sábado, dezembro 09, 2006

Dos leitores

(Tradução da Margarida)

Comentário sobre a sua postagem "Comunicado - PM":

Não sei porque é que têm que ir tão longe para encontrar o caminho para a paz. Eles (o PM e o PR) estão a fazer disto uma questão nacional, como se fosse o povo que tivesse começado a crise e por isso fosse o povo responsável por encontrar o caminho para a paz. Estes líderes estão-se a esconder por detrás do povo por coisas de que eles foram claramente responsáveis.

Os líderes, uma mão cheia deles, deviam ser os únicos a participar nesta cerimónia com o povo como espectador. São eles que precisam de uma boa "hamulak" para ver se se tornam mais responsáveis e competentes, especialmente a lidar com as suas diferenças. Depois deveriam fazer a paz com as pessoas e admitirem os seus erros publicamente. Deviam também impor voluntariamente auto-punição a eles próprios, talvez na linha de nunca mais participarem na política. Então as pessoas de Timor-Leste encontrarão finalmente a paz e a prosperidade prometida a eles numa nação independente.

Obrigado.

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Comentário sobre a sua postagem "Notícias - em inglês":

Esta é uma peça interessante no meio desta crise. Temos que perguntar: Porque é que estes jornalistas foram mortos? A resposta (é) simplesmente, estavam a fazer a reportagem sobre a iminente invasão e tinham de ser silenciados, de modo que relatassem que a invasão era feita pelas Forças Armadas Indonésias e não pelos “anti-comunistas” Timorenses como estava a ser relatado. Era uma fraude que estava a ser largamente relatada e esses jornalistas tinham de ser calados antes que o mundo soubesse disso. O facto de terem sido silenciados preparou o caminho para uma integração mais fácil de Timor-Leste pela Indonésia.

Hoje, no meio duma crise, Timor-Leste está a ver as mesmas velhas caras envolvidas no ataque à nação; incluindo as mesmas pessoas que foram responsáveis, que ajudaram e auxiliaram a invasão e o invasor.

O antigo Comandante da PNTL (sim antigo, esperem um pouco e verão porquê) foi um dos Timorense "partidários" que atravessou a fronteira para treinar e regressou a Balibo e esteve envolvido na operação que pôs fim à vidas dos jornalistas. Ele desenvolveu uma versão da sua participação na operação que está contada no (trabalho) de Jollife "Cover Up" (Encobrimento), que é sobre os 5 de Balibo.

O facto permanece, nesse ponto na história, Paulo Fátima Martins estava com o invasor e ajudou a trazer a morte aos jornalistas.

Mário Carrascalão estava logo no outro lado da fronteira ajudando e coordenando com os Indonésios na invasão que eles convidaram os Indonésios a fazer.

Leandro Isaac era um outro partidário da UDT que participou na operação e por isso na morte dos cinco jornalistas.

Hoje, há bastantes evidências que estes homens estão por detrás da violência para desestabilizar a nação. As mesmas caras com os mesmos objectivos.....destruir a soberania e a independência de Timor-Leste.

Leandro Isaac, de acordo com fontes jornalísticas, foi detectado a encontrar-se com os grupos de artes marciais 7-7 e Cinto Culau e com outros grupos de artes marciais com base Loromonu imediatamente antes da irrupção da recente vaga de violência. Com este passado desde 1975, parece que não estava a tentar convencê-los a pararem com a sua orgia de violência. Pelo contrário, estava a incentivá-los, tal como fez em Abril e Maio quando eles atacaram os mercados de Taibessi e os queimaram, quando ele foi detectado e filmado no Palácio do Governo na altura em que rebentou a violência em 28 de Abril 2006, tal como em 1975 quando ele liderou cruzadas homicidas contra Timorenses pró-independência. Depois o que é que ele fez? Ele tornou-se um membro do parlamento. A sua conversão em pró-independência só aconteceu em 1998...pelo final. Os Indonésios nunca lhe perdoarão por essa traição depois de lhe terem dado tanto. É este o destino dos que atraiçoaram o país que serviram quando nada defendem. O seu modo de operar passa a ser a destruição de instituições e de sistemas de crenças duramente conseguidas.

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Estamos em queda livre

Opinião
João Porventura

Agora e que é! Dia 15 os refugiados vão para casa, como já foram nas duas ou três vezes anteriores. Os refugiados já estão nos campos de acolhimento há duas semanas ou três? A alimentação já acabou e a assistência médica também? O primeiro-ministro já deu prazos, já prometeu a resolução do assunto. Já deu garantias, mas continua tudo na mesma. Agora é que é? A ver vamos se o é ou não é.
Não podemos passar a vida a dizer que fazemos quando de antemão sabemos não podermos fazer.

José Ramos-Horta, promete e é lesto em usar a comunicação social para os seus grandes feitos antes de concretizados. Desta feita, com a questão dos refugiados, o actual primeiro-ministro deveria ter muito mais cuidado no anunciar resultados antes de tempo. Na verdade, passados estes meses todos de governação, aquilo a que se assiste é a uma situação de continuidade na questão social do país. Os refugiados são os mesmos ou até mais. O número de mortos subiu e não foi coisa pouca. Os confrontos e instabilidade, a violência, a intolerância e a barbárie, estão a alastrar ao interior do país – é a própria UNPOL que o admite.

Governar bem, é a arte de fazer obra. Governar mal é a obra de dizer que se faz e não se concretiza. José Ramos Horta é hábil na diplomacia e pouco experimentado nas coisas da governação. Por muita boa vontade que José Ramos-Horta tenha e até tem, fica-lhe mal insistir no feito sem o ter realizado, alcançado. Quando se espera um resultado é preferível anunciar depois de alcançado. É relevante a incapacidade nacional em resolver o problema solúvel dos refugiados do medo e da intolerância. Mas este é apenas um dos pontos. O outro, o tal diálogo comunitário e afins também terá muito caminho a percorrer.

No entanto, em boa verdade se diga, a grande questão deste II Governo é a incapacidade em dar visibilidade à Soberania nacional que se traduz em confiança do povo nas suas instituições.

A segurança está entregue, até ver, em exclusivo às forças internacionais – prova da incapacidade em se resolver em tempo a questão do regresso da PNTL e da F-FDTL. Esta é uma questão de visibilidade e de efeito directo nos níveis de confiança dos cidadãos em relação ao próprio Estado. A outra questão passa pela inabilidade no tratamento dos assuntos que tocam os peticionários e outros militares fora da estrutura de comando das F-FDTL.

Independentemente do grau de culpa ou de inocência de Alfredo Reinado a verdade é que a sua não captura prova a incapacidade grosseira das forças internacionais em cumprirem o papel que os trouxe ao nosso país. Por outro lado, esta atitude coloca em causa a autoridade do próprio Estado. A continuarmos assim, estamos em crer que não haverá clima propício à realização de eleições. Mas nem só o assunto Reinado, que surge vezes sem serem demais, a público deixando no ar um cima de suspeição, contribui para o atrás afirmado. A Reinado, se tem para falar que fale e de uma vez. Se tem para contar e não confia mais na política, no sistema de justiça e nas lideranças nacionais então que conte em definitivo o que acha que tem para dizer sobre este processo. Em sua defesa e do próprio país. O maior contributo de Alfredo Reinado, que se assume num discurso verdadeiramente louvável no que toca ao nacionalismo e soberania, será o de dizer o que tem para dizer, contar o que tem para contar. Que tem Reinado a perder? Nada.

Por outro lado, a conflitualidade, a violência, entre grupos rivais começa a dar um ar ao nosso país de Somália, Sudão e outros tais, cuja anarquia reina pelas ruas dos respectivos países. E ele há líderes políticos escondidos por detrás de viaturas blindadas e de muros bem escudados, fazendo o seu dia-a-dia nacional…

Timor-Leste, está com um défice de autoridade como nunca se assistira antes. O desrespeito pela vida do outro desceu a níveis mais do que preocupantes, absurdos. Kay Rala Xanana Gusmão, ele mesmo já o disse publicamente. Há seis meses atrás esta situação de violência conduziu ao descrédito de políticos bem conhecidos. Hoje, ignora-se. Na ignorância do que está a acontecer está o nosso povo, vivido e controlado pelos boatos e pela dor da morte. O medo e a indefinição deixam marcas maiores que feridas de arma branca. As cicatrizes ficam registadas na pele, mas o medo fica entranhado na alma e é geracional. Quem combate estes grupos? Grupos que tanto nos envergonham pelo nível da violência praticada. Que práticas ancestrais estamos a recuperar com a mutilação de corpos? Com o desmembramento de corpos. Quem mata com requintes de tal malvadez merece o perdão? Porque matamos? Porque mutilamos? Quem somos nós? Que século e milénio é este? Onde está a educação dos nossos pais? Onde está a Igreja católica no seu papel junto destas almas de catequese e crismas feitos? Onde falhamos, todos. Onde está o nosso sonho de país? Foi meramente um sonho?

O tempo passa. Tudo se vai fazendo…

Muda-se a frente do Palácio. Entregam-se medalhas de mérito – pecam pelo atraso na entrega ao nossos heróis -, anunciam-se obras de milhões e projectos de investimento milionários. Na Internet sites vendem projectos de construção de hotéis e afins nas nossas praias. Mas o passado fica lá para trás e não se honra. Mas este é um governo FRETILIN, não é o Governo de José Ramos-Horta ou de Xanana Gusmão. Na história este fica assinalado como o II Governo Constitucional da RDTL, formado pela FRETILIN. Partido de gente que se diz entendida mas que denota fissuras gritantes nas suas estruturas.e parece a cada dia que passa desconhecer o que é concertação ou práticas uníssonas.

Há dias atrás um reputado especialista dizia que o nosso problema só se resolve com a realização de eleições. Para nós, estamos em crer, aquilo a que se assiste, a cada dia que passa é a necessidade de rever tudo, a bem da Nação, da Soberania e do futuro. Quanto a eleições, a este ritmo só conseguiremos cumprir a agenda de quem promove a instabilidade e violência na nossa terra. Como seja: mais violência, mais intolerância!


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O problema de Timor demorará anos a resolver, se não for rapidamente sanado

Público, 9/12/06
Por: Adelino Gomes

Recém-chegado de Díli, o comandante da companhia da GNR em Timor-Leste faz um balanço dos últimos seis meses de violência no país. Os timorenses encontram-se divididos e isso contrasta com a unidade que ali encontrou na sua primeira missão, há seis anos. Recentes iniciativas de diálogo entre políticos - opina - indicam que se pode estar num ponto de viragem.

Por Adelino Gomes (texto) e Nuno Ferreira Santos (foto)

Só nos próximos dias - duas semanas depois do seu regresso a Portugal - é que o comandante do contingente da GNR em Díli, entre Junho e Novembro, vai gozar férias com a mulher. Depois de seis meses de intensa actividade operacional (a unidade registou mais de 350 acções), Gonçalo Carvalho foi ainda solicitado a deslocar-se a Bruxelas, para explicar a forma como a GNR se organiza em teatros como o de Timor-Leste. Na revista Pública de amanhã, a faceta mais pessoal deste capitão de 32 anos, natural de Alpiarça e residente no Montijo, com duas missões em Timor-Leste e uma no Iraque e o Euro 2004 no seu currículo de comandante operacional da GNR.

PÚBLICO - Acaba de chegar de Timor-Leste. Como está aquilo?

GONÇALO CARVALHO - Muito mais calmo. No entanto, existem agora acções esporádicas mais violentas.

PÚBLICO - Quer dizer o quê, isso?

GONÇALO CARVALHO - Que eles se vão adaptando conforme a actuação das forças. Qualquer grupo que se dedique ao crime procura estar sempre um passo à frente das forças de segurança.

PÚBLICO - Acha mesmo que se trata de criminosos? Ou não serão antes pessoas politicamente motivadas?

GONÇALO CARVALHO - Estou convencido de que são grupos de jovens que se dedicam à violência porque não têm qualquer ocupação. Acredito que parte seja também motivada por outros factores, entre eles um incentivo à violência vindo, se calhar, de outros grupos. A base são grupos de artes marciais, onde sempre existiu esse espírito de confronto.

PÚBLICO - Mas os grupos de artes marciais não usam armas de fogo.

GONÇALO CARVALHO - Há diferentes ameaças: grupos de jovens ligados às artes marciais; acções de vingança - pessoais, familiares, históricas; e grupos constituídos por peticionários ou ex-polícias. Estes são os mais perigosos, ainda que menos activos. Permanecem como uma ameaça latente. O grupo de Alfredo Reinado, embora controlado pelas forças australianas, está armado.

PÚBLICO - Não acha ridículo que três mil homens armados não consigam prender um major com 10 ou 15 homens com uma bazuca e umas metralhadoras?

GONÇALO CARVALHO - Tenta-se fazer um equilíbrio a nível da sociedade, para que não haja um grande choque, e aguardar os acontecimentos.

PÚBLICO - O recente assassínio de um pastor evangélico brasileiro marcou o início da caça ao estrangeiro?

GONÇALO CARVALHO - Não acredito que tenha sido uma acção contra estrangeiros. Ele foi apanhado num incidente de grande violência, tinha aspecto de timorense e falava muito bem tétum. Apesar de haver uma versão que diz que na altura gritavam "australiano! australiano!", alguém atirou um dardo, mas penso que não foi propositadamente contra um estrangeiro. Acções contra viaturas (por exemplo, à noite) penso que não devem ser consideradas como especificamente dirigidas contra estrangeiros, pois com os faróis dos carros não é fácil distinguir quem vem lá.

PÚBLICO - A GNR esteve primeiro, com comando próprio; depois, dependeu, numa relação tensa, dos australianos; e finalmente foi integrada na ONU. O que é que resultou melhor?

GONÇALO CARVALHO
- (Longa pausa) É possível trabalhar em todas as situações. Depende dos parceiros. Inicialmente, não foi fácil trabalhar com os australianos. No entanto, conseguimos criar uma estrutura de coordenação que funcionou perfeitamente. Quando integrámos as Nações Unidas (NU), estávamos a trabalhar [com os australianos] quase na perfeição. Trabalhar nas NU não é difícil mas requer alguma adaptação e o seu tempo - estamos a falar de mais de 20 países, com culturas diferentes. Não há a solução ideal. Dizem que para uma estrutura militar funcionar tem de haver um só comando. Nós provámos, na primeira fase, que não.

PÚBLICO - Já tinha estado em Timor entre 2000 e 2002. Quais as diferenças?

GONÇALO CARVALHO - A grande diferença é que neste momento existe uma divisão na sociedade timorense. Desde o início da crise, morreram pessoas devido à confrontação entre lorosae e loromunu. Penso que demorará alguns anos a resolver se não for rapidamente sanado. O nível de violência é também superior. Na primeira missão sentia-se que todos - timorenses e internacionais - estavam a trabalhar para colocar de pé um país novo; agora não, precisávamos de andar a reprimir confrontos. Mas a GNR não se dedicou só à actividade operacional: distribuímos toneladas de alimentos, oferecidos pela Fundação Oriente; a nossa equipa médica prestou apoio às populações; demos sangue, a pedido do hospital; organizámos eventos desportivos.

PÚBLICO - Notaram diferenças entre os timorenses de Díli e os outros?

Não se sente o problema, fora de Díli. As pessoas querem fazer a sua vida normal e contentam-se com muito pouco. Querem viver em paz. O problema de Timor-Leste, de qualquer maneira, é mais global. É preciso dar melhores condições a nível do emprego, do saneamento básico e ao mesmo tempo deixar sarar as feridas.

http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=12&d=09&uid=&id=111488&sid=12299

O país está numa fase de viragem
Público, 9/12/06
Por: Adelino Gomes

O diálogo promovido pelo Governo entre os timorenses está a resultar, sustenta o ex-comandante da GNR em Timor-Leste.

PÚBLICO - Antes de a força portuguesa chegar, dizia-se: "Logo que se saiba que a GNR chegou, isto acaba." Não acabou. Houve um fracasso da GNR?

GONÇALO CARVALHO - Se considerarmos que havia violência generalizada, pilhagens por toda a cidade, um sentimento de impunidade, veremos que a GNR fez muito. A GNR tinha 90 operacionais, era impossível cobrir tudo, 24 horas por dia. Além disso, a GNR tinha uma missão partilhada com outras forças. Agora, estamos numa fase de viragem.

PÚBLICO - Em que sentido?

GONÇALO CARVALHO - Houve diálogo entre os políticos, promovido pelo Governo, que tem resultado, e está constituída, praticamente, a estrutura da polícia das Nações Unidas, UNPOL. O processo de triagem da Polícia Nacional também está a avançar. Quando regressei, havia já 150 a trabalhar com as patrulhas das NU. A vantagem dos polícias timorenses nas ruas é óbvia: eles sabem quem é quem, conhecem os locais, a cultura e falam o tétum, naturalmente, além de conhecerem o inglês e o bahasa indonésio, que é a língua usada também pelos polícias da Malásia. E há o sentimento dos timorenses, ao verem que há também polícias seus na rua.

http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?id=111487&sid=12299

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Comunicado - PM":

I don't know why they are going to this length to find the path to peace. They (the PM and PR) are making this a national issue, as if it is the people who started the crisis and therefore the people is responsible for finding the way to peace. These leaders are hiding behind the people for what they clearly are responsible for.

The leaders, a handful of them, should be the only ones taking part in this ceremony with the people as their spectators. They are the ones who need a good "hamulak" so that they bcan be more responsible and competent, specially in dealing with their differences. Then they should make peace with the people and admit their mistakes publicly. They also should impose voluntary self punishment on themselves, perhaps something on the line of never again to take part in politics. Then the Timor-Leste people will finally find peace and prosperity promissed to them in an independent nation.

Thank you.

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Comentário sobre a sua postagem "Notícias - em inglês":

This is an interesting piece in the midst of this crisis. One has to ask: Why is it that these journalists were killed? The answer simply, they were reporting on the impending invasion and had to be silenced, so that they could report that the invasion was in fact by the Indonesian Army and not by Timorese "anti-communists" as was being reported. It was a deceit which was being reported widely and these journalists had to be stopped before the world knew about it. The fact that they were silenced pathed the way for an easier integration by Indonesia of East Timor.

Today, in the midst of a crisis, East Timor is eeing the same old faces involved in the attack on the nation; including the same people who were responsible for for aiding and abetting the invasion and the invador.

Former PNTL Commander (yes former, wait a bit and you will all see why) was one of the Timorese "partisans" who went across the border to train and returned to Balibo and was involved in the operation which ended the lives of the journalists. He has put forward a version on his part in the operation which is recounted in Jollife's "Cover Up" which is about the Balibo 5.

The fact remains, at that point in history, Paulo fatima Martins was with the invador and helped to bring about the deaths of the journalists.

Mario Carrascalao was just on the other side of the border helping and coordinating with the Indonesians on the invasion which they invited the Indonesians to undertake.

Leandro Isaac was another UDT partisan who participated in the operation and thereby the death of the five journalists.

Today, there is plenty of evidence that these men are behind the violence to destabilise the nation. The same faces with the same objective.....destroy East Timor's sovereignty and independence.

Leandro Isaac was according to one journalistic source been spotted meeting with the martial arts groups 7-7 and Cinto Culau and other Loromonu based martial arts groups just before the erruption of the recent wave of violence. With this background since 1975, he was not it seems trying to convince them to cease with their orgy of violence. To the contrary, he was winding them up, just as he did in April and May when they attacked the Taibessi markets and burnt it down, when he was spotted and filmed being at the Government Palace at the time of the outbreak of violence on 28 April 2006 and just as in 1975 when he lead murderous crusades against pro-independence Timorese. Then what he go onto do? He wnet on to become a member of parliament. His conversion to pro-independence came only in 1998...of late. The Indonesians will never forgive him for that betrayal after giving him so much. This is the fate of those who sell out the contries they serve and when they stand for nothing. Destruction of hard earnt institutions and belief systems becomes their modus operandi.

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Filme de Lucélia Santos é retirado da programação do Festival de Jacarta

08/12/2006 - 13h40 - www.uol.com.br

JACARTA, 8 dez (AFP) - O filme "Timor Leste - O Massacre que o Mundo Não Viu" ("Timor Loro Sae"), da cineasta e atriz Lucélia Santos, foi retirado pelas autoridades indonésias da programação do 8º Festival Internacional de Jacarta (JiFFest), que começa nesta sexta-feira.

Ao todo quatro títulos foram censurados, "The Black Road", de William Nessen (sobre a província separatista de Aceh), e três dedicados a Timor Leste: o holandês "Tales of Crocodiles", o cingalês "Passabe" e o brasileiro "Timor Loro Sae".

As autoridades argumentaram que a exibição desses filmes poderia "perturbar a segurança".

Timor Leste é um pequeno país que foi ocupado durante 24 anos pela Indonésia, cujo Exército é acusado de ter cometido inúmeras atrocidades. Vinte e cinco por cento da população morreu lutando pela independência até que, em 1999, obteve sua soberania num referendo observado pela ONU.

Um ano depois, Lucélia Santos foi ao Timor para registrar a trágica realidade dos sobreviventes.

O Festival de Jacarta foi fundado em 1998, depois da queda do regime do ditador Suharto, na esperança de servir de incentivo para a pequena indústria cinematográfica indonésia.

Mais de 200 filmes de mais de 35 países estão programados de 8 a 17 de dezembro.

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Comunicado - PM


DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER


MEDIA RELEASE
Dili, December 9 2006

Age-old ceremonies to mark a declaration of national peace

Timor-Leste’s national and district leaders will tomorrow take part in a ceremony that dates back centuries gathering around a sacred mat in a specially-built traditional house to pledge to work together towards a declaration of peace and unity for the nation.

The country’s leaders will come together to mark the 10th anniversary of the awarding of the Nobel Peace Prize to Bishop Carlos Belo and the Prime Minister Dr José Ramos-Horta. The award was the final rallying call to the world to support the long struggle of Timor-Leste for independence.

The ceremony will be held in a beautiful, specially-built traditional sacred house in front of the Palacio do Governo. A narration will start at 7 a.m., with seating taking place from 7.30 a.m. and the official start of the ceremony at 8 a.m. It is expected to last until around 11 a.m. and all are welcome.

“The pledges made on Sunday in this very old sacred ceremony between the leaders of our nation are intended to last for ever,” Dr Ramos-Horta said today.

“These vows and ceremonies will follow the traditions of our ancestors and they are not to be taken lightly.

“After years of fighting and determination by our people, the Nobel Peace Prize was a catalyst for Timor-Leste’s independence. It was won by, and awarded to, the people of this country. It is theirs.

“It is fitting that on the 10th anniversary of the award, representatives of all the people – of all the districts – join together and vow to pursue peace and unity for Timor-Leste.”

Those present will include the President Xanana Gusmão; the President of the National Parliament Francisco “Lu Olo” Guterres; the Prime Minister, and Deputy Prime Minister Estanislau da Silva; the President of the High Court Claudio Ximenes; and community leaders from the districts (lianains). Former Prime Minister Mari Alkatiri will also participate.

Traditional sacred wine will be distributed to all of the representatives of the political parties and international organisations so that they can read and speak together with a strong voice declaring that each guarantees peace in their beloved nation.

Each will sign this declaration and submit it to the President of the Parliament.

“Our young nation has the potential to be strong and successful,” Dr Ramos-Horta said. “We, the leaders of Timor-Leste, seek peace and unity.

“While there is no country on earth immune to the actions of criminals, I hope in my heart that Timor-Leste has left behind violence. We will deal with the criminals, make no mistake. This country will be a beacon of democracy where the health of our people is cherished and where we work to eliminate poverty and injustices.

“Timor-Leste will also be a country where hard work and enterprise is recognised and rewarded.

“This peace accord will be the foundation of our future.”
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Novo Blog do Forum de jovens e estudantes em Portugal

Vimos por este meio informar a V. Exa. a criação do novo blog dos jovens e estudantes em Portugal. O blog é: http://forumjet.blogspot.com

Em breve, se tudo correr bem, iremos aprovar o Estatuto e eleger os primeiros órgãos sociais do Fórum Juventude e Estudante Timorense.

Com os melhores cumprimentos
FORUMEJT
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E-mail do Fórum:
forumjet@googlegroups.com

Ver o Fórum:
http://groups.google.pt/group/forumjet

UNMIT Revista dos Media Diários – Sexta-feira, 08 Dezembro 2006

(Tradução da Margarida)

Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste

Devido ao feriado público, hoje não se publicaram jornais.

Reportagens e notícias da TVTL e da Rádio – 07 Dezembro 2006

8 de Dezembro é um dia importante para a Igreja Católica

O Bispo Ricardo disse ontem que o 8 de Dezembro é um dia importante para a Igreja Católica em Timor-Leste bem como no mundo, anotando que neste dia, a fiel Igreja Católica celebra a imaculada conceição de Maria como a mãe da Igreja Universal. O Bispo pedia a todos os católicos fiéis para rezarem mais para que o amos, paz e tranquilidade possam regressar ao país. Apesar da crise política e de segurança que o país enfrenta há esperança para o melhor e que em breve a crise termine. Na mesma ocasião o Bispo disse que a entrega de Ordens fora um bom gesto do governo para reconhecer os bravos de Timor-Leste que deram as suas vidas e tempo para lutarem pela libertação de Timor-Leste. O Bispo Ricardo disse ainda que para os que estão vivos as Ordens os motivará ainda para trabalharem para o desenvolvimento desta jovem nação.

O 7 de Dezembro é um dia histórico para o povo de Timor-Leste

O Presidente da República, Xanana Gusmão disse que o 7 de Dezembro é um dia histórico para o povo de Timor-Leste, e que é uma boa razão para ter um feriado para celebrar que foi nesse dia que os Timorenses mostraram a sua determinação para defender a nação e o povo contra a ocupação Indonésia. Gusmão apontou que a celebração possibilitará mais uma vez que as pessoas entendam que a divisão enfraquecerá a unidade e a determinação política do país e que foi essa a razão porque a Indonésia invadiu o país. O Presidente apelou para todos ‘lembrarem o sofrimento do nosso povo e tentarem e re-comprometerem-se todos a defender e a trabalhar pela nossa amada nação’ como ‘foi dito por alguns dos líderes nacionais’.

A nomeação do novo Comissário da Polícia.

O Vice-SRSG, Sr. Eric Tan anunciou a chegada do novo Comissário da Polícia que se juntou à missão e disse que ele tem muita experiência policial que lhe possibilitará contribuir para a implementação do mandato da UNMIT nos próximos meses.

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Monitorize as eleições em Timor-Leste com ETAN!

(Tradução da Margarida)

Por John M. Miller
Dezembro 8, 2006

Na primavera de 2007, Timor-Leste realizará as suas primeiras eleições nacionais como nação independente. Junte-se à ETAN no apoio a eleições livres e justas em Timor-Leste!

Os eleitores em todo o país escolherão o seu parlamento e o presidente. Dadas as tensões e a violência que atormentaram Timor-Leste este ano, muitos estão preocupados que as eleições possam ser nem livres nem justas. Como fizemos para o referendo crucial em 1999, o ETAN enviará observadores internacionais, não-partidários — e precisamos de si!

Por favor considere ser voluntário no Projecto de Observadores do ETAN (ETAN-OP). Precisamos especialmente de si se tiver experiência de monitorizar eleições; está familiarizado com a história e a cultura Timorense; ou fala Tétum, Indonésio ou Português. ETAN fornecerá o o treino, por isso por favor concorra, mesmo se não tiver experiência.

A maioria dos Observadores ETAN-OP irá por algumas poucas semanas, mas os planos ETAN-OP são estar lá desde Fevereiro até Julho de 2007, observando todo o processo. Os Observadores que se comprometerem com dois meses ou mais podem receber um salário e assistência de viagem. Encorajamos todos os observadores e apoiantes a angariarem fundos, para a sua participação e para o projecto em geral. ETAN pode ajudar com estas actividades.

ETAN-OP participará com observadores não-partidários Timorenses e internacionais, relacionados com o processo das eleições – prestando atenção especial à educação cívica, votação e contagem dos votos, e reacções aos resultados.

ETAN-OP procura aprofundar a solidariedade internacional e organizar o apoio nos USA das pessoa de Timor-Leste. As experiências no terreno e pessoa-a-pessoa são críticas para reforçar a solidariedade. Os observadores desenvolverão redes de comunicação de base em casa para apoiar a sua monitorização e para aumentar a solidariedade entre as pessoas dos USA e de Timor-Leste.

Como pode apoiar eleições livres, justas e pacíficas em Timor-Leste:

* Torne-se um observador voluntário do ETAN-OP

* Torne-se um voluntário com base nos USA com o ETAN-OP

* Realize uma recolha de fundos para apoiar o ETAN e o projecto de observadores

* Apoie um observador da sua comunidade

* Eduque a sua comunidade sobre Timor-Leste organizando um evento verbal, a passagem de um filme ou outro evento

* Contacte os seus Congressistas para expressar preocupação sobre as eleições

* Contacte os media: escreva cartas ao editor ou fale em programas de rádio

* Mantenha-se envolvido no apoio à democracia e à justiça para Timor-Leste

Para mais informação, veja http://etan.org/etan/obproject/

Se está interessaso em tornar-se um observador voluntário do ETAN-OP, por favor contacte ETAN em etan-op@etan.org ou 718-596-7668.

Apoie ETAN! Leia uma mensagem de Noam Chomsky - http://www.etan.org/etan/2006appl.htm
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Notícias - traduzidas pela Margarida

SMH - Dezembro 9, 2006

Jornalistas mortos 'por ordens dos militares Indonésios'
Hamish McDonald

Uma notícia dramática sobre a morte de cinco jornalistas com base na Austrália em Balibo, Timor-Leste, há 31 anos atrás sugere que foram capturados e executados por ordem de generais Indonésios.

Testemunhos de dois antigos advogados do governo Australiano – até agora reprimidos pos inquéritos em Canberra – serão apresentados num inquérito judicial em Sydney sobre as mortes a começar em Fevereiro.


Os dois advogados, George Brownbill e Ian Cunliffe, estavam na equipa que assistia o antigo membro da Justiça Robert Hope na sua comissão real sobre os serviços de informações quando visitaram a muito encoberta estação de escuta Directorado de Sinais de Defesa na Baia Shoal Bay, perto de Darwin, em 1977.

Foram abordados por um jovem membro do pessoal do DSD que disse: "Penso que deviam ver isto."

Ele mostrou-lhes um texto descodificado e traduzido de um programa militar Indonésio do grupo de forças especiais que capturara a aldeia de Balibo das forças pró-independência da Fretilin em 16 de Outubro de 1975.

O Sr Brownbill lembra-se que a mensagem referia que "de acordo com instruções " os cinco jornalistas tinham sido localizados e executados. O oficial Indonésio perguntava a Jakarta o que é que devia ser feito com os seus corpos e equipamentos.

O Sr Cunliffe disse que a mensagem deixava claro que os jornalistas não tinham sido mortos de forma não intencional por fogo cruzado "mas antes, tinham sido apanhados e executados ".

Os cinco jornalistas - Greg Shackleton, 27, Tony Stewart, 21, e Gary Cunningham, 27, um Neo-zelandês – todos do Channel Seven - e Malcolm Rennie, 28, e Brian Peters, 29, ambos Britânicos e do Channel Nine, foram mortos no ataque.

O Sr Brownbill e o Sr Cunliffe lembraram a mensagem Indonésia em declarações ao investigador nomeado por Canberra Tom Sherman no seu segundo inquérito às mortes de Balibo, realizado em 1999 a pedido do Governo Howard.

No seu relatório, o Sr Sherman não pôs o conteúdo da mensagem, mas mencionou-a e desvalorizou o seu significado, sugerindo que era uma tradução errada.

O último inquérito pelo antigo inspector-geral de informações e seguranças Bill Blick, em 2001-02, falhou localizar uma cópia da mensagem nos arquivos do DSD e encontrar a "pessoa jovem " que a mostrara aos advogados da comissão Hope.

Contudo, o testemunho dos advogados ao Sr Sherman é entendido que estará entre as evidências que vão ser apresentadas ao Vice NSW investigador Dorelle Pinch, que abrirá o novo inquérito.

O testemunho Brownbill-Cunliffe, que foi hoje parcialmente revelado pelo The Daily Telegraph, enfraquecerá os relatos de Sherman e Blick, levantando suspeitas que Canberra está a tentar esconder evidência que os soldados Indonésios assassinaram os jornalistas.

O inquérito é o resultado de uma campanha de advogados de Sydney, e é o primeiro inquérito independente com poderes para forçar testemunhas. Realiza-se em NSW porque os avogados argumentaram com sucesso que é a jurisdição do Estado que se aplica à morte não explicada de Brian Peters, porque ele residia em Sydney, mesmo apesar de ser um cidadão britânico.

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AAP – Sexta-feira, Dezembro 8, 11:38 PM

Reportagem: os cinco de Balibo foram executados

Um advogado diz que dará evidência que cinco jornalistas Australianos mortos em Timor-Leste em 1975 foram executados por ordens de chefes militares Indonésios.

O relato de George Brownbill das mortes em Balibo contradiz a linha oficial que os cinco foram apanhados num fogo cruzado quando cobriam a invasão Indonésia de Timor-Leste.

News Ltd relata que o Sr Brownbill será chamado para dar evidência num inquérito judicial sobre as mortes que se realizará no Tribunal de Investigadores de NSW no princípio do próximo ano.

O Sr Brownbill diz que viu um relato muito secreto de rádio entre um oficial comandante das forças Indonésias em Timor-Leste e os seus superiores em Jakarta.

Interceptado horas depois das mortes, News Ltd relata que diz: "De acordo com as vossas instruções " os cinco tinham sido localizados e baleados.

O oficial perguntou então quais as ordens sobre o que fazer com os corpos e os seus pertences pessoais. Os corpos foram pilhados e queimados.

Da Nine Network, o cameraman Brian Peters, de 29anos, e o repórter Malcolm Rennie, de 28 anos, da Seven Network, o repórter Greg Shackleton, de 27 anos, o cameraman Gary Cunningham, de 27anos e o gravador de som Tony Stewart, de 21 anos, morreram todos em Balibo em 16 de Outubro, 1975.
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Xanana e Alkatiri debateram realização de eleições e situação de segurança

Díli, 08 Dez (Lusa) - As eleições e a situação de segurança em Timor-Leste foram os temas do encontro de cerca de duas horas que o Presidente Xanana Gusmão e o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri manitveram hoje em Díli.

Segundo um comunicado da Presidência da República enviado à Lusa, no qual se destaca que Mari Alkatiri foi recebido na qualidade de secretário-geral da FRETILIN, o partido maioritário em Timor-Leste, na reunião foram abordados "essencialmente assuntos prioritários da política nacional, dando ênfase à Defesa, Segurança e estabilidade do país".

De entre os assuntos principais debatidos no encontro, a Presidência da República destacou o processo eleitoral e as eleições a realizar em 2007, a presença das forças internacionais, as forças de segurança e de defesa timorenses e a saída das dezenas de milhares de deslocados dos campos de acolhimento em que se encontram.

"A contribuição de todas as componentes da sociedade timorense foi tida como factor imprescindível à consolidação da unidade nacional. Teve-se ainda em conta a necessidade de criação de condições para que as eleições de 2007 sejam viáveis e decorram sem incidentes indesejáveis", lê-se no comunicado.

"Na reunião, após a abordagem franca dos assuntos supracitados, determinou-se apelar a todas as componentes da sociedade timorense para apoiarem os Órgãos de Soberania e as instituições de segurança e defesa de Timor-Leste no exercício das suas responsabilidades, incluindo responderem cabalmente à necessária estabilidade e unidade nacional", conclui o texto.

Segundo fonte presidencial, contactada pela Lusa, no encontro de hoje estiveram ainda presentes o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo", e o primeiro-ministro José Ramos-Horta.

A Lusa contactou Mári Alkatiri a quem solicitou um comentário ao encontro que manteve com Xanana Gusmão, mas o antigo primeiro-ministro escusou-se, remetendo para o gabinete do Presidente da República.

A última vez que Xanana Gusmão e Mari Alkatiri estiveram reunidos a sós foi a 29 de Maio, na residência do Presidente da República, em Balibar, precedendo a reunião do Conselho de Estado de onde sairia a exigência, pelo chefe de Estado, da demissão dos então ministros do Interior, Rogério Lobato, e da Defesa, Roque Rodrigues.

O chefe de Estado e o então ainda primeiro-ministro viriam a estar juntos pela última vez a 21 de Junho, durante a reunião do Conselho de Estado em que Xanana Gusmão ameaçou demitir-se da Presidência caso Alkatiri não assumisse as responsabilidades na crise em curso no país.

Na sequência deste "braço de ferro", Mari Alkatiri demitiu-se do cargo de primeiro-ministro a 26 de Junho.

EL-Lusa/Fim
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Monitor elections in Timor-Leste with ETAN!

by John M. Miller
December 8, 2006

In spring 2007, Timor-Leste will hold its first national elections as an independent nation. Join ETAN in supporting free, fair election in Timor-Leste!

Voters across the country will choose their parliament and president. Given the tensions and violence that have plagued Timor-Leste this year, many worry that the election may not be free or fair. As we did for the crucial referendum in 1999, the East Timor and Indonesia Action Network (ETAN) will send nonpartisan, international observers — and we need you!

Please consider volunteering with ETAN’s Observer Project (ETAN-OP). We especially need you if you have election monitoring experience; are familiar with Timorese history and culture; or speak Tetum, Indonesian or Portuguese. ETAN will provide training, so please apply even if you don’t have experience.

Most ETAN-OP observers will go for a few weeks, but ETAN-OP plans to be there from February through July 2007, observing the entire process. Observers who commit to two months or more may receive a stipend and travel assistance. We encourage all observers and supporters to do fundraising and outreach, both for their participation and for the overall project. ETAN can help with these activities.

ETAN-OP will partner with nonpartisan Timorese and international observers, reporting on the election process -- paying special attention to civic education, vote casting and counting, and reactions to the results.

ETAN-OP seeks to deepen international solidarity and organizing in the U.S. in support of the people of Timor-Leste. On the ground and person-to-person experiences are critical to strengthening solidarity. Observers will develop grassroots networks at home to support their monitoring and to increase solidarity between the peoples of the United States and Timor-Leste.

How you can support free, fair and peaceful elections in Timor-Leste:

* Become an ETAN-OP volunteer observer

* Become a U.S.-based volunteer with ETAN-OP

* Hold a fundraiser to support ETAN and the observer project

* Support an observer from your community

* Educate your community about Timor-Leste by organizing a speaking event, film showing or other event

* Contact your members of Congress to express concern about the elections

* Contact the media: write letters to the editor or call talk radio

* Stay involved in supporting grassroots democracy and justice for Timor-Leste

For more information, see http://etan.org/etan/obproject/

If you are interested in becoming an ETAN-OP volunteer observer, please contact ETAN at etan-op@etan.org or 718-596-7668.

Support ETAN! Read a message from Noam Chomsky - http://www.etan.org/etan/2006appl.htm
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Notícias - em inglês

SMH - December 9, 2006

Newsmen killed 'on Indonesian military orders'
Hamish McDonald

A DRAMATIC new lead into the deaths of five Australia-based newsmen in Balibo, East Timor, 31 years ago suggests they were captured and executed on the orders of Indonesian generals.

Testimony by two former Australian government lawyers - hitherto suppressed by Canberra inquiries - will be presented at a Sydney inquest into the deaths starting in February.

The two lawyers, George Brownbill and Ian Cunliffe, were staff assisting the late Justice Robert Hope in his royal commission into the intelligence services when they visited the highly secret Defence Signals Directorate listening station at Shoal Bay, near Darwin, in 1977.

They were approached by a young DSD staff member who said: "I think you should see this."

He showed them the decoded and translated text of an Indonesian military signal from the special forces group that captured the village of Balibo from pro-independence Fretilin forces on October 16, 1975.

Mr Brownbill recalled that the message was to the effect that "according to instructions" the five newsmen had been located and executed. The Indonesian officer asked Jakarta what should be done with their bodies and equipment.

Mr Cunliffe said the message made it clear the newsmen had not been killed inadvertently by crossfire "but rather that they were taken and executed".

The five newsmen - Greg Shackleton, 27, Tony Stewart, 21, and Gary Cunningham, 27, a New Zealander - all from Channel Seven - and Malcolm Rennie, 28, and Brian Peters, 29, both Britons, and from Channel Nine, were killed in the attack.

Mr Brownbill and Mr Cunliffe recalled the Indonesian message in statements to the Canberra-appointed investigator Tom Sherman in his second inquiry into the Balibo deaths, held in 1999 at the request of the Howard Government.

In his report Mr Sherman did not give the contents of the message, but mentioned it and played down its significance, suggesting it was a mistranslation.

The later inquiry by the former inspector-general of intelligence and security Bill Blick, in 2001-02, failed to locate a record of the message in the DSD archives or find the "young person" who showed it to the Hope commission lawyers.

However, the lawyers' testimony to Mr Sherman is understood to be among evidence about to be presented to the deputy NSW coroner Dorelle Pinch, who will open the new inquest.

The Brownbill-Cunliffe testimony, which has been partly disclosed by The Daily Telegraph today, will undercut the Sherman and Blick reports, raising suspicions that Canberra is trying to conceal evidence that Indonesian soldiers murdered the newsmen.

The inquest is the result of a campaign by Sydney lawyers, and is the first independent inquiry with powers to compel witnesses. It is being held in NSW because the lawyers argued successfully that the state's jurisdiction applied to the unexplained death of Brian Peters, as he was a Sydney resident, even though a British citizen.

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AAP - Friday December 8, 11:38 PM

Balibo five were executed: report

A lawyer says he will give evidence that five Australian journalists killed in East Timor in 1975 were executed on the orders of Indonesian military chiefs.

George Brownbill's account of the deaths in Balibo contradicts the official line that the five men were caught in a crossfire while covering Indonesia's invasion of East Timor.

News Ltd reports that Mr Brownbill will be called to give evidence at an inquest into the deaths to be held at the NSW Coroners Court early next year.

Mr Brownbill says he saw a top secret report of radio traffic between an officer commanding Indonesian forces in East Timor and his superiors in Jakarta.

Intercepted just hours after the deaths, News Ltd reports it said: "In accordance with your instructions" the five had been located and shot.

The officer then asked for orders about what to do with the bodies and their personal effects. The bodies were looted and burned.

Nine Network cameraman Brian Peters, 29, and reporter Malcolm Rennie, 28, Seven Network reporter Greg Shackleton, 27, cameraman Gary Cunningham, 27, and sound recordist Tony Stewart, 21, all died at Balibo on October 16, 1975.
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UNMIT Daily Media Review - Friday, 08 December 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

Due to the public holidays, the newspapers were not published today.

TVTL and Radio News Reporting – 07 December 2006

December 8 is an important day for the Catholic Church

Bishop Ricardo said yesterday that December 8 is an important day for the Catholic Church in Timor-Leste as well as the World, noting that on this day, the faithful Timorese Catholic celebrates the Immaculate Mary Conception as the Mother of the Universal Church. The Bishop called on all the Catholic Faithful to pray more so that love, peace and tranquility can return to the country. In spite of the security and political crisis that the country is facing there is hope for the best and that soon the crisis will end. On the same occasion the Bishop said that the Award of Orders is a good move by the government to acknowledge the brave people of Timor-Leste who gave their lives and time to fight for the liberation of Timor-Leste. Bishop Ricardo further said that for those who are still alive the Awards of Orders would further motivate them to work for the development of this young nation.

December 7 is a historical day for the people of Timor-Leste

The President of the Republic, Xanana Gusmão said that December 7 is an historical day for the people of Timor-Leste, and it is a good reason to have a holiday to celebrate that it was on this day that the Timorese showed their determination to defend the nation and her people against the Indonesian occupation. Gusmao pointed out that the celebration will enable people to realize once again that division will weaken the unity and the political determination for the country and that was the reason that Indonesia invaded the country. The President appealed for all to ‘recall the suffering of our people and to try and recommit ourselves to defend and to work for our beloved nation as ‘said by some of the national leaders’.

The appointment of the new Police Commissioner.

DSRSG, Mr. Eric Tan has announced the arrival of the new Police Commissioner who had joined the mission and said he has great length of policing experience which will enable him to contribute to the implementation of the mandate of UNMIT in the coming months.

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Xanana Gusmão vai efectuar visitas à Austrália e Indonésia

Díli, 07 Dez (Lusa) - O Presidente Xanana Gusmão inicia segunda-feira uma visita de trabalho de uma semana que o levará à Austrália e Indonésia, anunci ou hoje em comunicado a Presidência da República timorense.

Os motivos das deslocações à Austrália e à Indonésia são a promoção da economia timorense junto de investidores australianos e a estreia mundial, em Jacarta, de um documentário sobre o perdão e a reconciliação em Timor-Leste, lê-se num comunicado enviado à Lusa.

O documentário "O Dia de Um Herói", narrado por Xanana Gusmão e que foi realizado por Grace Phan, de Singapura, integra o programa oficial do Festival Internacional de Cinema de Jacarta (JIFFEST).

Segundo a imprensa indonésia, o governo de Jacarta decidiu censurar a exibição de quatro filmes, um sobre a província de Aceh e três sobre Timor-Leste, sob a alegação de que "poderiam criar instabilidade".

Entre os filmes retirados do programa figura "Timor LoroSae: O Massacre que o Mundo não viu", de 2000, realizado pela actriz brasileira Lucélia Santos, e que denuncia os massacres perpetrados na sequência da saída das forças ocupantes indonésias, em 1999.

Os outros dois filmes censurados pelo governo indonésio são "Histórias de Crocodilos", da Holanda, e "Passabe", de Singapura.


O JIFFEST foi hoje inaugurado e termina no próximo dia 17.

Durante a estada em Sydney, além de participar num seminário de promoção de Timor-Leste, Xanana Gusmão manterá contactos políticos, com o objectivo de apagar a má imagem criada com a crise político-militar de Abril passado.

"Esta viagem é importante porque a crise que atingiu o nosso país criou uma imagem negativa perante a comunidade internacional, especialmente junto dos nossos vizinhos, pelo que necessitamos de falar com eles e explicar-lhes como e stamos a lidar com a crise e quais as perspectivas futuras", refere o comunicado , citando Xanana Gusmão.

Ainda em Jacarta, Xanana manterá vários encontros, designadamente com o seu homólogo Susilo Bambang Yudhoyono e o vice-presidente indonésio Yusuf Kalla.

EL-Lusa/Fim
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Notícias - traduzidas pela Margarida

Tribunal abandona “Lei Ilógica” sobre o Tribunal de Direitos
The Jakarta Post – Sexta-feira, Dezembro 8, 2006

Ary Hermawan, Jakarta

O Tribunal Constitucional deitou fora na Quinta-feira uma lei de 2004 que ordenava o estabelecimento da Comissão da Verdade e Reconciliação (KKR) porque, disseram os juízes, não fazia sentido.

O surpreendente acórdão diminui ainda mais as oportunidades das vítimas de violações de direitos humanos de terem os seus casos solucionados e de receberem compensação.

Oito dos nove juízes foram de opinião que artigos na lei da comissão eram "problemáticos" e não encorajavam as pessoas a arrumar os seus casos através da comissão.

"Os objectivos de estabelecimento da comissão não podem ser alcançados porque a lei que julga a sua base legal não dá certeza legal. O tribunal concluiu que a lei vai contra a Constituição e tem de se deixar cair," disse o juiz presidente Jimly Asshidiqque.

O acórdão do tribunal fechou a comissão mesmo antes dela se constituir.

O Presidente Susilo Bambang Yudhoyono não tinha ainda selecionado os 21 membros da comissão, apesar de uma equipa ter escrutinado e submetido 42 nomes para ele no passado mês de Agosto. Por causa do atraso, Yudhoyono foi acusado de proteger alegados abusadores dos direitos humanos, especialmente os que estavam nas forças militares.

Os juízes no seu acórdão disseram que a imunidade de serem processados só se pode dar a gente que tinha admitido violações aos direitos. O direito de dar imunidade era uma prorrogativa do Presidente, não da comissão, disseram.

"É ilógico (sob o ponto de vista ) legal se pedidos de compensação, restituição, reabilitação e amnistia são feitos simultaneamente ao órgão antes dele ter conduzido qualquer investigação para descobrir se ocorreram de facto violações grosseiras de direitos humanos," disseram os juizes.

A decisão do tribunal de declarar inconstitucional toda a lei surpreendeu os activistas dos direitos, que tinham pedido aos juízes somente para rever três artigos. Estes (artigos) regulavam que a compensação às vítimas só se podiam dar depois de os perpetradores terem obtido a amnistia e declarado que os casos resolvidos não podiam ser novamente julgados noutros tribunais.

Asmara Nababan do Instituto de Investigação Política e Advocacia (Elsam) disse que o acórdão mostrou como o governo e legisladores eram mau fazedores de leis.

"Deviam pedir desculpa às pessoas, especialmente aos que pagam impostos, por terem gasto tanto dinheiro a fazerem uma lei que afinal é contra a Constituição," disse.

Activistas e vítimas de abusos de direitos tinham esperanças que o estabelecimento da KKR resolveria os casos que tinham ocorrido antes da Lei de Julgamentos de Direitos Humanos de 2000 ter sido aprovada.

"Não esperava isto (a decisão de abandonar a lei)," Nababansaid. Contudo, disse que compreendia as razões do tribunal para o fazer e que as respeitava.

"O que nos preocupa é o destino das vítimas. Esperaram anos para saber da verdade (por detrás dos seus casos) revelada. Agora têm de esperar mais," disse.

Suratih, uma antiga professora presa durante seis anos sem julgamento por ser suspeita de filiação no banido Partido Comunista Indonésio (PKI), disse que continuará a lutar por justiça apesar da decisão do tribunal.

"Sei que a verdade prevalecerá. Se falhar, os meus filhos continuarão a minha luta. E se eles também falharem, o povo tomá-a-á," disse a professora de 81 anos, que voou de Surakarta, Central Java, para Jakarta para ouvir a leitura do veredicto.

Os juízes, contudo, disseram que a sentença não deve prevenir o governo de encontrar outras maneiras legais para resolver os abusos de direitos.

Recomendam que criem nova legislação que esteja em linha com a Constituição e a lei internacional.

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PRISÃO DE 17 PESSOAS EM RELAÇÃO COM ATAQUE À POLÍCIA EM BIDAU
UNMIT Comunicado de Imprensa - 08 Dezembro 2006

Dili – Dezassete pessoas detidas na última Quinta-feira em relação com um alegado ataque ao posto da polícia em Bidau permanecem em custódia depois de terem comparecido no Tribunal do Distrito de Dili ontem.

O juiz que presidiu ao primeiro inquérito administrou a pior punição possível ao ordenar que os homens que alegadamente atacaram os oficiais da polícia se mantenham sob custódia até ao seu julgamento numa data ainda não marcada.

A porta-voz da UNPol Mónica Rodrigues disse que cerca das 6.30 pm na Terça-feira, um grande número de pessoas apedrejou e atirou setas contra o interior do posto. Quando os oficiais da polícia tentaram determinar as razões do ataque foram alegadamente ameaçados com catanas e com fundas com balas metálicas para mísseis.

A UNPol, com a ajuda da Unidade das Forças de Defesa da Nova Zelândia, perseguiu os alegados atacantes, prendendo 17 pessoas perto da ponte de Bidau e confiscando 21 armas.

O ataque parece ter sido motivado pela prisão de um membro do grupo mais cedo, nesse dia.

Esse membro foi acusado de posse de uma granada de gás e de um bastão, em conexão com rivalidades de grupos de artes marciais.

Continuarão a fazer-se patrulhamentos de polícia extensivos pela cidade para manter a paz e a segurança e prevenir a violência.

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Filipino com experiência torna-se o Comissário de Polícia da missão da ONU em Timor-Leste
Centro de Notícias da ONU


7 Dezembro 2006 – A Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) anunciou que um conselheiro de topo das Filipinas foi nomeado o novo Comissário da Polícia da Missão.

Rodolfo Aser Tor, que se juntou à UNMIT no Sábado, substitui Antero Lopes de Portugal, que tem estado no exercício do cargo desde meados de Agosto, disse a Missão com comunicado de imprensa emitido hoje.

A longa carreira policial do Sr. Tor inclui cargos como Director de Plans e Director de Pesquisa e Desenvolvimento da Polícia Nacional das Filipinas e outros como comandante da polícia regional de dois gabinetes.

Finn Reske-Nielsen, o Representante Especial do Secretário-Geral em exercício em Timor-Leste, saudou a nomeação, que se segue a um acordo na semana passada para a componente da polícia da Missão assumir a responsabilidade de agência interina de aplicação da lei no país do Sudeste Asiático.

“Estamos num ponto de junção crítico na UNMIT: o número de oficiais da polícia da ONU (UNPOL) está a crescer; estão a expandir-se para os distritos,” disse. “O processo de escrutínio da PNTL (Polícia Nacional de Timor-Leste) está em curso e o número de PNTLs em co-colocação com os oficiais da UN POL está a aumentar. E a UNMIT está a preparar-se para as eleições de 2007. Todos estes elementos requererão coordenação e comando de um serviço eficiente da UNPOL.”

Pela sua parte, o Sr. Tor disse que espera desempenhar as suas funções e acredita que “com trabalho duro e perseverança de todos os envolvidos podemos desempenhar com sucesso o mandato desafiante da UNMIT.”

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De um leitor

José António Cabrita deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Comunicado - PR":

Xanana, Lu'Olo, Zé Horta, Mari:

Cá do outro lado do mundo, saúdo, comovido, essa réstea de sol que vocês abriram na penumbra que escureceu a "nossa" terra timor.

É preciso que nos digam, e depressa, que vão continuar a atear esse vislumbre de esperança.

Hoje, vou tragar um sorvo de tuaca e uma fumaça de um velho tabaco timor que vou guardando vai para 35 anos.

A mim, ninguém me conseguirá demover que a "Pátria é... do futuro a esperança"

Um grande e fraterno abraço do
Zé Cabrita

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.