quarta-feira, maio 31, 2006

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"Força e muita coragem para todos os que acreditam na Justiça em Timor e dão a camisola por ela.

A toda a equipe da Justiça que está a trabalhar em Timor o meu desejo de um optimo trabalho na reorganização do sistema judiciário."

Em Díli, agora

Não pasa nada.

Nem se veêm os grupos de vigilantes dos últimos dias na rua.

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"Ha possibilidade de alguns dos UN'e evacuados para Darwin, regressem a Dili, ate ao fim da semana.

Aqueles que foram contactados estao contentes, pois na sua grande maioria nao queriam vir. E nao foi por falta de coragem ou de dedicacao que vieram... "

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"Força e coragem ao grupo que está a re-organizar tudo para que o sector da Justiça recupere do duro golpe que sofreu durante 48 horas!"

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Uma saudação especial ao Brigadeiro-General Taur Matan Ruak.

Homem íntegro, honesto, de elevada dignidade, profunda humildade, vontade inquebrantável de defender 'Pátria e Povo', a Constituição e o Estado de Timor-Leste pelo quais lutou durante 25 longos anos.

Estimado General Ruak: a luta ainda não terminou mas confiamos na sua inteligência e sensatez.

É um exemplo a seguir.

Estamos com consigo, os valorosos e disciplinados membros das F-FDTL que honram a história das gloriosas Falintil.

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"Leu o editorial do Jornal Público de há alguns dias?

Ninguém está a "destruir Xanana", como diz. Mal de Timor-Leste se ele fosse vulnerável ao ponto de ser destruido por comentários num Blog!

A única 'novidade' que existe relativamente à opinião pública em relação a Xanana Gusmão é que, até esta situação ter atingido estas proporções, a sua figura é mítica, o herói impoluto. No caso específico de Portugal, as pessoas estão a 'ver' em Xanana algo de novo que desconheciam até à data. É assim mesmo. Quem ocupa cargos de liderança/poder, fica inevitavelmente exposto e mais visível ao olhar público.

Xanana Gusmão revela aspectos até agora desconhecidos da maioria.

Já foi a algumas aldeias de Comoro ou de Becora nestes últimos dias? Vá, se puder. Encontrará alguns velhos a chorar perguntando porque é que Xanana estar a actuar de uma forma que não reconhecem nele. O silêncio até ontem, etc ... Não é só em Portugal que, pela primeira vez, as pessoas começam a expressar e a escrever palavras que, também pela primeira vez, criticam Xanana Gusmão.

Por que não? Se as pessoas não concordam com decisões, ou actos dele, porque obstaculizar o direito de criticar?

Se acha que este Blog é uma correia de transmissão (parece-me uma expressão portuguesa muito conotada com sectores bem identificáveis em Portugal - desculpe ter perguntado se foi a Comoro ou Becora - obviamente nem está em Timor-Leste) porque é que o está a ler e a perder o seu tempo?"

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Comandante Taur Matan Kuak. Acredito que com a sua sensatez e inteligencia, contribuira decisivamente para que os lideres timorenses encontrem uma saida justa para esta crise. Sei que o comandante Ruak tera o papel decisivo na defesa dos direitos do povo timorense, a sua dignidade, independencia e soberania.

Acredio em si, estou consigo general!

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Comandante Taur Matan Kuak. Acredito que com a sua sensatez e inteligencia, contribuira decisivamente para que os lideres timorenses encontrem uma saida justa para esta crise. Sei que o comandante Ruak tera o papel decisivo na defesa dos direitos do povo timorense, a sua dignidade, independencia e soberania.

Acredio em si, estou consigo general!

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Portugal está de luto pelo que acontece em Timor, estamos de luto por todo o esforço de Juízes e Procuradores em tentarem ajudar um País e as suas gentes. Sonharam, trabalharam, não tiveram fins de semana, deixaram suas famílias e foram em busca de um sonho que era o de fazer o sistema jurídica para um País. No coração tinha fé, esperança e muito mas mesmo trabalho e dedicação a dar ao Povo e à Justiça.

Não é o mero furto de computadores e de ou papeis que os vais demover. Conheço-os e sei que continuam a luta de sempre o de tentar fazer justiça.

A justiça existe no coração e na cabela destes apenas se atrazam um dias ou uns meses até conseguirem tornar a colocar tudo em ordem. Mais sacrificio para estes homens e sua famílias´, sacrifício este que devia ser apreciado pelos Timorenses. Acredito que ainda há Timorenses que apreciam e comprendem que um País sem Justiça não é um País é uma Anarquia.

Um Estado Democrático só existe se o poder judicial estiver definido, bem organizado e a funcionar.Coragem Srs. Juízes, Procuradores e Defensores os Portugueses estão convosco.

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"Paul Kelly, no The Australian, assume os verdadeiros interesses do governo australiano, no qual diz:"It is a highly political intervention in its impact, atmospherics and consequences.

It transcends the domain of law and order and penetrates to East Timor's poiltical crisis. In this sense Australia is operating as a regional power or a potential hegemon that shapes security and political outcomes".

Podem consultar este artigo:

em:http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,20867,19313329-601,00.html. "

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"Taur Matan Ruak tem desempenhado um papel essencial para a estabilidade de Timor-Leste.

Podemos agradecer-lhe o facto de as F-FDTL terem aguentado TANTO TEMPO sem problemas apesar das carências financeiras, da falta de equipamento e de perspectivas de futuro.

Taur Matan Ruak foi o comandante que (tal como foi reconhecido por Xanana Gusmão na cerimónia dos 25 anos das Falintil) salvou a guerrilha da extinção que se adivinhava.

Taur Matan Ruak DEVE continuar a desempenhar um papel essencial no futuro do país. "

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"Força e muita coragem a todos para reorganizarem o sistema Judicial. "

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As suas palavras denotam uma enorme vontade de contribuir com propostas construtivas: governo de unidade nacional, inclusão, etc.

Alerto apenas para alguns perigos de aparentes soluções de coração mas inviáveis, porque apesar de bem intencionadas não estão sustentadas na essência do que TL está/estava a construir: um estado democrático de Direito.Isto implica o respeito institucional, inter e intra ór´~aos de soberania, cumprimento de regras e normas jurídicas democraticamente adoptadas nos órgãos eleitos e com legitimidade constitutional para o fazer e .........

Relembro que em 2000 a Igreja de TL esteve envolvida: com a pasta da Educação no governo de transição sob a coordenação de Sérgio Vieira de Mello. Lamentavelmente, a Santa Sé não desejou a continuidade desse envolvimento - argumentou que a Igreja não devia ter tal envolvimento político (onde se estabelece esta fronteira?)- e retirou o representante da Igreja (Padre Filomeno Jacob). As eleições do próximo ano serão as primeiras a serem realizadas no contexto, enquadramento e calendário constitucional.

Abre-se o precendente de não comprir? No futuro, qual o governo que poderá garantir o cumprimento da responsabilidade de governação durante o período mandatado? Não estamos a falar de um país europeu com as estruturas e instituições de Estado sólidamente edificadas e que podem suportar situações 'tipo italiana' de mudanças de governo de seis em seis meses (perdoe-me Sr Berlusconni pois foi a excepção à regra).

Estamos a falar de Timor-Leste que ainda nem sequer construiu na totalidade o Estado, quanto mais consolidá-lo.Como é que um país no estádio de desenvolvimento do de Timor-Leste, pode credibilizar uma estratégia e acção de desenvolvimento e prograssão, se nem sequer consegue levar ao fim a Primeira Legislatura??!!As eleições foram realizadas em 2001 com supervisão da ONU e de diversos outras componentes da comunidade internacional (até organizações estrangeiras da sociedade civil de diversos países foram acreditadas com o estatuto de 'observador internacional').

Como é que se pode estar a por em causa a legitimidade dessa votação?


Não se esqueçam da Guiné-Bissau! informar-se do que se passou.

Reflictam com cuidado. A última coisa que se pode desejar para Timor-Leste é que se torne numa República das Bananas, em que à menor divergência/diferença de opinião, despede-se o Governo e venha outro.

Haja maturidade política, respeito por quem voto e tantas esperanças colocou nesse voto, respeito pela avaliação internacional que está a ser feita dos quatro anos de governação, respeito pelas fundações que se estão a erguer na organização do empresariado de tantos países que já se preparavam para investir em Timor-Leste - lembrem-se de todo o pacore legislativo que foi elaborado e aprovado para criar esse ambiente de investimento e de desenvolvimento do sector privado.

Depois de tanto esforço internacional do PR, do PM e do MNEC em atrair esse investimento.
Não se faça de Timor-Leste uma Guiné-Bissau!

Tentem"

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"Parece-me que a UNICA maneira mais airosa que Timor-Leste teria para sair desta situação era formar um Governo de Unidade Nacional, cimentado com um 'pacto de sangue' entre os irmãos desavindos Xanana Gusmão e Mari Alkatiri, cada um no seu posto.

E chamar alguém qualificado da oposição e da igreja. Envolver todos.Os novos Ministros da Defesa e do Interior deveriam trabalhar em 'close co-operation' com o PR, conforme anunciado, no quadro constitucional, do Conselho de Defesa e Segurança, durante o periodo das medidas de emergencia e 'beyond' - mas sempre respeitando o quadro constitucional.

As forças internacionais - incluindo a GNR - deveriam pôr cobro à anarquia e criar condições para que a PNTL faça o seu trabalho em Díli.Taur Matan Ruak deveria demonstrar que controla a tropa ou afastar-se.Os crimes contra as instituições deveriam ser investigados logo que haja condições para tal. Mas sem que isso signifique deitar gasolina para a fogueira.

As forças internacionais deveriam ser coordenadas efectivamente pela ONU - que devia substituir o palhaço do Hasegawa por alguém com 'gravitas' suficiente (que saudades do Sérgio...). Por que não o Ian Martin ? Os australianos deviam ser limitados a um entre vários contingentes internacionais de representatividade mais ou menos equilibrada (onde estão os brasileiros ? os japoneses ? os paquistaneses ?).

A presença da ONU deveria ser reforçada de modo a criar condições para haver eleições livres em 2007 (hopefully) e continuar para além disso o tempo necessário para que as instituições timorenses se consolidem suficientemente.

O que ficou provado - à saciedade - não foi o caso agora. E desta vez não vale a pena procurar desculpas em interferencias externas. Os dados são estes e são claros: as instituições timorenses demonstraram que são demasiado frageis para suportar qualquer 'pequeno' embate (seja ele externo ou interno). Há que as consolidar. E não repetir os erros do passado recente.

A alternativa é a comunidade internacional virar as costas e deixar que os timorenses se matem entre si. E Timor-Leste, o único caso de sucesso da ONU, de 'nation building' seguiria o rumo do Haíti, do Ruanda ou da Somália.E, aí, o amigo Australiano - mesmo a 'contragosto' seria forçado a intervir para por ordem no seu backyard - e Timor-Leste ficaria uma especia de Salomon II, um protectorado, um bantustão. Felizmente, para os australianos o território dispõe de recursos petroliferos que 'justificariam' (pagariam) a intervenção... que assim até nem fariam um mau negócio...

Claro que melhor, melhor para a Austrália seria que os timorenses se governassem a eles próprios - sem precisarem da tropa australiana para tomar conta das ruas e das fronteiras - e que fizessem docilmente o que Camberra pensa que eles devem fazer. Não é isso que o PM Howard e o seu 'parrot' Downer têm repetidamente dito?

TIMOR-LESTE

Alkatiri admite demissão caso FRETILIN queira

O primeiro-ministro de Timor-Leste admite apenas vir a demitir-se caso a FRETILIN pretenda essa demissão.

Em entrevista à TSF, Mari Alkatiri explicou ainda que tem condições para continuar a governar, pois tem legitimidade para o fazer.

( 08:59 / 31 de Maio 06 )

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, admitiu poder vir a demitir-se do governo, mas apenas se a FRETILIN, o seu partido, considerar que isso é necessário.

«Represento um partido que é forte e que tem raízes neste povo.

Se este partido entender que devo ser o bode expiatório para salvar a nação estou disposto a isso.

Tem de ser este partido e não meia dúzia de pessoas nas ruas ou forças externas», explicou à TSF.Apesar de reconhecer que tem menos apoio popular, Alkatiri entende que tem condições para continuar a governar, pois tem legitimidade para o fazer.

«Tenho a consciência que se nos últimos dias não tivesse andado a travar aqueles que são do meu partido e que apoiam a liderança do partido, de certeza que as cidades estariam inundadas não de 150 pessoas a manifestarem-se, nem de 20 pessoas a pedirem o derrube do Governo, mas talvez de cem, 150 e 200 mil pessoas», acrescentou.

O chefe do Governo timorense negou ainda a existência de quaisquer divergências entre o Executivo, o presidente da República e o parlamento timorenses, recordando que o pedido de ajuda internacional foi assinado por todos estes órgãos de soberania.

Sobre a chegada da GNR portuguesa, Alkatiri entende que esta «polícia de intervenção» será capaz de «ajudar a estabilizar a situação em Timor».

«Contamos sempre com o tipo de ajuda de Portugal, institucional e técnica.

E quando se fala em grandes investimentos, nomeadamente infra-estruturas, precisamos também de mobilizar empresas portuguesas para podermos competir e acelerar o nosso processo de desenvolvimento», concluiu.

Alkatiri convoca Conselho Ministros extraordinário para 5ª feira

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, a firmou hoje à Lusa que convocou para quinta-feira um Conselho de Ministros extra ordinário para analisar a situação no país e debater os resultados da reunião do Conselho de Estado.

Mari Alkatiri escusou-se a precisar os temas da agenda da reunião do Go verno, nomeadamente se demitirá ou não os ministros da Defesa, Roque Rodrigues, e do Interior, Rogério Lobato, como foi sugerido terça-feira pelo Presidente da República, Xanana Gusmão.

"Prefiro falar disso amanhã [quinta-feira]. Ouvi o conselho de Xanana, registei e vou partilhar isso com os meus colegas do Conselho de Ministros", afi rmou Alkatiri, contactado telefonicamente pela Lusa.A convocatória do Conselho de Ministros surge depois do adiamento, por tempo indefinido, de uma reunião do Conselho Superior de Defesa e Segurança (CSD S) de Timor-Leste, que deveria ter-se realizado hoje em Díli.

Os ministros da Defesa e do Interior integram o CSDS, órgão de aconselh amento do Presidente da República de Timor-Leste.Fonte governamental contactada pela Lusa disse anteriormente que o adia mento da reunião do CSDS deveu-se ao que classificou como um "braço de ferro" en tre o presidente e o primeiro-ministro timorenses.

"Há um 'braço de ferro' entre o presidente e o primeiro-ministro porque Xanana Gusmão quer que os dois ministros que aconselhou que sejam demitidos, se jam exonerados antes e não participem na reunião" do CSDS, disse a fonte governa mental, que preferiu não ser identificada.

Questionado sobre esse "braço de ferro", Mari Alkatiri afirmou que não pretende "criar quaisquer obstáculos ou dificuldades", mas indicou que no Consel ho de Estado "nunca houve esta exigência de demissões antes da reunião do CSDS"."

Aliás, se o Conselho de Estado tivesse decorrido normalmente teria sid o imediatamente seguido pelo CSDS e ninguém pensaria que deveria ter havido qual quer exoneração ou demissão entre os dois", frisou o chefe do governo timorense.

"Não quero criar dificuldades, mas simplesmente não estava informado de stas condições novas para que a reunião do CSDS pudesse ocorrer. Relembro que am bas foram solicitadas por mim, para que todos pudéssemos trocar ideias e impress ões e colocar opiniões e por isso estava convencido de que a reunião iria decorr er sem condições", sublinhou.

Frisando não pretender "qualquer tipo de 'braço de ferro'" com o Presid ente da República, Mari Alkatiri afirmou que se tivesse sido informado, à margem do Conselho de Estado, de que o afastamento dos ministros da Defesa e do Interi or era uma pré-condição para a reunião do CSDS, "teria dito que era impossível"."

Isso envolveria um processo, procedimentos. Não tenho por hábito impor condições ou exigências a outros órgãos de soberania e quero contribuir positiv amente para este processo", referiu.

Alkatiri disse que foi por essa razão que decidiu convocar o Conselho d e Ministros e manifestou-se convicto de que a reunião do CSDS "ocorrerá amanha [ quinta-feira] ou depois de amanhã".
..."

Leitores

O Senhor Hasegawa parece-me um talvez um pouco "mal informado" sobre a definição e funções dos Tribunais à luz da Constituição.

Há gangs a cometerem crimes e ele próprio pede investigação sobre os disparos efectuados sobre elementos da PNTL e UNPOL.

Os Juizes, Procuradores, Defensores e Oficiais de Justiça foram considerados "não essenciais" e por isso ordenada a sua evacuação.

Pergunto:Se houver detidos seriam apresentadas a quem se as pessoas que trabalham no judiciário não tivessem decidido ficar por sua conta e risco?

E uma vez que ficaram a segurança das pessoas que trabalham no Judiciário não preocupa o Senhor Hasegawa?

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"É sempre difícil fazer juízos, especialmente me situações destas.

As responsabilidades estão divididas e não são apenas do primeiro-ministro, certamente. O que se percebe bem é que há muito jogo para que o primeiro-ministro se demita, o que não está certo, concordemos ou não com a sua forma de estar no governo e com as suas ideias, porque ele ganhou eleições e para o ano há mais.

É lá que se devem esgrimir argumentos. Eu até compreendo que há outras formas de pressão sobre um governo, nomeadamente quando há autismo político, mas vejam no que está a dar este jogo.O povo, o povo bom de Timor-Leste é que sofre e ainda fica com a imagem de violento. "

Lusa

LUSA

MNE australiano apela para reconciliação política em Díli
Papa Bento XVI apela para pacificação e regresso à normalidade
Alkatiri convoca Conselho Ministros extraordinário para 5ª feira
Novo grupo de militares da Nova Zelândia chega a Díli
Comunidade internacional de dadores pede fim da violência

Leitores

A Lusa está como os Australianos. a adaptarem-se á cidade .."

Díli, 31 Mai (Lusa) - Pelo menos um timorense ficou hoje ferido no bairro de Comoro, zona oriental de Díli, durante um ataque de um grupo de civis arma dos ao mercado local.

"Além do vosso editor de texto pôr espaços onde não deve complementam com que Comoro fosse a zona Oriental de Dili...

Ok podem não se saber localizar mas ao menos saibam que onde nasce o sol é oriente e onde se põe o Sol é Ocidente... Olha pró Sol!

Conselho de Segurança e Defesa adiado

O Presidente da República adiou a reunião para amanhã.

Conselho de Segurança e Defesa

Aguarda-se a chegada do Primeiro-Ministro, Mari Alkatiri, do Ministro do Interior, Rogério Lobato, do Minsitro da Defesa, Roque Rodrigues, e do Chefe de Estado Maior, General Taur Matan Ruak, ao Palácio das Cinzas onde decorrerá o Conselho de Segurança e Defesa.

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"É bom que se diga que a bandeira de Timor, defronte ao Tribunal de Recurso está a meio pau. Há dois anos, aquele Tribunal, marco efetivo do Poder Judiciário em Timor, foi inagurado com festa e alegria. Ontem, foi vilipendiado, destruído e humilhado.

A bandeira foi abaixada em sinal de luto e respeito por aqueles que, nestes anos, lutaram e não se furtaram de sonhar e realizar. Neste momento, juízes, procuradores e defensores estão instalando seus gabinetes e sua estrutura nas dependências da Unotil.

Cabe lembrar que a Justiça se faz com a cabeça e com a alma e, que, portanto, não será o furto de computadores, o quebra quebra e a violência que calará esse poder que é gestor e essência de um estado democrático de direito.

Viva Timor!
Dame"

El presidente de Timor-Leste decreta medidas excepcionales para restablecer el orden

MIGUEL MORA (ENVIADO ESPECIAL) - Dili
EL PAÍS - Internacional - 31-05-2006

Gusmão invita al primer ministro a destituir a los titulares de Defensa e Interior.

El presidente Xanana Gusmão recuperó ayer su carisma de líder independentista de Timor-Leste y reapareció para tratar de detener la aguda crisis institucional y de seguridad que vive la joven nación, enfrascada en un delirio de violencia que ha costado más de 30 vidas en un mes. El presidente asumió sus poderes constitucionales y decretó varias medidas excepcionales para restablecer la seguridad y el orden público. En difícil equilibrio, Gusmão invitó al primer ministro, Mari Alkatiri, a destituir a los titulares de Interior y Defensa y tomar las riendas del Ejército y la policía.

Tras oír durante día y medio al Consejo de Estado, el antiguo líder guerrillero se dirigió a la nación por radio y televisión en téton, la lengua oficial. Compareció en mangas de camisa, rodeado por seis policías armados con metralletas, y con tono solemne y muy pausado anunció las medidas excepcionales que deben ser garantizadas, dijo, por las tropas internacionales: prohibición de formar grupos, obligación de identificarse, vigilancia de edificios y personas, aprehensión de municiones, explosivos y armas, incluidas las blancas, que son la herramienta básica de trabajo de muchos de los 860.000 habitantes del país.

Entre las tareas que ordenó asumir el primer ministro se encuentra precisamente la coordinación de las fuerzas internacionales con el Ejército y la policía de Timor-Leste, nombre oficial lusófono del país surasiático.

Gusmão apeló al "desarme voluntario" de civiles, militares y policías ilegales", y justificó todas sus medidas en la necesidad de "detener la pérdida de vidas, dar ayuda humanitaria a los necesitados y garantizar que la actuación de las fuerzas internacionales se desarrolla sin perjuicio del orden jurídico y la soberanía nacional".

"Hemos evitado declarar el estado de sitio porque pone en cuestión algunas libertades", dijo Gusmão, para añadir: "Si el Parlamento lo estima oportuno, lo declararemos". La frase fue un guiño al partido del primer ministro, el Fretilin, que posee 55 de los 88 escaños y es crucial para emprender la reconciliación nacional y superar las delirantes disputas étnicas -entre los lorosae, del Este, y los loromonu, del Oeste- que vive hoy este país del tamaño de la provincia de Albacete.

Para el final, y cumpliendo escrupulosamente los términos de la Constitución, Gusmão dejó el esperado recado al discutido primer ministro: le aconsejó prescindir de los ministros claves en la crisis, Interior y Defensa, y convocar para hoy el Consejo de Defensa y Seguridad. La hábil decisión fuerza a Alkatiri a destituir antes del Consejo a los dos ministros, aunque anoche aún no parecía decidido a hacerlo.

Mari Alkatiri, de 59 años, considerado un hombre arrogante, poco comunicativo, muy ponderado y con paciencia de chino (demasiada, según piensan muchos ciudadanos de Timor-Leste), ha asistido, sin despeinarse, en el último mes a la deserción de medio Ejército, la desintegración de la policía, la muerte violenta de alrededor de 30 personas y la llegada del caos total y el odio tribal a las calles.

Pero su poder es tan fuerte que aún sigue en el puesto, a pesar de que es notoria la oposición frontal de la Iglesia católica, de los gobernantes australianos y, más importante quizá, del ministro de Exteriores y premio Nobel de la Paz, José Ramos-Horta.

El jefe de la diplomacia timorense, que si todo va como se espera asumirá hoy también la cartera de Defensa, dijo anoche a este diario que la solución propuesta por Gusmão es creíble pero insuficiente: "Alkatiri debería haber asumido su responsabilidad y haberse formado un Gobierno de Unidad Nacional basado en la mayoría parlamentaria que ostenta su partido", dijo. Ramos-Horta puso algunas condiciones a su nombramiento: "Aunque es cierto que puedo ayudar a reconciliar al Ejército y la policía, no estoy interesado en la cartera de Defensa; puedo hacer lo mismo desde fuera, como premio Nobel. Espero que el primer ministro garantice que las elecciones de 2007 serán tuteladas por la ONU".

Entretanto, la ONU ha emprendido ya la investigación del asesinato ocurrido el pasado día 25 en Dili, cuando miembros del Ejército abrieron fuego a quemarropa contra un grupo de unos 80 policías desarmados que caminaban escoltados por un convoy de la policía de la ONU, que acababa de negociar su rendición con un comandante.

Investigación

A pesar de que Australia se ha ofrecido a investigar el crimen -que dejó 10 muertos y 27 heridos graves, entre ellos un filipino y un paquistaní de Unipol-, el jefe de la misión de la ONU en Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, ha exigido a Dili que esclarezca los detalles del suceso y ha ordenado a los oficiales de la ONU que salgan del país para garantizar su seguridad. Los dos, un alférez español de la Guardia Civil y un comandante brasileño, tienen previsto abandonar hoy Timor-Leste.

Un equipo de forenses e investigadores determinará la catalogación del suceso como crimen de guerra o crimen contra la humanidad (más probable dado que en Timor no hay guerra declarada). El convoy caminaba escoltado por coches de la ONU e identificado con banderas de la organización cuando fue tiroteado, a la luz del día y en pleno centro de Dili, a unos 200 metros de la comisaría donde los policías resistían el ataque con bombas y ametralladoras de los militares.

É por isso que alugaram por dois anos o hotel Timor Lodge com contrato renovável...

"Australian military plans to be in East Timor for 6 months

CANBERRA (AP): Australia may keep soldiers in East Timor for another six months on a peacekeeping mission to curb unrest that has left 27 people dead, the Australian military chief said Wednesday.

Australia committed 2,000 military personnel to East Timor, including 1,300 front-line troops, after Dili asked for help from Canberra as well as Malaysia, Portugal and New Zealand to quell the violence.

The unrest in East Timor began after a rebellion by dismissed soldiers last week. The recent bloodshed has raised concerns that East Timor is plunging into a civil war, seven years after its traumatic break from Indonesia's rule.

Chief of the Defense Force Air Chief Marshal Angus Houston told a Senate committee hearing Wednesday he was planning to keep soldiers in East Timor for six months in "worst-case circumstances."

"We plan for six months, but it is up to government to determine how long we go for," Houston told the committee.Houston said he hoped to scale down Australia's troop presence as conditions stabilize in East Timor.

What began in recent months as a schism within the armed forces spilled over in the past week to the general population, which is divided on geographical lines of east and west, or those perceived to have been pro-Indonesian against those who wantedindependence.

Houston described some of the chaos as organized, but not from outside the country. He declined to speculate on who was organizing the gangs and why.


"I think there are some gangs out there and I think those gangs are being organized," Houston said. "And I think there's also criminals who are exploiting the circumstances to pursue petty crime." "

Ministro Ramos-Horta visita distritos

O Ministro Ramos-Horta está hoje a visitar os Distritos do Suai e de Maliana, com um helicóptero australiano "Black Hawk".

Lost in Translation?!

"DILI, May 30 (Xinhua) -- A two-day emergency meeting convened by Timor-Leste President Xanana Gusmao decided here on Tuesday that Defense Minister Rogerio Lobato should resign or be fired as riots continued in the capital city.

Meanwhile, the much criticized Prime Minister Mari Alkatiri would stay for the time being, according to local reports.

More cabinet changes were expected, the reports said.

Earlier, Foreign Minister Jose Ramos Horta said that the government had "failed miserably" to prevent the unrest and directed the blame toward Alkatiri.

"In some areas, particularly in political dialogue in embracing everybody, in resolving problems as they arise, well, the government has failed miserably. And that's why so many people are upset with the prime minister and wish him to resign," he said.

Hundreds of people on Monday staged rallies outside the Presidential Palace, demanding the resignation of Alkatiri and asking President Xanana Gusmao to take over the government.

Some protesters accused the Prime Minister of never struggling along with Timorese in their pursuit of independence in the past and being involved in corruption cases during his governance.

The people were also disappointed with Alkatiri's order under which the F-FDTL took over the police's task to settle the April 28 clash.

Tension has run high since some 600 people sacked from the military in April set fire on houses and exchanged fire with Timor-Leste soldiers last week.

The military and the police became paralyzed later, but rioters took to the streets, burning houses and looting properties.

At least 23 people have been killed and dozens wounded ever since.

Reports said that the current riot was triggered by the faction clashes within the military and the government and might escalate into civil war.

Dili is now controlled by international peacekeepers from Australia and New Zealand.
Timor-Leste has been part of Indonesia since 1976, after centuries of Portuguese control.

The country became independent in 2002 following a referendum in 1999.
Enditem "

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"Só o Senhor Hasegawa é que não aprecia o contributo das tropas australianas senão não teria pedido para a sua segurança pessoal a GOE portuguesa. "

Leitores

"Alguma vez, o rigor da verdade das coisas, terá de ser a regra, também em Timor. E é sempre o momento de começar.

Mesmo que não pareça ser de imediato, algum dia, os timorenses hão-de agradecer.

"PARA QUE HAJA MAIS RIGOR E VERDADE NAS COISAS HA PORTUGUESES QUE TAMBEM ESTAO EM TIMOR E NOS PONTOS MAIS VITAIS E CRITICOS DO PAIS.

REFIRO-ME CONCRETAMENTE AO AEROPORTO (SERVICOS AEROPORTUARIOS E ALFANDEGAS) E O PORTO.

A PROPOSITO DO PORTO. QUANDO SO "AMIGOS DE TIMOR DE LONGA DATA" (Leia-se Governo Australiano e afins) COMECARAM A DIZER QUE JA NAO HAVIA QUE COMER EM DILI... FORAM EXACTAMENTE OS PORTUGUESES QUE ABRIRAM AS "Portas do Porto" PARA SAIR A ALIMENTACAO... (claro que na imprensa mundial viu-se o exercito Australiano a distribuir...QUE GRANDES AMIGOS).

NO AEROPORTO ESTAO INSTALADOS 1800 AUSTRALIANOS E CERCA DE 3000 REFUGIADOS TIMORENSES E A ENTRADA DE AERONAVES DESDE HA 4 DIAS PARA CA FUNCIONA 24H .... TAMBEM COM PORTUGUESES.....

gostaria que a imprensa portuguesa visse melhor o trabalho dos portugueses em TIMOR"

Leitores

"Para além dessa pergunta faria outra:

Com tanto poder mágico, autoridade e influ^ncia, porque que é que não falou mais cedo?Até parece que estava a testar até onde é que iria a destruição e terror - forma de pressão sobre o Primeiro Ministro?

Na realidade, para além da destruição sistemática das instituições de Estado directamente relacionadas com o funcionamento do órgão de soberania Governo - tentativa de paralisação??? - e com o sistema da justiça - deixo a avaliação para cada um de vós -, a destruição de bens da população que tem tão pouco para sovreviver é imensurável, a situação humanitária começa a atingir níveis de elevado dramatismo ... porque não falou antes?"

Leitores

"Será que os gangs foram convocados para um saff meeting em Ermera com o Chefe Reinado e os australianos? "

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"A CGD-BNU de Timor é o testemunho vivo de que é possivel formar profissionais e valores.Aos funcionários do BNU - PARABÉNS! "

Leitores

"The BBC report on East Timor of 30 May 2006 Emergency rule for E Timor leader says:~

"Mr Alkatiri is deeply unpopular but refuses to resign and there are few obvious successors to him, our correspondent says”

1. Shouldn´t they be mentionning their sources?

2. The reports should be more accurate reporting on the Statements issued by the President:

Todays Presidential Statement says:“The President in close collaboration and permanent collaboration with the Prime Minister and the President of the National Parliament, anounces that it is putting into place the necessary measures to prevent violence and avoid more deaths, in order to ensure the quick reestablishement of public order and the normal operation of the democratic instutitions, assuming the key responsability in the aresa of defense and national security, in his role as Supreme Comander of the Armed Forces.

This framework for collaboration and strengthenned articulation involves the following entities:

• Ministry of Defense and Interior and all other entities and dependent services
• The Falintil-FDTL and PNTL
• The State information and security services and Crisis Cabinet
• The International Defense and Security Forces present in the Territory at the request of the State’s Institutions

”There is therefore a clear effort from the democratically elected institutions of East Timor to respect, in this difficult moment and out of the ordinary circunstances, the contitution of East Timor.

3. The causes of instability are attributed repeatedly to the difficult living conditions in the country citing the UNDP, and the local people. However, I believe the evaluation of the performance of Government by the World Bank just 1 month ago should not be ignored.



WASHINGTON, May 25, 2006 – World Bank President Paul Wolfowitz issued the following statement today on the current security situation in Timor-Leste.

“My colleagues and I are deeply saddened by the current crisis in Timor-Leste. On behalf of our staff and our board, I would like to express the World Bank’s sincere hope that the situation will soon be resolved and peace and tranquility restored. Timor-Leste has made tremendous strides in the very short time since its first free elections in 2001.

Quick action on the part of the Timorese leadership is needed to resolve the current conflict in a peaceful and constructive way to ensure that the progress that has been made is not lost. The World Bank stands ready to support the people of Timor-Leste to continue its path of peace and continued development.

“As I said during my visit there in April, Timor-Leste has achieved much thanks to the country’s sensible leadership and sound decision making which have helped put in place the building blocks for a stable peace and a growing economy. It seemed to have achieved a degree of social and political harmony and stability that was remarkable against the background of the country’s tragic history. I hope that the current situation will be resolved soon so that Timor-Leste’s future can be one of hope, opportunity, and peace. ” "

Leitores

"Bom Dia A loja DUTA XEROX loja de material de escritório e informático, fotocópias, etc, está aberta.
Fica atrás da Caixa Geral de Depósitos. "

Apelo

Caro Malai Azul:
Provavelmente você já terá lido esta mensagem no blog "timor-online". Se for o caso, peço desculpa. Se puder ajudar-me, ficarei muito agradecido.

Fiquei chocado por saber dessa desgraça que aconteceu ao Prof. Carlos Borromeu Soares, embora um pouco mais tranquilo agora que a esposa foi encontrada. Ele foi aluno da minha mãe, há muitos anos (Escola Engº Canto Resende), e depois nunca mais soube dele. Gostava de poder ajudá-lo de alguma forma e para isso queria pedir a alguém que soubesse do paradeiro dele e alguma forma de o contactar (celular, endereço de alguma escola, etc.) que fizesse o favor de enviar esses dados para saieong@oninet.pt
Muito obrigado a quem puder ajudar-me.

Aproveito para acrescentar os meus sinceros parabéns pelo blog "timor-online" e pela sua dedicação a Timor-Leste.

Henrique Correia
Almada - Portugal

Leitores

"Prezado Miguel,

Discordo quando dizes que Timor não tem elite. Este blog é uma das provas de que tem sim. Inexperiente, com atitudes contraproducente como esta que desempregou metade do exército, com certeza. "Pousados" num bolsão de petróleo e no meio de dois poderosos países, me faz pensar que os timorenses estão numa situação pior que a do México, que há muito já perdeu as suas reservas de petróleo para os EUA, isto porque tinham, e tem, uma elite corrupta, divorciada do povo e um vizinho que mais se parece com uma ave de rápina ( a tal da águia!).

Porém, Timor tem uma história de lutas diferenciada que pode lhe proporcionar um futuro luminoso. Além do mais, não há mais espaço para generais fantoches do tipo latino americano. A dominação imperialista, capitalista, ou o termo que achar mais apropriado, é de outro tipo.Hoje, a dominação passa pelo desmonte da máquina pública e da iniquidade dos investimentos do Estado. No lugar deles colocaram o "Deus mercado" que diz tudo resolver.

Falácia!Até onde saiba, nem o PM, nem o PR fecharam o congresso, nem o desejam. É verdade, também, que as democracias representativas tem uma dificuldade histórica em partilhar poder e ser transparente frente ao uso do dinheiro público, que aí está para servir a população carenciada. Em Timor-Leste, parece-me que há vontade política em dar transparência aos recursos públicos e não vejo nenhum candidato à Suharto, Pinochet, Noriega, Castelo Branco(br), etc.

Se isto for fato, TL está na frente das democracias em geral. Agora, se uma quadrilha assumir o poder em TL e usar a gestão da coisa pública como se fosse extenção de interesses privados, pobre Timor-leste, está perdido.

Repetir mais um "Brasil", atolado numa corrupção sem fim, com uma classe politica que mais se parece com estes que estão destruindo e roubando a cidade de Dili, francamente, não vale a pena. Se repetirem a experiência trágica dos países latino-americanos estarão traindo aqueles que tombaram por uma vida melhor para os filhos de TL.

Desejo, prufundamente, que TL construa um pacto de convivência democrática e que norteie o seu desnvolvimento baseado na sutentabilidade ambiental e humana.
Saudações
AlfredoBr. "

Continua tudo calmo em Díli

Por volta das três da tarde vai começar o Conselho de Segurança e Defesa.

Leitores

"O Malai Azul perguntou quem é o Peter Cave…

ora diz o site da ABC que Mr. Cave já fez reportagens há mais de 30 anos para a ABC em mais de 40 países. E não por acaso esteve no Médio Oriente a relatar a guerra do Iraque e o “conflito Israelita/Palestiniano”, esteve colocado no Japão na década de 80, depois em Londres e é actualmente o chefe do Bureau da ABC…em Washington.

Diz ainda que ganhou o prémio Walkley, pelas reportagens da Praça Tiananmen , da queda do Muro de Berlim e do Iraque. E que fez reportagens sobre “Glasnost e Perestroika” na antiga-URSS, sobre a desagregação da Yugoslavia e sobre as guerras na “ Slovenia, Croatia, Bosnia e Kosovo”.

Acrescenta ainda que cobriu a Guerra do Golfe, a queda de Suharto na Indonesia, os golpes no Fiji, as "troubles" na Irlanda do Norte e…of course, a eleição de George W Bush.

Para quem cobriu uma guerra que nunca existiu (Eslovénia), o que é a inexistência dum "estado de sítio" em Timor? Peanuts!"

Leitores

"Quando um Presidente não controla a própria casa como pode controlar um País? "

bom

"Só o facto de o governo australiano e americano não gostarem dele para mim já é suficiente. O PM é bom mesmo! "

Leitores

"Não será melhor distribuir um mapa de Dili aos militares australianos? Ah e não se esqueçam de assinalar os edificios do Estado. "

Situação calma em Díli

Náo houve confrontos durante a noite nem hoje de manhã.

São quatro e vinte e quatro e não se ouve nada e não se vê fumo

Até já.

Leitores

"Será que Ramos-Horta concorda com este acordo PR/PM?

Pelas declarações que fez hoje não parece muito alinhado, entre elas:

"Este governo teve uma actuação miserável" - CNN"

Toda a gente pensou nessa hipótese, excepto ele" - em conferência de imprensa, respondendo à pergunta se teria sido uma hipótese no Conselho de Estado, a demissão do PM.

Além disso, em inglês, para a imprensa estrangeira disse que "estamos muito contentes com a actuáção das tropas australianas,.. temos que compreender que acabaram de chegar e ainda não conhecem bem a cidade de Díli." "


Não precisa de comentários...

Leitores

" "ministérios devem ter novas pessoas, novos elementos"

De acordo. O Gabinete do PR também, talvez... "

Leitores

"A ABC Australiana?! Sempre ao serviço das "inteligências". Oh, desculpem da informação. "

Leitores

"Falei hoje, a partir de Portugal, para amigos em Baucau e Batugadé. Está tudo calmo, sem quaisquer incidentes, o mesmo se passando na zona de Maubara.

Em Baucau começa a haver dificuldades de abastecimento de arroz, gasolina e... cartões da TT para telefonar.Aparentemente este é o panorama em todo o país --- com excepção de Dili. Isto é, onde há australianos à problemas, onde não há 'aussies' não há problemas. :-)Será que como na Filosofia se poderá concluir que a culpa de tudo é dos australianos ? :-) "

Leitores

"Daqui da tugolândia envio um grande abraço aos meus colegas da Ensul. Força pessoal!~
22"

Leitores

Obrigado Malai Azul!

Fica, assim, claro que o PR assume "a responsabilidade principal nas áreas da defesa e segurança nacionais, na qualidade deComandante Supremo das Forças Armadas" e "em colaboração estreita e articulação permanente com o Primeiro-Ministro e o Presidente do Parlamento Nacional".

E que o faz num "quadro de colaboração e articulação reforçada que envolve as seguintes entidades:

Os Ministérios da Defesa e do Interior com as entidades e serviços deles dependentes:• Os Comandos das Falintil-FDTL e da PNTL, nos termos dos Decretos-Lei n.º 7 e n.º 8de 2004;

Os serviços de informação e segurança do Estado e o Gabinete de Crise, na dependência do Primeiro-Ministro, nos termos da Lei n.º 8 de 2003 e do Decreto Lein.º 7 de 2004" e - muito significativamente - "As Forças Internacionais de Defesa e Segurança presentes no Território Nacional por solicitação dos Órgãos de Soberania" de Timor-Leste.Fica também claro que o PR NÃO declarou o 'estado de sitio', mas que o poderá vir a fazer "em conformidade com os preceitos constitucionais devidos, designadamente, a necessária autorização prévia do Parlamento Nacional.

"Ou seja, nota-se uma extrema preocupação das instituições democráticas de Timor-Leste em respeitar, neste momento dificil e nestas circunstâncias excepcionais, os preceitos e os princípios da Constituição da RDTL.Será que esta declaração ainda foi traduzida para inglês ?

Ou que essa tradução não contém quaisquer erros crassos ou elementos que permitam a confusão do tal Kanguru Cage ? Could you check that, pls, Blue Malai ?

Leitores

"Daqui de Portugal envio um grande abraço aos meus colegas da CGD-BNU Timor .
jbc"

DECLARAÇÃO PRESIDENCIAL


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DECLARAÇÃO PRESIDENCIAL

MEDIDAS DE EMERGÊNCIA PARA ULTRAPASSAR A CRISE

Ouvido o Conselho de Estado, como órgão consultivo, reunido nos dias 29 e 30 de Maio de
2006, no Palácio Presidencial, nos termos dos artigos 90 e 91 da Constituição da República em
conformidade com o disposto na Lei n.º 2 de 2005, e considerando:

• A perda de vidas, a perturbação generalizada da ordem pública que perversamente está
a afectar a segurança, os bens e a tranquilidade dos cidadãos, torna urgente promover
medidas adequadas à reposição da autoridade pública em todo o território;

• A necessidade de criar condições para o rápido regresso à normalidade a fim de
salvaguardar a ordem constitucional democrática;

• A necessidade de providenciar urgente apoio humanitário às populações carenciadas;
• A grave deterioração da operacionalidade das forças armadas e das forças de segurança
nacionais;

• A necessidade de assegurar que a actuação, no território nacional, das forças
internacionais de defesa e segurança, solicitada pelos Órgãos de Soberania aos Países
amigos, cumpra os seus objectivos sem prejuízo do respeito pela ordem jurídica vigente
e das atribuições constitucionais das autoridades soberanas do País;

• As funções e competências Constitucionais do Presidente da República como garante
da unidade do Estado, da independência nacional e do regular funcionamento das
instituições democráticas, nos termos do número 1 do artigo 74º da Constituição da
República;

• A urgência de garantir o exercício efectivo das competências inerentes às funções de
Comandante Supremo das Forças Armadas do Presidente da República, nos termos do
número 2 do artigo 74º e da alínea b) do artigo 85º da Constituição:

O Presidente da República, em colaboração estreita e articulação permanente com o Primeiro-
Ministro e o Presidente do Parlamento Nacional, anuncia que está a providenciar as medidas
necessárias para prevenir a violência e evitar mais mortos, para o rápido restabelecimento da
ordem pública e do normal funcionamento das instituições democráticas, assumindo a
responsabilidade principal nas áreas da defesa e segurança nacionais, na qualidade de
Comandante Supremo das Forças Armadas.

Este quadro de colaboração e articulação reforçada envolve as seguintes entidades:
• Os Ministérios da Defesa e do Interior com as entidades e serviços deles dependentes:
• Os Comandos das Falintil-FDTL e da PNTL, nos termos dos Decretos-Lei n.º 7 e n.º 8
de 2004;

• Os serviços de informação e segurança do Estado e o Gabinete de Crise, na
dependência do Primeiro-Ministro, nos termos da Lei n.º 8 de 2003 e do Decreto Lei
n.º 7 de 2004.

• As Forças Internacionais de Defesa e Segurança presentes no Território Nacional por
solicitação dos Órgãos de Soberania;

Além disso, aguarda-se que o Parlamento Nacional, no mais curto prazo possível, reuna para
se debruçar e acompanhar a situação de crise actual.

Neste sentido, apela para que as pessoas que detenham ilegalmente, armas de fogo, munições,
explosivos, armas brancas ou qualquer equipamento militar as entreguem, voluntária e
prontamente, às autoridades, designadamente às forças internacionais.

Todos devem colaborar prontamente com a aplicação das medidas de segurança em curso,
designadamente :

a) Agrupamentos de pessoas que por seu número e natureza possam representar ameaça à
ordem pública;

b) Exigência da identificação de qualquer pessoa que se encontre ou circule em lugar público
ou sujeito à vigilância policial;

c) Vigilância de pessoas, edifícios e estabelecimentos por período de tempo determinado; e
d) Apreensão de armas, munições e explosivos.

As medidas de emergência anunciadas não prejudicam que o Presidente da República venha a
declarar o Estado de Sítio em conformidade com os preceitos constitucionais devidos,
designadamente, a necessária autorização prévia do Parlamento Nacional.

As medidas anunciadas entram imediatamente em vigor e são válidas por um prazo de trinta
dias, prorrogável se necessário.

Dili, 30 de Maio de 2006

Leitores

"A Caixa Geral de Depósitos-BNU, na pessoa de todos os seus funcionários é um exemplo de coragem e de dedicação ao Povo Timorense. A toda a equipa os meus sinceros parabens."

Leitores

"A Caixa Geral de Depósitos-BNU, na pessoa de todos os seus funcionários é um exemplo de coragem e de dedicação ao Povo Timorense. A toda a equipa os meus sinceros parabens."

Chega, minha senhora.Isto é um escândalo e um abuso.

The Australian
By Tracy Ong and Mark DoddMay 31, 2006

" EAST TIMORESE Prime Minister Mari Alkatiri should "step down" to avoid being sacked by President Xanana Gusmao as a catalyst for peace, East Timor's first lady said yesterday. (portanto no dia da declaração do PR!)

Mr Gusmao's wife Kirsty Sword-Gusmao said the strife-torn nation's Government needed to show "it is prepared to put the interests of ordinary citizens above the needs of the (ruling Fretilin) party, and I think that is part of the problem".

"We support calls for his (Dr Alkatiri's) resignation. There's certainly a push in that direction," Ms Sword-Gusmao said.

We? Quem?

Her provocative comments came as a political standoff continued with talks overnight aimed at putting pressure on an increasingly isolated Dr Alkatiri.

Isolado?

A meeting of the country's Council of State was believed to be edging towards a compromise that would see two senior ministers - Interior Minister Rodrigo Lobato and Defence Minister Roque Rodrigues - resign but keep Dr Alkatiri in power.

Dr Alkatiri was last night resisting attempts to force him to hand power for law and order from his Cabinet to the office of the President as Australian-led peacekeepers tried to put a lid on a resurgence of gang violence and hooliganism across the country.

???

With her husband "laid low" since the violence erupted last week with three herniated discs in his back, Ms Sword-Gusmao has been more outspoken than the President, who limited his comments to calls for calm to the warring parties in his first public appearance on Monday.

But would Mr Gusmao move to sack Dr Alkatiri and remove what they saw as the obstacle to peace in Timor?
"I would hope that it does not come to that, (but) I don't think anything is impossible at the present time," she said.

Last Tuesday, Ms Sword-Gusmao personally told 40 families who had taken shelter in her son's preschool that it was safe to go back to their homes.

"We were strongly of the view the violence had abated," she said.

"They were saying there's more ahead, and within the next 24 hours all hell broke loose."

"Neither Xanana or myself could have predicted that, but when you have lived with political violence for most of your life you can smell it coming a mile away," she said.

Afinal já sabemos de onde vêm os boatos.

Ms Sword-Gusmao, an aid worker who moved from Melbourne to Dili in 1999, denied that her husband was suffering from a debilitating illness, saying he was sufficiently mobile to chair crisis talks.

"It has been two years now without any problem ... He's fine actually, apart from his back."

The couple's three children Alex, 6, Kay-Olok, 4, and Daniel, 18 months, have been house-bound since the violence erupted last week.

MENTIRA!!!! (2)

"East Timor's President Xanana Gusmao has declared a state of emergency and taken command of the armed forces and internal security.

Mr Gusmao's announcement comes after he spent two days in discussion with the country's Council of State. Peter Cave reports from the Presidential Palace in Dili President Gusmao said the state of emergency would last for 30 days."

During that period the authorities, including foreign forces, would have the power to stop large gatherings of people, demand identity papers, carry out surveillance and seize weapons, ammunition and explosives.

Prime Minister Alkatiri will remain in office but with severely curtailed powers.

The president said he reserved the right to declare more severe measures under a state of seige if necessary.

ABC Asia Pacific TV / Radio Australia"


QUEM É ESTE LOUCO DO Peter Cave ?

Um pouco de humor dos leitores

"Tudo tem a sua explicação...

Canberra (ASUL), 30 de Maio do ano da Graça do senhor de 2006 - O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Alexandrinho Dauner, justificou com dificuldades orçamentais e com questões ambientais o facto de os militares australianos não estarem a disparar tiros para o ar para dispersar os "f. da p." dos rapazolas timorenses que insistem em pilhar e queimar casas, lojas, etc.

O que se passa é que cada soldado australiano tem distribuídas apenas 10 balas e tem instruções rigorosas para, quando as disparar para o ar, tem de as recuperar para utilizar novamente; como os soldados têm medo de ser apanhados na mesma posição que levou a Alemanha à derrota na IIªGG, não as disparam.

Além disso há também preocupações ambientais pois, como se sabe,- certos timorenses são como os Masai da Tanzânia e Quénia pois gostam muito de saltar e, mesmo, voar, podendo ser atingidos;- Timor Leste é reconhecidamente uma importante rota de migração de aves e estas não devem ser incomodadas na sua viagem."AS/MA "

Leitores

"Parabéns pela coragem e força de vontade em ajudar.

A todas as empresas e bancos que continuam com as suas portas abertas aqui vai o meu "Bem Haja" à tipica maneira portuguesa e Obrigada Barak por a vossa dedicação ao Povo Timorense."

Leitores

"O conhecimento sobre quem (pessoas ou organizações) não abandona Timor nas actuais circunstâncias é decisivo como contributo fundamental para voltar a repor o que é possível da vida no país.

Contudo, e não apenas em razão de critérios informativos, não aproveita a ninguém, nem à situação real, essas informações não serem rigorosas.

No caso da CEM de Macau, por exemplo, sendo quase um milagre que, nas actuais condições, tenha conseguido manter o essencial das suas atribuições contratuais, e sem que se tenham verificado, até ao momento, ruputuras significativas do fornecimento de energia eléctrica, a verdade é que já não o faz com os nove elementos que compunham o seu staff. Alguns deles, e por razões diversas, já tiveram (ou decidiram) de abandonar Timor.

Alguma vez, o rigor da verdade das coisas, terá de ser a regra, também em Timor. E é sempre o momento de começar. Mesmo que não pareça ser de imediato, algum dia, os timorenses hão-de agradecer. "


NOTA: existem 3 elementos da direcção da CEM de férias e não abandonaram o país.

terça-feira, maio 30, 2006

Alkatiri recusa comentar declaração do PR sobre demissão ministros

Díli, 30 Mai (Lusa) - O primeiro-ministro timorense recusou-se hoje a comentar a sugestão do Presidente Xanana Gusmão para demitir os ministros da Defesa e Interior, por se tratar de uma assunto da "competência exclusiva do governo".

"O primeiro-ministro recusa-se a comentar essa declaração do Presidente da República que foi feita à margem da declaração emanada da reunião do Conselho de Estado", disse à Lusa um porta-voz oficial do chefe do governo.

"O primeiro-ministro considera que esse é uma tema da competência exclusiva do governo", afirmou.
O primeiro-ministro subscreve, no entanto, na íntegra o conteúdo da declaração lida hoje por Xanana Gusmão, disse a fonte, explicando que o documento foi redigido conjuntamente por técnicos da Presidência da República e do Governo.

O porta-voz precisou que a preparação do documento foi conduzida pelo constitucionalista português Pedro Bacelar de Vasconcelos, conselheiro do presidente Xanana Gusmão e que está em Timor-Leste.

Na elaboração do documento participaram ainda o jurista da Presidência da República, Fransciso de La Torre, o vice-ministro dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energética, José Teixeira, e José Guterres, jurista e chefe de gabinete de Mari Alkatiri.

No final da reunião de dois dias do Conselho de Estado, o órgão de consulta do Presidente da República, Xanana Gusmão anunciou hoje ter assumido a "responsabilidade principal" pelas áreas de defesa e segurança e decretou "medidas de emergência" para pôr termo à violência no país.

Além dos aspectos contidos na declaração lida pelo Presidente, Xanana Gusmão disse que aconselhou o primeiro-ministro a demitir os ministros da Defesa, Roque Rodrigues, e do Interior, Rogério Lobato, por considerar que aqueles ministérios devem ter "novas pessoas" para lidar com a crise em Timor-Leste.

"Aconselhei o primeiro-ministro [Mari Alkatiri] a considerar que os dois ministérios devem ter novas pessoas, novos elementos para lidar com a actual situação de crise", afirmou Xanana Gusmão.

ASP.

Muito interessante

East Timor reported by the Lusophone Blogosphere

DN Online

Contigente da GNR deve partir depois de amanhã Armando Rafael Portugal antecipou para depois de amanhã a partida dos 120 militares da GNR para Timor-Leste.

A revelação foi ontem feita pelo ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, numa altura em que a Austrália colocou em Díli cerca de 70 elementos da sua polícia federal, havendo indicações de que esse número poderá chegar muito rapidamente aos 190 homens.

Uma decisão que não estava contemplada nos diversos acordos bilaterais que têm sido estabelecidos pelas autoridades de Díli com Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia, sob supervisão da ONU, e que é susceptível de poder criar novas fricções entre Lisboa e Camberra.

Quanto mais não seja porque o envio destes polícias australianos não foi articulado com Portugal, correndo-se, assim, o risco de uma sobreposição de duas forças de segurança distintas na mesma cidade.

Quando, à partida, era suposto só existir a GNR, razão pela qual o grosso das tropas enviadas pela Austrália seria concentrado nas montanhas em torno de Ermera e de Aileu, fazendo frente aos eventuais revoltosos timorenses.

Designadamente aos militares que se afastaram ou que foram afastados das forças armadas (F-FDTL) ou até da polícia (PNTL).O que não parece estar a ocorrer, tendo os militares da Nova Zelândia sido já desviados para Aileu, substituindo os australianos [ver gráfico].

Uma situação idêntica à que levou Lisboa a intervir, no domingo, junto do secretário-geral da ONU para que fosse assegurada a devida protecção das forças australianas ao presidente do Parlamento timorense, Francisco Guterres (Lu-Olo) e ao primeiro-ministro, Mari Alkatari.

O que até, então, não estava a suceder, apesar das promessas da Camberra.Coincidência ou não, o facto é que Portugal decidiu enviar de uma vez só o seu contigente para Timor-Leste, invocando o estado de prontidão da companhia da GNR.

Pelo que a sua partida só está agora dependente do transporte, tendo o DN apurado que o Governo tenciona fretar um avião de carga para este efeito.

À semelhança do que sucedeu com a operação da GNR no Iraque.

De acordo com as informações obtidas pela Lusa em Díli, a GNR, que já dispõe de três elementos no terreno desde domingo, está a preparar-se para instalar o seu comando em PortBatt, no bairro de Caicoli, recuperando um edifício que já acolheu os capacetes-azuis portugueses no período que antecedeu a independência, em 2002.

Ao lado da GNR estarão 16 elementos dos Grupos de Operações Especiais (GOE) da PSP, dois dos quais passaram a assegurar a protecção do representante da ONU em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa.

Leitores

"Caro Senhor Ministro Ramos Horta no inicio de todo este processo portou-se à altura de um estadista. Prestigiou a liderança desse país.

Não precisava de agora ser um vulgar carreirista para provocar na opinião internacional a sensação de que Timor é um País sem lideres. "

Xanana assume defesa e segurança e anuncia medidas emergência

Díli, 30 Mai (Lusa) - O presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunc iou hoje ter assumido a "responsabilidade principal" pelas áreas da defesa e seg urança e anunciou um conjunto de "medidas de emergência" para pôr termo à violên cia no país.

Numa declaração sem direito a perguntas após dois dias de reunião do Co nselho de Estado, Xanana Gusmão admitiu ainda a possibilidade de vir a decretar o estado de sítio em Timor-Leste, "em conformidade com os preceitos constitucion ais devidos, designadamente a necessária autorização prévia do Parlamento Nacional".

As medidas de emergência anunciadas por Xanana Gusmão incluem a "entreg a voluntária e imediata de armas de fogo, munições, explosivos, armas brancas ou qualquer equipamento militar às autoridades, designadamente às forças internacionais".
EL.

Apelo

Caso assistam a algum distúrbio esta noite enviem-nos uma mensagem de email para:

timoronline@gmail.com

mais tarde daremos um número de telemóvel para enviarem SMSs de emergência.

Leitores

"Claro que todos nós já vimos este filme de “queima” de arquivos incómodos, assim de repente lembro-me também de queimas nos tribunais em Pristina (Kosovo), de queimas da documentação eleitoral no Parlamento de Belgrado (Sérvia) anunciadora da “revolução” que depôs o Milosevic, já para não termos de recuar até ao incêndio do Bundstag na Alemanha nazi.

E os 1800 tropas australianas que supostamente aí estão para proteger pessoas e bens, continuam impávidas e serenas a dar cobertura a incendiários e pilhadores…claro que para estes a situação está mais "safe", muitíssimo mais! "

GNR até 5ª feira em Dili

Desde as 10 da manhã, comboio de viaturas da GNR a caminho do aeroporto de Figo Maduro.

MENTIRA (1)

In ABC Radio. 30.05.2006

"Defence Minister Brendan Nelson says Dili is safer now than when Australian forces arrived last Thursday to calm weeks of unrest between government soldiers and rebel forces.


"The day that the request (for assistance) arrived there were raging gun battles in the streets of Dili," he said.
"From that period of time we've now gone to an environment ... of declining evidence of rogue, criminal gang-related activity on the streets of Dili.

"It remains a dangerous place but it is safer than it was.""

Hoje, o Presidente da República assumiu o controlo das forças de segurança.

Vamos ver o que muda.

Segundo testemunha no local, Alfredo reinado está em Maubisse com australianos.

Leitores

"Acho que o nosso ministro (com todo o respeito) neste momento devido ao stress parece apresentar ‘crises de personalidade’ não sabe quando está a falar como Ministro ou quando esta a falar como Nobel prize laureate, acho que deveria iniciar qualquer comentário dizendo, ‘Como ministro acho …’ ou ‘Pessoalmente acho …’.

Ainda me lembro de ler os textos de Pessoa e tentar descobrir ‘quem’ tinha escrito tais versos… No caso de Ramos-Horta é fácil, quando são criticas ao governo fa-lo a título pessoal ou como nobel prize laureate, quando são comentários sobre acções conjuntas… metamorfoseou-se para Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação."

Leitores

"Acho que o nosso ministro (com todo o respeito) neste momento devido ao stress parece apresentar ‘crises de personalidade’ não sabe quando está a falar como Ministro ou quando esta a falar como Nobel prize laureate, acho que deveria iniciar qualquer comentário dizendo, ‘Como ministro acho …’ ou ‘Pessoalmente acho …’.

Ainda me lembro de ler os textos de Pessoa e tentar descobrir ‘quem’ tinha escrito tais versos… No caso de Ramos-Horta é fácil, quando são criticas ao governo fa-lo a título pessoal ou como nobel prize laureate, quando são comentários sobre acções conjuntas… metamorfoseou-se para Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação."

Leitores

"Deslealdade do Ramos Horta?!... Não!... Só contaram pra você!... Ele é lá capaz de uma coisa dessas!... :-) "

Leitores

"Deslealdade do Ramos Horta?!... Não!... Só contaram pra você!... Ele é lá capaz de uma coisa dessas!... :-) "

Leitores

"É incrível a incapacidade dos australianos em terem mão na situação. Não havia protecção aos tribunais, em Fatuhada continuaram as lutas, etc.

Parece que um primeiro grupo de GNRs chega amanhã a Dili."

Leitores

"As declarações do Ramos Horta de que o governo (dele!) falhou miseravelmente a gestão da crise parecem-me, no mínimo, desleais. E não servem senão quem deseja que a situação apodreça ainda mais. Tinha os líderes políticos timorenses por dirigentes de excepção, nos últimos dias tenho questionado profundamente essa convicção. "

Leitores

"Segundo o enviado da TSF, há bocado em directo, quando se aperceberam de que o 1º Ministro sairia pela porta lateral, as ''dezenas'' de manifestantes deram largas ao seu desagrado com promessas que voltariam em breve para pegar fogo ao Palácio das Cinzas. O responsável pela segurança do Palácio veio à rua tentar acalmar o descontentamento dos que assim se manifestavam!!!

Que repulsa sinto! "

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Ramos-Horta diz governo "falhou miseravelmente" admite remodelaçãoDíli, 30 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Ramos-Horta admitiu hoje que o seu governo "falhou miseravelmente" na gestão da crise das últimas semanas em Timor-Leste, indicando que ainda hoje poderá ha ver uma remodelação no executivo.

Em declarações à cadeia de televisão australiana Nine, Ramos-Horta canalizou grande parte das culpas para o chefe do executivo, Mari Alkatiri, alvo político dos principais ataques populares.

...

PR vai ser principal responsável pela segurança e defesa

Díli, 30 Mai (Lusa) - O presidente da República de Timor- Leste, Xanana Gusmão, vai ser o principal responsável pela segurança e defesa do país por um período de 30 dias, prorrogável, disse à Lusa uma fonte que participou na reunião do Conselho de Estado.

A decisão foi aprovada hoje pelo Conselho de Estado, reunido desde segunda-feira, e prevê "mecanismos de coordenação entre o Presidente da República e o primeiro-ministro nas áreas de defesa e segurança", precisou a fonte que pediu anonimato.

"A decisão tem uma validade de 30 dias, é de cariz excepcional e pode ser prorrogada se necessário. O Presidente será o responsável principal, mas não único pela segurança e defesa de Timor-Leste", afirmou a fonte no final da reunião.

"O PR, em colaboração e coordenação com o primeiro-ministro e presidente do Parlamento Nacional vai tomar medidas para pacificar a situação. Mas tudo o que é da competência do governo, é o governo que vai executar", afirmou.

A fonte referiu que a decisão de hoje não refere especificamente mudanças no executivo do primeiro-ministro Mari Alkatiri, que podem ocorrer, mas serão tomadas no Conselho de Ministros.

A questão do afastamento de alguns ministros, nomeadamente Roque Rodrigues, da Defesa Nacional, e Rogério Lobato, da Administração Interna, "foi discutida na reunião", confirmou a fonte.
ASP.
Lusa/Fim

Ministros da Defesa e Interior saem, Xanana assume segurança

Díli, 30 Mai (Lusa) - Os ministros da Defesa e do Interior do Governo timorense vão ser exonerados dos cargos e o Presidente da República assumirá o controlo completo nas áreas da defesa e segurança, disseram à Lusa fontes do Conselho de Estado.

Segundo as mesmas fontes, que pediram o anonimato, esta decisão é o resultado dos dois dias de reunião do Conselho de Estado, órgão consultivo do Presidente da República, convocado para debater a crise político-militar no país.

Roque Rodrigues e Rogério Lobato, os actuais ministros da Defesa e da Administração Interna, têm sido duramente criticados nas últimas semanas pela sua actuação na crise com as forças de segurança de Timor-Leste, que se agudizou com o desmembramento da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e divisões nas Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

O anúncio formal do que ficou acordado na reunião do Conselho de Estado vai ser feito ainda hoje em conferência de imprensa a realizar no Palácio das Cinzas, sede da Presidência.

EL.
Lusa/Fim

Leitores (2)

"Posso ter ouvido mal, mas ha pouco foi divulgado que o Ramos Horta tera acusado directamente o Alkatiri de ser o responsavel pela instabilidade e violencia nas ruas............estranho.....ou nao...?! "

Leitores (1)

Às vezes até dá para rir: esse "venerável" jornal, The Australian, vê alguma esperança na situação:

"But not all is bleak.The strongest grounds for resisting despair are that there is a small but growing number of younger East Timorese who have fresh ideas and are keen to build a better future for their country. Some of these are Australian-trained."

Ora, não podemos duvidar o empenho de muitos jovens timorenses, mas a marca de qualidade da formação australiana é que dá lugar para dúvidas: vejam só o exemplo do Major Reinado!

Neste momento

Grupo de 20 ou 30 pessoas gritam à porta do Palácio das Cinzas palavras de ordem como "Morte ao Alkatiri".

Intervalo

Até já.

Entendimento absoluto PR e PM

Acabou neste momento Conselho de Segurança.

Segundo fontes presidenciais e governamentais houve um total entendimento entre o Presidente da República, Xanana Gusmão e o Primeiro-Ministro Mari Alkatiri!

Só a GNR pode impedir o caos no território - militar timorense

Díli, 30 Mai (Lusa) - A GNR é a única força policial que pode impedir que o caos continue em Timor-Leste, disse hoje à Lusa o tenente-coronel Filomeno Paixão, oficial de ligação entre as Forças Armadas timorenses e os militares australianos.

"É urgente e necessário que a GNR venha depressa. Ouvi dizer que vinham sexta-feira, mas receio que então já não haja casas para queimar e pessoas para matar", afirmou Filomeno Paixão.

Defensor de uma actuação "firme e decidida" para enfrentar "este tipo de vandalismo", o tenente-coronel Filomeno Paixão reconheceu que a polícia timorense "ficou destruída" na sequência da crise político-institucional que afecta o país.

"Nada podemos esperar da nossa polícia, que foi destruída a 75 por cento", acrescentou.

As autoridades timorenses solicitaram a Portugal o envio de uma companhia (120 militares) da GNR para Timor-Leste para manter a ordem pública, após confrontos em Díli nas últimas semanas que provocaram vários mortos e de uma onda de pilhagem e destruição de habitações e edifícios públicos.

O ministro de Estado e da Administração Interna português, António Costa, garantiu segunda-feira que os 120 elementos da GNR que vão para Timor-Leste já estão "em estado de prontidão" e partirão ainda esta semana se existir transporte aéreo disponível.

Não abandonam Timor-Leste!

A equipa da CEM - Companhia de Electricidade de Macau que tem um contrato de gestão da EDTL e composta por nove portugueses, garante que se encontram em funções, para garantir o normal funcionamento da EDTL.

Segundo um responsável da direcção "O centro de produção de energia está a funcionar, assim como a venda de energia de contados pré-pagos. Nenhum responsável da equipa da CEM vai sair de Timor-Leste".

A responsável da AdP Timor-Leste, empresa da AdP - Águas de Portugal, declarou que "O nosso projecto na ilha de Ataúro não teve qualquer interrupção até à data e todos elementos da AdP Timor-Leste encontram-se em funções e presentes no território. E assim vamos continuar."

Segundo o coordenador dos Planos de Urbanização de Díli e Baucau do Gertil - Grupo de Estudos de Reconstrução de Timor-Leste, todos se encontram a trabalhar em plena normalidade, tendo respondido afirmativamente ao Governo timorense, quando questionados por este, que estavam disponíveis para continuar a sua intervenção.

Também o responsável da Dalan- Engenharia, Estudos e Projectos se encontra no território.

Declarações recolhidas junto do administrador da Timor-Telecom, garantem que todos os elementos da Direcção da Timor-Telecom se encontram a trabalhar.

(ACTUALIZAÇÃO) Assim como:

Caixa Geral de Depositos - BNU que tem todo o seu staff no território de Timor-Leste e a trabalhar e a ENSUL, o Hotel Timor, o Hotel/ Restaurante Vasco da Gama e os portugueses a trabalhar no Banco Mundial, PNUD-Justica...

e tantos, tantos outros, que estão realmente a mostrar como se deve estar.

(Obrigado a quem nos enviou esta informação).

Continuação do Conselho de Estado

Presidente da República e Primeiro-Ministro já se encontram no local onde vai decorrer a continuação do Conselho de Estado.

De um leitor (1)

"Esta passividade será intencional? será que pretendem mostrar que Timor é ingovernável e que só resta à ONU impôr um "protectorado" à la Kosovo e entregar a sua administração à... Austrália? "

Carta do Assessor do Primeiro-Ministro

Camaradas:

O meu corpo está a dizer que atingiu o seu limite.
Quando há três semanas rompi o gémeo, foi-me recomendado descanso. Como todos nós, pouco tenho tido.

Continuei a trabalhar. Mais jornalistas, mais comunicados, mais declarações.

Por lealdade ao primeiro-ministro mas tambémpor convicção.

Na quarta-feira caótica, uma rajada esporádica disparada para o ar à portado Hotel Timor obrigou-me a correr, sem as muletas.

A lesão agravou-se.

Depois vieram as dores nas costas, companhia contínua nos últimos dias. A juntar ao stress e à tensão.

Por tudo isto, neste momento, por muito que me custe, a minha saúde obriga-me a sair de Timor-Leste.

Faço-o com um sentimento de enorme tristeza– foi-me extremamente difícil dizer ao primeiro-ministro que vou a Portugal tratar-me –, lágrimas nos olhos, dominado pela sensação de estar à beira do meu limite físico.

Mas saio com a certeza de que, daqui a um mês, quando já não precisar das muletas e estiver recuperado, aqui regressarei, esperançado em que os irmãos timorenses, à frente das suas divergências e diferenças – que as têm –tenham entretanto posto o interesse colectivo de fazer construir um Estado independente, a promoção do progresso económico e do desenvolvimento, e,acima de tudo, o combate à pobreza.

Tenho fé.

Para os que com coragem e convicção aqui vão continuar, deixo-vos o meu mais forte abraço. E uma certeza: a luta continua!

Até logo.

Rui Flores
Assessor de Imprensa do Primeiro-Ministro

Saqueados edifícios do Ministério Justiça e Procuradoria-Geral

Díli, 30 Mai (Lusa) - Os gabinetes do Ministério da Justiça, da Procuradoria-Geral e da Direcção de Terras e Propriedades de Timor- Leste foram hoje alvo de saques e roubos, disse à Lusa o vice-ministro da Justiça timorense, Manuel Abrantes.

"É muito triste. Isto vai destruir anos de trabalho. Estamos a voltar à estaca zero", afirmou Manuel Abrantes, admitindo que, para já, é impossível confirmar os danos e determinar se os saques envolvem apenas equipamento e material.

"Para quem teve tanto ânimo, passou os momentos tão difíceis de começar este processo, ver isto assim é totalmente desmoralizador", disse Manuel Abrantes, contactado telefonicamente em Díli.

Um grupo de civis armados com catanas e outras armas brancas destruiu janelas e portas no edifício da Procuradoria-Geral e entrou no gabinete da Unidade de Crimes Graves, responsável pelas investigações de crimes cometidos em 1999.

Desconhece-se, para já, se os atacantes - empenhados no roubo de equipamento e material de escritório - terão ou não destruído ou roubado alguma da documentação associada ao período antes e depois do referendo de 1999 - em que morreram cerca de 1.500 timorenses.

Ainda assim, os documentos do processo foram deitados ao chão durante o ataque, que ocorreu na manhã de hoje (hora local) e que alguns funcionários timorenses no local tentaram, sem sucesso, impedir.

"Estava cheio de medo. Ainda tentei travar o ataque, mas não fui capaz", disse aos jornalistas Abílio Reis, funcionário da Procuradoria-Geral, explicando que os seguranças das Nações Unidas que estavam no local fugiram.

Manuel Abrantes admitiu à Lusa que ele próprio ainda não pode confirmar a situação nos locais dos saques.
"Não posso dizer o grau do impacto no futuro. Pode ser que se estejam a ficar pelos saques e vandalismo, mas há computadores e equipamento de escritório roubado e isso vai demorar a substituir", admitiu.
"A insegurança não me permite verificar tudo. Há receio de que possamos ser apanhados na confusão e nesta falta de lei e ordem que domina a cidade", frisou.

Amândio Benevides, provedor-adjunto de Direitos Humanos e Justiça, também contactado telefonicamente pela Lusa, lamentou os roubos e manifestou preocupação "pelo estado dos documentos".

Um funcionário do Ministério da Justiça timorense disse à Lusa que os indivíduos que atacaram o edifício, situado perto da Universidade de Díli, roubaram equipamento informático e material de escritório.

Os saques aos edifícios públicos confirmam o agravamento da situação de lei e ordem na capital timorense, onde hoje voltaram a verificar-se confrontos, roubos e saques em várias zonas da cidade, com mais casas e outros edifícios incendiados.
A segurança na capital tem vindo a melhorar em algumas zonas devido ao destacamento no terreno de militares australianos, que na segunda-feira viram ampliados os seus poderes para deter os indivíduos envolvidos na violência.

Timor-Leste vive os seus piores momentos de tensão, instabilidade e violência desde que se tornou independente, há quatro anos, na sequencia da eclosão, há mais de um mês, de uma crise político-militar que tem sido marcada por divisões no seio das Forças Armadas e da Polícia Nacional, e pelo mal-estar entre o Presidente da República, Xanana Gusmão, e o chefe do governo, Mari Alkatiri.

Vários dias de confrontos, principalmente em Díli e arredores, de militares contra militares, e entre estes e elementos do corpo da Polícia Nacional, envolvendo populares, provocaram já vários mortos e feridos e criaram uma situação de instabilidade e insegurança generalizadas no país.

Nos últimos dias, grupos de civis armados têm vindo a conduzir saques, roubos e uma campanha de destruição de propriedade privada e pública em vários pontos da cidade.

Face à deterioração da segurança no país, as autoridades timorenses solicitaram ajuda militar e policial à Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal para repor a ordem.
ASP.
Lusa/Fim

Militares dissidentes e australianos reúnem-se, tiros em Ermera

Díli, 30 Mai (Lusa) - Os militares dissidentes timorenses e responsáveis das forças armadas australianas vão encontrar-se hoje em Ermera, distrito onde terá havido tiroteio na noite passada, disse à Lusa o porta-voz dos peticionários, Gastão Salsinha.

A reunião, ao princípio da tarde em Timor-Leste, é a segunda entre dissidentes e responsáveis australianos e constitui mais uma tentativa para resolver a crise militar e política que se vive actualmente em Timor-Leste.
Gastão Salsinha disse à Lusa que na noite passada foram ouvidos diversos disparos em Gleno (sede do distrito de Ermera) e que por isso, na reunião, os militares dissidentes vão pedir o apoio das forças australianas.

"Registaram-se esta noite seis casos de tiroteio. Os disparos foram feitos por militantes da Fretilin, com armas ilegais, que dispararam, para assustar, contra as casas das famílias dos peticionários e contra membros dos partidos políticos da oposição", acusou.

Segundo o militar, os peticionários não responderam aos tiros por não estarem armados.

O ex-tenente Gastão Salsinha é o líder do grupo de ex- militares que se auto-denominam de "peticionários" e que se refugiaram nas montanhas após os confrontos de Díli no final de Abril.

Os ex-militares liderados por Salsinha foram os responsáveis pela manifestação de 24 de Abril na capital timorense, um movimento de protesto que, cinco dias depois degenerou em violentos confrontos.
Na base da convocação da manifestação e no texto da petição que assinaram figuram queixas de discriminação étnica com reflexos no acesso a promoções.

Os majores Alves +Tara+ e Marcos Tillman abandonaram no início de Maio, com o major Alfredo Reinado, a hierarquia de comando das Falintil- Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) por contestarem a actuação das forças armadas na tarde do dia 28 e na manhã seguinte, em Díli, durante confrontos com os participantes na manifestação organizada por ex-militares afectos a Salsinha.

A primeira reunião entre as forças australianas e Gastão Salsinha e os três outros líderes das facções militares dissidentes ocorreu em Ermera no passado domingo.

TROPAS AUSTRALIANAS NÃO ACTUAM

Impávidos perante vários grupos de jovens que se envolveram em confrontos violentos, em Comoro e na Rotunda do aeroporto.

Testemunhámos.

Fontes governamentais testemunham que os apelos de membros do governo não são suficientes para a intervenção dos militares.

Continuação do Conselho de Estado

Daqui a pouco vai continuar o Conselho ed Estado, no final do qual se aguarda uma declaração.


Ministro Ramos-Horta acumula pastas de Negócios Estrangeiros e Defesa?
Antonino Bianco com a pasta do Interior?
Recolher obrigatório a partir e hoje?
Reformulação das FDTL?

Comentário (12)

"I appeal to all academics, supporters and friends of East Timor to stop and think before giving your personal opinions about the current crisis to the press and to the email lists.

This is already an incendiary situation.

Don't throw more grenades into it for the sake of airing your own opinion.

It is hypocritical to complain about the Australian government interfering in East Timorese government and then to attack the East Timorese prime minister and undermine his government in such a public way.

Don't let us act as witting or unwitting provocateurs in such a volatile situation.

Don't undermine East Timorese confidence in their own government still further.

The consequences if the Alkatiri government falls are potentially disastrous.

The time for assessment comes later. Think before you speak or write. "

Comentário (11)

Caros amigos, queria dizer-vos que já sabemos o paradeiro da esposa do Carlos Borromeu. Estão bem e o Carlos mais sossegado. Abraço e força, não desmobilizem!

Se preisarem de fazer algum contacto para Portugal, mandem vir.

Comentário (9)

"120 manifestantes em frente ao Palacio das Cinzas ja da' para a Lusa fazer muito estrondo.

sabem porque?

Porque a manifestacao exigia a queda do Alkatiri. Imagino quando o maior partido deste pais sair a rua e fazer a contra-manifestacao.

Que fara' a Lusa? Sera' que vai dar tambem muita importancia?

Os senhores da Lusa estao mais e' a fazer jogadas dos australianos, americanos e outros que querem ver este pais subjugado.

Nao e' verdade o senhores da Lusa? "

Comentário (8)

"Irmão Xanana quando gritaste ao mundo que a Austrália estava a roubar o petróleo dos Timorenses revelaste uma coragem que fez com que o mundo respeitasse Timor.

Não estará na altura de gritar novamente e questionar qual é a ajuda que a Austrália, através do seu exército, pretende prestar a Timor?! Ou então não... é demasiado evidente! "

Comentário (7)

"O' Sr. Bispo Basilio, li a sua entrevista e deu-me a entender que a igreja esta por detras, mais uma vez, dessas manifestacoes e desta crise....

Tenho acompanhado a situacao em Timor-Leste e acho que tanto o sr.Bispo como o seu colega D.Ricardo parece-me que querem ocupar os lugares no Governo ou melhor ser dirigentes politicos. Ou outros interesses?

Nao deitem areia nos olhos do povo.

Deus vos pordoe! "

Comentário (6)

"Que Deus os perdoe e os ilumine!

Porque, apesar de apelarem à demissão do Sr. Primeiro Ministro, apesar de afirmarem que "É evidente que o povo não gosta dele (Alkatiri)" e "D. Ricardo tem uma certa razão.

E não é só ele que o diz, são todos os timorenses e toda a gente de bom senso",'esqueceram-de' de apelar à calma, à Paz, de dirigir um apelo directo aos 'jovens'/vândalos e terroristas, de apelar ao sentimento do coração de Jesus!

Que estranha forma de actuar! Lembrem-se que são Bispos.

Lembrem-me dos votos que proferiram, lembrem-se de qual o papel missionário que deveriam estar a desempenhar ...Mas como se nada disto fosse suficiente ... esqueceram-se de fazer um apelo à ajuda humanitária para todos os que já nem têm nada para comer!

Sim, esses mesmos que na missa lhes confiam as poucas moedas que têm no bolso!Surpreendente... "

Comentário (5)

"Despachem-se porque é "urgente" distribuir "batatas fritas" à população que está com fome! "

Comentário (4)

"Esperem até o embaixador americano sair do Palácio das Cinzas.Senão, coitado, não lhe era possivel cumprir os calendários de visitas aos "afectados" pela "crise"! "

Comentário (2)

1 300 militares para meia duzia de putos descontrolados não chegam?

Um ou dois elementos da Goe portuguesa sem nada fazerem puseram os putos em pânico e em fuga?

Alguém me pode explicar... bom, explicar... sei lá!

"Tanques vão, tanques vêm, madrugada afora.... na linha do mar há calma de qualquer maré, nos pés das montanhas há luz quente a arder.

vejo tantos soldados e decido não escrever sobre a guerra.

meus olhos ardem da fumaça da desilusão. mexo os dedos nas imagens que insistem em ficar na minha alma que aqui, lusitanamente, eu chamo de ecrã.

Ouço risos e medos encravados no meio destas montanhas cheias de sol do dia sempre a nascer. tem o menino que chora, o homem que se desespera, a mulher que enlouquece. todos resistem, juntos.

a loucura é amiga da dor, e tantos jovens Neros, com suas catanas, não tem fita métrica e não sabe usar dosador.

Pois tirem daqui esses homens soldados que apenas olham o triste sentir de um timor que quer abrir a boca do crocodilo e falar a verdade sem pudor. desamarrem o crocodilo, deixem-no conhecer seu mar, ignorem o rico fundo negro, mandem a fumaça arder sob outro sol, sob outros verdes interesses quiças escusos, los ka lae!
Dame"

"Compreendo sinceramente os professores que querem sair. Mas compreendo também os que desejam ficar. Ambas as vontades são legítimas.Não compreendi foi a decisão, desmentida depois, do nosso Governo dar ordem de retirada a todos, quando, pelas notícias que chegaram de lá, a segurança e a vida dos nossos professores não estava em risco.

Se estivessem não haveria alternativa por muito que a saída doesse a Timor.Mas nas presentes circunstâncias obrigar a regressar aqueles que desejam lá ficar, porque esperam poder ainda fazer algo, porque esperam poder dar um sinal de esperança para todos os timorenses que com eles conviveram dia após dia nas salas de aulas, nos mercados, nas mikrolets, nos restaurantes, nos pequenos negócios aqui e ali, por solidariedade enfim com um povo a quem Portugal já traiu demais. História antiga eu sei. Mas que não se repita.

Os timorenses gostam de nós. Confiam em nós. Abandoná-los, numa decisão política genérica, sem razão verdadeiramente válida, para mim configura-se como nova traição.No meu íntimo ontem houve um desejo, apaixonado admito que sim, mas, até ao desmentido, a minha vontade foi pegar num avião e voar para lá. Para que sintam os timorenses, pelo menos os que eu conheço, que eu não os abandonei.

Ainda bem que a razoabilidade dos nossos governantes venceu, de acordo com o bom exemplo dado pelo Prof. Freitas do Amaral. Lukutassi "

Comentário (1)

"Ó D. Basílio, se o povo não grama o Mari, nas próximas eleições não votem nele!

É assim que funciona esta coisa da democracia, que até ver, e por mais teorias post-colonialistas que por aí haja, parece ser o único modelo que, de alguma forma, assegura que cada pessoa tenha direito à expressão própria.

Estar a «molhar a sopa» nesta altura, de crise aguda, e tentar pressionar a saída fora de um contexto eleitoral parece-me muito pouco leal, à falta de melhor expressão.

Não estará Vª Senhoria a tomar os seus desejos pela realidade. Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele, ou será que o seu discurso é o exemplo acabado da busca da serenidade?

Se Vª Exª ler isto, aceite as mais cordiais saudações. "

Eficácia

Díli, 29 Mai (Lusa) - Um número indeterminado de casas e lojas de venda arderam hoje em Bidau, na zona oriental de Díli, obrigando os cinco professores destacados pelo Instituto Camões que ali residem a sair de casa, disseram à Lusa moradores no bairro.

Os distúrbios, protagonizados por civis empunhando armas tradicionais, resultaram no incêndio de quase todas as lojas de venda de combustíveis e de produtos alimentares, numa extensão de centenas de metros, entre a marginal da capital timorense e o Hospital Nacional Guido Valadares.

Os cinco professores nunca estiveram sob ameaça dos grupos de civis responsáveis pela violência, mas a proximidade dos incêndios levou-os a refugiarem-se no bairro da Cooperação, ao lado do Hotel Timor.Agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE), da PSP, efectuaram entretanto várias rondas junto da residência dos professores do Instituto Camões, para garantir a segurança dos bens daqueles docentes.(...)

Distúrbios e confrontos durante a noite

Vários bairros de Díli foram palco de confrontos entre grupos de jovens.

Todos os portugueses estão bem.

Cavaco Silva tem esperança no regresso da "paz e tranquilidade"

Lisboa, 29 Mai (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, reconheceu hoje que existe "alguma tensão" entre os portugueses residentes em Timor-Leste, mas disse haver esperança de que os principais responsáveis políticos timorenses consigam "trazer paz e tranquilidade" ao país.

"Os portugueses em Timor vivem momentos de alguma tensão", admitiu Cavaco Silva, à margem da visita que hoje realizou a vários concelhos do Algarve, no âmbito do Roteiro para a Inclusão.

Numa alusão à reunião de hoje e terça-feira do Conselho de Estado timorense, Cavaco Silva disse existir esperança que "a reunião possa trazer mais paz e tranquilidade ao território", permitindo aos portugueses residentes no país "prosseguir o seu trabalho".

Cavaco Silva reiterou ainda que Portugal tem preparado um plano de emergência para resgatar os portugueses residentes em Timor- Leste, caso a situação no terreno se deteriore.

"Existe um programa preparado de emergência, caso seja necessário evacuar os portugueses", disse.

Portugueses no território sem danos à integridade física - GOE

Lisboa, 29 Mai (Lusa) - O comandante do grupo de operações especiais (G OE) da PSP, Maginha da Silva, realçou hoje que "não há cidadãos nacionais" em Ti mor-Leste que tenham sofrido danos à sua "integridade física" desde que eclodira m os distúrbios naquele território.

Maginha da Silva falava numa conferência de imprensa para apresentar um balanço da actividade operacional que os GOE têm realizado em Timor-Leste desde que chegaram ao território para assegurar a protecção da embaixada, do pessoal diplomático e dos portugueses que residem na antiga colónia portuguesa.

O primeiro grupo de elementos dos GOE chegou a Timor-Leste a 09 de Maio , tendo seguido mais oito elementos no dia 25 de Maio.

Recentemente os GOE viram-lhes atribuída uma nova missão: assegurar a p rotecção do chefe da missão da ONU em Timor-Leste.

Nos últimos cinco dias, referiu Maginha da Silva, foram realizadas quat ro operações de transporte de portugueses para o aeroporto, tendo ainda esta for ça de operações especiais da PSP respondido a 27 pedidos de auxílio de cidadãos nacionais, provocados por distúrbios nas imediaçóes dos locais onde vivem ou tra balhem.

Na presença do ministro da Administração Interna, António Costa, Maginh a da Silva pormenorizou que os elementos dos GOE participaram ainda em 26 desloc ações de cidadãos nacionais e em oito operações de segurança na deslocação de pe ssoal diplomático.

Durante o encontro com os jornalistas, Maginha da Silva entrou em conta cto, via telemóvel, em alta voz, com o sub-comissário Abel Batalha, dos GOE em T imor-Leste, tendo este relatado que às 00:30 deslocaram duas equipas para o loca l de residência de um português porque, nas imediações, se registaram distúrbios .
As equipas conseguiram serenar os ânimos e apreender duas catanas e uma matraca.

Segundo Abel Batalha, quando se apercebe que há distúrbios nas imediaçõ es, a comunidade portuguesa telefonema para os elementos do GOE e esta força, de ntro das limitações terreno, tenta actuar o mais rapidamente possível.

O ministro António Costa agradeceu ao intendente Maginha da Silva e a t odo o pessoal do GOE pela forma como têm cumprido esta "missão de elevado risco" .

Segundo António Costa, os GOE "têm honrado Portugal e contribuído para manter a confiança dos portugueses que permanecem em Díli".

O ministro enfatizou que a comunidade portuguesa é aquela que mais "tem resistido" em permancer no território, apesar dos distúrbios verificados.

Quanto a um plano de evacuação dos portugueses, num cenário de agravame nto da situação, António Costa explicou que essa avaliação caberá ao Ministro do s Negócios Estrangeiros, muito embora, conforme explicou Maginha da Silva, essa avaliação deva incluir uma consulta técnica aos GOE.

Há 500 cidadãos nacionais em Timor-Leste, sendo que 40 tomaram a inicia tiva de sair, embora muitos o tenham feito porque já tinham férias marcadas, jus tificou Maginha da Silva.

O comandante dos GOE adiantou que há muitos poucos portugueses fora de Díli, uma vez que a maioria se concentrou na capital timorense.
FC/HM.

"Solução de unidade" deverá ser anunciada 3ª feira...

Lisboa, 29 Mai (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, afirmou hoje ter "informações fidedignas" sobre uma "solução de unidade" a anunciar terça-feira pela liderança timorense, mas lembrou que Portugal continua a ter disponíveis meios para evacuação, "se for necessário".

à chegada ao aeroporto de Figo Maduro, proveniente de Espanha, Freitas do Amaral disse aos jornalistas que "a situação política entre os órgão superiores do Estado timorense evoluiu bem" e afirmou que "é provável que amanhã o Presidente Xanana Gusmão possa anunciar uma solução de unidade", que passará "eventualmente por uma remodelação do Governo de Timor-Leste".

O ministro ressalvou que "nas ruas a situação não está totalmente normalizada, mas está melhor do que nos últimos dias".

Portugal tem meios de transporte "perto de Timor-Leste para uma eventual evacuação dos cidadãos portugueses" e esses meios "vão continuar afectos a esse fim, mas não houve ordem ou declaração de evacuação por parte do estado português", afirmou.

"Não faria sentido decretar a evacuação geral dos portugueses ou em especial dos professores", afirmou o ministro, declarando-se bastante satisfeito com a perspectiva de uma solução negociada e em paz para a insegurança que se vive em Timor.

"Era essencial que os órgãos de soberania dessem um exemplo de unidade", defendeu.

Questionado sobre uma ordem de evacuação que terá partido da embaixada portuguesa em Timor-Leste, Freitas do Amaral afirmou que "alguém interpretou mal instruções que recebeu" e terá declarado aos professores "que iam partir numa retirada organizada pelo Governo português".

Negando "falta de sintonia" entre a diplomacia portuguesa em Lisboa e Díli, Freitas do Amaral disse lamentar o sucedido e anunciou a abertura de um inquérito no Ministério.

Freitas do Amaral frisou que os professores portugueses em Timor-Leste foram "autorizados a sair com o bilhete de regresso" que levaram quando foram dar aulas no território, mas "fá-lo-ão a título individual, com o bilhete pago pelo Estado".

O ministro adiantou que houve já portugueses que pediram para sair de Timor-Leste, através de um pedido à embaixada, que forneceu protecção dos elementos do Grupo de Operações Especiais da PSP até ao aeroporto.
Questionado ainda sobre críticas dirigidas pelo primeiro- ministro australiano, John Howard, à liderança timorense, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que foram "inconvenientes".

"Não são declarações correctas nem ajudam a restabelecer a ordem pública e resolver o problema do amotinamento de seiscentos militares expulsos das Forças Armadas timorenses", argumentou.

segunda-feira, maio 29, 2006

Demissão ministros Defesa e Administração...

Díli, 29 Mai (Lusa) - A possibilidade de Xanana Gusmão assumir a responsabilidade pela defesa e segurança de Timor-Leste e o afastamento dos ministros da Administração Interna e da Defesa são os principais temas em debate no Conselho de Estado, que termina terça- feira.

Fontes da Presidência da República e do Governo timorenses contactadas pela Lusa coincidiram nos termos do acordo que o Conselho de Estado está a debater para se ultrapassar a crise político-militar em Timor-Leste.

As fontes, que solicitaram o anonimato, indicaram que em cima da mesa está o afastamento dos titulares no Governo da Administração Interna, Rogério Lobato, e da Defesa Nacional, Roque Rodrigues.

Ambos têm sido duramente criticados nas últimas semanas pela sua actuação em torno da crise com as forças de segurança de Timor- Leste, que se agudizou com o desmembramento da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e divisões nas Falintil-Forças de Defesa de Timor- Leste (F-FDTL).

Paralelamente, o Presidente da República, Xanana Gusmão, assumiria, pelo menos interinamente, a responsabilidade pelas áreas da defesa e da segurança, coordenando as acções das F-FDTL e da PNTL, e seria o "interlocutor privilegiado" das forças internacionais no terreno.

"O encontro está a decorrer em ambiente muito positivo e poderá haver um acordo em breve", referiu uma fonte governamental.

Um elemento da Presidência da República disse à Lusa, depois da interrupção ao início da noite de hoje, que Xanana Gusmão, e o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, mantiveram no encontro de hoje uma relação de "grande proximidade" e marcada pela "amena cavaqueira".

Fonte do gabinete de Alkatiri disse que no decurso da reunião de hoje foram chamados ao Palácio das Cinzas (Presidência da República) os embaixadores dos Estados Unidos e do Japão em Díli, sem precisar, no entanto, o motivo da iniciativa.

O elemento do gabinete do presidente timorense contactado pela Lusa referiu que o acordo que está a ser discutido no Conselho de Estado começou a ser delineado domingo, durante a reunião entre Xanana Gusmão e Mari Alkatiri na residência do Chefe de Estado, em Balibar, arredores de Díli. A mesma fonte indicou que essa reunião "a sós" entre Xanana Gusmão e Mari Alkatiri "foi decisiva" para o teor "de consenso" que marcou o debate de hoje.

No final da reunião de domingo, Mari Alkatiri manifestou-se "satisfeito" com o encontro com Xanana Gusmão, afirmando à Lusa excluir a possibilidade de demissão do seu Governo.

"Tornou-se claro que não há nenhuma intenção de demitir o Governo", declarou então Mari Alkatiri, afirmando estar "optimista" quanto à estabilidade política em Timor-Leste.

O debate no Conselho de Estado centra-se, em parte, em torno da definição constitucional dada ao Presidente da República, por um lado como "Comandante Supremo das Forças Armadas" e, por outro, como "símbolo e garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas".

Fontes ligadas ao processo disseram à Lusa que a combinação da responsabilidade suprema sobre as F-FDTL e a avaliação de Xanana Gusmão de que no caso da PNTL não se verifica o "regular funcionamento" das instituições, ajuda a solidificar os argumentos do Chefe de Estado para assumir o controlo das duas instituições."
...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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