quarta-feira, agosto 23, 2006

Dos leitores

A FRETILIN rege-se pelos seus estatutos e nao por opinioes pessoais. O Congresso Extraordinario so pode ser convocado pelo Comite Central da FRETILIN. Segundo os estatutos da 2001 e 2006, deverao fazer parte do Congresso membros por inerencia de funcoes e 4/5 de delegados eleitos. Sabem o que implica um Congresso do partido? Meses de trabalho que incluem mobilizacao e organizacao de comissoes com tarefas especificas, revisao dos documentos produzidos pelo I Congresso tais como os estatutos, manual e programas politicos da FRETILIN, elaboracao de novos documentos incluindo regulamentos especificos para o Congresso, reunioes constantes de trabalho por horas interminaveis e sem qualquer remuneracao...

Fomos as Bases fazer eleicoes dos delegados. Percorremos todos os distritos. Um por um sob a direccao dos nossos lideres, Lu-Olo e Mari Alkatiri. Implementamos o regulamento aprovado pelo Comite Central da FRETILIN. Implementamo-lo rigorosamente. Cada distrito apresentou o seu relatorio a direccao. A Direccao apresentou uma proposta de revisao dos documentos do I Congresso aos delegados em tres encontros regionais. Levou a proposta a reuniao do Comite Central onde estavam tambem membros da chamada FRETILIN mudanca. Foi lhes dada a oportunidade de contribuir para a melhoria do partido. A mesma oportunidade que se deu a todos, novos velhos, mulheres ou homes! Todos foram tratados em pe de igualdade. A maioria votou contra as propostas apresentadas por Vitor da Costa, Abel Ximenes, Jose Luis Guterres, Jorge Teme etc. Apenas o Vitor Mau Boci nao participou porque se lhe aplicou uma medida disciplinar. Tiveram mais uma oportunidade no Congresso. Estavam la 470 delegados eleitos, vindos dos distritos. Porque nao conseguiram mobiliza-los? Se o grupo de Vitor da Costa nao conseguiu mobilizar a maioria e porque os argumentos deles nao foram bons.

Do total de 586 delegados, 577 compareceram e 566 estavam presentes na altura da votacao. 515 propuseram Lu-Olo como Presidente e Mari Alkatiri como Secretario Geral. Nao era preciso fazer-se votacao. Mas avancou-se com a votacao e contou-se distrito por distrito.

Nao houve lista alternativa:

Se houvesse uma lista alternativa, nao teria recolhido 20% de assinaturas, o minimo exigido pelos estatutos para se concorrer a lideranca.

Aproveito esta oportunidade para tambem chamara a atencao da LUSA: o Jose Luis Guterres nao retirou a sua candidatura. Nenhuma lista alternativa foi apresentada a Mesa do Congresso. O Jose Luis Guterres simplesmente retirou-se do Congresso. Nao conseguiu ter 20% de proponentes e nao pode concorrer. Regras sao regras. E nos, mais do que ninguem, pautamo-nos por regras decididas pela maioria. E assim que funcionamos e cada vez mais nos vamos melhorando. E sabem porque? Porque nos orgulhamos da nossa longa historia e estamos determinados a vencer todos os obstaculos.

Somos o partido mais organizado de Timor Leste. Somos um partido de massas. Buscamos no povo a razao da nossa existencia.E por isso que vamos novamente ganhar as eleicoes de 2007. Nao se zanguem connosco e nao demonizem os nossos lideres para se imporem neste pais. O nosso povo esta politizado e tem acompanhado atenciosamente os acontecimentos desde 2002. Todas as tentativas ate a data nao tem servido senao um unico objectivo: demonizar o nosso Secretario -Geral e dividir a FRETILIN para diminuir o apoio popular.

Pergunto: Conseguiram diminuir o apoio ao Mari Alkatiri? Nao. A excepcao de alguns, a maioria dos membros do CCF continua a apoia-lo. Vamos provar nas eleicoes de 2007 que a maioria do nosso povo votara pela FRETILIN liderada por Lu-Olo e Mari Alkatiri. Nao temos receio deste desafio. Nao precisamos de licoes de Lucia Lobato, de Maio Carrascalao, de Mariano Sabino, de Lasama, e de tantos outros que nao se cansam de criticar-nos. Para que? Nao veem que, quanto mais nos criticam, mais assanhados ficamos?
A nossa direccao foi considerada legitima pelo Tribunal de Recurso e o grupo de Vicente Mau Boci deve respeitar este orgao soberano. Se apresentou queixa ao Tribunal de Recurso, e porque reconhece a legitimidade deste orgao. Porque nao aceita o resultado da queixa? Porque nao lhe favoravel? Nao caiam no ridiculo, por favor.Isto so da para cair no descredito.

E quem sao os tais "200" que participaram na tal reuniao alargada? Sao membros com direito a voto? Sao a maioria do CCF eleito no I Congresso? Leiam os estatutos da FRETILIN por favor e deixem de dizer asneiras.

Qualquer cidadao deste nosso Timor-Leste deve contribuir para a educacao dos outros. Estudem, estudem, meninos e meninas.....

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Dos leitores

...embora seja correcto dizer que os apologistas da unidade nacional sao o Mario Carrascalao, o Xanana e outros como o Lasama, Xavier, Tilman. Severia ter dito que foram eles precisamente quem inviabilizaram a unidade nacional, prosseguindo com uma politica do contra, virulenta e doentia. E injusto quando se escreve "Carrascalao" pois ha mais que um politico com esse apelido, nome diferente e um fosso de diferenca entre principios.

Campos de deslocados inundados

A chuva que se fez sentir hoje em Dili provocou inundações em alguns campos de refugiados.

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Dos leitores

Dear Australian Friends,
As you're probably aware, the UN is stuck on authorizing the new, increased UN Mission in Timor-Leste. Yesterday, the Security Council extended UNOTIL for a third short-term period, until 25 August. They cannot achieve consensus on including all foreign soldiers inTimor-Leste under a UN-led, command structure.
Australia is the main obstacle, refusing to "blue-hat" your soldiers.
The UK and the U.S., which insists on this policy for its own soldiers around the world, support Australia.

The UN Secretary-General, the RDTL government, Portugal, Malaysia, nearly all citizens and NGOs in Timor-Leste, the international support movement for Timor-Leste, and people of good will from around the world advocate for a unified military force integrated into the UN Mission. This is in addition to 1,608 international police, and is described in the attached excerpt from the UN SG's 8 August recommendations to the Security Council.

The new mission is stalled because the UN will not send soldiers to TL if there is a separate international military force there. Their experience shows that problems of coordination and responsibility create too much of an added burden, making it impossible to carry out their tasks. Australia has dug in its heels -- and Timor-Leste is forced to endure one more cycle of uncertainty and lack of support because of global politics.

Since you follow events in Timor-Leste, you know that the performance of Australia soldiers in Timor-Leste has been erratic. They often relate poorly to the local people, don't understand the social and political context, and are ineffective in diterring or preventing violence. Although the situation has improved somewhat in the nearly three months since they arrived, it should be much better, and deficiencies in training, attitudes and command are evident almost every day.

Although most Timorese were very relieved and grateful when the diggers arrived, the good will is wearing thin. More importantly, Timor-Leste's people need and deserve more effective and sensitive support from the international community. The UN is far more capable of providing that, and keeping it in context, than the Australian Defence Force.

The media has given some coverage to this controversy over the past week, but I have seen very little activity by Australian activists, NGOs or citizens urging your government to change its position and listen to the wishes of the RDTL government, the UN, the Timorese people and we who support them from around the world.

The UN's inability to agree has given us a little more time -- one week! This is a plea to colleagues in Australia to use whatever levers and contacts you have. Please pass this letter on.

Thank you.

Charlie Scheiner
charlie@laohamutuk.org

PS: I'm writing as an individual, but the objectives of this letter are shared by the groups I work with: La'o Hamutuk, the International Federation for East Timor, and the East Timor and Indonesia Action Network (U.S.). We've been doing what we can at the UN (which has a good position) and the U.S. (which is impossible), but the primary responsibility and possibility for a constructive outcome lies in Canberra.

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Dos leitores

Victor da Costa said "... the decision will be in the hands of the people and not that of the Court of Appeals." This is not what Victor da Costa said before thaking the case to the court. Now he changed his position. What if the Extraordinary Congress voted to have Alkatiri and Luolo again as the leader of FRETILIN? What will Victor say then? Another extra-extraordinary congress?

It is a great pity that good people like Jose Luis Guterres and Aderito de Jesus Soares are in cahoots with Victor da Costa and Vicente Ximenes. I would have supported an Extraordinary Congress for FRETILIN if Aderito and Lugu were the organisers. But this drunkard and his friend the failed businessman? No way! What is FRETILIN becoming? What is Timor-Leste becoming? A Banana Republic for sure.

Good bye.

Dos leitores

Só mesmo o Parlamento pode denunciar as ilegalidades e corrupção do Procurador-Geral já que o Presidente da República não o fará de certeza por Longuinhos Monteiro ser o seu "homem de confiança".

Esperemos que o Parlamento tenha capacidade para assumir com responsabilidade a sua acção fiscalizadora e não se preocupe só com o caso de Alkatiri mas sim com os casos de todos os cidadãos que são vitimas da incompetência e dos crimes cometidos pelo Procurador-Geral.

7 Australian policemen injured in Timor-Leste

Seven Australian police officers were injured by rock-throwing gangsters near Dili, capital of Timor-Leste on Tuesday night.

An Australian police patrol fired shots to disperse a crowd of about 200 youths after being pelted with rocks, Australian Associated Press quoted an Australian Federal Police (AFP) spokeswoman as saying on Wednesday.

Seven officers received minor injuries such as grazed elbows and legs and a number of police vehicles were badly damaged, she said.

None of the injuries were bad enough to warrant evacuation back to Australia, the report said.

Australia is leading a 3,000-strong international peacekeeping mission in Timor-Leste to help restore order since May.

Source: Xinhua

Bispo Belo: quem quer dividir os Timorenses não é nacionalista

Tradução da Margarida.



O antigo Bispo da Diocese de Dili Diocese, Don Carlos Ximenes Belo disse ao Diário Nacional, que os termos Lorosae e Loromonu são usados por pessoas que querem dividir os Timorenses, acrescentando que essas pessoas não são nem nacionalistas nem patriotas. Belo diz que não pode adiantar mais sobre a situação porque não está presentemente no país mas sublinhou que as pessoas do ‘leste’ ou do ‘oeste’ são todas Timorenses e nenhuma está acima das outras. Disse ainda que os jovens envolvidos nos roubos e na destruição de propriedades não se devem considerar a si próprios como cristãos e Timorenses. Belo disse que líderes políticos, para o seu próprio interesse, estão a criar a ‘questão’ de Lorosae e Loromonu acrescentando que a capital Dili pertence a todos os Timorenses. Apelou ao povo para ser humilde e perdoarem-se uns aos outros. (DN)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/7ca049409eb4488b492571d20030ee7c?OpenDocument

O Procurador-Geral não deve fechar o caso de Alkatiri

Tradução da Margarida.



O Presidente do Parlamento Nacional, Francisco ‘Lu’Olo’ Guterres disse que o Procurador-Geral virá dentro em breve ao Parlamento explicar os resultados da investigação sobre o antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiriem relação com as alegações de distribuição de armas a civis. Guterres disse aos media na Segunda-feira que os deputados estão preocupados com os resultados da investigação em relação a Alkatiri que não foram tornados públicos, acrescentando que as preocupações dos deputados são fundamentais e justas porque o Procurador-Geral apresenta o seu relatório ao Parlamento todos os anos mas este ano ainda não foi chamado devido à crise. ‘Lu’Olo’ disse que os resultados do processo de investigação das alegações contra Mari Alkatiri deviam ter sido disponibilizados agora mas que por razões desconhecidas o Ministério Público continua a adiar. O Presidente do Parlamento sublinhou que é importante que os resultados da investigação sejam tornados públicos para Mari Alkatiri (poder) exercer a sua função como membro do Parlamento e concentrar-se na legislação. De Acordo com o Jornal Diário Nacional, Francisco ‘Lu’Olo’ Guterres também convidou o Ministro da Defesa e o Ministro do Interior a explicar o desenvolvimento da segurança da nação desde o início da crise até ao presente.

Noutro artigo, o deputado Francisco Branco (Fretilin) apelou aos parlamentares que tenham evidências em relação a alegações sobre o envolvimento de alguns deputados em assalto a armas, distribuição de espingardas a civis, e comando do ataque ao armazém de bens alimentares do governo durante a crise, para os relatarem aos órgãos de soberania judicial. De acordo com o Diário Nacional, Branco sugeriu que a sessão plenária do Parlamento na Segunda-feira estabeleça um Comité Parlamentar Eventual de Inquérito para investigar os deputados alegadamente envolvidos na crise. (TP, DN)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/7ca049409eb4488b492571d20030ee7c?OpenDocument

‘Fretilin Grupo Mudança’ organizará congresso extraordinário

Tradução da Margarida.


‘Fretilin Grupo Mudança’ organizará o segundo congresso extraordinário depois de consultas extensivas a antigos delegados e a representantes dos distritos. O congresso extraordinário realizar-se-á no fim do mês de Setembro. De acordo com Victor da Costa, líder do grupo, o segundo congresso extraordinário tem o consentimento completo dos membros.

Entretanto, o antigo coordenador e fundador do Ojetil, [um grupo de jovens da Fretilin] chamado Traccoa declarou que é necessário realizar o segundo congresso extraordinário para a Fretilin ganhar as eleições de 2007. Traccoa disse ainda que em 2001 muitos membros partiram e juntaram-se a outros partidos por causa da sua antipatia com o sistema aplicado por Mari Alkatiri na Fretilin. Portanto. acrescentou, é importante realizar o segundo congresso extraordinário para mudar a liderança. (STL)

O Representante do Grupo Reformista da Fretilin (FRG) declarou que um congresso extraordinário será a única solução para garantir o partido nas eleições gerais de 2007.
Victor da Costa, o coordenador do FRG declarou que, “para se ter uma victória nas próximas eleições, devemos resolver os problemas da liderança da Fretilin. Descobrimos que a liderança corrente já não é boa. Digo isto porque os líderes correntes não querem mudar. Por exemplo, impediram-nos sempre de realizarmos qualquer mudança política. Contudo, para melhoria do partido, gostaríamos de mudar a liderança da Fretilin, incluindo a reforma de membros do Comité Central da Fretilin”.

Disse que “apesar do Tribunal de Recurso decidir legalizar e legitimar o resultado do segundo congresso da Fretilin, nós do Grupo Reformista deixamos para o povo a decisão. Outra vez, a decisão estará nas mãos do povo e não do Tribunal de Recurso”. (TVTL)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/7ca049409eb4488b492571d20030ee7c?OpenDocument

Crise evidenciou problemas no comando polícia - Ministro Interior

Díli, 23 Ago (Lusa) - A crise que explodiu em Abril passado em Timor-Leste, sem estar ainda completamente resolvida,"evidenciou" problemas no comando da Polícia Nacional, afirmou hoje o ministro do Interior, Alcino Barris.

Numa sessão extraordinária do parlamento timorense para debater a reorganização da Polícia Nacional de Timor-Leste, Alcino Barris e o seu vice-ministro, José Agostinho, prestaram esclarecimentos aos deputados sobre o processo que o executivo pretende aplicar para reactivar a força policial, tendo destacado a Comissão de Avaliação que já foi aprovada em Conselho de Ministros.

De acordo com um comunicado do parlamento, Alcino Barris explicou também que devido aos problemas existentes na Polícia e ao aumento da instabilidade nas ruas, o Governo recorreu à ajuda internacional tendo solicitado o apoio de Portugal, Austrália, Nova- Zelândia e Malásia que asseguram agora a ordem pública nas ruas da capital timorense.

Dos deputados, os responsáveis governamentais ouviram palavras de "grande preocupação" relativamente às "armas que ainda estão espalhadas em todo o território nacional", um tema que Alcino Barris se escusou a facultar informação enquanto não estiver concluído o relatório da comissão independente entretanto criada para estudar o assunto.

Através do vice primeiro-ministro Rui Araújo, o Governo timorense anunciou hoje a aprovação em Conselho de Ministros da criação de uma Comissão de Avaliação da Polícia para determinar quais os elementos que irão regressar ao serviço após a reactivação da força de segurança.

Rui Araújo, que é também titular da pasta da Saúde, revelou que no Conselho de Ministros de segunda e terça-feira, o executivo aprovou a constituição da Comissão de Avaliação que vai "determinar quais os elementos da Polícia que podem retomar ao serviço por não terem estado envolvidos em incidentes que possam constituir violação dos seus deveres profissionais ou crimes, procedendo a uma profunda triagem de todos os elementos da polícia civil timorense".

O Governo timorense pretende que seja o comissário da PSP Antero Lopes, ao serviço das Nações Unidas no país, o responsável pela reactivação da Polícia Nacional de Timor-Leste.

Rui Araújo acrescentou que o executivo quer que todo o processo de avaliação "seja transparente" e por isso serão criados dez grupos de trabalho técnico que irão integrar dois elementos de corporações internacionais da polícia internacionais e um cidadão timorense nomeado por José Ramos-Horta que em duas ou três semanas vão estudar os cerca de 800 casos.

A Polícia Nacional de Timor-Leste tem cerca de 3.000 efectivos dos quais 800 em Díli e serão os agentes da capital que numa primeira fase serão alvo de avaliação por os confrontos se terem cingido à capital timorense.

"No futuro também iremos estender a avaliação ao resto do país com o objectivo de construir uma força policial de qualidade", explicou o ministro.

O relatório técnico e as provas recolhidas são entregues à Comissão de Avaliação, composta pelo vice-ministro do Interior, comissário da Polícia das Nações Unidas, representante da Procuradoria Geral da República, um membro designado pelo Conselho Superior de Defesa e Segurança e um representante das confissões religiosas.

Posteriormente a Comissão de Avaliação decidirá sobre o futuro dos agentes, incluindo a possibilidade de serem instaurados processos disciplinares ou criminais.

O projecto agora aprovado em Conselho de Ministro segue, segundo o ministro Rui Araújo, uma proposta dos membros das polícias internacionais que se encontram a actuar em Timor-Leste.

A desagregação da PNTL foi uma das consequências da grave crise que afectou Timor-Leste a partir do final de Abril deste ano, tendo vários agentes daquela força sido mortos em confrontos com militares timorenses.

O parlamento timorense volta a reunir quinta-feira em sessão extraordinária para que o primeiro-ministro e ministro da Defesa José Ramos-Horta seja ouvido pelos deputados sobre a crise no país e a futura missão das Nações Unidas em Timor-Leste, uma sessão que deveria ter decorrido na manhã de hoje e foi adiada devido a uma viagem do chefe do Governo a Jacarta para participar num fórum internacional onde falará sobre o papel do sudeste asiático no mundo.
JCS.

Dos leitores

Eu acho que s militares cangurus conseguiram o que queriam, que e haver uma sentimento contra a GNR!
Está nas nossas mãos não deixar esses sujeitos meterem o nariz nos nossos assuntos. Dizem que estão em TLeste para manter a paz...mas a verdade é que eu acho que lá estão para manter vigilancia nos negócios do nosso petrólio e acima de tudo para ver se impõe a língua Inglesa no pais.

Foram dois feridos e quem os safou? foi a GNR.

Essa de os advogados do Alfredo acusarem a GNR , mostra curta visão desses....Deviam era perguntar aos Australianos porque deixaram o Alfredo vir de Maubisse para Dili com armas. Os Australianos não disseram que tinham cconfiscado tudo? De onde é que essas armas vieram? Porque que é que chamaram os GNR ( são uma força de seguranca extra-ordinaria, excelente, sem igual) para prender o Alfredo! Com ou sem mandato,alguem os mando para lá.

Eu defendo a GNR!

Advogados de Alfredo Reinado acusam GNR de prisão ilegal

Díli, 23 Ago (Lusa) - Os advogados do major Alfredo Reinado, detido a 25 de Julho pelas forças australianas, acusaram hoje a Guarda Nacional República estacionada em Díli de prisão ilegal do ex-militar por incumprimento das regras processuais.

De acordo com a carta assinadas por seis advogados, liderados por Benevides Correia Barros, a GNR deteve Alfredo Reinado sem lhe ter mostrado o mandato de captura e sem lhe prestar informação das razões da detenção, motivos porque consideram a prisão ilegal e violadora de Direitos Humanos.

Em declarações à agência Lusa, o capitão Gonçalo Carvalho, comandante da força portuguesa estacionada em Díli, reafirmou que a detenção de Alfredo Reinado foi "efectuada" pelas forças australianas e disse "estranhar" a razão porque "um mês depois da detenção, os advogados insistem numa acusação falsa".

"Nós apreendemos as armas que estavam na posse do grupo liderado pelo senhor Alfredo Reinado e temos em nossa posse as devidas autorizações assinadas pelo ex-militar para efectuar as buscas às casas onde estava o grupo", disse Gonçalo Carvalho.

O responsável pela força portuguesa acrescentou que após a descoberta das armas que acabariam apreendidas foi dada ordem aos militares portugueses por parte do Procurador da República para que a GNR abandonasse as casas, momento em que se deu a entrada das forças australianas que detiveram Alfredo Reinado e o seu grupo.

"Nós já explicámos esta situação duas vezes e vamos responder aos senhores advogados tentando que entendam o que se passou de uma vez por todas porque não houve qualquer intervenção dos militares da Guarda Nacional Republicana na detenção de Alfredo Reinado", assinalou.

Gonçalo Carvalho disse ainda que na posse de Alfredo Reinado, existiam "armas do exército e da polícia já depois de ter acabado o prazo para a entrega voluntária do armamento", além do grupo estar a ocupar uma residência que estava arrendada a um cidadão português.

A detenção de Alfredo Reinado e do seu grupo de cerca de 20 homens, a 25 de Julho, foi justificada na ocasião com a posse de material de guerra por parte do major, detectado terça-feira pela GNR, no decurso de uma operação policial de rotina.

O arsenal foi encontrado em três casas, uma delas, segundo Alfredo Reinado, atribuída pelo Presidente da República, Xanana Gusmão, e as restantes duas ocupadas pelo major rebelde, a cerca de dez metros do Quartel-General das forças militares australianas.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência enunciadas no passado dia 30 de Maio por Xanana Gusmão.

Entre as armas apreendidas pela GNR a Alfredo Reinado constavam nove pistolas, quatro de calibre 0,45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4.000 munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa - à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal - para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

JCS/EL.

Dos leitores

Mais um manifesto, militâncias de militantes

Quando cerro os meu olhos, este olhos cansados de ver o que em ti passa, vejo te a ti,
em todo teu esplendor e beleza. Vem-me os cheiros de onde por ti passei, vem me à memória os intoxicantes aromas e momentos em que em ti me perdi, por teus vales e montes, riachos e ribeiras. Foram os riachos as ribeiras, os vales e montes que regam minha alma de vontade de te fazer orgulhosa de mim.

Quando os olhos cerro me vem lágrimas de dor tristeza, o que vai ser de ti Timor? O que vai ser de ti? Com todos os que te querem domesticar, oprimir teu povo, usando esta palavra chamada ‘democracia’…em formatos RGB passados na TV?

Até mesmo no nosso partido, o partido que tanto respeitamos, esta infectado com este virus que é a ambição e o desejo cego de dominar, mandar, sem se ter capacidades, sem se ter provado apto, sem sequer se ser eleito!

E vocês, filhos da patria, filhos da terra, seus grandes filhos da …, da luta pois esta visto! O que é feito dos vossos ideias? E aonde para a ‘dialéctica’ de que tanto falavam sem entender o que diziam? Ai, camaradas, seus grandessíssimos filhos da luta!

Aonde guardam os ideias? Aonde os escondem? Porque até agora não mostraram nada mais do que sede e vontade cega de querer governar a patria que tanto amamos. Deitas-tes fora os ideias, sera que trocaste os pelo confortávels colchão onde hoje te deitas (com mulheres que não a tua, meninas?) E vens me tu dar lições de moral? Ai, camaradas, seus grandes filhos da luta!

Esquecestes dos dias de calor infernal, em que deitavas teu corpo sobre o alcatrão para acalmar a raiva, o calor que te corria no sangue por veres teu povo sofrer não mãos dos ‘Bapas’? Sim, hoje dormes em um colchão camarada…

Esquecestes? Escondestes? Ou será que arrancastes de ti os dias que tivestes de dormer na biti? Que no dia seguinte serviria de quadro, onde se escriva com o carvão as lições de português para o nosso povo? Esquecestes do teu povo! Hoje guiavos a ambição, Ai, camaradas, seus grandes filhos da luta!

‘Matem-se’! Vosso sangue adulterado não fará crescer nem o mais horrendo fungo, vossa carne putrefacta sera a jaula desse virus que carregam dentro de cada um de vós, o virus que é a ambição. ‘Matem-se’ camaradas, amigos, colegas seus grandes filhos da patria seus grandes filhos luta!

Mau Seran

Sim sim a mudança e a revolução no partido, revolução liderada por indivíduos de mentes secas e adulteradas, cabeças ocas, ou melhor cheias de vacuo, é como deixar-mos metamorfosear para algo pior! Mudanças, lideradas por alguns sem ideias, sem ideais, alguns que carregam nada mais do que a ambição pelo poder, é como assassinar tudo que tanto custou a construir.

Mau Seran

Medidas de excepção foram suspensas em Timor-Leste

DN
23.08.06


Abel Coelho de Morais

O Conselho de Estado de Timor-Leste reunido ontem em Díli, sob a presidência de Xanana Gusmão, decidiu suspender as medidas de excepção em vigor no território desde 30 de Maio.

As medidas de excepção foram aplicadas para responder ao clima político de grande tensão que se viveu em Timor-Leste entre finais de Abril e início de Maio, com a contestação ao Governo e à figura do primeiro-ministro Mari Alkatiri. A aplicação no terreno destas medidas foi feita com recurso a forças militares e de polícia de Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia, ainda presentes no território.

As medidas, agora suspensas, contemplavam o restabelecimento da ordem pública, a protecção de entidades e serviços públicos, o desarmamento de civis e de grupos armados, que se multiplicaram durante a crise, e outras medidas de segurança correlativas.

Num comunicado divulgado após a reunião, Xanana Gusmão, considera que "a protecção efectiva de pessoas e bens" é ainda frágil e que, no capítulo humanitário, "persistem tremendas dificuldades no processo de realojamento", com as inevitáveis consequências em "riscos sanitários" e "novos problemas de segurança". Todavia, o Presidente timorense pensa que foram conseguidos "significativos progressos na reafirmação da autoridade soberana" do Estado e no "retomar dos serviços públicos". Xanana sublinha ainda o "apoio das organizações internacionais e a intervenção das forças internacionais de defesa e segurança" como decisivo para a "melhoria gradual da situação".

O comunicado menciona ainda que Presidência e Governo vão reforçar a sua coordenação nas matérias relativas à "defesa e segurança do Estado".

A situação em Timor-Leste permanece ainda volátil, aguardando-se a votação pelo Conselho de Segurança da ONU, esta semana, de uma nova resolução que delimite o âmbito da componente militar de uma futura força da organização no território, considerada indispensável para a sua estabilização.

People Wishing To Divide Timorese Are Not Nationalist: Bishop Belo

Former Bishop of Dili Diocese, Don Carlos Ximenes Belo told Diario Nacional, the terms Lorosae and Loromonu are used by people wishing to divide the Timorese people, adding these people are neither nationalists nor patriotic. Belo said he cannot comment further on the situation as he is not presently in the country but stressed people from ‘east’ or ‘west’ are all Timorese people and one is not above the other. He further said the youths involved in thefts and the destruction of properties should not consider themselves Christians and Timorese. Belo said political leaders, for their own interest, are creating the ‘issue’ of Lorosae and Loromonu adding that the capital Dili belongs to all Timorese. He appealed to the people to be humble and forgive each other. (DN)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/7ca049409eb4488b492571d20030ee7c?OpenDocument

Prosecutor General Must Not Close Alkatiri’s Case

President of the National Parliament, Francisco ‘Lu’Olo’ Guterres said the Prosecutor- General will address the Parliament soon to explain the investigation results on former Prime Minister Mari Alkatiri in relation to allegations of guns distribution to civilians. Guterres told the media on Monday that MPs are concerned with the investigation results regarding Alkatiri which has not been made public, adding that the MPs’ concerns are fundamental and just because the Prosecutor-General presents his report to the Parliament each year but this year he has not yet been called due to the crisis. ‘Lu’Olo’ said the results of the investigation process of allegations against Mari Alkatiri should be made available by now but for unknown reasons the Public Ministry keeps delaying it. The President of the Parliament stressed it is important for the results of the investigation to be made public for Mari Alkatiri to exercise his function as Member of Parliament and concentrate on legislation. According to Jornal Diaro Nacional, Francisco ‘Lu’Olo’ Guterres will also invite the Minister of Defence and the Minister of Interior to explain the security development of the nation starting from the crisis up to the present.

In a separate article, MP Francisco Branco (Fretilin) appealed to Parliamentarians with evidence in relation to allegations of some MPs’ involvement in arms assault, distribution of guns to civilians, and commands to attack the government food warehouse during the crisis, to report to the judicial sovereignty. According to Diario Nacional, Branco suggested the Parliament plenary session on Monday establish a Parliamentary Eventual Enquiry Committee to investigate MPs allegedly involved in the crisis. (TP, DN)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/7ca049409eb4488b492571d20030ee7c?OpenDocument

‘Fretilin Grupo Mudança’ Will Hold Extraordinary Congress

‘Fretilin Grupo Mudança’ will hold the second extraordinary congress following extensive consultation with former delegates as well as representatives from the districts. The extraordinary congress will be held at the end of the month of September. According to Victor da Costa, leader of the group, the second extraordinary congress has the full consent of the members.

In the meantime, former coordinator and founder of Ojetil, [a youth group of Fretilin] called Traccoa stated that it is necessary to hold the second extraordinary congress in order for Fretilin to win the 2007 elections. Traccoa further said that in 2001 many members left and joined other parties due to their dislike of the system applied by Mari Alkatiri in Fretilin. Therefore, he added, it is important to hold the extraordinary congress to change the leadership. (STL)


Representative of Fretilin Reformist Group (FRG) stated that an Extraordinary Congress will be a unique solution to secure the party in the 2007 General Election.
Victor da Costa, the coordinator of the FRG stated that, “in order to gain a victory in the coming election, we must fix the problems of the Fretilin leadership. We found that the current leadership is no longer good. I say this because the current leaders do not want change. For example, they always prevent us from effecting any political change. However, for the betterment of the party, we would like to bring change to the leadership of Fretilin, including reformation of the members of Central Committee of Fretilin”.

He said that “although Court of Appeals decided to legalize and legitimize the result of the second Fretilin Congress, we of the Reformist Group will leave it to the people to decide. Again, the decision will be in the hands of the people and not that of the Court of Appeals”. (TVTL)


http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/7ca049409eb4488b492571d20030ee7c?OpenDocument

Dos leitores

"He says his officers have only encountered youths throwing stones and darts from slingshots which they can handle."

O que é que ele havia de dizer? Ele tem que vender o peixe dele. Admitir o fracasso seria dar argumentos ao Conselho de Segurança para substituir OZ e NZ por uma força da ONU.

Mas a verdade vem sempre à tona e o comandante NZ não consegue esconder a gravidade dos últimos acontecimentos:

"Two Australian policemen have been slightly injured in the capital of East Timor after a mob of youths attacked them with rocks"

Pior do que isto é o problema principal: a tragédia dos refugiados, que se eterniza. É precisamente a essa meia-dúzia de jovens apedrejadores e incendiários que impede os timorenses de regressarem às suas casas (aqueles que ainda as têm). Será que isso não chega para o comandante neozelandês?

Força da ONU em TL, já!!!

Polícias Australianos feridos em desassossego em Timor-Leste

Tradução da Margarida.


ABC Online
Quarta-feira, Agosto 23, 2006. 6:14am

Dois polícias Australianos ficarem levemente feridos na capital de Timor-Leste depois duma multidão de jovens os atacarem com pedras, disse um oficial da polícia Portuguesa no país.

Depois de atacados os polícias Australianos dispararam para o ar e chamaram um reforço da polícia Portuguesa, que disparou balas de borracha para dispersar a multidão, disse o Comandante Gonçalo Carvalho à Lusa.

A violência chegou quando o Presidente Timorense Xanana Gusmão suspendeu medidas de emergência que introduzira há dois meses no seguimento de violência alargada desencadeada por uma divisão nas forças armadas do país.

Os três carros de patrulha da polícia Australiana “ficaram praticamente destruídos” no ataque, disse o Comandante Carvalho.

A polícia Australiana mais tarde prendeu três dos jovens que alegadamente os tinha atacado e fechou a estrada que vai do centro da cidade para o aeroporto internacional da capital, perto da área onde aconteceu o ataque, durante duas horas.

O confronto teve lugar depois da polícia Australiana tentar acabar com uma batalha entre dois grupos de cerca de 30 jovens que atiravam pedras no bairro Comoro de Dili, que está situado perto de um campo de deslocados.

Algumas 82,000 pessoas vivem em quatro campos de deslocados montados em Dili para pessoas que foram deslocadas depois duma vaga de violência por jovens com catanas que varreu a antiga colónia Portuguesa em Abril e Maio, matando pelo menos 21 pessoas.

Timor-Leste convidou uma força internacional para o país de cerca de um milhão de pessoas no início do desassossego, que foi desencadeado por lutas entre facções dos militares e polícias.

Medidas de emergência

Um "estado de crise", que esteve perto de ser um estado de emergência, foi declarado pelo Sr Gusmão em 30 de Maio e depois prolongado por causa da violência que continuou em lume brando apesar da chegada duma força de intervenção com 2,500 elementos liderada por Australianos.

A declaração do Sr Gusmão diz que a situação na mais nova democracia da Ásia mantém-se "vulnerável", mas tem havido uma melhoria desde a chegada duma força de intervenção estrangeira.

As raízes da violência inicial foram complexas, com elementos de rivalidade politica e regional a incendiar depois do então primeiro-ministro Dr Mari Alkatiri, que saiu debaixo de pressão em 26 de Junho, ter despedido cerca de metade das pequenas forças armadas do país.

O Dr Alkatiri é suspeito de ter armado civis durante a violência e foi-lhe dito pelo Gabinete do Procurador-Geral do país que não pode sair do país.

O laureado do Prémio Nobel Dr José Ramos Horta tomou desde então o lugar de Primeiro-Ministro.
- AFP/Reuters

Dois polícias Australianos feridos em Timor-Leste

Tradução da Margarida.


De correspondentes em Lisboa
Agosto 23, 2006 01:24am
Artigo da: Agence France-Presse

Dois polícias Australianos ficaram ligeiramente feridos ontem na capital de Timor-Leste depois duma multidão de jovens os ter atacado com pedras, disse um oficial da polícia Portuguesa, no país.

Depois de terem sido atacados, a polícia Australiana disparou cinco tiros no ar e chamou reforços da polícia Portuguesa que disparou balas de borracha para dispersar a multidão, contou o comandante Gonçalo Carvalho à Lusa.

Os três carros de patrulha dos polícias Australianos, “ficaram practicamente destruídos” no ataque, disse.

A polícia Australiana mais tarde prendeu três dos jovens que alegadamente os atacaram e fecharam a estrada que vai do centro de Dili para o aeroporto internacional da capital, perto da área onde aconteceu o ataque, durante duas horas.

O confronto teve lugar depois da polícia Australiana tentar pôr cobro a uma batalha entre dois grupos de cerca de 30 jovens a atirar pedras no bairro Comoro em Dili, perto dum campo de deslocados.

Algumas 82,000 pessoas vivem em quatro campos montados em Dili para pessoas que foram deslocadas por uma onda de violência por gangs com catanas que varreram a antiga colónia Portuguesa em Abril e Maio, matando pelo menos 21 pessoas.

Timor-Leste convidou uma força internacional para o país de cerca de um milhão de pessoas no início do desassossego que foi desencadeado por lutas entre facções de militares e polícias.

Dos leitores

Todo o Partido Político que ganhar terá certamente um governo da “unidade nacional”. Por exemplo o Primeiro Governo de Timor Leste formado de FRETILIN teve um minoria étnico que e um muçulmano como o Primeiro Ministro, um "mestico" como o Ministro de Negocio Estrangeiros , Ministros que são de Oe-Cussi, Aileu, Ainaro, Bobonaro, Baucau, Viqueque etc. que são todos os Catholics. No Parliamento há representantes de cada distrito. E ridiculo este noção de “unidade nacional”.

A noção que ter um Governo da unidade nacional enfraquecerá somente a nossa Democracia frágil. Em qual Democracia, o Partido Político maioritaria não escolhe um governo baseado em linha de Partidaria. Unidade Nacional so pode negar um processo fundamental de Democracia que e o “mandato’. Considerar a corrente compõem do Parliament, FRETILIN tem 57% do voto, PD 8.7%, ASDT, 8.2% PSD 8.2%, UDT4.2%, baseado em linhas partidarias FRETILIN tem um mandato clara para formar ao Governo de seu escolher.

O facto é que mesmo, se houver uma coligação dos partidos menores FRETILIN tem uma direita feita pela um processo Democrática para formar o Governo.

O que nós em principalmente os Partidos politicos devemos ser “unidos” concentrar os toda os nossos esforços a trabalhar para um Timor Leste que reconhece os princípios de democraticia e aceita sobretudo o resultado de todas as eleições.

Mario Carrascalão deve concentrar em criar um coligação para contestar FRETILIN nas eleições seguintes. Seria interessante ver se tal coligação ganhasse um mandato elas incluísse qualquer membro de FRETILIN dentro de um governo de “Unidade nacional”.

A realidade um Governo da unidade nacional não sucederão por facto que os Partidos Politicos têm princípios e ideologias fundamentalmente differentes dentro de uma estrutura democrática.

Governo aprovou Comissão de Avaliação da Polícia Nacional

Díli, 23 Ago (Lusa) - O Governo timorense aprovou em Conselho de Ministros a criação de uma Comissão de Avaliação da Polícia para determinar quais os elementos que irão regressar ao serviço após a reactivação da força de segurança, anunciou o vice primeiro-ministro.

Rui Araújo, vice primeiro-ministro e ainda titular da pasta da Saúde, revelou que no Conselho de Ministros de segunda e terça-feira, o Executivo aprovou a constituição da Comissão de Avaliação que vai "determinar quais os elementos da Polícia que podem retomar ao serviço por não terem estado envolvidos em incidentes que possam constituir violação dos seus deveres profissionais ou crimes, procedendo a uma profunda triagem de todos os elementos da polícia civil timorense".

O Governo timorense pretende que seja o comissário da PSP Antero Lopes que, ao serviço das Nações Unidas vai chefiar a partir de Setembro a próxima missão policial das Nações Unidas, o responsável pela reactivação da Polícia Nacional de Timor-Leste.

Rui Araújo acrescentou que o Executivo pretende que todo o processo de avaliação "seja transparente" e por isso serão criados 10 grupos de trabalho técnico que irão integrar dois membros de polícias internacionais e um cidadão timorense nomeado por José Ramos-Horta que em duas ou três semanas vão estudar os cerca de 800 casos.

A Polícia Nacional de Timor-Leste tem cerca de 3.000 efectivos dos quais 800 em Díli e serão os agentes da capital que numa primeira fase serão alvo de avaliação por os confrontos se terem cingido à capital timorense.

"No futuro também iremos estender a avaliação ao resto do país com o objectivo de construir uma força policial de qualidade", explicou o ministro.

O relatório técnico e as provas recolhidas são entregues à Comissão de Avaliação, composta pelo vice-ministro do Interior, comissário da Polícia das Nações Unidas, representante da Procuradoria Geral da República, um membro designado pelo Conselho Superior de Defesa e Segurança e um representante das confissões religiosas.

Posteriormente a Comissão de Avaliação decidirá sobre o futuro dos agentes, incluindo a possibilidade de serem instaurados processos disciplinares ou criminais.

O projecto agora aprovado em Conselho de Ministro segue, segundo o ministro Rui Araújo, uma proposta dos membros das polícias internacionais que se encontram a actuar em Timor-Leste.

A desagregação da PNTL foi uma das consequências da grave crise que afectou Timor-Leste a partir do final de Abril deste ano, tendo vários agentes daquela força sido mortos em confrontos com militares timorenses.

JCS.

Timor Violence Not Serious Says Commander

NewsWire
7:58 am, 23 Aug 2006

The commander of New Zealand police in East Timor, Grant O'Fee, says the country is not returning to the level of violence it experienced earlier this year.

There have been reports of renewed fighting and a spate of fires, as well as an attack on an Australian policeman in the capital, Dili.

But Grant O'Fee says the skirmishes are being contained.

He says his officers have only encountered youths throwing stones and darts from slingshots which they can handle.

© NewsRoom 2006

Aust police injured in E Timor unrest

ABC Online
Wednesday, August 23, 2006. 6:14am

Two Australian policemen have been slightly injured in the capital of East Timor after a mob of youths attacked them with rocks, a Portuguese police officer in the country says.

After coming under attack, the Australian police fired live rounds into the air and called in Portuguese police reinforcements, who fired rubber bullets to disperse the crowd, Commander Goncalo Carvalho told the Lusa news agency.

The violence comes as East Timorese President Xanana Gusmao suspended emergency measures he introduced two months ago following widespread violence sparked by a split in the country's armed forces.

The three patrol cars the Australian police were travelling in "were practically destroyed" in the attack, Commander Carvalho says.

Australian police later arrested three of the youths who allegedly attacked them and closed the road leading from the centre of Dili to the capital's international airport, near the area where the attack happened, for two hours.

The clash took place after Australian police tried to break up a battle between two groups of around 30 rock-throwing youths in Dili's Comoro neighbourhood, which is located near a camp for internally displaced people.

Some 82,000 people are living at four camps set up in Dili for people who were displaced by a wave of violence by machete-wielding gangs which swept the former Portuguese colony in April and May, killing at least 21 people.

East Timor invited an international peacekeeping force to the country of around one million people in the wake of the unrest, which was sparked by infighting among factions in the military and police.

Emergency measures

A "state of crisis", which falls short of a full-scale emergency, was declared by Mr Gusmao on May 30 and then extended as simmering violence continued despite the arrival of a 2,500-strong Australian-led intervention force.

The statement from Mr Gusmao says the situation in Asia's newest democracy remained "vulnerable", but there has been an improvement since the arrival of a foreign intervention force.

The roots of the initial violence were complex, with elements of political and regional rivalries flaring after then-prime minister Dr Mari Alkatiri, who stepped down under pressure on June 26, sacked nearly half the country's tiny army.

Dr Alkatiri is suspected of arming civilians during the violence and has been told by the country's Attorney-General that he cannot leave the country.

Nobel Peace Price laureate Dr Jose Ramos Horta has since taken over as Prime Minister.
- AFP/Reuters

Two Aussie police injured in East Timor

From correspondents in Lisbon
August 23, 2006 01:24am
Article from: Agence France-Presse

TWO Australian policemen were slightly injured yesterday in the capital of East Timor after a mob of youths attacked them with rocks, a Portuguese police officer in the country said.

After coming under attack, the Australian police fired live rounds into the air and called in Portuguese police reinforcements who fired rubber bullets to disperse the crowd, commander Goncalo Carvalho told the Lusa news agency.

The three patrol cars that the Australian police were travelling in “were practically destroyed” in the attack, he said.

Australian police later arrested three of the youths who allegedly attacked them and closed the road leading from the centre of Dili to the capital's international airport, near the area where the attack happened, for two hours.

The clash took place after Australian police tried to break up a battle between two groups of around 30 rock-throwing youths in Dili's Comoro neighbourhood, which is near a camp for internally displaced people.

Some 82,000 people are living at four camps set up in Dili for people who were displaced by a wave of violence by machete-wielding gangs that swept the former Portuguese colony in April and May, killing at least 21 people.

East Timor invited an international peacekeeping force to the country of around one million people in the wake of the unrest, which was sparked by infighting among factions in the military and police.

GNR deteve 10 pessoas que terão roubado motos do Estado

Díli, 22 Ago (Lusa) - Os militares portugueses da GNR estacionados em Díli detiveram hoje 10 pessoas alegadamente responsáveis por um assalto a um depósito de viaturas do Estado de onde roubaram oito motociclos.

De acordo com o comandante do contingente português, capitão Gonçalo Carvalho, dos 10 arguidos no processo "sete foram entregues no Centro de Detenção" de Díli enquanto outros "três foram apenas identificados".

Os motociclos, de média/alta cilindrada, serão agora entregues às autoridades timorenses.
De acordo com Gonçalo Carvalho, as detenções de hoje decorreram de uma investigação da equipa multidisciplinar de investigação criminal da Guarda Nacional República estacionada em Timor-Leste que tem vindo a ser desenvolvida desde Junho, logo na primeira semana de actuação dos militares portugueses em Timor-Leste.

No depósito da Direcção de Aprovisionamento e Património, situado Díli, terão sido furtados "cerca de uma centena de motociclos" pelo que as "investigações vão continuar", explicou Gonçalo Carvalho ao salientar que os detidos serão presentes ao juiz na quarta-feira.
JCS.

Dos leitores

Tradução da Margarida.

Concordo que estivemos unidos numa causa. Ninguém pode negar que a FRETILIN teve um papel principal na libertação de Timor-Leste, nem o facto que houve uma participação consensual de todos durante a luta.

O que falta entender é que Timor já não está mais a lutar por uma causa, Timor está no processo de construção de nação e de se governar autonomamente.

Há um apelo para unidade Nacional com o qual concordo totalmente mas não no contexto em que alguma gente quer. Há a percepção que Timor precisa de um Governo que represente a noção de Unidade Nacional onde os Ministros não sejam escolhidos sob a orientação de Partidos Políticos. Isto em teoria soa bem mas em termos de respeito pela democracia e pela constituição é perigoso. A democracia existe juntamente com os partidos políticos. Em Timor as escolhas são dadas às pessoas através dos partidos, é o partido vencedor que escolhe o Governo e se o partido sentir confiança para governar sozinho tem o direito de o fazer.

Gostava de acrescentar que a FRETILIN obteve 57% dos votos nas eleições de 2001. A Unidade Nacional deve existir na forma de cada cidadão em Timor-Leste estar unido no respeito pela regra da lei, no respeito pela democracia e acima de tudo pela Constituição que foi feita por delegados do Povo. E até à conclusão das eleições de 2007 temos portanto de aceitar o facto de o Parlamento ainda representar todo o povo de Timor-Leste. É a única instituição que representa todo o povo, isso deve-se ao facto de no Parlamento os partidos minoritários estarem representados desde que ganhem votos suficientes. Quando se considera por exemplo a Presidência pode-se ter dez candidatos mas só o vencedor se torna Presidente.

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Dos leitores

Tradução da Margarida.

Concordo que estivemos unidos numa causa. Ninguém pode negar que a FRETILIN teve um papel principal na libertação de Timor-Leste, nem o facto que houve uma participação consensual de todos durante a luta.

O que falta entender é que Timor já não está mais a lutar por uma causa, Timor está no processo de construção de nação e de se governar autonomamente.

Há um apelo para unidade Nacional com o qual concordo totalmente mas não no contexto em que alguma gente quer. Há a percepção que Timor precisa de um Governo que represente a noção de Unidade Nacional onde os Ministros não sejam escolhidos sob a orientação de Partidos Políticos. Isto em teoria soa bem mas em termos de respeito pela democracia e pela constituição é perigoso. A democracia existe juntamente com os partidos políticos. Em Timor as escolhas são dadas às pessoas através dos partidos, é o partido vencedor que escolhe o Governo e se o partido sentir confiança para governar sozinho tem o direito de o fazer.

Gostava de acrescentar que a FRETILIN obteve 57% dos votos nas eleições de 2001. A Unidade Nacional deve existir na forma de cada cidadão em Timor-Leste estar unido no respeito pela regra da lei, no respeito pela democracia e acima de tudo pela Constituição que foi feita por delegados do Povo. E até à conclusão das eleições de 2007 temos portanto de aceitar o facto de o Parlamento ainda representar todo o povo de Timor-Leste. É a única instituição que representa todo o povo, isso deve-se ao facto de no Parlamento os partidos minoritários estarem representados desde que ganhem votos suficientes. Quando se considera por exemplo a Presidência pode-se ter dez candidatos mas só o vencedor se torna Presidente.

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Mário Carrascalão quer Governo de Unidade Nacional

Díli, 22 Ago (Lusa) - O líder do PSD timorense, Mário Carrascalão, reafirmou hoje as críticas ao Presidente da República, Xanana Gusmão, por não ter nomeado um Governo de Unidade Nacional, que considerou indispensável para garantir a soberania de Timor-Leste.

"Só um Governo de Unidade Nacional nos permitirá assumir em pleno a capacidade de tomar decisões e ir deixando de depender de terceiros, como as missões internacionais", justificou Mário Carrascalão, em declarações à agência Lusa.

"Terá de ser um governo que crie as condições para a existência de um poder descentralizado e baseado no contacto próximo que é feito nos distritos", sublinhou.

Mário Carrascalão, 69 anos, que governou Timor entre 1982 e 1992, durante a ocupação indonésia, admitiu que José Ramos-Horta, que lidera o actual governo, até "podia ser o primeiro-ministro", mas o executivo deveria ser de unidade nacional.

"Se fosse um Governo de Unidade Nacional, as políticas comprometiam todos os partidos, ao mesmo tempo que os deputados eleitos cresciam politicamente. Daqui a 10 anos, estávamos todos prontos para começar a fazer política e o país estaria bem melhor do que estará se continuarmos a cometer erros", defendeu.

Para Mário Carrascalão, a violência que tem afectado Timor- Leste é um resultado que se "previa há muito tempo", argumentando que após o fim da ocupação indonésia, em 1999, deixou de haver algum do "apoio social" à população.

"Não estou a defender a política da Indonésia, mas estou contra a política dos governos de Timor-Leste que se esqueceram da acção social, que hoje tem os resultados que tem com a violência entre as pessoas", afirmou.

Segundo o ex-governador, os timorenses "passaram anos a enganar os indonésios para poderem ter uma vida melhor com o dinheiro distribuído", pelo que "economicamente se vivia melhor antes da independência", apesar da falta de liberdade", que "não estava garantida de forma nenhuma".

O líder do PSD disse ainda que os problemas que afectam Timor- Leste resultam da conjugação de vários factores, sendo os principiais "o desconhecimento e a falta de experiência" dos próprios dirigentes timorenses.

"Primeiro, muitos dos nossos dirigentes saíram em 1975 e só regressaram no final dos anos 90, convencidos que não tinham existido alterações no modo de pensar dos timorenses, e outros saíram dos bancos da escola para as poltronas dos ministérios e departamentos governamentais sem qualquer experiência", acrescentou.

Desde o final de Abril deste ano, três dezenas de pessoas foram mortas em Timor-Leste em confrontos entre grupos rivais e elementos das forças de segurança, na sequência de uma crise político- institucional que levou ao desmembramento da polícia e ao abandono da cadeia de comando de vários oficiais das forças armadas.

A onda de violência, que provocou mais de 180 mil deslocados, levou as autoridades timorenses a solicitarem, em Maio, a intervenção de uma força policial e militar a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia, que enviaram para Díli mais de 3000 efectivos para repor a lei e a ordem.

Apesar da presença da força internacional, os incidentes têm- se mantido e hoje mesmo, em Díli, dois polícias australianos sofreram ferimentos ligeiros quando três dezenas de jovens apedrejaram e praticamente destruíram as viaturas em que seguiam.

As Nações Unidas, que supervisionaram o processo que levou à retirada da Indonésia de Timor-Leste, em 1999, e administraram temporariamente o território até à independência, a 20 de Maio de 2002, vão reforçar a sua missão em Díli, no quadro de uma resolução do Conselho de Segurança que deverá ser aprovada na próxima sexta-feira.

Na sequência da crise, Mari Alkatiri, líder do partido maioritário FRETILIN, demitiu-se do cargo de primeiro-ministro em Junho, tendo o Presidente da República nomeado um novo governo liderado por José Ramos-Horta.

Na altura, Mário Carrascalão acusou Xanana Gusmão de ter negociado o novo executivo com a FRETILIN, apesar de ter considerado ilegítima a direcção daquele partido.

"O presidente meteu o pé na argola", reagiu na altura o líder do PSD, terceiro maior partido do Parlamento Nacional, com seis dos 88 deputados, contra 55 da FRETILIN e sete do Partido Democrático.

JCS/PNG.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.