sábado, novembro 25, 2006

Bravos aterram no aeroporto de Lisboa

O primeiro contigente da GNR, acaba de aterrar no aeroporto de Lisboa.

Missão cumprida, Bravos!

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Mari Alkatiri em exclusivo para o SAVANA: “Por minha vontade não serei candidato nas próximas eleições”

SAVANA (Moçambique) - 24 Novembro 2006

Por João Vaz de Almada

De passagem por Maputo para rever velhos amigos, Mari Alkatiri, ex-Primeiro-Ministro de Timor, fala, entre outras coisas, do Governo de Ramos-Horta, da recente crise política-militar, dos desentendimentos com Xanana e da mão australiana no “golpe de estado constitucional”.

Em relação a uma possível candidatura à chefia do Governo nas próximas eleições Alkatiri é peremptório: “Se depender de mim não serei candidato.”

Que balanço faz dos 100 dias de Governo Ramos-Horta?

É a governação possível no momento de crise em que vivemos. Tem faltado capacidade para definir claramente as dificuldades e atacá-las de frente. Ramos-Horta herdou um programa anual, reflectido no orçamento de Estado, bastante ambicioso, contudo tem-se preocupado mais com a execução do plano e não tanto com o restabelecimento da lei e da ordem, com a autoridade do Estado e com o problema dos deslocados. Isso deveria ter sido prioritário e não foi.

Mas o senhor disse que este Governo era tutelado pela FRETILIN.

É um Governo ao qual a FRETILIN deu o seu aval. Ramos-Horta está a tentar executar esse programa extremamente ambicioso. Se não tivesse havido a crise era intenção nossa fazer o grande arranque para o desenvolvimento do país, investindo nas zonas rurais, nas comunidades e também nas infra-estruturas, uma vez que nestes primeiros quatro anos a nossa prioridade foi construir e consolidar as instituições do Estado.

Fala regularmente com Ramos-Horta?

Em Timor encontramo-nos uma vez por semana. Quando estou no estrangeiro falamos regularmente ao telefone.

Atendendo que está em regime de termo de identidade e residência informou o Procurador-Geral da República da sua saída do país?

A minha obrigação é colaborar com a Justiça. Não quero alimentar especulações como aquelas que já ouvi que dizem que estou a fugir do país. Informei o Procurador e dei-lhe os meus contactos.

Correu essa versão de fuga.

Boatos há sempre e Timor é multimilionário em boatos.

O senhor afirmou recentemente que o golpe de estado constitucional ficou por concluir, acrescentado depois que havia um plano B que ficou por executar. A que é que se referia concretamente?

Penso que esse plano B já está em marcha. Veja-se o esforço enorme que está a ser feito para manchar a imagem da FRETILIN e da sua liderança, tentando desacreditá-la, até por parte do Presidente Xanana Gusmão. As pessoas que executaram o golpe não previam que houvesse um reforço de unidade na FRETILIN. Saiu-lhes o tiro pela culatra.

Quem são essas pessoas?

As conspirações são sempre bem encapotadas, quem as executa não dá a cara. Prefiro não avançar com nomes. Há conspirações que ao fim de 20 anos ainda estão a ser investigadas. Para mim está claro que o Presidente Xanana não estava envolvido nela desde o início, mas posteriormente viu-se envolvido.

Voluntária ou involuntariamente?

Penso que entrou de forma inconsciente. Mas agora tem negado sistematicamente o seu envolvimento, talvez por dignidade e orgulho. Isso só mostra o ódio injustificável que tem pela FRETILIN.

Quais são as raízes desse ódio?

Xanana foi a pessoa que, depois das grandes crises da resistência, em 1979/80, subsequentes à morte do líder Nicolau Lobato, agarrou a liderança e por conseguinte a própria FRETILIN, isto é um facto inegável. O mérito dele ficará registado na História. Por força das circunstâncias, introduziu um novo tipo de liderança, muito unipessoal, muito individualista, e a verdade é que deu resultado. Ele para fora sempre deu uma imagem de abertura e tolerância mas internamente concentrou sempre tudo nas suas mãos. E, de certa forma, quando se retirou formalmente da FRETILIN, continuou a chefiá-la. A grande dor do Presidente Xanana neste momento é que perdeu de facto a liderança da FRETILIN. Estando fora das estruturas de um partido não se pode ter a pretensão de querer liderá-lo. Só pode liderar a FRETILIN quem está disposto a subordinar-se aos órgãos da FRETILIN. O que ele quer é, no mínimo, irracional. Esta é a sua grande contradição. Foi aí que começaram as nossas desavenças.

Acha que houve uma mão externa?

Vou reportar-me novamente a factos. Neste último ano e meio, a comunicação social australiana iniciou uma campanha deliberada para denegrir a imagem do Governo e da FRETILIN em geral, e a minha em particular. No auge da crise o Primeiro-Ministro australiano foi o único dirigente político que se pronunciou a favor da minha demissão, num acto claro de ingerência nos assuntos internos de Timor.

Pensa que “dossier petróleo” poderá estar na base desse desejo australiano, uma vez que o senhor entrou em colisão com os interesses australianos durante todo o processo negocial?

É evidente que isso tem peso. As negociações foram duras e eu defendi fortemente, como é óbvio, os interesses timorenses. Ficámos com 90% da exploração numa área, onde inicialmente só nos estava destinado 50%, e 50% noutra, quando a oferta inicial era de 18%.

Sabe-se também que a Igreja Católica, sendo o senhor muçulmano, não via com bons olhos o facto de ter um “não crente” na chefia do Governo?

Não gosto muito de falar da Igreja como instituição, mas é um facto que uma parte da hierarquia da Igreja Católica era militantemente contra o Governo. De tal forma que não tenho dúvidas em afirmar que a Igreja Católica fez o papel da oposição, promovendo manifestações que duraram duas e três semanas. Admito que o facto de ser muçulmano, num país esmagadoramente católico, seja difícil de digerir para alguns sectores católicos.

No passado dia 17 de Outubro, a comissão de investigação da ONU concluiu não haver provas do seu envolvimento na distribuição de armas a civis. Todavia recomendou uma investigação adicional para determinar se o senhor deve ser responsabilizado criminalmente sobre a questão.
Quer comentar?

Acho que isso foi uma solução de equilíbrio para não deixar mal outras pessoas. A forma como o relatório foi apresentado mostra bem que não querem atingir aqueles que estão no poder. Se dissesse claramente que não havia qualquer fundamento como é que ficaria a posição do Presidente da República que exigiu a minha demissão justamente por causa disso? Houve a tentativa de deixar pairar no ar alguma coisa, deixando que os órgãos de soberania timorense resolvam o assunto. Não quiseram arrumar o caso.

Há quem diga que o conflito é, fundamentalmente, étnico entre loromonos e lorosaes.

Recuso totalmente essa tese.

Mas uma das causas do conflito foi a discriminação de que eram alvo os loromonos no seio das Forças Armadas.

É preciso esclarecer bem esta questão. A partir de 1980 e até 1984, o último reduto da resistência estava localizado na zona leste, integrando maioritariamente guerrilheiros lorosae.

Por isso hoje a maior parte dos comandantes são da zona leste. Isto é uma herança! Não se pode negar. Ignorar essa realidade para dizer que há discriminação não é admissível. Houve até um esforço do Chefe de Estado-Maior, Brigadeiro Taur Matan Ruak, para equilibrar isso. Como é que Alfredo Reinado, um loromono, chegou a major? Não esteve na guerra, viveu na Indonésia e depois na Austrália! O próprio Nicolau Lobato não era lorosae. Nos últimos anos houve um esforço no sentido de recrutar mais loromonos. Alguém andou a tentar explorar essa divisão.

Até no seio da própria FRETILIN tentaram fazer isso, mas não conseguiram. Nas FA é mais fácil conseguir promover essas divisões.

Vai ser o candidato oficial da FRETILIN nas próximas eleições legislativas?

Vou bater-me até ao limite das minhas forças para não ser. Não me restam muitos anos pela frente, embora as pessoas digam que ainda sou jovem, por isso acho que devo dedicar-me ao partido. Quero trabalhar para o partido. A FRETILIN suportou grandes sacrifícios com a política de Unidade Nacional de tal forma que as estruturas do partido foram emprestadas às chamadas estruturas de Unidade Nacional, ao CNRM (Conselho Nacional de Resistência Maubere), mais tarde transformado em CNRT (Conselho Nacional de Resistência Timorense). Depois disto tudo a FRETILIN ainda foi chamada a governar. Há por isso um grande trabalho de reorganização a fazer.


“Admiro a capacidade de esperar dos moçambicanos”


Falando de Moçambique, onde viveu 24 anos, a sua ausência no congresso de Quelimane pode ser interpretada como um afastamento em relação à Frelimo?

Não, de forma alguma. Fiz tudo para estar presente, mas na semana antes de embarcar tive um problema de saúde e, como os médicos não sabiam se era grave, recomendaram-me que fosse primeiro efectuar exames a Portugal, onde já tinha sido operado em Janeiro. Tive de seguir o conselho dos médicos. Felizmente não me foi diagnosticado nada. Por um lado fiquei contente por não ter nada, mas por outro fiquei zangado porque afinal poderia ter vindo ao congresso.

A FRETILIN ainda se sente próxima da Frelimo?

Isso é indubitável. Não é só porque nos acusam de sermos a máfia de Maputo (risos), como também pelos laços históricos que sempre nos uniram.

O que é que admira na Frelimo?

A sua invejável capacidade organizativa e também a facilidade de se adaptar às novas conjunturas. A Frelimo nasceu da luta contra o colonialismo, ganhou sozinha a independência e depois conseguiu acompanhar a evolução mundial dos últimos anos, introduzindo no país o multipartidarismo e a democracia.

No mês passado, por ocasião da passagem do 20º aniversário da morte de Samora Machel, não se esqueceu de o elogiar publicamente. Que recordações guarda do primeiro Presidente de Moçambique?

Samora era um homem profundamente ligado ao povo, muito generoso para com os mais desfavorecidos. Foi um grande defensor da luta de libertação dos povos. Para um país jovem e pobre como Moçambique, não era fácil assumir abertamente as causas do Zimbabwe e da África do Sul como ele assumiu, muitas vezes com consequências extremamente negativas para Moçambique. Se tivesse vivido mais tempo estou certo que teria capacidade para se adaptar às novas realidades.

Actualmente muitas das suas políticas seriam de impossível implementação.

Sim, estariam absolutamente fora do contexto.

Como é que vê hoje Moçambique?

Moçambique é hoje um país em franco desenvolvimento e isso é reconhecido por toda a comunidade internacional. O que admiro no povo moçambicano é a sua capacidade de esperar, de ter paciência e de acreditar nos seus líderes.

Relatórios de organizações internacionais referem que se está a assistir neste momento a uma “partidarização” do Estado como nunca antes tinha acontecido em Moçambique. A promiscuidade entre o Estado e a Frelimo é cada vez maior. Quer comentar?

Nos nossos países, quando um partido vence uma série de eleições consecutivas, há logo uma tendência para se dizer que o regime está de novo a caminhar para o monopartidarismo. Nós, em Timor, também somos acusados do mesmo e só estamos há 4 anos no poder! Penso que hoje há aqui uma imprensa livre, uma oposição agressiva, as pessoas dizem o que pensam sem serem molestadas. Provavelmente, no dia em que a oposição estiver no Governo, irá comportar-se da mesma forma.

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Notícias - traduzidas pela Margarida

UNMIT – Revista dos Media Diários – Sexta-feira, 24 Novembro 2006

Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste


Lu-Olo: 28 Novembro não é da Fretilin

Francisco Guterres, Presidente do Parlamento Nacional diz que o 28 de Novembro, como está na Constituição, não é somente um dia da Fretilin mas um dia de todos os cidadãos para celebrar porque foi nesta data em 1975 que a Fretilin proclamou unilateralmente a independência de Timor-Leste. Lu-Olo acrescentou que esta data é em honra e memória dos que defenderam o 28 de Novembro durante 24 anos. (STL)

Grupos de artes marciais apelam à paz

Até 7 grupos de artes marciais fizeram uma declaração na Quinta-feira apelando aos membros do PSHT para pararem a violência. Representantes de vários grupos disseram que não aceitam nem toleram mais o comportamento dos membros do PSHT em atacar, roubar e estragar casas em Dili.

Pediram ao governo para estabelecer regulamentos para os grupos de artes marciais pararem as acções do PSHT, porque têm sido responsáveis pela desestabilização do país.

Contudo o Secretário Geral do grupo Colimau 2000, Osorio Maulequi acusou membros do PSHT pelo seu envolvimento em crimes como uma conspiração com o PD para tentar ganhar as eleições de 2007.

Mas Fernando “Lasama”, Presidente do PD, rejeitou a acusação como (sendo) falsa e pediu aos grupos de artes marciais ‘77’ Korka e Kolimau 2000 para não se deixarem eles próprios usar por outra gente como partidos políticos. Grupos de jovens de Santa Cruz e de Kintol Boot tomaram a iniciativa de se reconciliarem através do programa da juventude “Dame Malu”. Os dois grupos comprometeram-se a não se envolverem mais em conflitos, disse Manuel Freitas, representante do grupo de jovens de Santa Cruz. (STL, DN)

Fuga de presos não foi culpa dos guardas

O Ministro da Justiça, Domingos Sarmento disse que o relatório apresentado pela Comissão responsável pela investigação à fuga dos presos em Agosto incluindo o Major Alfredo concluiu que os guardas prisionais não estiveram envolvidos no incidente. O relatório diz que os guardas tiveram falta de disciplina e recomenda ao ministro da justiça para tomar medidas para aumentar a disciplina e cumprirem com as tarefas. (TP)

ONU apoia eleições

O Assistente Especial da Equipa de Certificação Eleitoral, disse ontem aos media que a Equipa de Certificação Independente trabalhará em Timor-Leste para garantir que padrões eleitorais internacionais são implementados, e que estarão no país em breve. De acordo com o Diario Nacional, a equipa apresentará o relatório na próxima visita, que indica claramente o seu mandato e a importância para as eleições que se realizarão em 2007. A ONU dará apoio logístico e outros tipos de assistência. (STL, DN)

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É TEMPO DO MAJOR TRAIDOR REGRESSAR AO QUARTEL, DIZ HORTA

Adnkronosinternational - Novembro 24, 2006

Dili - O primeiro-ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta pediu ao Major Alfredo traidor Reinado Alves e ao seu grupo para regressarem ao quartel das forças armadas, mais de sete meses depois de desertarem e se juntarem aos soldados amotinados nas montanhas, levando com eles dois camiões cheios de armas e de munições.

O apelo do primeiro-ministro segue-se a uma decisão do Chefe das forças armadas de Timor-Leste, Brigadeiro General Taur Matan Ruak, para formar um grupo interno no seio das forças armadas, com a tarefa de mediar com os desertores.

“Peço ao Major Alfredo Reinado e ao seu grupo para regressarem, por favor, aos quartéis,” disse Horta ao repórter na capital Dili, na Quinta-feira. “Acredito que agora é uma boa altura para começar a falar,” acrescentou o Nobel da Paz.

O Major Alfredo Reinado é o desertor mais graduado. Abandonou as forças armadas em 4 de Maio de 2006 para se juntar a cerca de 600 antigos soldados que tinham sido despedidos em Março de 2006 depois de se queixarem de discriminação nas promoções. O despedimento despoletou uma crise nacional que deixou 37 pessoas mortas, forçaram 155,000 a fugir das suas casas, derrubou o governo do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri e levou ao destacamento de tropas estrangeiras em Timor-Leste.

Horta, que ocupa também a posição de Ministro da Defesa, disse que a sua principal tarefa agora é encontrar um modo de normalizar as relações nas forças armadas, na polícia e nos jovens do país. “Agora, estou a tentar curar as feridas entre as forças armadas e a polícia. Depois disso, o Presidente Xanana Gusmão e eu, juntamente com representantes da polícia e das forças armadas, planeamos visitar cada um dos campos de deslocados e a área suburbana e dizer às pessoas que já não precisam de ter medo das forças de segurança,” disse Horta.

A divisão entre as forças armadas e a polícia, que irrompeu durante a crise, tem raiz na estrutura diferente da composição dos dois corpos. A polícia incluiu um grande número de homens que tinham trabalhado para a administração Indonésia durante os longos 24 anos da ocupação. As forças armadas, por outro lado, são constituídas na maioria por antigos lutadores pela liberdade.

O pior incidente aconteceu em 25 de Maio, quando dez polícias desarmados, a quem tinha sido garantida passagem segura pela ONU, foram mortos e mais 30 foram feridos quando elementos párias dos militares abriram fogo. Os oficiais de polícia foram acusados de terem atacado o quartel-general das forças militares um dia antes.

Entretanto, quando contactado pelo Adnkronos International (Aki), o Brigadeiro Taur confirmou que receberia de volta o Major Alfredo Reinado. Contudo, sublinhou também que o processo judicial do seu caso deve continuar. “Estou pronto em qualquer altura a encontrar-me com o Major Alfredo para resolver o problema. Mas isso não significa esquecer a justiça," disse o Brigadeiro Taur ao AKI.

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PM de Timor urge a prisão do líder amotinado

AFP/The Australian(ABC/Channel News Asia - Novembro 24, 2006
De correspondentes em Dili

O Primeiro-Ministro José Ramos Horta urgiu hoje as tropas internacionais para prenderem o líder militar amotinado Major Alfredo Reinado que fez várias aparições públicas desde que fugiu da prisão em Agosto.

O pedido de Ramos Horta ceio no meio de relatos não confirmados que o Major Reinado, que é também suspeito de assassínio, estava previsto falar hoje num seminário no distrito do sudoeste de Suai, perto da fronteira Indonésia.

O Major Reinado, cuja fuga duma prisão de Dili em Agosto desencadeou uma perseguição em curso pela polícia da ONU e por tropas internacionais, tem desde então feito aparições públicas na televisão e em várias cidades sem ser detido.

Foi preso em Agosto com acusações de posse de armas apesar de promessas do seu grupo que entregariam todas as suas armas às tropas Australianas, destacadas a seguir ao desassossego pelo que o major amotinado é acusado.

O major não é “um cidadão livre que pode realizar conferências em qualquer lado” que queira, disse o Sr Ramos Horta. “Já há uma ordem para a prisão do Sr Major Alfredo porque matou uma pessoa em Fatuahi e fugiu da prisão,” disse.

O Major Reinado está ainda oficialmente no serviço activo porque as Forças Armadas de Timor-Leste (F-FDTL) ainda não o licenciaram, disse o Sr Ramos Horta.

“Sim, é ainda um (membro) dos militares, apesar de noutros países já ter sido despedido por ter morto um camarada ... estamos ainda á espera duma decisão da liderança das F-FDTL,” disse.

Em Maio, o Major Reinado liderou um grupo de 600 tropas que desertaram e foi acusado de desencadear desassossego civil, incluindo confrontos entre forças de segurança rivais e guerra de gangs nas ruas que mataram 21 pessoas.

A violência levou ao destacamento de tropas internacionais lideradas pelos Australianos.

O novo comissário da polícia da ONU Antero Lopes dosse que acreditava que podia realizar conversações com o Major Reinado que levassem eventualmente à rendição incondicional.

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Grandes nomes da cultura lusófona vão estar na UA durante a “Semana CPLP”

Ciencia.pt - 24 Novembro 2006, 08:58


Cremilde Santos

Entre 27 de Novembro e 18 de Dezembro a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) organiza uma mostra de cultura lusófona, com vista a assinalar o 10º aniversário da constituição da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Mário Soares, Jorge Sampaio, Gilberto Gil, Malangatana, Inocência da Mata, Pépétela, Florentino Gomes, Mayra Andrade são apenas algumas das personalidades que vão passar pela Universidade de Aveiro.

A mostra, intitulada “ Semana da CPLP” visa criar um espaço de confraternização entre as diferentes comunidades portuguesas, facultando o conhecimento e a partilha de diferentes culturas. Exposições, gastronomia, contos, projecção de filmes e concertos completam um programa que dará a conhecer tradições, usos e costumes e contribuirá para a promoção da língua portuguesa, utilizada por cerca de 200 milhões de falantes em todo o mundo.

Eventos

As palestras, sobre o tema da Lusofonia, estarão a cargo de Florentino Gomes, a 28 de Novembro, Pépétela, 5 de Dezembro, José Luís Peixoto, dia 7 de Dezembro, Inocência da Mata, a 12 e Luis Fernando Veríssimo, a 14 de Dezembro.

No 4 de Dezembro decorre o debate “Atlântico Sul – Oportunidades e desafios para a CPLP”, que trará à UA o antigo Presidente da República, Dr. Mário Soares. Cabe ao Dr. Jorge Sampaio e ao Embaixador Henriques Barros o encerramento da “Semana da CPLP” com a palestra voltada para o tema da “Sida e Tuberculose”, agendada para o dia 18 de Dezembro às 22h. Do programa constam também a entrega de sete títulos Sócio Honorários a personalidades de destaque de cada um dos representantes dos PALOP, Brasil e Portugal.

Objectivo da “Semana da CPLP” – um evento organizado pela primeira vez numa Universidade portuguesa – é o de promover a Lusofonia, o intercâmbio cultural entre os oito países que compõem a CPLP e o fomento do convívio entre as várias comunidades existentes na UA.

Campanha de Solidariedade “Uma palavra só - Solidariedade”

A “Semana da CPLP” será ainda o mote para o lançamento da campanha de solidariedade “Uma palavra só – Solidariedade” cujo objectivo é a recolha de material escolar, didáctico e informático para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.

A campanha irá desenrolar-se em três fases distintas: a primeira, de contacto com as empresas, a segunda de angariação de fundos e material e a terceira de entrega do material recolhido, aos destinatários finais.

A AAUAv conta com a colaboração de entidades do domínio público e privado, nomeadamente Embaixadas, Centro Universitário de Fé e Cultura, a Câmara Municipal de Aveiro e a comunidade em geral.

Para mais informações contactar Negesse Pina – responsável pela organização e coordenador do Sector de Acção Social da AAUAv, telefone: 234 372 370, fax: 234 372 379 ou e-mail: mailto:aauav@aauav.pt ou contactar o Serviço de Relações Externas, Ana Vaz Martins, Universidade de Aveiro, Tel.: 234370211, Ext.: 52050, Fax: 234370985, e-mail: mailto:avaz@adm.ua.pt.
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Dos leitores

Comentário no post "Sr. Primeiro-Ministro, Bravo!":

1. Hoje 24 de Novembro de 2006 escreve-se no Jornal Público de Lisboa:"Um soldado, seja ele de que posto ou categoria for, não goza dos mesmos direitos de um cidadão vulgar. Prescindiu deles, voluntariamente, para que o Estado lhe confie o monopólio da força e, com ele, a segurança interna e externa do país. Se um soldado se envolver nos conflitos da sociedade, acaba inevitavelmente por tomar partido, e por anular as razões da sua própria existência."

Quem escreve isto, a propósito de manifestações de militares em Portugal, é Vasco Pulido Valente que não é propriamente um perigoso comunista, nem apoiante da Fretilin.

Mas o que diz aplica-se também ao que se passou em Timor Leste e às manifestações dos peticionários dos passados meses de Abril e Maio. O que diz, era a posição do Governo e das FDTL, e da Fretilin. Porque esta é a posição do bom senso, e de quem conhece um pouco de história e de teoria do Estado.

As razões para tal entendimento são as de evitar o que se veio a passar a seguir em Timor Leste: a quase guerra civil!

2. O Estado não se pode limitar a convidar os criminosos a entregarem-se, tem de investigar, capturar e julgar os criminosos. E puni-los. Sem castigo a seguir ao crime, sem punição para o banditismo, a violência não parará em Timor Leste!

3. O Senhor Presidente Xanana ironizava sobre o facto de a tutela do STAE caber à Minstra Ana Pessoa.

É bom que clarifique a coisa. Tem suspeitas de quê?É bom que diga ao primeiro ministro para que trate de trazer muitos observadores para as eleições para evitar que haja suspeitas de fraude. Porque as suspeições que o presidente lança, vão ser sempre aproveitadas por quem perder as eleições para dizer que não reconhece os resultados e não aceitar a derrota. O que pode, como se vê por esse mundo fora, ter consequências trágicas para Timor Leste.

É bom que as eleições sejam livres e justas. E ao presidente cabe actuar para que o venham efectivamente a ser, e não lançar suspeitas que podem conduzir ao desastre.

Tanta irresponsabilidade Meu Deus!
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UNMIT Daily Media Review - Friday, 24 November 2006

National Media Reports
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisao de Timor-Leste


28 November Is Not Fretilin’s: Lu-Olo

Francisco Guterres, President of the National Parliament says that 28 November, as forecast in the Constitution, is not only Fretilin’s day but a day for all citizens to celebrate because it was on this date in 1975 that Fretilin unilaterally proclaimed the independence of Timor-Leste. In addition Lu-Olo said this date is in honour and memory of those that defended 28 November for 24 years. (STL)

Martial Arts Groups Calls For Peace

Up to 7 martial arts groups made a statement on Thursday calling for members of PSHT to stop violence. Representatives of the various group said they no longer accept and tolerate the behaviour of PSHT members in attacking, robbing, burning and damaging homes in the Dili.

They appealed for the government to establish regulations for martial arts groups to stop PSHT actions, as they have been responsible for the destabilization of the country.

However the Secretary General of Colimau 2000 group, Osorio Maulequi has blamed members of PSHT for their involvement in crimes as a conspiracy with PD to try and win the 2007 elections.

But Fernando “Lasama”, President of PD, has rejected the accusation as false and appealed to the martial arts groups ‘77’ Korka and Kolimau 2000 to not let themselves be used by other people like political parties. The youth groups of Santa Cruz and Kintol Boot have taken the initiative to reconcile through the youth program “Dame Malu”. The two groups are committed to having no involvement in further conflict, said Manuel Freitas, representative of Santa Cruz youth group. (STL, DN)

Escape Of Prisoners Not Guards Fault

Minister of Justice, Domingos Sarmento said the report presented by the Commission in charge of the investigation into the escape of prisoners in August including Major Alfredo found that the prisoners’ guards were not involved in the incident. The report says the guards lacked discipline and recommended to the justice ministry to take measures to increase their discipline and obey the tasks appointed to them. (TP)

UN Supports Elections

The Special Assistant to the Electoral Certification Team, told the media yesterday that the Independent Certification Team would work in Timor-Leste to ensure that electoral international standards are implemented, and that they would be in the country soon. According to Diario Nacional, the team would present the report on the next visit, which clearly indicates their mandate and the importance for the elections to take place in 2007. The UN will provide logistical and other modes of assistance. (STL, DN)
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Continua o movimento anti-Fretilin nos media Australianos

The Southeast Asian Times
Por: John Loizou

Darwin, Novembro 23: A cumplicidade das corporações dos media Australianos na desinformação mal intencionada contra o partido no poder em Timor-Leste, a Fretilin continua e ou é parte duma campanha deliberada dos diplomatas e oficiais militares Australianos ou o resultado de incompetência dos repórteres.

O último exemplo é a repórter de defesa do The Sydney Morning Herald, Cynthia Banham, que cita o comandante Australiano em Timor-Leste, Brigadeiro Mal Rerden, a admitir que alguma da violência de gangs em Dili parece ser orquestrada ou controlada e que visava ter um efeito político.

Alguma da violência, em particular, tem sido dirigida contra a presença Australiana, apesar de muitos dos cidadãos da cidade apoiarem as Forças de Defesa Australianas.

Banham, que estava numa visita rápida na capital com o Ministro da Defesa da Austrália, Dr Brendan Nelson, citou então sem qualquer qualificação um anónimo oficial de topo – talvez Rerden? – como tendo dito que "havia um grande sentimento anti-Australiano no partido do poder, a Fretilin, que é ainda liderada pelo primeiro-ministro deposto, Mari Alkatiri, que continua a exercer influência significativa no país."

Mas quem é que diz que a Fretilin é anti-Australiana?

Esse conhecimento não podia ter sido disponibilizado por Mari Alkatiri – ele está fora do país e não se espera que regresse até meados de Dezembro.

E é altamente improvável ter sido o comandante das forças armadas de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, que na semana passada enfatizou ao The Southeast Asian Times que não era anti-Australiano.

"Lutei contra a Indonésia durante 24 anos sem ser anti-Indonésio," disse.

"Porque é que seria agora anti-Australiano?

Então quem foi a fonte da repórter preguiçosa?

Talvez o adido de defesa da Embaixada Australiana. Talvez expatriados Australianos. Talvez isso lhe tenha sido murmurado pelo gabinete do Primeiro-Ministro José Ramos Horta. Disparatado? Bem, uma fonte anónima disse ao The Southeast Asian Times que os conselheiros de media do primeiro-ministro em exercício foram responsáveis por terem sugerido que drogas de alta potência estavam a ser usadas para alimentar a violência.

O disparate foi devidamente relatado na primeira página do navio de bandeira intelectual de Rupert Murdoch, The Australian.

Fosse quem fosse, disto podemos estar certos: é muito mais fácil culpar a Fretilin do que identificar os responsáveis por qualquer violência contra os Australianos e dos que procuram manter o programa de desestabilização.

Contudo a Fretilin tem um interesse garantido na paz porque quer que se realizem as eleições do próximo ano.

Acreditamos realmente que os que promovem a violência querem que as eleições se realizem?

Talvez possamos também perguntar porque é que uma dedicada "repórter de defesa " como a Banham não arranjou maneira de perguntar ao ministro de defesa e ao ministro dos estrangeiros da Austrália porque é que a Austrália, com a sua extraordinária capacidade de informações electrónicas no Norte da Austrália, pode continuar a afirmar que não sabe quem está por detrás da violência?
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De um leitor

António Verissimo deixou um comentário no post "Sr. Primeiro-Ministro, Bravo!":

CASO REINADO CARECE DE ACÇÃO

O primeiro-ministro de Timor-Leste está a ser categorico e a dizer o que deve; Reinado é um criminoso que anda a "monte"!

Mas tenho a opinião de que RH, apesar de dizer o que deve e defender o estado de direito, não está a agir em consonância com o que diz.

Reinado tem de ser capturado e devem de lhe dar caça!

Mike Slater, que sabia onde ele estava, não o fez porque não quis e agora certamente que também sabem onde ele está mas não o capturam, porquê?

Com atitudes destas é o estado de direito que fica a perder.

O "presidencial estado de graça" de Reinado acabou ou não?

Como é possivel acreditar na justiça do estado se é permitido que um criminoso evadido ande há meses a brincar com essa mesma justiça?
Refiro Reinado por ser o mais notório, contudo existem outros eventuais criminosos a beneficiar de uma incompreensivel benevolência das autoridades timorenses.

São exemplos destes que desacreditam a autoridade do estado, dos ministros e dos executores judiciários.

Será legitimo acreditar que a situação de Reinado é patrocinada por eventuais "eminências pardas"?

Se sim, porquê e até quando irá estar em "reserva"?

Se não, para quando a acção das autoridades e a consequente credibilização da Presidência e Governo de Timor-Leste?
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Timor PM urges rebel leader arrest

AFP/The Australian(ABC/Channel News Asia - November 24, 2006
From correspondents in Dili

EAST Timor Prime Minister Jose Ramos Horta today urged international peacekeepers to arrest rebel military leader Major Alfredo Reinado who has made several public appearances since escaping from jail in August.

Ramos Horta's call came amid unconfirmed reports that Major Reinado, who is also a murder suspect, was due to speak today at a seminar in the southwestern district of Suai, near the Indonesian border.

Major Reinado, whose escape from a Dili jail in August sparked an ongoing manhunt by UN police and international peacekeepers, has since been making public appearances on television and in various towns without being detained.

He was arrested in August on charges of weapons possession despite promises from his group that they had surrendered all their arms to Australian peacekeepers, deployed following unrest blamed on the rebel major.

The major was not a “free civilian who can hold conferences anywhere” he wanted, Mr Ramos Horta said. “There is already a warrant for the arrest of Mr Major Alfredo because he has killed a person in Fatuahi and escaped from prison,” he said.

Major Reinado is still officially on active service because the East Timor Armed Forces (FDTL) has not yet discharged him, Mr Ramos Horta said.

“Yes, he is still a (member) of the military, although in (other) countries he would have been fired for killing a fellow soldier ... we're still waiting for a decision from the FDTL leadership,” he said.

In May, Major Reinado led a group of 600 deserting troops and was accused of sparking civil unrest, including clashes among rival security forces and gang wars on the streets that killed 21 people.

The violence prompted the deployment of an Australian-led international peacekeeping force.

East Timor's new UN police commissioner Antero Lopes has said he believed he could hold talks with Major Reinado eventually leading to the rebel's unconditional surrender.
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Major Reinado é um foragido à Justiça e deve entregar-se - PM

Díli, 24 Nov (Lusa) - O major Alfredo Reinado, cabecilha da rebelião no seio das forças armadas de Timor-Leste e que se encontra a monte, "deveria entregar-se à Justiça e responder pelos seus crimes", disse hoje à Lusa o primeiro-m inistro timorense José Ramos-Horta.

"Ele cometeu um crime por iniciativa própria e há um mandado de captura. Esteve preso, fugiu e, a forma, a atitude mais correcta de um militar é entregar-se à Justiça. Ele não pode esquecer-se que deliberadamente assassinou camaradas seus do exército", salientou.

"Em qualquer outro país isto é um crime imperdoável", frisou o primeiro-ministro e também ministro da Defesa de Timor-Leste.

Ramos-Horta referia-se à comprovada participação do major Reinado, e dos seus homens, na troca de tiros com militares em Fatuhai, arredores de Díli, a 23 de Maio, na sequência da crise político-militar iniciada em Abril.

Detido em Julho, na posse ilegal de armas de guerra, o major Alfredo Reinado viria a fugir da prisão cerca de um mês depois, mantendo-se desde então a monte no interior de Timor-Leste.

"Ele deve ter coragem e deslocar-se ao quartel das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), conversar com os seus colegas e aguardar pela Justiça. Esta é a atitude mais correcta", vincou.

Ramos-Horta abordou ainda a eventual participação de Alfredo Reinado num seminário previsto para este fim-de-semana em Same, sul do país, questionando se a anunciada intervenção do major rebelde "contribuirá ou não para algum debate de substância".

"Ele é um militar foragido da Justiça que deve, com coragem e humildade, entregar-se à Justiça", salientou o primeiro-ministro à Lusa.

Alfredo Reinado, que goza de grande popularidade entre largos sectores da população timorense, foi um dos principais intervenientes na crise político-m ilitar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, de que resultou a demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

Alfredo Reinado fugiu da prisão de Becora, em Díli, no passado dia 30 d e Agosto, acompanhado de mais 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas em Díli, uma delas, segundo o major, atribuída pelo presidente Xanana Gusmão.

A sua detenção, por militares australianos, foi feita ao abrigo do protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergê ncia que na altura estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xan ana Gusmão.

EL/MF Lusa/Fim
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IT'S TIME FOR RENEGADE MAJOR TO RETURN TO BARRACKS, HORTA SAYS

Adnkronosinternational - November 24, 2006

Dili - East Timor's prime minister Jose Ramos-Horta has asked renegade Major Alfredo Reinado Alves and his group to return to the army barracks, more than seven months after they deserted and joined the rebel soldiers in the hills, taking with them two trucks full of weapons and ammunition.

The premier's appeal follows a decision by East Timor Army Chief, Brigadier General Taur Matan Ruak, to form an internal group within the army, tasked to mediate with the deserters.

“I ask Major Alfredo Reinado and his group to please return to the barracks,” Horta told reporter in the capital Dili, on Thursday. “I believe that now is a good time to start talking,” the Nobel Prize laureate added.

Major Alfredo Reinado is the highest ranking deserter. He abandoned the military on 4 May 2006 to join approximately 600 former soldiers who had been sacked in March 2006 after complaining of regional discrimination in promotions. The sacking sparked a national crisis that left 37 people dead, forced 155,000 to flee their homes, brought down the government of former prime minister Mari Alkatiri and led to the deployment of foreign troops in East Timor.

Horta, who also holds the position of Minister of Defense, said that his main task now is to find a way to normalise the relationship among the armed forces, the police and the country’s youth. “Now, I am trying to heal the wounds between the army and the police. After that, President Xanana Gusmao and I, together with representatives of the police and the army, plan to visit every refugee camp and suburb area and tell people that they no longer need to be afraid of the security forces,” Horta said.

The split between the police force and the army, which erupted during the crisis, is rooted in the different composition structure of the two corps. The police include a large number of men who had worked for the Indonesian administration during the 24-year long occupation. The army, on the other hand, is made up mostly of former freedom fighters.

The worst incident happened on 25 May, when ten unarmed policemen, who had been assured safe-passage by the United Nations, were killed and 30 more were injured when rogue elements of the military opened fire. The police officers were accused of having attacked the military headquarters a day earlier.

Meanwhile, when contacted by Adnkronos International (Aki), Brigadier Taur confirmed that he would welcome back Major Alfredo Reinado. However, he also stressed that the judicial process for his case should continue. “I am ready any time to meet Major Alfredo to solve the problem. But that does not mean forgeting justice," Brigadier Taur told AKI.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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