quinta-feira, dezembro 07, 2006

Oficial filipino substitui comissário português comando UNPOL

Díli, 07 Dez (Lusa) - A UNPOL terá a partir da próxima segunda- feira um novo comandante, o filipino Rodolfo Tor, que substituirá no cargo o comissário português Antero Lopes, da PSP, disse hoje à Agência Lusa fonte da Missão da ONU em Timor-Leste.

Antero Lopes, que ocupava o cargo desde o início da actual Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT), em Agosto, regressa a Nova Iorque, ao Departamento das Operações de Paz da ONU, organização de que é funcionário desde 2001.

O oficial filipino Rodolfo Tor, 55 anos, que chegou no passado sábado a Díli e que hoje foi apresentado à imprensa, vai comandar uma força policial de 1.608 efectivos previstos na resolução 1704 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 25 de Agosto, em resposta à violência que afecta o país desde o final de Abril.

Daquele total, encontram-se presentemente cerca de mil efectivos, de 22 nacionalidades, em Timor-Leste, entre os quais 143 militares da GNR e 42 agentes da PSP.

Os restantes cerca de 600 efectivos da UNPOL deverão chegar a Timor-Leste até ao final do ano.

EL-Lusa/Fim
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As primeiras chuvas em Díli

Hoje, choveu pela primeira vez com força, anunciando bem o início da época das chuvas.

O Primeiro-Ministro deslocou-se aos campos para se inteirar da situação.

Um deslocado dizia para as camaras de televisão que só voltaria para casa quando bandidos como o Reinado não se andassem por aí a passear armados.

O campo de deslocados em frente ao Hotel Timor ficou alagado. As fotografias falam por si.



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Mari Alkatiri defende programa mínimo para se ultrapassar a crise

Díli, 07 Dez (Lusa) - O antigo primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri defendeu hoje, em declarações à Agência Lusa, a adopção de um programa mínimo para desbloquear o impasse em que Timor-Leste se encontra actualmente.

Esse programa mínimo deverá sair de um diálogo a nível mais restrito, envolvendo cinco ou seis pessoas, precisou Mari Alkatiri.

"Penso que há cinco ou seis pessoas que se devem encontrar e discutir. Naturalmente não vamos resolver todos os nossos problemas, todas as nossas diferenças, mas podemos perfeitamente acertar num programa mínimo para fazer avançar esse processo", frisou.

Mari Alkatiri falou à Agência Lusa depois de ter recebido em sua casa a delegação parlamentar portuguesa, liderada pelo presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia da República portuguesa, José Luís Arnaut, que hoje termina uma visita de trabalho de três dias a Timor-Leste.

Instado a comentar a recente iniciativa do Presidente Xanana Gusmão de realizar um debate alargado a líderes políticos, religiosos, militares e da polícia , que teve lugar a 22 de Novembro, Mari Alkatiri respondeu que ainda não há diálogo no topo da liderança política.

"Ainda não. Do meu ponto de vista ainda não. Dia 22 tentou-se algum diálogo, mas ampliou-se demais o conceito de topo e diluiu-se completamente", salientou.

Quanto às cinco ou seis pessoas que considera que devem juntar-se à mesma mesa, Mari Alkatiri defendeu os nomes do Presidente da República, do presidente do Parlamento Nacional, do primeiro-ministro, do comandante das forças armadas.

Mari Alkatiri defendeu que também deveria estar presente nesse encontro, na qualidade de líder do maior partido timorense.

"Mais ou menos essas pessoas é que têm de encontrar esse consenso. Não estou a dizer que nesse diálogo vamos sair todos com a mesma opinião sobre a crise.

Isso vai levar tempo. Agora, sejamos suficientemente responsáveis para sairmos com um consenso no que toca à necessidade de resolver os problemas. Isso é que é importante", destacou o antigo chefe de governo timorense.

No plano inter-partidário, Alkatiri revelou ainda ter já instruído os dois secretários-gerais adjuntos da FRETILIN, partido que lidera, para "iniciar contactos com outros partidos políticos para que qualquer obstáculo que tenha sido encontrado no debate das leis eleitorais possa ser negociado ao mais alto nível".

"Estou disposto a participar nessas negociações. Reitero a minha vontade de contribuir para a solução de todos os problemas existentes neste país. E digo contribuir, porque a solução não está só nas minhas mãos", frisou.

A crise político-militar timorense iniciou-se em Abril, com divisões no seio das forças armadas, que conduziram progressivamente à desintegração da Polícia Nacional, o que levou as autoridades a apelarem à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal ao envio de militares e polícias para assegurar a instauração da ordem pública.

Mais de 60 pessoas morreram e avultados danos materiais, em bens públicos e privados, foram provocados em consequência dos tumultos de final de Abril e Maio.

Posteriormente, a violência passou a ser protagonizada por grupos rivais, oriundos das partes leste e oeste do país.

Estes actos de violência provocaram, no pior período, a fuga de 180.000 pessoas das suas áreas de residência, permanecendo actualmente 25.000 pessoas espalhadas por campos de deslocados em Díli, e cerca de 70.000 nos distritos do interior do país.

EL-Lusa/Fim

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ONU duvida da realização das eleições na data prevista

Díli, 07 Dez (Lusa) - Os peritos nomeados pelo secretário-geral da ONU para ajudar a organizar eleições legislativas e presidenciais em Timor-Leste, em 2007, duvidam que seja possível realizar os escrutínios na data prevista, segundo documentos a que a Agência Lusa teve acesso.

Os documentos, elaborados por Lucinda Almeida (Portugal), Reginald Austin (Zimbabué) e Michael Maley (Reino Unido), foram entregues segunda-feira ao presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste, Francisco Guterres "Lu-Olo".

Em causa estão dois aspectos fundamentais: a falta de segurança e o atraso que já leva a aprovação da legislação eleitoral indispensável para a realização das eleições, processo que deveria ter sido concluído até final de Novembro.

Segundo o cronograma constante dos anexos dos documentos a que a Lusa teve acesso, as eleições deveriam realizar-se entre 05 a 20 de Abril, com uma eventual segunda volta das presidenciais decorrer entre 01 e 15 de Maio.

No parágrafo 30 do documento denominado "Primeiro Relatório da Equipa de Certificação", os três peritos chamam a atenção para o atraso na aprovação pelo Parlamento Nacional da lei Autonomização da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE).

Face a esse atraso, "significativos elementos do processo eleitoral terão que ser adiados, afectando os prazos constitucionalmente previstos para a realização das eleições".

Não menos importante é o parágrafo 33, e último, deste documento, relativo à segurança.

"Se a situação não melhorar significativamente até às eleições, a Equipa terá grandes dificuldades em certificar as fases do processo eleitoral como tendo sido satisfatoriamente cumpridas", lê-se no documento.

A missão dos três peritos nomeados por Kofi Annan é verificar a conduta satisfatória de cada fase do processo eleitoral, validando-o, de modo a que as eleições, presidenciais e legislativas, sejam consideradas livres, justas e transparentes, seguindo os padrões internacionais.

A equipa da ONU prevê realizar mais cinco deslocações a Timor-Leste, elaborando em cada uma dessas ocasiões novos relatórios sobre o andamento do processo eleitoral.

Fonte do Parlamento Nacional disse hoje à Agência Lusa que a lei que regulamenta a autonomia do STAE e da CNE foi finalmente aprovada quarta-feira pelos deputados, mas que a lei para as legislativas apenas começará a ser debatida na próxima semana.

A lei para as eleições presidenciais começará a ser debatida somente em Janeiro, acrescentou a mesma fonte.

As eleições legislativas e presidenciais ainda não foram formalmente marca das, mas segundo um comunicado da Presidência da República, divulgado a 20 de Outubro, as eleições presidenciais e legislativas em Timor-Leste realizam-se até 20 de Maio de 2007, quando se celebra o 5º aniversário da restauração da independência.

Nas primeiras eleições legislativas, em 2001, ganhas pela FRETILIN com 57 por cento dos votos, concorreram 16 partidos, mas apenas 12 elegeram deputados.

Relativamente às presidenciais, realizadas em Abril de 2002, Xanana Gusmão venceu com uma margem folgada, tendo recolhido 82 por cento dos votos expressos .

EL-Lusa/Fim

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Díli e Pequim vão assinar acordo de isenção tarifária - embaixador

Rui Boavida, da Agência Lusa Pequim, 07 Dez (Lusa) - A China e Timor-Leste vão assinar em breve um a cordo que permitirá aos produtores timorenses exportar bens para a China sem pag ar tarifas alfandegárias, disse hoje o embaixador timorense em Pequim, Olímpio Miranda Branco, em entrevista à Agência Lusa.

Olímpio Miranda Branco apontou o primeiro trimestre de 2007 como uma possível data de assinatura do documento, cujo texto final "está neste momento a ser negociado".

O acordo de tarifa zero dará um forte impulso à economia timorense quando finalmente Timor-Leste começar exportar bens para os mercados internacionais, considerou Miranda Branco.

"Numa primeira fase, os produtos a ser definidos como tarifa zero seriam o café e a madeira, as maiores exportações potenciais de Timor-Leste para a China", acrescentou.

Em 2005, o comércio entre a China e Timor-Leste foi apenas de 1,27 milhões de dólares (954 mil euros) correspondentes na totalidade à venda de produtos chineses para o mercado timorense.

No entanto, de Janeiro a Julho deste ano, segundo estatísticas da embaixada de Timor em Pequim, este volume deu um salto superior a dez vezes, com as trocas comerciais a atingirem os 13,37 milhões de dólares (10,04 milhões de euros ).

Segundo o diplomata timorense na capital chinesa, Timor-Leste poderá também no futuro passar a exportar flores para a China, um mercado de milhares de milhões de dólares.

"Diversas agências chinesas manifestaram-se já dispostas a criar parcerias conjuntas ou com o estado ou com empresas timorenses para a produção de flores e plantas ornamentais para a China", disse.

Segundo estatísticas do Ministério da Agricultura chinês, o mercado de flores e plantas ornamentais chinesas foi de 3,57 mil milhões de dólares, representando um sexto do total do mercado de bens agrícolas.

"Timor-Leste e a China estão também a negociar, a levantar dados e a amadurecer ideias para definir investimentos chineses em Timor na ordem das centenas de milhões de dólares para os próximos cinco anos", disse Olímpio Miranda Branco.

Segundo o embaixador, o investimento chinês em Timor-Leste poderá alargar-se a todas as áreas, do turismo à agricultura, da pesca aos transportes e da construção de infra-estruturas aos negócios agrícolas.

No sector agrícola a aposta pode ser a cultura de vegetais e oleaginosa s para a produção de óleo, incluindo o óleo de palmeira, utilizado para a produção de biocombustíveis e na indústria química e alimentar.

A procura mundial deste produto deverá este ano bater um novo recorde, chegando aos 30,2 milhões de toneladas.

Quanto à cooperação bilateral, as prioridades, segundo o embaixador, es tão já definidas e são o treino de funcionários públicos, a formação de quadros, a agricultura, a pesca e a construção de infra-estruturas.

"A China já está a financiar a construção da sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros e está já definido o plano de construção do palácio da Presidência da República e de mais 100 casas para efectivos das forças armadas", disse Miranda Branco, que elogiou a rapidez chinesa na implementação dos projectos de desenvolvimento.

"Desde o momento da decisão, a China põe as coisas a funcionar em questão de semanas. E com a actual dinâmica do nosso governo, é também de prever uma maior rapidez na análise dos detalhes dos projectos", considerou o diplomata.

A China está na lista dos países que mais apoia Timor-Leste, com Pequim a prometer no final de 2005 um reforço de cerca de 50 milhões de renminbi (4,8 milhões de euros) e em Setembro de 2006 um outro apoio de 30 milhões de renminbi (2,88 milhões de euros) para acções de ajuda ao desenvolvimento em Timor-Leste.

Desde o ano 2000 e até à data, a China concedeu a Timor-Leste um total de 32,094 milhões de dólares (24,12 milhões de euros) para ajuda ao desenvolvime nto.

A China financiou em Timor-Leste, a construção por empresas chinesas de projectos muito visíveis, de alta visibilidade, como a reconstrução do palácio presidencial e do edifício do Ministério dos Negócios Estrangeiros, estando também a prestar formação de quadros.

Lusa/Fim

Trovoada adiou cerimónia tradicional para fazer a paz

Díli, 07 Dez (Lusa) - A trovoada que hoje se abateu sobre Díli, e que marcou com atraso de cerca de um mês o início da época das chuvas, obrigou a adiar a cerimónia tradicional marcada para fazer a paz.

A cerimónia tradicional, o "Hamulak", foi patrocinado pelo Presidente X anana Gusmão e deveria ter-se realizado hoje à tarde (hora local) no Parque da Independência, seguindo os usos e costumes timorenses num apelo aos antepassados para tentar inverter a actual situação de violência no país, que desde Abril já provocou mais de 60 mortos.

Devido à forte chuvada que caiu, a cerimónia foi adiada para sexta-feira de manhã, anunciou fonte do gabinete da Presidência da República, após consulta com outras individualidades presentes no local.

A chuva surpreendeu, e obrigou inclusive a suspender por alguns minutos , a cerimónia que estava a decorrer no local, em que cerca de 500 combatentes e mártires da libertação de Timor-Leste foram homenageados, prosseguindo o início do reconhecimento da nação aos timorenses que de alguma maneira se envolveram na resistência contra a ocupação indonésia, formalmente considerada faz hoje precisamente 31 anos.

No Parque da Independência encontravam-se as mais altas individualidade s do país, incluindo Xanana Gusmão, o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo", o primeiro-ministro José Ramos-Horta, o comandante das forças armadas, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, membros do governo, deputados e corpo diplomático.

O início da época das chuvas deverá ter efeitos nas cerca de 25 mil pessoas que ainda se encontram deslocadas em campos de acolhimento espalhados pela cidade, os quais não dispõem de condições de habitabilidade, e que a trovoada de hoje ajudará a acentuar.

EL-Lusa/Fim
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Finalmente nomeado. Atul Atul Khare novo RESG da UN. Benvindo Atul!

Timor-Leste: Annan appoints UN veteran from India as new Special Representative

UN News Centre

6 December 2006 – Secretary-General Kofi Annan has appointed an Indian veteran of United Nations operations in Timor-Leste as his new Special Representative for the small South-East Asian nation, which was shaken earlier this year by violence attributed to differences between eastern and western regions.

Atul Khare, who served with the UN Mission of Support in East Timor (UNMISET) from June 2002 until its completion in May 2005, first as Chief of Staff and later as Mr. Annan’s Deputy Special Representative, succeeds Sukehiro Hasegawa of Japan, whose appointment expired on 30 September.

Prior to joining the UN, Mr. Khare was a member of the Indian Foreign Service, where his postings included Deputy High Commissioner to Mauritius, Counselor at India’s UN Mission and Chargé d’Affaires in Senegal, where he was also accredited to Mali, Mauritania, Gambia, Guinea-Bissau and Cape Verde.

At the Ministry of External Affairs in New Delhi, he held the posts of Chef de Cabinet of the Foreign Secretary and Director of the UN Division. Since 2005, Mr. Khare has served as Director of the Nehru Centre and Minister (Culture) of the Indian High Commission in London.

Born in 1959, Mr. Khare holds a Bachelor of Medicine and a Bachelor of Surgery (with Honours) from the All India Institute of Medical Sciences, Master’s degrees in Business Administration and in Leadership from the University of Southern Queensland, Australia, and an Advanced Diploma (with Distinction) in French from the Indian Defence School of Languages.

The crisis in Timor-Leste, which the UN shepherded to independence in 2002 after it voted to break away from Indonesia in 1999, erupted after the firing of 600 striking soldiers, a third of the armed forces, with the ensuing violence claiming at least 37 lives and driving 155,000 people, 15 per cent of the total population, from their homes.

In August the Security Council created the expanded UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) to help restore order in the country and support next year’s presidential and parliamentary elections. UNMIT currently has just over 460 police officers on the ground, out of a total mandated complement of 1,608.

It is also fielding military observers and is supported by 102 international civilians, 222 local civilian and 34 UN Volunteers.

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The Age

UN appoints East Timor representative

December 7, 2006 - 12:44PM

The United Nations mission in East Timor finally has a new boss, ending months of speculation.

UN Secretary General Kofi Annan appointed veteran Indian diplomat Atul Khare to the post of special representative to the tiny nation.

The new mission has been without a head since the end of September after 62-year-old former president of Africa's Cape Verde Antonio Macarenhas Monteiro was briefly appointed to the job, only to apparently change his mind.

Khare, who has served as director of the Nehru Centre and minister (culture) of the Indian High Commission in London since last year, faces a daunting task to help East Timor recover from months of violence.

East Timor's capital continues to be rocked by sporadic violence, as next year's national elections draw closer.

Dr Khare has previous experience in East Timor, serving in the former UNMISET mission from June 2002 until May 2005, first as chief of staff and later the deputy special representative of the mission. The UN shepherded East Timor to independence in 2002 after it citizens overwhelmingly voted for independence from Indonesia in 1999.

However, fresh violence erupted in April after a third of the armed forces was sacked, killing dozens of people and driving more than 150,000 from their homes.

Dr Khare, whose appointment was flagged by Kofi Annan last month, replaces Japan's Sukehiro Hasegawa who led the former UN mission from 2004. His posting ended at the end of September.

Dr Khare became a member of the Indian foreign service in 1984, and served in Mauritius, New York, Thailand, Senegal and France.

He also holds degrees in medicine and surgery, with masters from the University of Southern Queensland in both business administration and leadership.

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Annan appoints Indian as new envoy to Timor-Leste

Source: Xinhua

UN Secretary-General Kofi Annan has appointed Atul Khare of India as his special representative for Timor-Leste and head of the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT), the United Nations announced Wednesday.

Khare has replaced Mr. Sukehiro Hasegawa of Japan, whose appointment expired on Sept. 30.

The new envoy served with the United Nations Mission of Support in East Timor from June 2002 until its completion in May 2005, first as chief of staff and later as deputy special representative of the secretary-general.

Prior to joining the United Nations, Khare had been a member of the Indian foreign service.

In August, the Security Council created the UNMIT to help restore order in the country and support next year's presidential and parliamentary elections. UNMIT currently has just over 460 police officers on the ground, out of a total mandated complement of 1,608.

It is also fielding military observers and is supported by 102 international civilians, 222 local civilian and 34 UN Volunteers.

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De um leitor

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "UNMIT Daily Media Review - Wednesday, 06 December 2006":

"In addition, in Diario National, PM Ramos-Horta said that URP and UIR will be in charge to control the martial art groups. He said, “URP and UIR will control members of martial arts groups that are in possession of illegal weapons and causing problems in Dili.” He added that they already held meetings with UNPOL and the Minister of Interior to quickly reactivate the members of URP and UIR so that these two units can help UNPOL to solve the problem caused by martial art groups. (STL, DN)"

In relation to the above, it is laughable to suggest that UIR and URP will control anyhting to do with the martial arts groups. These units are heavily infiltrated by these groups.

See Ausaid report on Youth Gangs, by James Scambury, where he sites in page 15 that the martial arts groups have heavily infiltrated the security forces especially the PNTL.

UIR was 75% made up of PSHT or "SH" members. It is a known fact. They have been behind the violence and still are without doubt. Those who made it into the PNTL are the gang leaders not the followers.

Witness the number of police who have been arrested for being right in the thick of the violence. Abilio Mausoko was an SH member.

How was former Interior Minister Rogerio Lobato ever able to control these groups? He was an outsider. He did not know who they were.

However, former Police Commissioner Paulo Martins, can, did, has been and will be able control/manipulate these groups and the crimes they commit. Who burnt down houses in Osindo, Fatometa and shot a young lady at Fatometan Church?

Who bashed to near death a man in August in Bairo Pite? It was Paulo Martins' nephew named Ameta who is also a local leader of the local martial arts groups who undertook an orgy of violence and destruction in Fatometan and Bairo Pite area.

This is starting to finally make sense. Ameta lived in Martins' house and was brought up by him....like a son.

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Notícias - traduzidas pela Margarida

UNMIT Revista dos Media Diários – Quarta-feira, 06 Dezembro 2006
Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste

Xanana: Estamos tristes porque os grupos estão-se a matar uns aos outros

Falando durante uma cerimónia realizada no Jardim Farol em Dili para guardar as armas sagradas – que foram tiradas das casas Sagradas no passado durante os tempos da invasão do exterior – o Presidente Gusmão disse que a violência recente por grupos de artes marciais está a pôr todos tristes. O Presidente apelou aos jovens e à juventude citando as palavras do PM Ramos-Horta que “o futuro de Timor-Leste está nas vossas mãos e não nas nossas, nós já estamos velhos, e como líderes reconhecemos os nossos falhanços, grandes ou pequenos num Estado que acabou de ser estabelecido. Através desses erros estamos a pôr esforços para melhor contribuir para o país”. Gusmão também apelou à unidade e para todos conscientemente se levantarem e declararem que há somente uma nação Timorense, uma nação que é Timor e não coisas tais como lorosae e loromonu. (STL, DN)

Ramos-Horta: 7 de Dezembro uma lição para os Timorenses não serem radicais

O Primeiro-Ministro Ramos-Horta disse que o 7 de Dezembro é uma lição para os Timorenses acabarem a divisão, para deixarem de ser demasiado radicais e para deixarem de possuir armas de fogo. Ramos-Horta disse que a invasão de Timor-Leste em 7 de Dezembro de 1975 foi o resultado do conflito entre a Fretilin e a UDT, seguido por uma guerra civil, a deserção do governo Português e o virar de costas ao povo, o que levou à entrada do TNI no país. Portanto, disse, é uma lição para a nação não estar dividida e honrar as pessoas corajosas que participaram no período da resistência de 1975 até 1999. Disse que muitos estão agora mortos mas alguns como o Brigadeiro General Taur Matan Ruak, Lere, Falur, L7 e muitos outros ainda estão vivos. Ramos-Horta também disse aos media depois da cerimónia no Jardim Farol, que a violência que os grupos de artes marciais estão a cometer é equivalente à das milícias e não devem mais ser classificados como grupos de artes marciais mas como gangs ou milícias. Disse que está à espera da promessa que alguns líderes de grupos lhe fizeram de deterem e entregarem à polícia membros que estão envolvidos na violência. (TP, STL)

Alkatiri: se o Estado precisar de mim darei todo o apoio

O antigo Primeiro-Ministro, Mari Alkatiri reiterou que se o Governo, o Parlamento, o Presidente, e a Justiça requerer a sua assistência ele cooperará completamente para tentar e resolver problemas do país. Alkatiri diz que não quer tirar vantagens políticas e apontar o dedo a outros que não têm capacidade para resolver problemas, anotando que em princípio a Fretilin também desaprova porque a Fretilin detém o poder. (DN)

A preocupação da ONU é a mesma do Parlamento Nacional

Francisco Guterres Lu-Olo, Presidente do Parlamento Nacional, disse que as preocupações da ONU acerca da lei eleitoral são as mesmas do Parlamento. Disse, infelizmente, a lei não foi aprovada devida a algumas diferenças de opinião mas que tem seguido de perto o processo com grande preocupação e esperança de que o documento seja aprovado de modo a possibilitar que o STAE e a CNE comecem as preparações para as eleições de 2007. Disse que o debate vai agora no artigo cinco da lei sobre a CNE e uma vez acordada segue-se a discussão do documento sobre as eleições gerais, que tem esperança seja aprovado em 22 de Dezembro e continua com a lei eleitoral para a eleição Presidencial. (STL)

Se não houver solução do problema dos grupos de artes marciais, haverá ameaças para as eleições gerais de 2007

Em relação à ressurgência da violência dos gangs que envolveram alguns membros dos grupos de artes marciais, o Director do Instituto de Estudos de Segurança de Timor-Leste (ETISS), Júlio Tomas Pinto disse que os líderes do país têm que resolver os problemas cometidos pelos grupos de artes marciais. Acrescentou então que Timor-Leste tem tido problemas diferentes de tempos a tempos. Também enfatizou a importância duma lei básica que pode ser usada para regular os grupos. Contudo, sobre a mesma questão, o secretário de Estado da juventude e desportos, José Manuel Fernandes foi citado como tendo dito que o Ministério da Educação está no estádio de discutir a lei básica do desporto. (TP)

Em adição, no Diario National, o PM Ramos-Horta disse que a URP e a UIR ficarão encarregadas de controlar os grupos de artes marciais. Disse, “a URP e a UIR controlarão os membros dos grupos de artes marciais que têm em seu poder armas ilegais e estão a causar problemas em Dili.” Acrescentou que já fizeram reuniões com a UNPOL e o Ministro do Interior para reactivarem rapidamente os membros da URP e da UIR de modo que essas duas unidades possam ajudar a UNPOL a resolver o problema causado pelos grupos de arte marciais. (STL, DN)

Encontro mútuo para um diálogo nacional: jovens de Lorosa’e-Loromonu encontram-se com o Presidente Gusmão

Falando aos jornalistas, João da Silva (Choque) disse que sob liderança do Presidente Gusmão haverá um comité organizador com o objectivo de acomodar diálogos nacionais com o envolvimento de tantos jovens de Lorosa’e e Loromonu quanto possíveis para garantir o regresso a casa dos deslocados e pôr um fim à violência. (STL)

O Parlamento Nacional questiona a soberania de T-L em relação com as armas de Alfredo

O deputado Francisco Miranda Branco (Fretilin) questionou o soberano domínio da lei de Timor-Leste porque está preocupado com a recente situação de segurança quando se viu o Major Alfredo e os membros do seu grupo com armas em seu poder. Tem a opinião que isso cria um precedente que ‘quem quer que se torne mais forte será quem detem a justiça’ [implementam a justiça de acordo com o que querem]. Branco pediu ao Presidente do Parlamento para pedir ao Ministro do Interior e ao Ministro da Defesa para explicarem com clareza o estatuto e as armas que estão nas mãos do Alfredo e do seu grupo. Em adição, Vicente Guterres, da bancada UDC/PDC urgiu que a sessão plenária defina claramente o estatuto do Major Alfredo e do seu grupo, se Alfredo está ainda activo nas forças militares ou não. Sobre a mesma matéria, Rui Menezes, (PD) também questionou o processo de compra de armas através duma companhia privada. De acordo com Menezes, as armas vieram possivelmente duma companhia privada que abastece armas para Timor-Leste, e não do exterior. Contudo, o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres Lu-Olo disse que o Parlamento Nacional não deve intervir no sistema judicial do país que já classificou o Major Alfredo como um criminoso por causa do seu envolvimento no incidente em Fatu-ahi em 23 de Maio, 2006.(TP)

Buras: Alfredo entregar-se-à quando o tribunal processar os actores Criminais

O deputado José Nomianando (PD), aka ‘Buras’ disse que o Major Alfredo e o seu grupo se entregarão quando o tribunal começar a processar os perpetradores. Disse que o Alfredo desertou do Quartel-General das F-FDTL porque queria justiça, mas que se a justiça estiver no lugar, que ele e o seu grupo se entregarão.

Buras pediu aos líderes Timorenses e a toda a gente para se deixarem de preocupar com o Alfredo e se concentrarem a implementar a justiça, porque até agora não houve queixas das pessoas em relação ao Alfredo e ao seu grupo porque não estão a causar problemas às pessoas. Disse que o envolvimento de Alfredo em 3 de Maio foi o resultado do envolvimento das F-FDTL no 28 de Abril de 2006.

O deputado disse que discorda da declaração do Vice-Representante Especial do Secretário-Geral da UNMIT [DSRSG] que chamou ao Major Alfredo ‘Buronan’ [homem procurado], acrescentando que o Alfredo é um Timorense e o seu caso é um problema interno que deve ser resolvido pelos Timorenses e não pela UNMIT. Buras apelou aos líderes e aos órgãos de soberania para resolver o caso de Alfredo pacificamente e sem derramamento de sangue. (STL)

Monteiro: as forças internacionais falharam em levar Railos e Labadain para o julgamento de Rogério

O Procurador-Geral, Dr. Longuinhos Monteiro disse que, ‘não tive intenção de esconder nem Railos nem Labadain no meu gabinete, mas foi culpa da Força Internacional que me prometeu escoltar ambas as testemunhas para o Tribunal de Apelo, mas acabaram por não aparecer. Assis, este foi um erro delas [forças internacionais], não meu, sublinhou o Sr. Longuinhos.(DN)


Reportagens e notícias da TVTL e Rádio - 06 Dezembro 2006

Uma delegação do Parlamento Nacional de Portugal encontra-se com o Presidente da República

Ontem uma delegação do Parlamento Nacional de Portugal encontrou-se com o Presidente da República no Palácio das Cinzas. O responsável da delegação, Sr. José Luis Arnanldo disse aos jornalistas que as pessoas de Timor-Leste têm de conhecer o processo de democratização e defender o domínio da lei. Portugal quer que os Timorenses vivam em tranquilidade e paz e que tenham uma boa vida, acrescentou o Sr. José Luis.

Uma visita de solidariedade ao Parlamento Nacional

O Presidente do Parlamento disse que estava feliz por dar as boas-vindas à delegação do Parlamento Nacional de Portugal porque Portugal tem sido um bom amigo de Timor-Leste e apoiou os Timorenses durante a luta pela Independência. O responsável da delegação disse também que é importante para Timor ter primeiro a lei eleitoral aprovada antes da eleição. As eleições serão a maneira adequada da democracia para as pessoas elegerem livremente os seus líderes. Na mesma ocasião, o Sr. José Luis disse que as eleições serão também a maneira para resolver o problema do país.

O Governo comemora o aniversário da UNV

O Governo e a ONU comemoraram o aniversário da UNV em Timor-Leste. Uma das actividades da comemoração é a dádiva de sangue. O responsável da Cruz Vermelha disse que muitos membros da ONU doaram sangue para ajudar os que precisam.

Timor telecom

Ontem a Timor Telecom lançou a primeira Lista Telefónica para as pessoas. O livro tem os contactos completos dos gabinetes do Governo, gabinetes privados, hotéis e outros locais importantes do país. Isto permitirá às pessoas terem acesso com facilidade às Instituições e a outros gabinetes de emergência.

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AFP/ABC – Quarta-feira, Dezembro 6, 2006. 4:38pm (AEDT)

Polícia da ONU prende 26 relacionados com as rixas mortais em Timor-Leste

A polícia da ONU prendeu 26 pessoas suspeitas de envolvimento em confrontos mortais entre gangs de artes marciais em Timor-Leste que deixaram duas pessoas mortas e seis seriamente feridos, disse uma porta-voz.

A polícia da ONU confirmou que duas pessoas foram mortas durante confrontos em curso entre grupos rivais de artes marciais que irromperam no Domingo na capital em Dili.

A porta-voz da UNPOL Mónica Rodrigues disse aos repórteres que a polícia fez 26 detenções nas últimas 48 horas.

"Ontem à noite apreendemos 40 armas, nomeadamente setas e catanas," disse.

Um homem foi dilacerado até à morte e um outro foi batido até à morte em confrontos entre gangs de arte marcial rivais em Dili no Domingo e Segunda-feira, disse uma testemunha e trabalhador no hospital.

A ressurgência da violência de gangs já levou o Primeiro-Ministro José Ramos Horta a avisar de que usaria uma linha dura contra alguns grupos de artes marciais.

A pequena nação foi atingida em Abril e Maio por confrontos entre facções de forças de segurança que rapidamente degeneraram em violência de rua envolvendo gangs juvenis.

Pelo menos morreram 37 pessoas no banho de sangue, que levou ao destacamento de 3,200 tropas lideradas pelos Australianos para restaurarem a calma.

Os seus números foram reduzidos desde então para cerca de 1,100, fortalecida pela presença de cerca de 1,000 polícias da ONU.

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AAP – Quarta-feira, Dezembro 6, 2006. 11:54am

Erros da imigração destacados

Um residente Australiano mentalmente doente, originário de Timor-Leste, foi detido pelo Departamento da Imigração durante seis semanas apesar de ter com ele um visto válido por oito anos.


O caso está entre outros 20 destacados hoje em três relatórios do Provedor da Justiça (ombudsman) que recomenda mais mudanças nos processos do Departamento da Imigração (DIMA) e realça os erros sérios no modo do departamento lidar com os mentalmente doentes e crianças em detenção.

O Sr G, um residente Australiano que sofria de esquizofrenia crónica, chegou à Austrália em 1975.

Estava a viver nas ruas de Fremantle quando foi levado para a detenção em Agosto de 2002.

Esteve retido durante 43 dias antes de ser libertado, mesmo apesar de ter um visto desde 1994.

O relatório do Provedor (Ombudsman) John McMillan concluiu que os funcionários da imigração tinham sido demasiadamente rápidos em assumir que uma pessoa nascida fora da Austrália estava ilegalmente no país. Mas não recomendou acção disciplinar.

"A informação no DIMA indicavam que tinha entrado conforme a lei na Austrália em 1975, mas o sistema não revelava mais nenhuma informação," disse o Professor McMillan no seu relatório.

"Na ausência de mais informação, foi assumido pelo funcionários relevantes do DIMA que ele ficou ilegal algum tempo depois de estar na Austrália.

"A sua detenção foi causada por um erro sério do DIMA ... a sua avaliação dos critérios do visto pessoal e o falhanço de procurar informação relevante.

"É minha opinião que estes falhanços foram consequência directa de falhanços departamentais sistemáticos," disse.

O Departamento da Imigração disse que tinha aceitado as recomendações do relatório e concordou em implementar mudanças como parte do seu programa de reforma no seguimento dos inquéritos de Palmer e Comrie.

Dez dos sublinhados no relatório eram cidadãos Australianos na altura da detenção, quatro eram residentes permanentes, quatro eram portadores de vistos temporários e dois eram de não-cidadãos ilegais.

Os casos estão entre os 247 referidos ao Provedor depois do inquérito sobre a detenção errada da residente Australiana Cornelia Rau, e a deportação para as Filipinas da cidadã Australiana Vivian Alvarez Solon.

O Prof McMillan disse que o relatório que lida com casos de detenção entre 2000 e 2005, destaca a necessidade da reforma, mas foi encorajado pelo compromisso do departamento para implementar mudança cultural.

"Os problemas incluem ... pobre compreensão do pessoal do DIMA da lei e da política relacionada com a imigração e a cidadania, treino inadequado do pessoal, deficiente registo de informações, exercício errado do poder de deter, falhanço da monitorização e da revisão interna, e atraso na resolução do estatuto da imigração dos detidos," disse.

"Essas deficiências resultaram em detenções erradas, nalguns casos de cidadãos Australianos, residentes permanente e portadores de vistos legais."

O relatório sobre a detenção de nove pessoas mentalmente doentes concluiu que os funcionários da imigração colocaram demasiada confiança em informação providenciada por pessoas que claramente não estavam bem.

"O perigo a evitar é que um funcionário da imigração forme uma suspeita de que pessoa é um não-cidadão ilegal, quando de facto a pessoa é um cidadão Australiano ou um residente legal que é incapaz de efectivamente comunicar o seu estatuto," diz.

Em muitos casos em que pessoas mentalmente doentes são detidas, funcionários da imigração saltaram facilmente demais para a conclusão que uma pessoa que tenha nascido no estrangeiro era um não-cidadão ilegal, disse o Prof McMillan.

O relatório sobre a detenção de 10 crianças concluiu que os funcionários do DIMA não tinham considerado os melhores interesses das crianças e falharam considerar que o estatuto de imigração duma criança podia ser diferente da dos seus pais.

Em oito dos dez casos de crianças detidas, a criança ou era cidadã Australiana ou portadora de visto legal, disse o Prof McMillan.

O relatório não recomenda acções disciplinares contra nenhum funcionário.

"A razão é que o relatório conclui que os lapsos sérios de muitos funcionários eram produtos de mais sérias e sistemáticas dificuldades dentro do departamento na altura, e ... não seria adequado apontar a funcionários individuais para ficarem com toda a culpa," disse o Prof McMillan.

O Prof McMillan disse que discusses para compensação estavam a fazer-se em vários dos 20 casos.

O relatório saiu dias depois do Governo federal ter concordado em compensar a Senhora Alvarez Solon pela sua deportação em 2001.

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Daily Telegraph – Quarta-feira, 6 Dezembro 2006. 1:42am GMT

Águas revoltas

A Austrália e a Nova Zelândia recusaram enviar tropas para defender o governo vulnerável das Fiji na construção do golpe. Mas como policies pós-coloniais do Pacífico Sul estiveram alguns anos ocupados.


Timor-Leste: Em 1999 a Austrália liderou uma força internacional de 1,500 homens que interveio quando a violência irrompeu depois de um referendo para se separar da Indonésia.

Ilhas Solomão: Em 2003 a Austrália liderou uma força de 2,200 soldados e polícias para restaurar a lei e a ordem depois de anos de guerra civil étnica. Foi o maior destacamento militar no Pacífico do Sul desde a Segunda Guerra Mundial.

Papua Nova Guiné: Em Dezembro 2004, 300polícias e funcionários públicos da Austrália foram enviados para a Papua Nova Guiné numa tentativa para travar o crime e a corrupção. Mais tarde o destacamento foi abortado por causa duma disputa sobre imunidade dos Australianos de serem processados.

Tonga: No mês passado o reino semi-feudal do Tonga pediu forças Anzac depois de frustração com a família real e o ritmo lento da reforma democrática ter desencadeado motins que destruíram o centro comercial da capital, Nuku'alofa.

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Dos leitores - tradução da Margarida

Comentário sobre a sua postagem "Alfredo Reinado e PR Xanana Gusmão juntos na cerimónia em Ainaro, Sádado passado":

Reinado não será detido ainda, até não mais puder implicar pessoas de muito alto nível na sua deserção e crimes. Reinado nem actuou sozinho nem por sua própria iniciativa. Tornou-se um instrumento conveniente para muitos, incluindo para a comunidade internacional cujo interesse era causar instabilidade através da interferência nas F-FDTL. Há mais do que amplas provas disto.

A facilidade com que se move de lugar para lugar e a confiança com que actuou tem a ver com o facto de lhe terem garantido que interesses poderosos ou amigos poderosos o apoiavam e correriam em seu auxílio. Fizeram-no quando foi preso em Dili por posse ilegal de armas. As manobras ao mais alto nível e que envolveram embaixadas estrangeiras foram tão fortes que Alfredo deve ter sentido que tinha impunidade. Contudo, ninguém contou com a independência da polícia Portuguesa, da GNR. A longo prazo, contudo, aconteceu que afinal ele teve mesmo impunidade quando fugiu (da prisão) com as tropas internacionais presentes e a acenarem-lhe.

A ONU deixou claro que sendo a polícia no país o prenderá. O Alfredo está a ser ajudado e auxiliado por algumas pessoas incluindo por padres católicos. Se Alfredo se começar a mover pelo país aparentemente com liberdade, então acredito que a ONU actuará. Mas se ele se mover por fora das cidades então talvez tenham que ser as F-FDTL a lidar com ele. Não se pode permitir que um criminoso fortemente armado se movimente criando alarme público e apreensão. Ele tem de ser preso.

Acredito que Alfredo será sujeito de alguns esforços de policiamento se não de esforços militares nos próximos dias. Está claro que a liderança Timorense, incluindo o Presidente e o Primeiro-Ministro estão a ficar embaraçados com este cowboy idiota.

Amanhã comemora-se o aniversário da invasão Indonésia de Timor em 1975.....e serão identificados os libertadores da nação. A alegria para muitos Timorenses é que o Alfredo não está entre esses heróis da libertação da nação. Nem sequer Railos ou Tara ou outros serão identificados, ao mesmo tempo que há grande antecipação que o Brigadeiro General Ruak e o Coronel Lere e Falur e outros serão identificados pelo seu heroísmo na luta.

Amanhã todos os Timorenses se enfrentarão com a diferença entre os libertadores e os heróis da independência Timorense e os que ultimamente tentaram destruir estas conquistas duramente ganhas (Reinado e outros da sua espécie).

Seria uma altura ideal para o Pres Gusmão e o PM Horta reabilitarem as suas reputações merecidas como defensores da nação que Timor-Leste é e terem este criminoso preso ou pelo menos anunciarem a operação para o prenderem se ele não se render. O futuro de Timor-Leste depende de como os seus líderes actuarem a partir de agora.

Amanhã será um desses dias.

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Comentário sobre a sua postagem "Sobre as patrulhas da UNPOL":

O que fizeram foi verdadeiro serviço público, mas parece que terão que o fazer mais vezes a ver se envergonham as forças de segurança que aí estão. Como é que se compreende que estando por aí uns novecentos e tal Australianos não tenham encontrado sequer uma patrulha deles, ainda por cima numa altura de bastante tensão pública?

É simplesmente vergonhoso o que se está a passar em Timor-Leste em geral e em Dili em particular no que se refere ao direito dos cidadãos à ordem e à tranquilidade pública.

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Comunicados - PM

DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER

MEDIA RELEASE
Dili, December 6 2006

Heroes of the nation to receive medals from the leaders of the nation

Almost 500 heroes of Timor-Leste will tomorrow be presented with specially designed medals of honor from the leaders of the nation in a ceremony at the Borja da Costa Independence Park (behind Moatel Church).

The men and women will be presented with the awards to recognise their bravery and sacrifices during the struggle for independence. Many of the medals will be awarded posthumously to their families.

The ceremony will begin at 2 p.m.

President Xanana Gusmão; the President of the National Parliament Francisco Guterres “Lu Olo”; Prime Minister Dr José Ramos-Horta; the President of the Appeals Court Claudio de Jesus Ximenes; and the Chief of the Defence Force Brigadier-Taur Matan Ruak will be among the country’s leaders who will assist at the ceremony.

“These medals recognise the heroism and sacrifices so many of our people made during the struggle for freedom,” Prime Minister José Ramos-Horta said today.

“Many of our friends and comrades in arms are not here with us today but these medals will be given to their families so that they will never, ever, be forgotten.

“And while we remember the struggles and pain of the past it is now time to look to the future. It is a future for Timor-Leste of strength and prosperity through peace and unity.”

Four medals will be awarded:

· The Honorifico da Ordem Lorico Aswain, or “brave Parrot” – a symbol of bravery and strength in Timor-Leste.
· The Honorifico da Ordem Fumu Nain, or “warriors”.
· The Honorifico da Ordem das Falintil, for members of Falintil.
· The Honorifico da Ordem da Guerrilha, for the guerilla fighters.

The theme of searching for peace and solidarity will continue in Independence Park from 5 p.m. through to 11 p.m. with a program of activities organized by the Hahi Ita Rain National Events Commission.

This program of song, theatre and poetry focuses on a rallying call for the people to work together, once again, to build their culture, their nation, and a better life.

A special feature of the evening will be a giant “lolly hunt” where all the children will be organised into a search for treats in the park.

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DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER

MEDIA RELEASE
Dili, December 6 2006

New Bakhita Clinic at Eraulo to provide medical, dental and nutritional services

The people at Eraulo south-west of Dili now have a new clinic to provide medical, dental and other communal health services thanks to the generosity of Australian donors and the hard work of the local community.

Prime Minister Dr José Ramos-Horta yesterday (Tuesday, December 5) opened the new Bakhita Medical Clinic, which has taken four years and more than $US30,000 in donations to complete.

Consisting of a modern new building featuring a birthing room, dental facilities, emergency treatment areas and offices, the Bakhita Clinic in conjunction with the health centre ambulance service provides assistance to a local community of between 2,000 and 3,000 people. The Clinic complements the Gleno Hospital and the national hospital in Dili.

“This beautiful new building is a result of much hard work by the local community and the people of Australia who have been so generous with both money and energy,” Dr Ramos-Horta said.

“Up until the recent troubles we had visiting doctors and dentists from Australia here on an almost-continuous basis. I hope that with the opening of this new facility our Australian medical friends come back for their frequent visits once again.

“Their services to our community are very much appreciated.”

Since the upheaval, medical services have been sporadic with volunteer doctors from Dili visiting once every couple of weeks.

The St John of God Hospital Service, the Catholic Church, Darwin Rotary and other Australian Rotary clubs, and East Timor Sunrise in Darwin, Australia, contributed time and money to the project. Young volunteers from the Bakhita Centre, which is situated nearby, provided leadership to the community during construction. Brian and Pat Measey from Darwin Thrifty provided particular assistance to the project.

“The young volunteers at the Bakhita Centre are wonderful,” Dr Ramos-Horta said. “They are working with the Catholic Church to help the local community with Health and education services, nutrition advice, the installation of water systems, buildings, community facilities, landscaping and putting in septic systems.

“There are just so many people who have played a role in helping this community. I thank them from the bottom of my heart.”

A spokesman for East Timor Sunrise said the organisation was pleased and privileged to work with the people of Ermera.

“We have been involved with the Bakhita Centre for some time now and we are very pleased that our work is of some use,” he said.

“We will continue to help the community as long as possible.”

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Comentário sobre a sua postagem "Alfredo Reinado e PR Xanana Gusmão juntos na cerimónia em Ainaro, Sádado passado":

Reinado will not be arrested yet until he can no longer implicatpeople at very high levels in his desertion and crimes. Reinado did not act either alone nor with his own initiative. He became a conveniet tool for many, including the international community whose interests it was in to caused instability by interfering with the F-FDTL. There is more than ample proof of this.

The ease with which he moves from place to place and the confidence with which he acted was in keeping with being assured that powerful interests or powerful freinds supported him and would run to his rescue. They did this when he was arrested in Dili for illegal possession of weapons. The manouverings at the very highest levels and involving foreign embassies was so heavy that Alfredo mushave felt he had impunity. Noone however counted on the independence of the Portuguese GNR Police. In the long run however he did turn out to have impunity when he escaped after international forces stood by and waved him by.

The UN has made it clear that as the police in the country that they will arrest him. Alfredo is being aided and abetted by some people including catholic clergymen. If Alfredo begins to move around the country side seemingly with freedom, then I believe the UN will act. But if he moves outside cities and towns then he may have to dealt with by the F-FDTL. One cannot allow a heavily armed criminal to move around causing public alarm and apprehension. He must ne arrested.

I believe Alfredo will be the subject of some policing efforts if not military efforts in the days to come. It is clear that the Timorese leadership, including the President and Prime Minister are becoming embarrassed by this idiot cowboy.

Tomorrow commemorates the anniversary of the Indonesian Invasion of Timor in 1975.....and the liberators of the nation will be recognised. The joy for many Timorese is that Alfredo is not amongst these heroes of the nation's liberation. Not even railos or tara or others will be so recognised, whereas there is great anticipation that Brig Gen Ruak and Col Lere and Falur and others will be recognised for their heroism in the struggle.

Tomorrow all Timorese will be faced with the starkness between the liberators and the heroes of Timorese independence and those who of late have tried to destroy those hard earnt gains (Reinado and others of his ilk).

It will be an ideal time for Pres Gusmao and PM Horta to rehabiliate their deserved reputations as defenders of the nation that is Timor-Leste and have this criminal arrested or at least announce the operation to arrest him if he does not surrender. Timor-Leste future depends on how its leaders will act from hereon in. Timorrow will be such a day.

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Comentário sobre a sua postagem "Sobre as patrulhas da UNPOL":

O que fizeram foi verdadeiro serviço público, mas parece que terão que o fazer mais vezes a ver se envergonham as forças de segurança que aí estão. Como é que se compreende que estando por aí uns novecentos e tal Australianos não tenham encontrado sequer uma patrulha deles, ainda por cima numa altura de bastante tensão pública?

É simplesmente vergonhoso o que se está a passar em Timor-Leste em geral e em Dili em particular no que se refere ao direito dos cidadãos à ordem e à tranquilidade pública.

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Homenagem heróis nacionais prossegue 5ª feira com condecorações


Díli, 06 Dez (Lusa) - Cerca de 500 combatentes e mártires da libertação de Timor-Leste serão homenageados quinta-feira em Díli, no dia em que se completam 31 anos sobre a invasão do território pela Indonésia, anunciou hoje o gabinete do primeiro-ministro.


A cerimónia surge na sequência das homenagens prestadas no passado dia 28 de Novembro a 220 outros combatentes, entre os quais os dois primeiros Presidentes da República Democrática de Timor-Leste, Francisco Xavier do Amaral e Nicolau Lobato.

Naquela data foram entregues por Xanana Gusmão, em cerimónia realizada no Estádio Municipal de Díli, as Ordens de D. Boaventura e Nicolau Lobato.

Estas homenagens inscrevem-se no reconhecimento nacional aos heróis que de alguma maneira se envolveram na resistência contra a ocupação por Jacarta.

Assim, na quinta-feira, antes da realização de uma cerimónia tradicional em prol da paz, patrocinada pelo Presidente Xanana Gusmão, serão entregues as medalhas relativas às Ordens Lorico Aswain, Funu Nain e das FALINTIL.

Aquelas três ordens traduzem o reconhecimento nacional aos mártires do massacre de 12 de Novembro de 1991, aos mártires da libertação nacional tombados entre 15 de Agosto de 1975 e 31 de Dezembro de 1978, e aos mártires tombados entre 01 de Janeiro de 1979 e 25 de Outubro de 1999.

As cerimónias de 28 de Novembro e de quinta-feira encerram o capítulo iniciado com o recenseamento dos combatentes da libertação nacional, em que foram registadas 74.925 pessoas.

A crise político-militar desencadeada em Abril atrasou o processo de reconhecimento nacional da nação aos timorenses que participaram nas frentes armada e clandestina contra a ocupação indonésia, que se prolongou durante 24 anos.

Do total recenseado, um quarto já morreu, segundo os dados da Comissão de Consolidação de Dados da Resistência Timorense e dos Combatentes da Libertação Nacional (CCD), criada pelo Presidente Xanana Gusmão a 31 de Janeiro deste ano.

Com o final do trabalho da CCD abre-se agora finalmente caminho ao reconhecimento da nação em cerimónias que chegaram a ser marcadas para datas relacionadas com a história de Timor-Leste, mas que a evolução da crise obrigou a adiar.

Em cerimónia a marcar, mas a realizar em 2007, será a vez da atribuição da Ordem Laran Luak aos cidadãos estrangeiros reconhecidos como Combatentes da Libertação Nacional.

EL-Lusa/Fim
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China/Timor-Leste: Comércio bilateral cresceu dez vezes este ano, para 10 ME

Pequim, 06 Dez (Lusa) - O comércio bilateral entre a China e Timor-Lest e cresceu mais de dez vezes entre 2005 e os primeiros sete meses de 2006, segund o dados que a Agência Lusa hoje obteve junto da embaixada timorense em Pequim.

O comércio bilateral entre a China e Timor-Leste deu um salto de 1,27 m ilhões de dólares (950 mil euros) em 2005 para os 13,37 milhões de dólares (10,0 3 milhões de euros) no primeiro semestre de 2006, segundo a embaixada de Timor-L este na República Popular da China.

"Há uma nova dinâmica no relacionamento comercial entre os dois países, uma vez que, se até agora, a totalidade do valor do comércio bilateral reflecti a vendas da China para Timor-Leste, agora Timor passou já a vender bens para o m ercado chinês, nomeadamente café para o sul do país", afirmou Olímpio Miranda Br anco, embaixador timorense na China.

As relações económicas entre a China e Timor-Leste continuam a ser, no entanto, baseadas na ajuda ao desenvolvimento, tendo a China concedido em média 5,349 milhões de dólares (4,01 milhões de euros) por ano desde 2000 de ajuda ao desenvolvimento.

A ajuda ao desenvolvimento chinesa ascende assim aos 32,094 milhões de dólares (24,08 milhões de euros) desde o ano 2000, segundo Olímpio Miranda Branc o, após os reforços prometidos por Pequim em Novembro de 2005 e Setembro de 2000 6, de 50 milhões e 30 milhões de renminbi (4,8 milhões e 2,8 milhões de euros) r espectivamente.

A China financiou em Timor-Leste - por empresas chinesas - projectos de alta visibilidade como a reconstrução do palácio presidencial e do edifício do Ministério dos Negócios Estrangeiros, estando também a prestar formação de quadr os.

A China e Timor-Leste assinaram também acordos de cooperação técnica e económica, nomeadamente na agricultura, onde Pequim presta apoio à introdução de arroz híbrido, que permite os agricultores timorenses conseguir maiores colheit as do produto que é a base alimentar do país.

No sector da saúde está também em Díli uma equipa chinesa de 12 médicos , especialistas em diversas áreas, incluindo cirurgiões.

"Esta é já a segunda missão dois anos de médicos chineses e esperamos q ue, quando o período terminar, a missão seja renovada", afirmou Olímpio Miranda Branco.

RBV-Lusa/Fim

UNMIT Daily Media Review - Wednesday, 06 December 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste

We are Sad That Groups Are Killing Each Other: Xanana

Speaking during a ceremony held at Jardim Farol in Dili to put away the sacred arms – which were withdrawn from Sacred Houses in the past during times of invasion from outside - President Gusmão said the recent violence by martial art groups is making everybody sad. The President appealed to the young people and youth quoting PM Ramos-Horta’s words that “the future of Timor-Leste is in your hands and not ours, we are already old, and as leaders we have recognized our failures, big or small in a state that has just been established. Through these mistakes we are putting the efforts to better contribute to the country”. Gusmão also appealed for unity and for everybody to consciously stand up and claim that there is only one Timorese, one nation that is Timor and no such thing as lorosae and loromonu. (STL, DN)

7th December A Lesson For Timorese Not To Be Radicals: Ramos-Horta

Prime Minister Ramos-Horta has reportedly said that 7th December is a lesson for the Timorese to stop division, to stop being too radical and to stop possessing guns. Ramos-Horta said the invasion of Timor-Leste on 7th December 1975 was the result of the conflict between Fretilin and UDT parties, followed by a civil war, the desertion of the Portuguese government and the turning of people’s backs, which led to TNI entering the country. Therefore, he said it is a lesson for the nation not to be divided and to honour those courageous people who participated in the resistance period of 1975 up to 1999. He said that many are now dead but some like Brigadier General Taur Matan Ruak, Lere, Falur, L7 and many others are still alive. Ramos-Horta also told the media following the ceremony at the Jardim Farol, that the violence being committed by some martial arts groups is equivalent to the militias and they should no longer be classified as martial arts groups but gangs or militias. He said he’s waiting for the promise that some leaders of the groups have made to him to detain and turn in members who are involved in violence to the police. (TP, STL)

If State Needs Me I’ll Provide Full Support: Alkatiri

Former Prime Minister, Mari Alkatiri has reiterated that if the Government, the Parliament, the President, and Justice require his assistance he will fully cooperate to try and resolve the problem of the country. Alkatiri said he does not want to take political advantage and point a finger at others who do not have the capacity to resolve the problem, noting that in principle Fretilin also disapproves because Fretilin holds the power. (DN)

UN Concerns The Same As National Parliament

Francisco Guterres Lu-Olo, President of the National Parliament, said the concerns of the UN about the electoral laws are the same as the Parliament. He said, unfortunately, the bill has not been approved due to some differences of opinion but he has been closely following the process with great concern and hopes that the document will be approved in order to allow STAE and CNE to start preparations for the 2007 elections. He said the debate is now on article five of the bill on CNE and once it is agreed upon they will move on to discuss the general election document, which he hopes will be approved by December 22 and continue on to the electoral law bill for the Presidential election. (STL)

If no solution to the problem of martial art groups, there will be threat for the 2007 General Election

In relation to the resurgence of the gang violence that involved some members of martial arts groups, Director of East Timor Institute for Security Studies (ETISS), Julio Tomas Pinto reportedly said that the leaders of this country have to sort out the problems committed by the martial art groups. He then added that Timor-Leste has been having different problems from time to time. He also emphasized the importance of a basic law that can be used to regulate the groups. However, on the same matter, the state secretary for youth and sport, Jose Manuel Fernandes was quoted as saying that the Ministry of Education was at the stage of discussing the basic law for sport. (TP)

In addition, in Diario National, PM Ramos-Horta said that URP and UIR will be in charge to control the martial art groups. He said, “URP and UIR will control members of martial arts groups that are in possession of illegal weapons and causing problems in Dili.” He added that they already held meetings with UNPOL and the Minister of Interior to quickly reactivate the members of URP and UIR so that these two units can help UNPOL to solve the problem caused by martial art groups. (STL, DN)

Mutual Meeting towards a National Dialogue: Youths from Lorosa’e-Loromonu meets President Gusmão

Speaking to the journalists, Joao da Silva (Choque) said that under the leadership of President Gusmão there will be an organizing committee aimed at hosting national dialogues with the involvement of as many youths from Lorosa’e and Loromonu as possible to guarantee the IDPs to return home and put an end the violence. (STL)

National Parliament Questions T-L Sovereignty In Relation Alfredo’s Weapons

MP Francisco Miranda Branco (Fretilin) questions the sovereignty rule of law of Timor-Leste as he is concerned with the recent security situation where Major Alfredo and his groups were seen to be in possession of weapons. He is of the opinion that it creates a precedent that ‘whoever becomes stronger will be the ones who hold the justice’ [they implement the justice according to what they want]. Branco asked the chairman of the National Parliament to call the Minister of Interior and Minister of Defense to explain the clear statue and weapons in the hand of Alfredo and his group. In addition, Vicente Guterres, UDC/PDC Bench urged the plenary session to clearly define the status of Major Alfredo and the group, whether or not Alfredo is still active military. On the same matter, Rui Menezes, (PD) also questioned the process of purchasing the weapons through a private company. According to Menezes, the weapons were possibly from a private company that supply weapons to Timor-Leste, and not from the outside. However, the president of National Parliament, Francisco Guterres Lu-Olo said that the NP do not want to intervene in the country’s judiciary system which had already classified Major Alfredo as a criminal for his involvement in Fatu-ahi incident, on May 23, 2006.(TP)

Alfredo Will Surrender Himself When Court Proceeds Criminal Actors: Buras

MP Jose Nomianando (PD), aka ‘Buras’ said that Major Alfredo and his group will surrender themselves when the court starts processing the perpetrators. He said Alfredo deserted F-FDTL Headquarters because he wanted justice, but if justice is in place, he and his group would surrender.

Buras called for the East Timorese leaders and everybody to stop worrying about Alfredo and concentrate on implementing justice, as so far there has been no complaint from the people in regards to Alfredo and his group as they are not troubling the people. He said Alfredo’s involvement on May 3rd was the result of F-FDTL involvement on April 28, 2006.

The MP said he disagrees with the statement of UNMIT [DSRSG] calling Major Alfredo ‘Buronan’ [wanted man], adding that Alfredo is a Timorese and his case is an internal problem that should be solved among East Timorese people and not by UNMIT. Buras appealed to the leaders and the sovereign bodies to solve Alfredo’s case pacifically and without bloodshed. (STL)

International Forces Failed To Take ‘Railos and Labadain To The trial Of Regerio’s: Monteiro

Prosecutor General, Dr. Longuinhos Monteiro said that, ‘I did not intend to hide both Railos and Labadain at my office, but it was the fault of the International Force who promised me to escort both witnesses to the court of appeal, but at the end they did not turn up. So, this was their [International forces] mistake, not mine, stressed Mr. Longuinhos.(DN)


TVTL and Radio News Report-06 December 2006

A delegation from Portugal National Parliament meets the President of Republic

Yesterday a delegation from Portugal’s National Parliament met the President of Republic at the Palace the Ashes. The head of the delegation, Mr. José Luis Arnanldo told the journalists that the people of Timor-Leste have to acknowledge the process of democratization and defend the rule of Law. Portugal wants the Timorese to live in tranquility and peace and to have a good life, added Mr. Jose Luis.

A Solidarity visit to the National Parliament

The President of the Parliament said they were happy to welcome the Delegation of Portugal’s National Parliament of Portugal because Portugal has been a good friend of Timor-Leste and had supported the Timorese during the struggle for Independence. The head of the delegation also said that it is important for Timor to first have the electoral law in place before the election. Elections will be the proper way of democracy for the people to elect their leaders freely. On the same occasion, Mr. Jose Luis said Elections will also be the way to solve the problem of the country.

The Government commemorated the Anniversary of UNV

The Government and the UN commemorated the Anniversary of UNV in Timor-Leste. One of the activities of the commemoration is the blood donation. The head of Red Cross said that many members of the UN have donated blood to help those people in need.

Timor telecom

Yesterday Timor Telecom launched the first telephone directory for the people. The book has completed contacting a number of Government offices, private offices, hotels and other important places in the country. This will enable people to access easily the Institutions and other emergency offices.

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Notícias - em inglês

AFP/ABC - Wednesday, December 6, 2006. 4:38pm (AEDT)

UN police arrest 26 over deadly E Timor brawls

United Nations police have arrested 26 people on suspicion of involvement in deadly clashes between East Timor martial arts gangs that have left two people dead and six badly wounded, a spokeswoman says.

The UN police have confirmed two people were killed during ongoing clashes between rival martial arts groups that erupted on Sunday in the capital, Dili.

UNPOL spokeswoman Monica Rodrigues has told reporters the police have made 26 detentions in the last 48 hours.

"Last night 40 weapons were seized, namely darts and machetes," she said.

One man was hacked to death and another beaten to death in clashes between rival martial arts gangs in Dili on Sunday and Monday, a witness and hospital worker have said.

The resurgence of gang violence has already prompted Prime Minister Jose Ramos Horta to warn that he would crack down on some martial arts groups.

The tiny nation was rocked in April and May by clashes between security force factions which quickly degenerated into street violence involving youth gangs.

At least 37 people died in the bloodshed, which prompted the deployment of 3,200 Australian-led peacekeepers to restore calm.

Their numbers have since been reduced to around 1,100, bolstered by the presence of about 1,000 UN police.

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AAP - Wednesday, December 6, 2006. 11:54am

Immigration errors highlighted

A MENTALLY ill Australian resident, originally from East Timor, was detained by the Immigration Department for six weeks despite having held a valid visa for eight years.


The case is among 20 outlined today in three ombudsman's reports which recommend further changes to the Immigration Department's (DIMA) processes and highlight serious errors in the department's dealings with the mentally ill and children in detention.

Mr G, an Australian resident who suffered from chronic schizophrenia, arrived in Australia in 1975.

He had been living on the streets of Fremantle when he was taken into detention in August 2002.

He was held for 43 days before being released, even though he had held an absorbed person visa since 1994.

Ombudsman John McMillan's report found immigration officers had been too quick to assume that a person born outside Australia was in the country illegally. But it did not recommend disciplinary action.

"DIMA records indicated that he entered Australia lawfully in 1975, but the systems did not reveal any further information," Professor McMillan said in his report.

"In the absence of further records, it was assumed by the relevant DIMA officers that he became unlawful sometime after he entered Australia.

"His detention was occasioned by serious errors on the part of DIMA ... its assessment of the absorbed person visa criteria and failures to pursue relevant information.

"It is my view that these failures were a direct consequence of systemic departmental failings," he said.

The Immigration Department said it had accepted the recommendations of the reports and agreed to implement changes as part of its reform program following the Palmer and Comrie inquiries.

Ten of 20 outlined in the report were Australian citizens at the time of their detention, four were permanent residents, four were temporary visa holders and two were unlawful non-citizens.

The cases are among 247 referred to the ombudsman after the inquiry into the wrongful detention of Australian resident Cornelia Rau, and the deportation to the Philippines of Australian citizen Vivian Alvarez Solon.

Prof McMillan said the reports, which deal with cases of detention between 2000 and 2005, highlighted the need for reform, but he was heartened by the department's commitment to implement cultural change.

"The problems include ... poor staff understanding within DIMA of law and policy relating to immigration and citizenship, inadequate staff training, deficient record keeping, wrongful exercise of the power to detain, failure of internal monitoring and review, and delay in resolving the immigration status of those in detention," he said.

"Those deficiencies resulted in the wrongful detention, in some cases, of Australian citizens, permanent residents and lawful visa-holders."

The report on the detention of nine mentally ill people found immigration officers placed too much reliance on information provided by people who were clearly unwell.

"The danger to be avoided is that an immigration officer will form a suspicion that a person is an unlawful non-citizen, when in fact the person is an Australian citizen or lawful resident who is unable to effectively communicate their status," it said.

In many cases in which mentally ill people were detained, immigration officers had too easily jumped to the conclusion that a person who was born overseas was an unlawful non-citizen, Prof McMillan said.

The report on the detention of 10 children found DIMA officers had not considered the children's best interests and failed to consider that a child's immigration status could be different to their parents.

In eight of the 10 cases of children being detained, the child was either an Australian citizen or lawful visa holder, Prof McMillan said.

The report does not recommend disciplinary action against any officials.

"The reason is the reports conclude that the serious lapses by many officers were a product of more serious systemic, systematic difficulties within the department at the time, and ... it would not be proper to single out individual officers for shouldering all the blame," Prof McMillan said.

Prof McMillan said discussions for compensation were being held in several of the 20 cases.

The reports come just days after the federal Government agreed to compensate Ms Alvarez Solon for her deportation in 2001.

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Daily Telegraph - Wednesday, 6 December 2006. 1:42am GMT

Troubled waters

Australia and New Zealand refused to send troops to defend Fiji's vulnerable government in the build-up to the coup. But as post-colonial policemen of the South Pacific they have had a busy few years.


East Timor: In 1999 Australia led a 1,500-strong international force that intervened when violence erupted following a referendum to break away from Indonesia.

Solomon Islands: In 2003 Australia led a force of 2,200 soldiers and police to restore law and order after years of ethnic civil war. It was the biggest military deployment in the South Pacific since the Second World War.

Papua New Guinea: In December 2004, 300 Australia police and public officials were sent to Papua New Guinea in an attempt to stamp out crime and corruption. The deployment was later aborted because of a dispute over the Australians' immunity from prosecution.

Tonga: Last month the semi-feudal kingdom of Tonga called in Anzac forces after frustration with the royal family and the slow pace of democratic reform erupted into rioting which destroyed the business centre of the capital, Nuku'alofa.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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