Timor-Leste's
constitution in 2001, to which he was then elected as President. He then
served as the President of the National Parliament between May 20, 2002 and
August 7, 2007.

"It was people like the de facto Minister who supported criminals like
Alfredo Reinado and those demonstrators who burnt the houses of FRETILIN
supporters in 2006. They were the ones who stood clapping whilst the
so-called army petitioners marched into Dili to demonstrate in April 2006,
which then resulted in a violent end and triggered the suffering and mayhem
that came from the violence.

"Just ask the displaced people, they can tell why they were forced from
their homes. Ask the families of people still exhuming their sons why they
were killed? It's because of the division of the nation by those whom the de
facto Minister supported, Mr Alfredo and the petitioners. So, I ask, who
needs to answer for the 2006 crisis? Who was it that had constant contact
with Mr Reinado?" asked Lu'Olo.

"FRETILIN will do everything to ensure that there will be no violence
resulting from the proposed Peace March. That is precisely what it is, a
Peace March. That is the intention and the goal: a reaffirmation of FRETILIN
as a force for Peace, Democracy, the Rule of Law and Justice, all things
people are thirsting for in this country.

"FRETILIN as a party has since 2001 held the largest demonstrations and
rallies in Timor-Leste, involving hundreds of thousands of people without
violence and respecting law and order and the rights of others. That's more
than we can say for the demonstrations organized by people now in the de
facto government and their allies in the National Parliament, including the
President of the Parliament himself, whose supporters brought down to Dili
in May - August 2006 attacked FRETILIN supporters and even killed many,"
said Lu'Olo.

"Despite having been the victims of the 2006 violence, organized and
orchestrated to bring down the then FRETILIN Prime Minister Dr Alkatiri,
FRETILIN and its supporters will never do to them what they did to us. We
respect them as fellow Timorese and part of the human family. We have
suffered too much from conflict to do that ourselves," Lu'Olo stressed.

"We ask the National Police, the UN Police, the International Stabilisation
Force, who have the role of maintaining law and order, to ensure that when
the Peace March is held, it proceeds in peace and without attack from others
who don't agree with it. We ask them to be remain totally independent and
just follow the law, whatever attempts the government is currently engaged
in. We undertake to fully cooperate with PNTL and UNPOL.

"Let's close all avenues to some external to our party who want to open up
for violence. There is no place for it. It is important that the March go
ahead and that it is peaceful, for the sake of democracy in this country. If
the largest party cannot demonstrate peacefully and lawfully, then what of
the small parties and civil society? That will mean the end of democracy. We
will not permit that to happen," Lu'Olo concluded.

For information contact: José Teixeira MP on +670 728 7080

Nilva Guimarães (media officer) on +670 734 0389

Ramos Horta pede à ONU que pare investigação sobre violência após o referendo de 1999

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje que quer que as Nações Unidas parem a sua investigação ao derramamento de sangue que se seguiu ao referendo à independência do país da Indonésia, em 1999.

Líderes de Timor-Leste e da Indonésia disseram em Julho que o assunto estava encerrado, depois de terem expressado arrependimento, na sequência das descobertas feitas por uma comissão da verdade conjunta que culpou a segurança indonésia e forças civis por "violação grosseira dos direitos humanos".

Mas as Nações Unidas, que boicotaram a comissão da verdade, disseram que continuarão a apoiar acusações, através da sua Unidade de Crime Grave, criada especificamente para apoiar o gabinete do procurador público timorense na investigação de actos de violência que, segundo a ONU, levaram à morte de mais de mil pessoas em Timor-Leste.

"Como chefe do Estado, não autorizo nem permito a investigação da ONU aos crimes de 1999. A nossa posição é de manutenção de bons laços com a Indonésia", disse Ramos-Horta à Reuters durante uma visita a Soibada, a cerca de 100 km de Díli, a capital do país.

Vários oficiais militares indonésios foram julgados em tribunais de direitos humanos da Indonésia após a violência de 1999, mas nenhum foi condenado.

A antiga colónia portuguesa de Timor-Leste foi invadida pela Indonésia em 1975 e tornou-se independente em 2002, na sequência de um referendo, envolto em violência, organizado pela ONU em 1999.

Reuters

The English language version of the "UNMIT Weekly" No. 62 is now available on-line.

UNMIT-MEDIA

Featured stories this week: Gender Resource Centre opens at National Parliament World Mental Health Day 2008 UN launches first-ever online version of the ‘Yearbook of the United Nations’ Initiative to help develop management, governance skills Upcoming UNMIT Public Outreach Meetings – October 2008

To view the newsletter, click on the link below. If your email software does not allow this, simply paste this URL into your browser's location bar. http://unmit.unmissions.org/Default.aspx?tabid=221&language=en-US

Kind regards,Communications and Public Information Office/UNMITAll feedback and suggestions for stories are kindly welcomed. Please e-mail us at: unmit-media@un.org.
+ +++ +

Versaun língua Tetun "UNMIT Semanál" Núm: 62 daudaun eziste ona. Konabá istória iha semana ne'e: Sentru Rekursu Jéneru loke iha Parlamentu Nasionál Loron Sáude Mentál Mundiál tinan 2008 nian ONU lansa website ba ‘Livru Anuál Nasoins Unidas nian’ Inisiativa atu ajuda dezenvolve koñesimentu sira iha aréa jestaun no governasaun Eventu no Observánsia sira NU nian tuir mai – Octubru 2008

Atu hetan “UNMIT Semanál” ne'e, klik ba link tuir mai ne'e. Se ita nia e-mail software la permite, halo kopia URL ne'e no paste ba iha ita nia situ ou lokasi bar nebé ita uza daudaun. http://unmit.unmissions.org//Portals/UNMIT/Newsletters/62.weekly.tetun.131008.pdf
Ho Respeita,Seksaun komunikasaun no Informasaun Públiku/UNMIT nianBa imi nia informasaun no sujestaun tomak konabá istória ne’e. Favor haruka e-mail ba: unmit-media@un.org .

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.