sexta-feira, janeiro 19, 2007

Conflitos em Beto

A polícia da Malásia chegou há momentos ao bairro de Beto onde estão a ocorrer confrontos.

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A sério? Não me digas...

Rebeldes do Timor têm armas roubadas da Polícia, diz procurador
EFE/Estadão (Brasil) - 18/01/2007 09:09:12

O procurador-geral do Timor Leste, Longuinhos Monteiro, denunciou nesta quinta-feira que os rebeldes sob o comando do comandante Alfredo Reinado ainda mantêm parte das armas roubadas da Polícia durante a crise de abril, e que deveriam ser confiscadas pela Polícia das Nações Unidas (UNPOL).

"Cerca de 15 pistolas e nove armas longas estão ainda em mãos do comandante Alfredo Reinado", disse Monteiro à Efe. Ele acrescentou que o Ministério do Interior investiga o caso, e que houve uma boa redução no número de armas ilegais em todo o país.

Reinado reconheceu que seu grupo mantém algumas armas e lança-granadas. Mas declarou à Efe que seu grupo não será desarmado por ninguém enquanto o Governo não esclarecer as responsabilidades pela crise do ano passado.

"Tenho direito a guardar as armas porque sou um comandante da Polícia militar. Mantenho as armas para defender os interesses da minha gente", explicou Reinado.

O militar rebelde acrescentou que se reuniu com representantes da Unmit (Missão Integrada das Nações Unidas no Timor Leste), do Governo e autoridades locais para procurar uma solução para a crise no país.
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Polícia ONU usa gás lacrimógeneo para acabar com confrontos de rua

Díli, 18 Jan (Lusa) - A Polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor-Leste admitiu hoje que a situação continua "relativamente tensa" em Díli, onde nas últimas horas teve de intervir para pôr termo a vários confrontos violentos entre grupos rivais.

Quarta-feira à noite, a UNPOL recorreu a gás lacrimogéneo para dispersa r cerca de uma centena de jovens de grupos de artes marciais que se envolveram e m confrontos no bairro central de Fatuhada.

Pouco antes, foi no Bairro Pité, a sul de Fatuhada, que cerca de cinquenta pessoas entraram em confrontos, tendo a polícia da ONU efectuado três detenções por posse de armas.

As tensões entre grupos rivais resultaram hoje em disputas violentas no bairro Pité-Hudilaran, mas a situação foi controlada pela UNPOL e por soldados australianos.

A UNPOL aconselha as pessoas "a não se deslocarem sozinhas e a evitar as zonas em que ocorreram os confrontos".

Desde Abril de 2006, quando começou uma crise que afectou as forças de defesa e a polícia timorenses, cerca de 60 pessoas foram mortas em confrontos que nos últimos meses têm envolvido grupos de artes marciais.
PRM-Lusa/Fim

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Uso de bens públicos sob investigação

Díli, 18 Jan (Lusa) - O inspector-geral de Timor-Leste anunciou hoje a abertura de três novas investigações ao uso indevido de bens públicos.

As investigações destinam-se a averiguar o uso desadequado de veículos e imóveis do Estado e o «uso sem controlo» da electricidade e dos telefones da administração pública.

O inspector-geral, Bucar Corte Real, anunciou também em conferência de imprensa a abertura de uma «minuciosa investigação sobre a recolha de taxas aeroportuárias».

Esta investigação foi aberta na sequência de várias queixas que davam conta do desvio de verbas arrecadadas.

O Gabinete do Inspector-Geral (GIG), que conta com uma equipa de 12 pessoas, é um órgão de controlo interno da administração e actua organicamente na dependência do chefe de Governo.
O GIG produziu cerca de 80 relatórios desde a sua criação em 2000. Como salientou o inspector-geral, o gabinete continua à espera da aprovação da sua lei orgânica pelo Parlamento.

PRM-Lusa/Fim

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Filipinas e Brunei convidados a explorar petróleo e gás

Díli, 18 Jan (Lusa) - Timor-Leste convidou o Brunei e as Filipinas a explorar o seu petróleo e gás natural, anunciou hoje o secretário da Energia filipino.
O convite do Governo timorense foi feito durante a recente cimeira da Associação dos Países do Sudeste Asiático (ASEAN), em Cebu, Filipinas.


Raphael Lotilla, secretário da Energia das Filipinas, foi citado pela agência noticiosa GMA sobre o acordo conseguido entre os três países.

"O ministro da Energia do Brunei e eu conseguimos chegar a acordo para aceitar a oferta de Timor-Leste para desenvolver em conjunto os recursos de petróleo e gás em Timor-Leste", declarou Raphael Lotilla.

O responsável filipino adiantou que a Philippine National Oil Co. (PNOC) será chamada a discutir os detalhes deste acordo.

A PNOC-Exploration Corp, a estrutura governamental de exploração de petróleo e gás, e o Departamento de Energia, serão responsáveis pela definição de pormenores da operação, incluindo a extensão da participação das Filipinas no projecto conjunto.

Na mesma entrevista, Raphael Lotilla manifestou a sua esperança no petróleo timorense como potenciador do abastecimento energético das Filipinas.

Lotilla notou, a propósito, que Timor-Leste tem alguns dos maiores depósitos de petróleo e gás na região.

"Se o país ganha uma oportunidade de explorar esses recursos, quer dizer que poderemos ajudar-nos mutuamente", afirmou também o secretário da Energia filipino.

Não foi possível obter uma confirmação junto do Governo timorense devido à hora adiantada a que a notícia foi difundida.

PRM - Lusa/Fim

Governo e ONU lançam apelo internacional para apoio a deslocados

Díli, 18 Jan (Lusa) - As Nações Unidas e o Governo de Timor-Leste lançaram hoje um apelo conjunto aos doadores para apoiar o regresso, instalação e reintegração de cerca de 100 mil deslocados no país.

O apoio aos deslocados abrange 31 projectos humanitários no valor global de 16,6 milhões de dólares (12,8 milhões de euros).

Os projectos serão executados por dez agências da ONU, pela Organização Internacional das Migrações (OIM), quatro organizações não-governamentais timorenses e pela Cruz Vermelha timorense.

O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, e o representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, Atul Khare, agradeceram a generosidade da comunidade internacional pela colaboração demonstrada até agora.

Em Julho passado, um apelo de emergência recolheu mais do que os 20 milhões de dólares (15,4 milhões de euros) necessários para alojar e alimentar os deslocados até Dezembro de 2006.

Este dinheiro acabou entretanto e novos fundos são necessários para assegurar o fornecimento de ajuda aos deslocados durante este ano.

No auge da crise, cerca de 150 mil timorenses ficaram em situação de deslocados na sequência do conflito político e dos confrontos de Abril e Maio de 2 006.

Apesar da situação ter estabilizado a partir do final de Maio de 2006, com a chegada de forças internacionais, a maior parte dos deslocados não regressou às suas comunidades de origem.

Atul Khare elogiou os esforços do actual Governo para encontrar soluções duradouras para o problema dos deslocados.

O representante especial adjunto para a Coordenação Humanitária, Finn Reske-Nielsen, afirmou na mesma ocasião que uma parte significativa da população continua deslocada no seu próprio país.

PRM-Lusa/Fim

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Defence air support does voice over satellite

LinuxWorld - 18/01/2007 16:54:10


Rodney Gedda

Organizations support the Department of Defence's operations in Dili, East Timor, can now access voice services to Australia over satellite data links with an agreement between MyNetFone and Ursys.

The logistics command centre located inside the Australian Defence Force compound at Dili airport can now make MyNetFone VoIP calls via satellite connection provided by Ursys' Linux-based routers. MyNetFone Managing Director Andy Fung said Ursys has now connected all major teleports operating in Australia into the MyNetFone service delivering business quality voice calls from any location within the satellite footprints covering Australia, New Zealand and South East Asia.

URSYS chose NEWSAT to provide satellite space for this initiative.

Ursys business development manager Garry Millar said one customer is an air services logistics company which provides "essential support" to the Australian presence in Timor. Ursys CEO Grahame Cover said to run business quality voice services over satellite, the voice packets need to be compressed and prioritized via a secure tunnel back to MyNetFone's platform.

"This has the added bonus of zero packet loss and low traffic congestion resulting in business grade call quality," he said.

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Cruelty and xenophobia stir and shame the lucky country

The social regression and flag-waving promoted by Australia's neocon prime minister may come unstuck in Guantánamo

John Pilger
Friday January 19, 2007
The Guardian

The Australian writer Donald Horne meant the title of his celebrated book, The Lucky Country, as irony. "Australia is a lucky country run by second-rate people who share its luck," he lamented in 1964, describing much of the Australian elite as unfailingly unoriginal, race-obsessed and in thrall to imperial power and its wars.

From Britain's opium adventures to America's current travesty in Iraq, Australians have been sent to fight faraway people with whom they have no quarrel and who offer no threat of invasion. Growing up, I was assured this was a "sacred tradition".

But then another Australia was "discovered". The only war dead whom Australians had never mourned were found right under their noses: those of a remarkable indigenous people who had owned and cared for this ancient land for thousands of years, then fought and died in its defence when the British invaded. In a land littered with cenotaphs, not one honoured them.

For many whites, the awakening was rude; for others it was thrilling. In the 70s, thanks largely to the brief, brave and subverted Labor government of Gough Whitlam, the universities opened their studies to these heresies and their gates to a society Mark Twain once identified as "almost entirely populated by the lower orders". A secret history revealed that, long before the rest of the western world, Australian working people had fought for and won a minimum wage, an eight-hour working day, pensions, child benefits and the vote for women.

And now there was an astonishing ethnic diversity, and it had happened as if by default: there simply were not enough Britons and "blue-eyed Balts" who wanted to come.

Australia is not often news, cricket and bushfires aside. That is a pity, because the regression of this social democracy into a state of fabricated fear and xenophobia is an object lesson for all societies claiming to be free. In power for more than a decade, the Liberal prime minister, John Howard, comes from the outer reaches of Australia's "neocons". In 1988 he announced that a future government led by him would pursue a "One Australia Policy", a forerunner to Pauline Hanson's infamous One Nation party, whose targets were black Australians and migrants. Howard's targets have been similar. One of his first acts as prime minister was to cut $A400m from the Aboriginal affairs budget. "Political correctness," he said, "has gone too far."

Today, black Australians still have one of the lowest life expectancies in the world, and their health is the worst in the world. An entirely preventable disease, trachoma - beaten in many poor countries - still blinds many because of appalling living conditions. The impoverishment of black communities, which I have seen change little over the years, was described in 2006 by Save the Children as "some of the worst we have seen in our work all around the world". Instead of a political respect in the form of a national lands rights law, a war of legal attrition has been waged against the Aborigines; and the epidemics and black suicides continue.

Howard rejoices in his promotion of "Australian values" - a very Australian sycophancy to the sugared "values" of foreign power. The darling of a group of white supremacists who buzz around the Murdoch-dominated press and radio talk-back hosts, the prime minister has used acolytes to attack the "black armband view of history", as if the mass killing and resistance of indigenous Australians did not happen. The fine historian Henry Reynolds, author of The Other Side of the Frontier, has been thoroughly smeared, along with other revisionists. In 2005 Andrew Jaspan, a Briton newly appointed editor of the Melbourne Age, was subjected to a vicious neocon campaign that accused him of "reducing" the Age to "another Guardian".

Flag-waving and an unctuous hand-on-heart jingoism, about which sceptical Australians once felt a healthy ambivalence, are now standard features at sporting and other public events. These serve to prepare Australians for renewed militarism and war, as ordained by the Bush administration, and to cover attacks on Australia's Muslim community. Speak out and you may break a 2005 law of sedition meant to intimidate with the threat of imprisonment for up to seven years. Once described in the media as Bush's "deputy sheriff", Howard did not demur when Bush, on hearing this, promoted him to "sheriff for south-east Asia".

Like a mini-Blair, he has sent troops and federal police to the Solomon Islands, Tonga, Papua New Guinea and East Timor. In newly independent East Timor, where Australian governments colluded with Indonesia's 23-year bloody occupation, "regime change" was effectively executed last year with the resignation of the prime minister, Mari Alkatiri, who had the temerity to oppose Canberra's one-sided exploitation of his country's oil and gas resources.

However, it is one man, David Hicks, a spectacular loser in the new Australia, who now threatens Howard's "lucky" facade. Hicks was found among the Taliban in Afghanistan in 2001 and sold as bounty to the Americans by CIA-backed warlords. He has spent more than five years in Guantánamo Bay, including eight months in a cell with no sunlight. He has been tortured, and never charged with any crime. Howard and his attorney-general, Philip Ruddock, have refused even to request Hicks's repatriation, as is his constitutional right, because there are no Australian laws under which Hicks can be charged. Their cruelty is breathtaking.

A tenacious campaign by his father, Terry, has ignited a kind of public shame that is growing. This has happened before in Australia, such as the march of a million people across Sydney Harbour Bridge demanding justice for black Australians, and the courageous direct action by young people who forced the closure of notorious outback detention camps for illegal refugees, with their isolation cells, capsicum spray and beatings. Asylum seekers caught in their leaking boats by the ever-vigilant Australian Defence Force are now incarcerated behind electric fences on tiny Christmas Island more than 1,000 miles from the lucky country.

Howard faces no real opposition from the compliant Labor party. The trade unions, facing a rollback of Australia's proud record of workers' rights and up to 43% youth unemployment, have stirred, and filled the streets. But perhaps something wider and deeper is coming from a nation whose most enduring and melancholy self-image is that of disobedient larrikins. During the recent Ashes series, Ian Chappell, one of Australia's most admired cricket captains, walked out of the commentary box when Howard walked in. After seeing for himself conditions in a refugee prison, Chappell said: "These are human beings and you can't just treat them like that ... in cricketing parlance it was like cheating. They were being cheated out of a fair go."

www.johnpilger.com
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PT não comenta críticas de Ramos-Horta sobre Timor Telecom

Díli, 18 Jan (Lusa) - A Portugal Telecom afirmou hoje que "não comenta" as declarações do primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, que criticou terça-feira o monopólio da Timor Telecom, controlada pela PT, e as tarifas praticadas.

"Comentário não há", afirmou à Lusa o administrador-delegado da Timor Telecom, José Brandão de Sousa, contactado em Lisboa.

"A Timor Telecom actua na base de uma concessão por concurso internacional. Mantemos o compromisso de cumprir esse contrato", acrescentou.

Ramos-Horta manifestou terça-feira a sua oposição ao actual monopólio da Timor Telecom, controlada pela Portugal Telecom (PT).

"Não aceito que uma empresa portuguesa monopolize a Timor Telecom", afirmou o primeiro-ministro à margem de uma sessão promovida por uma organização não-governamental num bairro de Díli.

"A Internet e as telecomunicações devem ser também acessíveis aos pobres", explicou Ramos-Horta, citado pela agência EFE.

O primeiro-ministro considerou que "a presença da Timor Telecom em Timor-Leste é para ajudar e facilitar a todos neste país, tanto se são ricos como se são pobres".

"O acordo entre o Governo e os empresários portugueses da Timor Telecom há cinco anos realizou-se em circunstâncias diferentes", salientou Ramos-Horta. "Por isso, quero sublinhar hoje que não apoio os monopólios e que solicitei ao Banco Mundial que estude o assunto, além do sistema fiscal", adiantou.

O primeiro-ministro confirmou à Lusa que pretende discutir o contrato de concessão com a Portugal Telecom.

José Brandão de Sousa, sem reagir às declarações de Ramos-Horta, referiu que "a Timor Telecom é o maior investidor em Timor-Leste desde a independência".

A administração da empresa aprovou recentemente um plano de investimento de 14 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros) para os próximos três anos, "a acrescentar aos 30 milhões já investidos", recordou o administrador da TT.

Além da Portugal Telecom, os principais accionistas da Timor Telecom são o Estado timorense, uma fundação ligada à diocese de Baucau, a Fundação Oriente e um grupo de empresários timorenses.

Actualmente, a rede fixa da Timor Telecom abrange todas as capitais distritais. A rede móvel atinge "68 por cento da população" do país, segundo dados da empresa fornecidos à Lusa.

Não é a primeira vez que o chefe do Governo timorense critica as condições de serviço da Timor Telecom e não foi também a primeira vez que foi confrontado com queixas dos consumidores.

"Há muita insatisfação sobre as tarifas de telefone e Internet", explicou à Lusa um assessor do Governo timorense que conhece o sector. "Quem mais se queixa são os estudantes, que acham o acesso à Internet muito caro", adiantou.

Segundo a mesma fonte, "não é possível pagar cerca de dois dólares por hora de ligação doméstica, ou mesmo num escritório, num país onde o vencimento mínimo é de 87 dólares".

Nas lojas da Timor Telecom, a Internet custa 1,50 dólares por cada quinze minutos ou 1,25 dólares se o cliente usar o seu próprio computador portátil.

"Na Austrália, uma ligação mensal ilimitada de Internet custa 30 dólares", menos de vinte euros, adiantou. A mesma fonte acrescentou outro exemplo: "Um SMS custa quatro cêntimos (de dólar) na Indonésia. Em Timor, custa vinte, O minuto de voz custa quase o dobro aqui".

O contrato de concessão de telecomunicações e as tarifas praticadas pela Timor Telecom foram um dos assuntos analisados por equipas do Banco Mundial no final de 2006.

As conclusões deste estudo deverão ser remetidas pelo chefe de Governo timorense ao Parlamento.

O deputado João Gonçalves, do Partido Social-democrata (PSD), em declarações à EFE, considerou os serviços da Timor Telecom "muito caros". "É o momento oportuno para que o primeiro-ministro avalie e reveja a empresa e ofereça a outras empresas e países da ASEAN, como a Tailândia, Singapura ou Filipinas, a oportunidade de gerir as telecomunicações em Timor-Leste", defendeu o deputado.

Um responsável técnico da Timor Telecom, falando à Lusa sob anonimato, considerou que a renegociação da concessão pode não responder às queixas dos consumidores.

"Timor-Leste é um mercado muito pequeno e pouco rentável", analisou esta fonte. "Foi essa a principal razão pela qual os operadores australianos se desinteressaram do concurso em 2002/2003", acrescentou.

O mesmo responsável apontou outras explicações para o custo das comunicações.

"As tarifas seriam mais baixas se o Governo diminuísse o imposto sobre as telecomunicações", disse, acrescentando que "o consumidor timorense paga directamente um imposto de 12 por cento sobre esta actividade". "A actividade de construção civil paga apenas 5 por cento. A publicidade, zero por cento de imposto", concluiu.

A Timor Telecom tem actualmente 2.500 clientes de rede fixa e 49 mil da rede móvel.

A empresa lançou uma campanha de Natal para angariar novos clientes, oferecendo telemóvel, cartão SIM e crédito em chamadas.

"Parte substancial do custo deste pacote foi suportado pela própria empresa, porque os telemóveis têm uma taxa de importação de 26 por cento", sublinhou a mesma fonte à Lusa.

PRM-Lusa/Fim

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Australia increases aid to East Timor

The Age

January 19, 2007 - 12:10PM

The Australian government has committed an extra $2 million for humanitarian aid in East Timor.

Foreign Minister Alexander Downer said extra funding took the government's total aid commitment to $10 million since the country's civil unrest last year.

The new money would help the estimated 20,000 internally displaced people in East Timor.

"Vulnerable groups such as pregnant women, lactating mothers and underweight children will be the major beneficiaries of our assistance, to be delivered across five districts through the Government of East Timor's nutritional program," Mr Downer said in a statement.

Up to $1 million will go to Oxfam to improve water and sanitation to reduce the incidence of water-borne diseases like malaria and dengue fever during the current wet season.

The World Food Programme will also receive $1 million to ease current food shortages in East Timor.

The fledgling nation descended into chaos last April and May following the sacking of 600 soldiers by then prime minister Mari Alkatiri.

Rival police and army factions battled in the streets and clashes later spilled over into gang warfare, looting and arson.

At least 37 people were killed and more than 150,000 fled their homes in the capital Dili.
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Declassified papers a background to Canberra's Indonesia policy

The Jakarta Post

S.P. Seth, Sydney

The recent release of the 1976 cabinet papers after thirty years shed interesting light on Australia's East Timor policy in the months following the Portuguese colony's incorporation into Indonesia. And gives one a better understanding of Canberra's Indonesia policy.

But first the 1976 cabinet papers, with extracts published in the Australian press relating to East Timor. What comes out in these papers is that Canberra had no real objection to East Timor's incorporation into Indonesia, but would have liked it to involve a process of self-determination. But since Jakarta had already gone ahead militarily, Canberra might as well live with it.

At the same time, the United States had expressed understanding of Indonesia's compulsions in the matter at the highest level during President Gerald Ford's brief December 1975 Jakarta visit.

As Andrew Peacock, then foreign minister, argued in a cabinet submission paper, "There is no tangible Australian national interest e.g. trade or security, directly involved in East Timor. If anything, the strategic preference would be for integration..."; these being Cold War years.
And a high level defense committee warned against Fretilin's "hardcore leadership" and their links with "radical international elements", if East Timor were to become independent under their control.

It said in February 1976, "Indonesia is a power with long term potential for a significant assault against Australia." In other words, why annoy a potentially powerful neighbor when Canberra couldn't have influenced its policy on East Timor anyway.

As the report elaborated: "Attempts to deny Indonesia its objective (of integrating East Timor) and secure its co-operation in a military withdrawal from East Timor and in a genuine act of self-determination are therefore likely to meet intractable political and practical difficulties and ultimately to prove futile."

For added emphasis, a strategic defense review pointed out, "As the alternative is an essentially weak state, open to outside interference, the defense interest is served by East Timor's incorporation in Indonesia."

These formulations on Indonesia's East Timor policy at the time say much about Australia's perspective on its large northern neighbor. Which meant that as Indonesia is a large and potentially powerful neighbor, and could pose a serious threat to Australia's security, it would need careful managing.
This has been a core element in Australia's Indonesia policy since the mid-seventies. As East Timor had the potential of becoming a contentious issue, Canberra, at times, went out of the way to accommodate Indonesian sensitivities. It helped, though, that Indonesian and Australian strategic interests on the issue were, more or less, similar.

In time Australia recognized Indonesia's sovereignty over East Timor. Thereafter, the political relationship between the two countries continued to expand, reinforced further with the 1995 defense pact. This gave the relationship a security dimension, enabling Canberra to create a network of political and military ties.

Canberra had apparently come to the conclusion that Indonesia's authoritarian political system had come to stay under Soeharto, and that its military will have even more clout in any post-Soeharto order. Hence, the need for Canberra to create a web of relationships at the top political and military level for the foreseeable future.

But the unexpected happened in the wake of the Asian economic meltdown which affected Indonesia seriously, thus creating a politically untenable situation for the Indonesian autocrat. With the Cold War already over, Soeharto had no benefactors in the West, and the International Monetary Fund wasn't being helpful.

Soeharto's resignation in 1998 created an extremely fluid situation, with his successor, Habibie, pushing a referendum on East Timor.

Which Indonesia lost in 1999, creating a serious crisis in its relations with Australia. Australia's triumphal conduct, akin to a military victory, and superior moral tone looked like a political betrayal to most Indonesians; after having all through supported Indonesia's sovereignty over East Timor.

East Timor, which had been a cementing factor in Indonesian-Australian relations since the mid-seventies, now created a serious rupture between the two countries in the late-nineties.

And it was not until the tsunami which ravaged Aceh, when Australia provided generous assistance, that the relations started to recover. President Susilo Bambang Yudhoyono's Australia visit, in the wake of the tsunami disaster, seemed to have created a new dawn.


But when Canberra granted asylum status to Papuans, some of them political activists, it brought back Indonesia's bad memories about Canberra's "betrayal" over East Timor.

The recently signed Treaty of Lombok, creating a framework for security cooperation between the two countries, is an attempt to reignite the old fervor.

Australia has undertaken not to encourage or support "any person or entity which constitutes a threat to" Indonesia's territorial integrity. In other words, it is committed to Indonesia's sovereignty over Papua, the issue uppermost with the Indonesian government.

Like East Timor in the seventies when Cold War created strategic convergence between Australia/United States and Indonesia as revealed in the cabinet documents, the threat of terrorism is an important shared concern. The security treaty says that the two countries will do "everything possible individually and jointly to eradicate international terrorism and extremism."

President Yudhoyono's anti-terrorism credentials are impeccable and this is very important considering that Indonesia has experienced some ghastly terrorist acts like the Bali bombings. Such shared interests to fight global terrorism provide a solid basis for creating enduring relations between the two countries.

But without a multifaceted relationship across the immediate issues and concerns, Indonesia-Australia ties will always remain prone to seismic shocks of the political kind.

The writer is a freelance writer based in Sydney and can be reached at SushilPSeth@aol.com.

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Aust grants $2m aid boost to E Timor

Friday, January 19, 2007. 12:14pm (AEDT)

The Federal Government will provide an extra $2 million in aid to East Timor.

The money will be used to fight water borne diseases like malaria and provide food for people who left their homes during the violence last year.

Oxfam and the the World Food Program will both receive $1 million to deliver the assistance.
Australia has given $10 million in humanitarian aid to East Timor since the crisis last year.

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Notícias - traduzidas pela Margarida

Chefe amotinado de Timor-Leste pronto para enfrentar acusações de homicídio
The Australian
Mark Dodd
Janeiro 18, 2007

O amotinado das forças armadas, major Alfredo Reinado está em negociações para se entregar para enfrentar acusações de homicídio sobre a morte de cinco pessoas durante um tiroteio.

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta disse ontem que o Major Reinado tem estado "muito mais co-operativo" nas conversas com o gabinete do Primeiro-Ministro e outros funcionários de topo do governo e da ONU.

"Ele (Major Reinado) tem afirmado que está disponível para enfrentar acusações contra ele em relação às mortes que aconteceram em Fatu Ahi em Maio," disse o Dr Ramos Horta. "Agora estamos nas últimas fases do diálogo com o Sr Reinado para ele co-operar com a justiça. Tenho esperança que o seu caso se possa resolver nas próximas semanas."

O Major Reinado, nomeado por uma comissão de inquérito da ONU como o principal suspeito da violência mortal do ano passado, tinha anteriormente afirmado que tinha sido injustamente apontado para ser punido.

O antigo responsável da polícia militar treinado pelos Australianos é procurado por causa da morte de cinco pessoas num confronto com soldados leais em 23 de Maio nos subúrbios de Dili.

Fugiu da prisão de Becora em Dili em 30 de Agosto com outros 56 presos embaraçando as tropas lideradas pelos Australianos que guardavam o local à volta da prisão.

O Dr Ramos Horta disse que uma aparição do Major Reinado no tribunal, ao lado de outros dois julgamentos que envolvem membros das forças de segurança de Timor-Leste e do antigo ministro do interior Rogério Lobato, "enviaria um bom sinal à sociedade de que ninguém está acima da leiw". O Sr Lobato, um aliado chave do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, enfrenta acusações de armar um esquadrão civil para liquidar opositores ao governo.

O Dr Ramos Horta expressou descontentamento pelos atrasos da ONU na assinatura de um acordo de segurança com a Austrália e Timor-Leste. O memorando de entendimento é necessário por causa da recusa do governo de Howard de autorizar as tropas Australianas em Timor-Leste a estarem sujeitas ao comando da ONU.

Cobre regras de engajamento, responsabilidades de comando e orientações operacionais.

Em Canberra, o Departamento dos Negócios Estrangeiros recusou comentar, dizendo que as negociações continuavam e que era esperada para breve a assinatura.

O Dr Ramos Horta disse que o acordo devia ter sido assinado esta semana.

"Não sei o que é que está a motivar este (atraso)," disse.

A ONU dá a “máxima importância” ao acordo e esá a fazer todos os esforços para garantir a sua assinatura em breve, disse uma porta-voz da ONU.

Linhas de comando claras para o destacamento das tropas Australianas podiam ter prevenido cenas no exterior de um tribunal de Dili can última Sexta-feira quando mais de 100 soldados Timorenses, vários deles armados, se manifestaram em apoio a colegas envolvidos na violência do ano passado em Dili.

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Desassossego politico e civil cria outra crise humanitária
Fonte: CARE
Data: 16 Jan 2007

A CARE tem estado a trabalhar em Timor-Leste desde 1994 e é correntemente a maior ONG internacional no país, com mais de 180 empregados e um alcance acumulado até à data através dos seus programas a cobrir mais de 50 por cento da população do país.

O desassossego politico e civil em Timor-Leste desde Abril de 2006 levou à deslocalização de mais de 15 por cento da população do país da capital Dili. Confrontos entre forças militares, policiais e civis, combinadas com violência de gangs, levou à deslocalização de alguns, cujas casas e carros foram queimados, ao mesmo tempo que outros ficaram feridos. Muitos mais receiam pela sua segurança e por isso fugiram das suas casas, procurando refúgio em vários locais como escolas, igrejas e centros comunitários. O resultado tem sido o aumento espontâneo de campos de deslocados. Somente em Dili, esses campos hospedam 67,916 pessoas com mais 78,431 pessoas que fugiram para os distritos (estimativas de Junho).

Em resposta à situação humanitária corrente que emergiu da violência em Abril e Maio, a CARE está a assegurar os padrões básicos mínimos de vida e segurança para a população deslocada nos vários campos para onde as pessoas fugiram. Isto é alcançado pelo fornecimento de bens básicos de auxílio e pela assistência logística a trabalhar em coordenação estreita com o governo nacional e outras agências de ajuda. A CARE, com a sua extensa frota de autocarros e equipas para distribuição de ajuda, assistiu mais de 140,000 deslocados desde Abril de 2006 e está a trabalhar directamente em 15 campos em Dili e à sua volta fornecendo artigos de sobrevivência básica como, alimentação, água, artigos para sanidade, abrigo, saúde e segurança bem como apoio de gestão em geral.

O Governo de Timor-Leste inicialmente antecipou que a população deslocada regressaria às suas casas pelo final de Agosto de 2006. Contudo a situação da segurança mantém-se instável.

Continua a violência de gangs, e há incidentes regulares de apedrejamentos, pilhagens e incêndios de casas, e ameaças contra pessoas. Como resultado, um número significativo de pessoas que vivem nos campos sente-se insegura para regressar às suas casas. É espectável que os moradores nos campos aí permaneçam por mais quatro a nove meses, o que cria grandes pedidos para serviços continuados tais como alimentação, água, sanidade, educação, gestão dos campos, e protecção das crianças e mulheres. A CARE tem estado a trabalhar em Timor-Leste desde 1994. Esperando que as populações se mantenham nos campos nos próximos meses, a CARE procura financiamento adicional para continuar as suas operações nos próximos meses. Com a ajuda de gente como vós, a CARE será capaz de manter e mesmo de aumentar a quantidade de assistência que está a dar às pessoas que estão a sofrer com as lutas civis neste jovem país, atormentado com a instabilidade, violência e perigo.

Perfil dos Projectos - Outubro 2006

Lafaek, o Magazine das Crianças: Promoção dos direitos das crianças e curriculo


Lafaek é o único magazine para crianças produzido no país na língua local, Tetum. A equipa da Lafaek da CARE tem 34 empregados e produz e distribui 260,000 cópias chegando a todas as crianças nas escolas em Timor-Leste e 7,500 cópias para professores cinco vezes no ano.

Projecto dos Direitos das Crianças Haburas Labarik

A CARE, a trabalhar em parceria com a Alola Foundation tem o objectivo de trabalhar no aumento do conhecimento em relação à protecção dos direitos das crianças em Timor-Leste. O projecto dá também maior acesso e exposição à informação sobre os direitos das crianças e à necessidade da protecção destes direitos aos estudantes.

Projecto integrado de nutrição e educação da saúde e intervenção (INHEP)

Este projecto recentemente completado trabalhou para reduzir os níveis de má nutrição em crianças com menos de cinco anos e para melhorar o estado da nutrição das mulheres grávidas e lactantes nos distritos de Liquica, Bobonaro, e Covalima.

Reforçando o sector das ONG’s em Timor-Leste

A CARE está a trabalhar em parceria com a ACDI/VOCA e o Centro para a Resolução Internacional de Conflito da Universidade de Columbia para partilhar a especialização no desenvolvimento comunitário e gestão de organizações ao treinar várias ONG’s locais e organizações da comunidade numa variedade de áreas necessárias para o sucesso em dirigir organizações efectivas e viradas para as comunidades.

Inovação liderada pela comunidade na prontidão para a seca e para a mitigação

O projecto visa ajudar comunidades a prepararem-se para a insegurança alimentar induzida pela seca através do estabelecimento de instalações para armazenagem de grãos em aldeias no distrito de Liquica e para a construção de capacidade a nível local para as comunidades ultrapassarem as suas vulnerabilidades em desastres e em particular a seca.

Mitigação da malária para os grupos mais afectados na Ilha de Timor Island (MIAT)

O projecto é uma resposta conjunta e integrada para baixar os altos níveis de incidência anual da malária tanto no Oeste de Timor como em Timor-Leste. O projecto tem por alvo especificamente grupos vulneráveis através de uma abordagem que põe o ênfase em grávidas e crianças com menos de cinco anos e procura aumentar os esforços de ambos os governos Timorense e Indonésio para parar e controlar a malária por volta de 2015.

Resposta de Emergência a deslocados em Dili e nas áreas em redor

Este projecto garante que auxílio básico é dado para responder às necessidades dos deslocados que fugiram das suas casas depois da violência em Abril de 2006. Em Dili a CARE está a apoiar directamente actividades em 15 campos com aproximadamente 35 000 deslocados.

Distribuição de alimentação de emergência a deslocados e comunidades vulneráveis na região do oeste

A CARE distribui alimentação a pessoas que fugiram para áreas rurais em Liquica, Bobonaro e Covalima como resultado do conflito em Abril/Maio de 2006 e outras comunidades que tiveram falta crónica de alimentação e taxas altas de má nutrição. É fornecida alimentação suplementar a crianças com menos de cinco anos e a grávidas ou mães lactantes.

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Lei Eleitoral na Televisão

Hoje, dia 19 de Janeiro de 2007, às h19:30, será transmitido em directo pela RTTL, o debate interactivo sobre a Lei Eleitoral para o Presidente da República, com a susceptibilidade de intervenção dos ouvintes e telespectadores.

O debate contará com a presença dos Senhores Deputados: Vicente Faria, Vice-Presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, em representação da Bancada Parlamentar da Fretilin, e Manuel Tilman, em representação das Bancadas Parlamentares da Oposição.

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EAST TIMOR: I WILL NOT MEET RENEGADE MAJOR RENAIDO, SAYS PRIME MINISTER

Dili, 18 Jan. (AKI) - East Timor prime minister Jose Ramos-Horta said that he will not meet renegade Major Alfredo Reinado Alves as he does not want the people to think that he protects a criminal. In a spot-interview with Adnkronos International (AKI) the Nobel peace prize laureate said that he will only shake hands with Reinado once the legal procedure against him are completed.

“For the moment I do not have any plans or time to meet with Alfredo Reinado. I let this case to be handled by the judicial process. Then we will see. I do not want my people to offend me and tell me that I am protecting a criminal,” said Ramos-Horta.

Major Reinado abandoned the army on 4 May 2006 to join approximately 600 former soldiers who had been fired in March 2006 after complaining of ethnic discrimination over promotions.

The sacking sparked nationwide clashes in a crisis that left 37 people dead, forced 155,000 to flee their homes, brought down the government of former Prime Minister Mari Alkatiri, and resulted in Australia-led peacekeeping troops being deployed to the tiny Southeast Asian nation.

Arrested for his role in the violence and accused in conjunction of the murder of five people, Reinado escaped from prison on 30 August.

Horta has repeatedly stated that he wants to solve the "Reinado issue" peacefully. In this regard, various meetings have already taken place. Reinado met Army Chief Brigadier Taur Matan Ruak for a 30-minute, closed door meeting on 21 December.

Also, reached on the phone by AKI, Reinado confirmed that he has met representatives of the United Nation Integrated Mission in East Timor [UNMIT], the National Parliament, the government and representatives of region III in Ermera, the district where he currently resides.

“The meetings were focused on finding a solution to the crisis that emerged in the country,” Reinado told AKI. “What I really want and thirsty for is to search the truth and justice,” he added.

Asking if he plans to meet with Horta, Major Reinado said that he really would like to.

“There was a plan for me to come down to Dili and meet our Prime Minister Horta a few days ago but, unfortunately, it did not happen as the prime minister has no time. So, I am still waiting for a signal from Horta’s office,” he said.

(Fsc/Ner/Aki)

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PM - REGRET ON SECURITY COUNCIL FAILURE TO ACT ON MYANMAR

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
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Media Release Dili, 18th January 2007


NOBEL PEACE LAUREATE AND PRIME MINISTER
JOSÉ RAMOS-HORTA EXPRESSES REGRET
ON SECURITY COUNCIL FAILURE TO ACT ON MYANMAR

Speaking in Dili after attending the ASEAN Summit in Cebu, The Philippines where Timor-Leste signed the ASEAN Treaty of Amity and Cooperation, Prime Minister and Nobel Peace Laureate H.E. Dr. José Ramos-Horta made the following statement:

“I am deeply disappointed that the Security Council has failed to take action on Myanmar.

“I am compelled to speak on this matter due to the dire human rights situation unfolding in Myanmar. My longstanding interest in and detailed understanding of the situation, now spanning nearly 20 years, is a matter of public record.

“The pretext by some Security Council members that the situation in Myanmar does not pose a regional or international security threat is partly true, as Myanmar does not possess nuclear or biological weapons capability, nor have an army that poses a real threat to its neighbours.

It is true however, that the human rights situation in Myanmar, that includes systemic practices of persecution, torture, forced labour and rape, along with its rampant drug trafficking problem, the escalating and unchecked HIV rates and an unacceptably high Internally Displaced Persons population – up to one million and the flow of refugees (over one million) into neighbouring Thailand, India, Bangladesh and China, does constitute a serious threat to regional if not international security.

“This situation then does warrant a Security Council debate and subsequent action-that could then strengthen the good offices of the Secretary General.

“Even if we accept that the current situation does not constitute a regional and international security threat, bearing in mind that UN agencies, the International Labour Organisation and the now defunct UN Commission on Human Rights, have failed to effectively address the human rights situation and help end the violence in Myanmar, shouldn’t this at least be a wake up call to the Security Council?

“I have to ask: Where is the UN’s much talked-about preventive diplomacy? Shouldn’t this have been an opportunity to seize on the matter and prevent it escalating, or should we bury our heads in the sand and allow a Dafur-type situation to explode in Myanmar?

“Of course not. We should look realistically and compassionately at the human rights situation in Myanmar, particularly that of the Ethnic Nationalities people, a significant part of Myanmar’s population, and the most persecuted and the majority of the IDPs and refugees, that has been drastically unfolding now for over some 10 years, in the same vein as that of Dafur.

“The time to act is now and the Security Council’s unwillingness to address the grave human rights situation in Myanmar, demonstrates the impotency of this most august of bodies in the area it can best succeed, that of preventive diplomacy.”
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Assalto na Areia Branca

Ontem por volta das três da tarde, duas mulheres estrangeiras foram assaltadas na praia da Areia Branca, quando seguiam a pé pela estrada.

Dois carros encurralaram-nas e os marginais ameaçaram-nas com facas. Roubaram-lhes as mochilas.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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