quinta-feira, julho 27, 2006

Terrorismo

terrorismo
s. m.,

sistema de governar pelo terror e com medidas violentas;

actos de violência praticados contra um governo, uma classe ou mesmo contra a população anónima, como forma de pressão visando determinado objectivo;

forma violenta de luta política com que se intimida o adversário;

modo de impor a vontade por meio da violência e do terror.

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Chantagem


De um Leitor:

é assim, quando se cede à chantagem de criminosos uma vez, eles ja não largam. Vão usar sempre a mesma estratégia sempre que queiram ver realizada qualquer exigência, mesmo que esta seja ilegal.

O poder politico esta refém desses senhores, vamos ver se as coisas se aguentam até às eleições.

Isto so pode estar a acontecer porque os criminosos têm o apoio de gente muito poderosa. O sr. presidente e o sr. PM que tenham a coragem de os desmascarar, se é que têm alguma consideração e querem zelar pela segurança do seu povo. é muito triste
JA

Começou outra vez a chantagem

Os mesmos de sempre voltam à rua para incendiarem e causarem o pânico na população. Foram já incendiadas e apedrejadas casas em Comoro e em Delta 3, contra Lorosaes.

Os manifestantes de hoje, cerca de 100, em frente ao Centro de Detenção exigiram a libertação de Alfredo Reinado.

Está a ser organizada uma manifestação para amanhã, contra a detenção de Alfredo Reinado.

E agora, Senhor Presidente?

Se não pararem, ameaça demitir-se? Pelo povo martirizado?

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Matan Ruak disponível para responder a MP sobre morte polícias

Díli, 27 Jul (Lusa) - O brigadeiro-general Taur Matan Ruak informou qua rta-feira o Ministério Público timorense de que está disponível para declarações no âmbito do processo relacionado com a morte de 10 polícias, após o inquérito militar em curso, disse hoje à Lusa fonte militar.
Fontes contactadas pela Lusa, judicial e militar, coincidiram que aquel e oficial, comandante das forças armadas de Timor-Leste, recebeu cinco perguntas do Ministério Público no âmbito do processo relacionado com os acontecimentos d o passado dia 25 de Maio, em plena crise político-militar, quando militares abri ram fogo sobre uma coluna de dezenas de polícias, desarmados, que estavam acompa nhados de oficiais e polícias das Nações Unidas.

Na ocasião, 10 polícias morreram e outras 28 pessoas ficaram feridas, e ntre as quais dois polícias da ONU, um filipino e um paquistanês.

O Ministério Público facultou ao brigadeiro-general Taur Matan Ruak a p ossibilidade de responder por escrito, tendo este oficial retorquido, por escrit o, que está a decorrer um inquérito interno a nível das forças armadas timorense s, e que depois responderá às cinco questões colocadas.

Os contornos violentos da crise em Timor-Leste começaram em finais de A bril e prolongaram-se pelos meses de Maio e Junho, com um saldo de cerca de 30 m ortos, dezenas de feridos e cerca de 150 mil deslocados em campos de acolhimento distribuídos pelo país.

A fonte judicial contactada pela Lusa salientou que o Ministério Públic o "abriu vários processos, relacionados com os actos de violência registados ent re o dia 28 de Abril e o dia 25 de Maio".
Dias depois do tiroteio, em declarações à Lusa, o coronel português Fer nando Reis, destacado em Timor-Leste, em missão da ONU, disse que na origem do c aso esteve o "descontrolo de um militar".
O militar português, conselheiro especial que chefia o Grupo de Treino Militar e Aconselhamento (MTAG), esteve no centro das operações de rendição daqu eles polícias, tendo liderado a coluna apeada que estava a ser transferida para as instalações da ONU em Díli.

Em contacto telefónico feito pela Lusa em Maio, a partir de Lisboa, Fer nando Reis assegurou que o derramamento de sangue teve como causa "o descontrolo de um militar, logo seguido de mais dois", que se cruzaram com a coluna e abrir am fogo.

Fernando Reis explicou que "ninguém mandou desarmar ninguém, os polícia s desarmaram-se livremente. Foram eles que mandaram uma mensagem à UNOPOL (força de polícia das Nações Unidas em Timor-Leste) a dizer que queriam render-se, por que não conseguiam contactar o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, comandante da s forças armadas timorenses, F-FDTL".
Uma vez que "havia cinco polícias da UNOPOL naquele comando e para evit ar mais mortes e conseguir parar o tiroteio" o coronel Fernando Reis afirmou que expôs "a situação, que já era militar" a Sukehiro Hasegawa, o chefe da missão d a ONU em Timor-Leste.

Depois de ter falado também com o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, F ernando Reis deslocou-se "com dois militares do MTAG" ao comando da polícia, ond e estabeleceu diálogo com o oficial da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).

"Perguntei se sempre queriam render-se", disse Fernando Reis à Lusa. "E expus as condições: quem se quer render, deixa a arma num carro que trouxemos e tem de vir comigo. Quem não quiser entregar a arma, fica cá e sujeita-se".

O militar português referiu que, entretanto, "chegaram colegas da UNOPO L e mesmo os mais renitentes seguiram o conselho. Foi tudo voluntário. A UNOPOL não obrigou ninguém a render-se".

Foi organizada uma coluna apeada, que seguiria atrás do militar portugu ês até às instalações da ONU em Díli.

"Eram cerca de 80 homens, formados a três e, aos lados coloquei viatura s para proteger de qualquer incidente", relatou Fernando Reis.

A coluna deparou-se, num cruzamento, "com três ou quatro militares" e, segundo Fernando Reis, elementos da UNOPOL e do MTAG adiantaram-se para lhes ped irem que se afastassem.
Foi aí que "um deles perdeu o controlo e atirou em alguém e isso foi um momento crítico". Em vão, tinha Fernando Reis pedido que "não corressem e não r espondessem a provocações". De seguida, "outros dois soldados abriram fogo".

Fernando Reis disse ter ido no encalço dos três soldados que haviam dis parado e levou-os ao quartel onde se encontrava Matan Ruak.

O comandante das forças armadas timorenses "pediu desculpa, mandou cham ar os três militares" e, à frente do coronel português, anunciou-lhes que iriam "ser punidos".
"Acredito no general Matan Ruak, que é um homem de honra e de palavra", comentou Fernando Reis, que pela própria narrativa dos factos, considerou que " não faz sentido nenhum dizer que o episódio teve alguma intervenção política".

"Incidente lamentável", assim classificou Fernando Reis o episódio, "de vido ao descontrolo de um militar. Não houve ninguém a dizer àquele louco para a brir fogo. Foi uma situação imprevisível, de alguém que, na altura, se descontro lou".

A Lusa contactou quarta-feira o brigadeiro-general Taur Matan Ruak a qu em solicitou um comentário sobre a iniciativa do Ministério Público.

"Não faço comentários à imprensa", foi a resposta do oficial timorense.
OM/EL.

País precisa de 800 polícias internacionais, diz Ramos-Horta

Kuala Lumpur, 27 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos -Horta, disse hoje que Timor-Leste precisa de 800 polícias internacionais para g arantir a segurança do país.

Ramos-Horta, que está na Malásia para participar na conferência sobre s egurança dos países da Ásia-Pacífico, disse em conferência de imprensa que confi a que as Nações Unidas disponibilizem rapidamente essa força internacional, com uma missão de dois anos.

"Vai ser necessário muito tempo para reorganizar a nossa polícia", afir mou Ramos-Horta, instando a comunidade internacional a permanecer no país o máxi mo possível de tempo.

O primeiro-ministro precisou que a força policial precisará de ser refo rçada com um contingente militar de "capacetes azuis" para prevenir eventuais ca sos de violência como o ocorrido em Maio passado.

"O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o envio da força pol icial, mas deve decidir ainda se envia uma força militar permanente", explicou R amos-Horta.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Alexander Downer, ta mbém presente na conferência de imprensa, considerou que o número sugerido de 80 0 polícias era excessivo, e admitiu que a Austrália poderia participar com efect ivos nessa força.

Ramos-Horta é um dos participantes na conferência sobre segurança dos p aíses da região Ásia-Pacífico, que se realiza sexta-feira na capital da Malásia.

A conferência segue-se à reunião anual da Associação das Nações do Sude ste Asiático (ASEAN), na qual Timor-Leste quer ingressar formalmente nos próximo s cinco anos.

FP.

Timor Leste Picking Up The Pieces

July 27, 2006 11:23 AM
Bermana


By Kristy Inus and Sharifah Nur Shahrizad

KUALA LUMPUR, July 27 (Bernama) -- While it is on the road to recovery, Timor Leste, which suffered sectoral clashes that ended up changing its political leadership, is still nursing the wounds from the conflict.

The clashes in April were triggered by the sacking of 600 soldiers who had complained of discrimination in the army, citing their originating from the western part of the country as the cause. The ensuing clashes resulted in Dr Jose Ramos-Horta replacing Mari Alkatiri as Prime Minister earlier this month.

Ramos-Horta, who is visiting Malaysia, said that those who had been displaced and had fled their homes, were now returning.

However, a number of them are still frightened and traumatised by the bloody clashes.

To cope with the situation, he said the government had initiated mediation dialogues and the distribution of brochures to regain the confidence of the people to return to their homes.

"We are also starting the process of strengthening security in the city and in the neighbourhoods, so that people feel more confident to return to their homes.

"These are our own efforts to heal the wounds of our people, although it will take a long time," he told Bernama in an interview.

Ramos-Horta who is here on a brief working visit, said that life in Dili was returning to normal with shops, schools and public services re-opened.

Some services were never closed during the crisis, he said, adding that hospitals, the airport, port, customs and immigration services had remained open throughout the period.

"Schools outside the capital also stayed open as the crisis was mainly in Dili.

"The current situation is very much stabilised and peaceful," he said, adding that there had been no incidents of violence the past several weeks.

He, however, noted that this would not have been possible without the swift intervention of friendly countries like Malaysia, Australia, New Zealand and Portugal, which sent their peacekeeping troops and humanitarian assistance.

"So, my primary reason to come here is to thank Malaysia and the other countries for their great support," Ramos-Horta said.

He said Malaysia had made significant contributions to United Nations efforts to stabilise Timor Leste, including in the latest unrest in May that led to the change in leadership.

"We are very proud with the response (during the crisis) where within days, Malaysia's armed forces landed in East Timor and had since contributed significantly to end the violence in the streets of Dili," he added.

Ramos-Horta expressed hope that Malaysia would continue to serve under the UN Security Council, which is planning to set up a new mission to Timor Leste soon.

On Timor Leste's application to join Asean, he said his country was determined to join the regional association as it would be in its best interest. Asean members had given their consensus to welcome the country into the grouping but with several conditions tied.

"We have already established an inter-ministerial task force in my country. We will expand it so that we begin serious preparations to join Asean a few years from now when we are ready."

He said prior to the application, Timor Leste had already taken steps to establish bilateral ties with all the 10 Asean member countries.

"We have embassies now in Jakarta and Kuala Lumpur and soon we will have one in Bangkok and another in Manila. We will increase (the number) further."

At the same time, he said, the country would continue consultations on a wide range of issues regionally and internationally, to illustrate its firm commitment towards integration in the region.

--BERNAMA

O que os militares australianos escondem

1. Reinado estava sob a guarda/escolta dos militares australianos.

2. A casa onde foram encontrados pela GNR além das armas, granadas e munições, também tinha rações de combate da tropa australiana. Foi a GNR que fez a apreensão das armas. Os militares australianos só fizeram a detenção ao fim do dia, quando já não era possível esconder o incidente.

3. Alfredo Reinado repetiu diversas vezes que foram os militares australianos que o levaram para aquelas casas, que lhe foram entregues pelo PR Xanana.

4. O Procurador Mota Carmo pediu várias vezes, no último mês, ao comando australiano para o ajudarem na detenção de Reinado e do seu grupo, o que foi sempre recusado.

5. É impossível que os militares australianos não soubessem da existência de tanto material de guerra, pois acompanhavam sempre os rebeldes.

6. Reinado gabou-se das armas que tem, dizendo à frente de várias testemunhas, naquela casa, que tem 300 escondidas em Díli e mais 600 fora de Díli.

7. As três casas ficam na rua da entrada principal do heliporto em Díli, do outro lado da rua, a cerca de 10 metros. Todas as entradas e saídas daquelas casas foram sempre controladas pelos militares australianos.

8. O comando australiano tenta salvar a face anunciando de forma vergonhosa, que os "peacekepers" fizeram a detenção sem referirem uma única fez que só aconteceu porque a GNR tomou conta da ocorrência, não procedendo à detenção de Reinado e do seu grupo por ordens directas do PR. No fim do dia, um comando australiano chegou à casa e procedeu à detenção.

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Após GNR ter descoberto arsenal Reinado detido por posse ilegal de armas

CM
2006-07-27 - 00:00:00

Antonio Dasiparu, Epa

A GNR mostrou à Imprensa o arsenal apreendido
O major Alfredo Reinado, surpreendido na terça-feira com material de guerra ilegal, está detido, juntamente com 20 homens do seu grupo, no Centro de Detenção das forças militares e policiais internacionais, no bairro de Caicoli. Ontem, começou a ser ouvido pelo Ministério Público, mas a audição acabou por ser suspensa após ter solicitado a presença dos advogados.

A prisão de Reinado foi decretada após elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) terem encontrado em três habitações, milhares de munições de espingardas e pistolas, granadas, rádios e diverso equipamento militar um dia após ter terminado o prazo estabelecido pelo governo para a entrega de armas. Refira-se que GNR fez a descoberta do arsenal após um português, a quem pertence uma das habitações, ter denunciado que lhe tinham ocupado a casa. Segundo alegou Reinado, uma das habitações – não se sabe se a do português – fora-lhe atribuída pelo presidente Xanana Gusmão.

O comandante operacional da GNR, capitão Gonçalo Carvalho, apresentou ontem à Imprensa a totalidade do arsenal que estava na posse do major Reinado.

Um grupo de oito advogados está a preparar a defesa do oficial que no início de Maio abandonou a cadeia de comando das Forças Armadas timorenses, tendo sido um dos principais protagonistas da crise político-militar ao exigir a demissão de Mari Alkatiri. Recorde-se que Reinado foi o primeiro a devolver as armas no âmbito do processo de desarmamento. Fontes judiciais adiantaram que o major e os seus homens pediram para ser ouvidos hoje.

Além de Reinado, será igualmente ouvido pelo Ministério Público timorense o brigadeiro-general Taur Matan Ruak num processo relacionado com a morte de 10 polícias em 25 de Maio.

A crise político-militar levou a que Díli pedisse a ajuda de tropas estrangeiras, nomeadamente à GNR, para garantir a segurança em Timor. Ontem, Alexander Downer, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Austrália, que tem o maior contigente militar em Timor, anunciou até ao final do ano o número de tropas vai ser reduzido. Camberra ainda não decidiu se vai destacar polícias no âmbito do mandato da ONU.

Manifestação em frente ao Centro de Detenção

Encontram-se cerca de 100 jovens em frente ao centro de detenção australiano, em frente ao Palácio das Cinzas, onde se encontra detido Reinado, numa manifestação de apoio a Reinado. As forças australianas encontram-se no local.

Aceitam-se apostas de quem organizou estes rapazes hoje...

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East Timor's new PM: no easy way out

Nobel Prize winner Jose Ramos Horta has taken over East Timor's prime minister post from Mari Alkatiri. Even though the move ended weeks of riots in the fledgling nation, Horta faces a hard road ahead.

By Loro Horta for IDSS (21/07/06)

On 25 June 2006, East Timor's embattled Prime Minister Mari Alkatiri announced his resignation amid the worst crisis for the world's youngest nation since its independence in 2002 which led to the deaths of 38 people and created nearly 150,000 internal refugees.

Since then, frenetic negotiations were undertaken for the choice of a new prime minister. After two weeks, Jose Ramos Horta, the country's foreign minister and later also defense minister, took over as prime minister of the troubled nation. His nomination was widely welcomed by East Timor's most influential groups such as the Catholic Church and also, more significantly, by many members of Fretilin, the ruling party which originally supported Alkatiri.

Will Ramos Horta lead without resistance?

The international reaction to his nomination was generally positive. Alexander Downer, the foreign minister of Australia, Timor's immediate neighbour to the south, called Ramos Horta "a good choice and a personal friend." While not publicly commenting on the nomination, ASEAN's key members such as Indonesia, Malaysia and Thailand seemed happy with the outcome, as demonstrated in the editorials of their newspapers. So it seems that Ramos Horta has all the domestic and international support that he could hope for.

Or has he? The new premier seems to be a far more consensual figure than Alkatiri. Ramos Horta has also long been a close ally of President Xanana Gusmao who is reported to have insisted on his nomination. Ramos Horta also enjoys the support of senior figures in the highly influential Catholic Church such as Bishop Belo and Bishop Don Basilio.

However, Fretilin remains the largest and most-organized party in East Timor and Alkatiri remains its secretary general. The current caretaker government will retain its functions until new elections are held in April or May next year.

The elections will be dominated by Fretilin which has two of its members as vice prime ministers. One of them is Estanislao da Silva, the minister for agriculture and close ally of Alkatiri who has also been a harsh critic of Ramos Horta in the past.

How effective will this caretaker government be and how well will Ramos Horta lead a government that is dominated by Fretilin members, some of whom have had very strong reservations towards him? And when elections are finally called, what would Ramos Horta do?

Will he run for PM and under what circumstances will he do so? Will he return to Fretilin as many of its members want, or will he and Gusmao form their own party?

One thing is certain - Alkatiri has recovered some of his lost popularity by resigning and preventing thousands of his supporters from continuing the unrest. In a responsible manner, he ordered them to return to their homes and promised to dedicate himself to the party and win next year's elections.

Alkatiri's continuing power

Alkatiri is a man of remarkable organizational skills while his arrogance and lack of sensitivity earned him a lot of unnecessary enemies. No one has ever questioned his nationalism and patriotism and despite some media reports to the contrary, he is a man of great integrity and honesty.

He is also still in charge of Fretilin, the party that in last year's regional elections annihilated the country's incompetent opposition by winning in every but one of the 32 regions.

Unless Ramos Horta returns to Fretilin or forms an alliance with Xanana, or forms a political party with the tacit support of the Catholic Church, Alkatiri may once again be able to return to power.

He will be able to get himself re-elected by using the power of Fretilin to compensate for his personal lack of support. In such an eventuality, East Timor may well face a similar crisis or perhaps a more catastrophic one.

One must keep in mind that while Alkatiri on his own cannot match the support that Ramos Horta has, let alone Xanana Gusmao, he is still in control of the nation's major political force.

Its power was vividly illustrated when it was able to mobilize some 10,000 supporters to march on Dili on the day of Alkatiri's resignation. This despite strong intimidation against party members and the fact that by this time Alkatiri had become increasingly isolated within his own party. In contrast, the rebel soldiers could only gather a mere 2,000 protesters.

As long as Alkatiri remains in control of Fretilin he will remain a formidable force.

So Ramos Horta will have to ponder very carefully his next move for he has a shrewd and worthy opponent to reckon with, one who despite his relative obscurity has managed to struggle on against far powerful forces both internally and externally.

Alkatiri is a survivor, a descendant of the fierce nomadic tribes of Southern Yemen - a man who should not be underestimated.

New premier's added problem

However, Alkatiri may not be Ramos Horta's only problem. Indeed, his real problem may turn out to be the dozens of groups that came together to oppose Alkatiri.

They range from rebel soldiers, disgruntled police officers, former pro-Indonesian militias, opportunistic politicians and organized gangs. Many of these groups, while claiming to be fighting for President Gusmao, have their own dubious agendas. This was clearly demonstrated when rebel Major Tilman gave Gusmao an ultimatum to dissolve parliament and call new elections or "face the fury of the Timorese people."

The irresponsible way in which the rebel leaders used and abused the regional and ethnic divisions to further their cause, creating an ethnic divide that never existed before, raises serious questions about the credibility of these groups. While Major Tilman may just be bluffing, it is highly unlikely that he has any chance to challenge the powerful coalition made up of President Gusmao, Horta and the Church which has the blessing of the international community.

People like Tilman and other candidates who are petty warlords have the potential to cause further unrest if they are not properly dealt with. The same groups that helped to bring about the collapse of Alkatiri have an equal capability to severely undermine the country's stability regardless of who is the prime minister.

The 57-year-old Ramos Horta, a Noble Peace Prize winner and the nation's voice abroad for three decades, will need all the help he can to steer his troubled nation in the difficult times ahead.


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Reprinted with permission from IDSS. Copyright (c) 2006 Institute of Defence and Strategic Studies, Nanyang Technological University, Blk S4, Level B4, Nanyang Avenue, Singapore 639798. The views and opinions expressed herein are those of the author only, not the International Relations and Security Network (ISN).

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Manipulação australiana - Tradução da Margarida

BBC News
26 Julho 2006, 06:03 GMT 07:03 UK
Líder rebelde de Timor-Leste detido

Alfredo Reinado foi o primeiro líder rebelde a entregar armas.
Um dos líderes duma rebelião das forças de segurança de Timor-Leste foi detido pelas tropas Australianas.
O Major Alfredo Reinado, o primeiro líder rebelde a entregar as armas quando as tensões assentavam em Junho, foi uma das mais de 20 pessoas a serem detidas.

As tropas Australianas disseram que os homens detidos foram encontrados com armas ilegais, depois de ter passado a data limite para a entrega das armas.

A violência em Maio deixou 21 pessoas mortas e forçou milhares a fugir das suas casas.

Também levou à resignação de Mari Alkatiri como primeiro-ministro, e à sua substituição pelo laureado do Nobel da paz José Ramos Horta, que ficará no posto até às eleições previstas em Maio do próximo ano.

Um porta-voz das tropas Australianas, Major James Baker, disse aos repórteres que as tropas Australianas detiveram os suspeitos durante a noite em conexão com nove pistolas.

"Estes indivíduos foram detidos e serão levados ao tribunal," disse, de acordo com a agência AFP.




Peoples’s Daily Online
Líder rebelde de Timor-Leste preso

O líder rebelde de Timor-Leste Alfredo Reinado foi preso por ofensas relacionadas com armas, a Força de Defesa Australiana (ADF) anunciou na Quarta-feira.

Soldados Australianos detiveram Reinado e 20 outros numa casa em iTimor-Leste capital de Dili durante a noite, disse o porta-voz da ADF Gus Gilmore.

Nove pistolas e uma quantidade significativa de munições também foram apreendidas.

Os detidos tinham alegadamente em seu poder armas sem autorização no seguimento da conclusão duma amnistia às armas na Segunda-feira, disse o porta-voz.

"O Major Reinado e os detidos com eles ficarão agora ao cuidado das autoridades Timorenses," disse.




News24.com
Chefe dos rebeldes de Timor-Leste detido
26/07/2006 08:33 - (SA)

Canberra – Um líder das forças de segurança rebeldes em Timor-Leste foi detido por possessão ilegal de armas, disse um oficial Australiano na Quarta-feira.

O Major Alfredo Reinado, que liderava um grupo de rebeldes que incluia soldados despedidos das forças armadas pelo antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri em Março, foi preso com um grupo de 21 pessoas por soldados Australianos na Terça-feira à noite, disse o Brigadeiro Gus Gilmore aos repórteres na capital Australian Canberra.

Gilmore disse que 11 pistolas e uma "quantidade significativa de munições" foram confiscados com eles.

"O Major Reinado juntamente com um grupo de 21 outras pesoas foi identificado como tendo na sua posse armas sem autorização e foi detido," disse Gilmore.

"O Major Reinado e os detidos com ele ficarão agora sob responsabilidade das autoridades Timorenses," acrescentou.

Reinado, que foi apoiado pelo Presidente Xanana Gusmão o recusar aceitar o seu despedimento por Alkatiri, liderou soldados e polícias rebeldes na entrega de armas às tropas Australianas nas montanhas perto de Dili no mês passado.



"O tratamento que o Major Reinado e o seu grupo recebe das forças multinacionais será exactamente igual ao de qualquer outro grupo em Dili com armas ilegais," disse Gilmore.



NewsVoa.com
Rebeldes de Timor-Leste detidos
Por Phil Mercer
Sydney
26 Julho 2006

Tropas Australianas em Timor-Leste detiveram um líder das tropas rebeldes por posse de armas ilegais, no seguimento da expiração duma amnistia de armas. Alfredo Reinado, um antigo major das forças armadas, liderou um grupo que inclui soldados amotinados cuja demissão das forças armadas em Março, despoletou desassossego em Timor-Leste.


Soldados Australianos detiveram Alfredo Reinado e 21 dos seus apoiantes na capital de Timor-Leste, Dili, na Terça-feira à noite, um dia depois de ter expirado uma amnistia de armas decidida para conter a violência recente.

O Brigadeiro das forças Australianas Gus Gilmore confirmou a prisão aos repórteres em Canberra, Quarta-feira.

"O Major Reinado e os 21 detidos com ele foram detidos de acordo com o estatuto de acordo das forças," disse.

Gilmore também disse que pistolas ilegais e munições foram confiscadas. Disse que os rebeldes agora ficam à responsabilidade das autoridades Timorenses.




Vigaristas!

Mais omissões à GNR, que surpreendeu os bandidos, que esteve quase 12 horas sozinha com o Reinado e sus muchachos na casa, que os desarmou.

Mais omissões ao facto de Reinado estar sob a responsabilidade dos militares australianos e de terem sido apanhados numa casa a 10 metros do comando australiano.

Manipulação australiana

BBC News
Last Updated: Wednesday, 26 July 2006, 06:03 GMT 07:03 UK

East Timor rebel leader detained

Alfredo Reinado was the first rebel leader to hand in arms.
One of the leaders of a rebellion by East Timor's security forces has been detained by Australian peacekeepers.
Major Alfredo Reinado, the first rebel leader to hand in weapons as tensions subsided in June, was one of more than 20 people held.

Australian peacekeepers said the arrested men were found with illegal weapons, after a deadline passed for handing in guns.

Violence in May left 21 people dead and forced thousands to flee their homes.

It also led to the resignation of Mari Alkatiri as prime minister, and his replacement by Nobel peace laureate Jose Ramos Horta, who will stay in office until elections due in May next year.

A spokesman for the Australian peacekeepers, Major James Baker, told reporters that Australian troops detained the suspects overnight in connection with nine hand guns.

"Those individuals were taken into detention and they will appear in a court," he said, according to the AFP agency.



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Peoples’s Daily Online
Timor-Leste rebel leader arrested

Timor-Leste rebel leader Alfredo Reinado has been arrested for firearms offenses, Australian Defense Force (ADF) announced on Wednesday.

Australian soldiers detailed Reinado and 20 others at a house in Timor-Leste capital of Dili overnight, said ADF spokesman Gus Gilmore.

Nine handguns and a significant quantity of ammunition were also seized.

The detainees were allegedly in possession of weapons without authorization following the conclusion of a weapons amnesty on last Monday, said the spokesman.

"Major Reinado and those detained with him will now be dealt with by the Timorese authorities," he said.




News24.com


. E Timor rebel chief arrested
26/07/2006 08:33 - (SA)

Canberra - A leader of rebel security forces in East Timor has been arrested in Dili for illegal possession of guns, an Australian officer said on Wednesday.

Major Alfredo Reinado, who headed a rebel group that includes soldiers dismissed from the army by former Prime Minister Mari Alkatiri in March, was arrested with a group of 21 people by Australian soldiers on Tuesday night, army Brigadier Gus Gilmore told reporters in the Australian capital Canberra.

Gilmore said 11 handguns and a "significant amount of ammunition" were confiscated with them.

"Major Reinado together with a group of 21 other people was identified as being in possession of weapons without authorisation and was detained," Gilmore said.

"Major Reinado and those detained with him will now be dealt with by the Timorese authorities," he added.

Reinado, who was supported by President Xanana Gusmao in refusing to accept his sacking by Alkatiri, led rebel soldiers and police in handing back their weapons to Australian peacekeepers in mountains near Dili last month.





"The treatment that Major Reinado and his group receives from the multinational force will be exactly the same as any other group in Dili with unauthorised weapons," Gilmore said.



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NewsVoa.com
East Timor Rebels Arrested
By Phil Mercer
Sydney
26 July 2006

Australian peacekeepers in East Timor have arrested a leader of rebel troops for illegal weapons possession, following the expiration of a gun amnesty. Alfredo Reinado, a former army major, headed a group that includes renegade soldiers whose dismissal from the army in March sparked unrest in East Timor.


Maj Alfredo Reinado (June 2006 file photo)
Australian soldiers detained Alfredo Reinado and 21 of his supporters in the East Timorese capital, Dili, on Tuesday night, a day after the expiration of a gun amnesty designed to contain recent violence.

Australian army Brigadier Gus Gilmore confirmed the arrest to reporters in Canberra Wednesday.

"Major Reinado and the 21 that he was apprehended with were apprehended in accordance with the status of forces agreement," he said.

Gilmore also said unauthorized handguns and ammunition were confiscated. He said the rebels now will be dealt with by the East Timorese authorities.




Vigaristas!

Mais omissões à GNR, que surpreendeu os bandidos, que esteve quase 12 horas sozinha com o Reinado e sus muchachos na casa, que os desarmou.


Mais omissões ao facto de Reinado estar sob a responsabilidade dos militares australianos e de terem sido apanhados numa casa a 10 metros do comando australiano.

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Comandante Forças Armadas Matan Ruak ouvido pelo Ministério Público

Díli, 26 Jul (Lusa) - O brigadeiro-general Taur Matan Ruak será ouvido pelo Ministério Público timorense num processo relacionado com a morte de dez polícias, no passado dia 25 de Maio, em Díli, em plena crise político-militar, disse hoje à Agência Lusa fonte judicial.

Ainda sem data marcada, a audição daquele oficial, que é o comandante das forças armadas de Timor-Leste, "constitui um acto normal em qualquer processo de investigação", precisou a fonte, que pediu para não ser identificada.

Os contornos violentos da crise em Timor-Leste desencadearam- se em finais de Abril e prolongaram-se pelos meses de Maio e Junho, com um saldo de cerca de 30 mortos, dezenas de feridos e cerca de 150 mil deslocados em campos de acolhimento distribuídos pelo país.

No passado dia 25 de Maio, militares dispararam contra agentes da polícia, tendo morto dez polícias e ferido 28 pessoas, incluindo dois polícias da ONU, um filipino e um paquistanês.

A fonte contactada pela Lusa salientou que o Ministério Público "abriu vários processos, relacionados com os actos de violência registados entre o dia 28 de Abril e o dia 25 de Maio".

Dias depois do tiroteio, em declarações à Lusa, o coronel português Fernando Reis, destacado em Timor-Leste, em missão da ONU, disse que na origem do caso esteve o "descontrolo de um militar".

O militar português, conselheiro especial que chefia o Grupo de Treino Militar e Aconselhamento (MTAG), esteve no centro das operações de rendição daqueles polícias, tendo liderado a coluna apeada que estava a ser transferida para as instalações da ONU em Díli.

Em contacto telefónico a partir de Lisboa, Fernando Reis assegurou à Lusa que o derramamento de sangue teve como causa "o descontrolo de um militar, logo seguido de mais dois", que se cruzaram com a coluna e abriram fogo.

Fernando Reis explicou que "ninguém mandou desarmar ninguém, os polícias desarmaram-se livremente. Foram eles que mandaram uma mensagem à UNOPOL (força de polícia das Nações Unidas em Timor-Leste) a dizer que queriam render-se, porque não conseguiam contactar o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, comandante das forças armadas timorenses, F-FDTL".

Uma vez que "havia cinco polícias da UNOPOL naquele comando e para evitar mais mortes e conseguir parar o tiroteio" o coronel Fernando Reis afirmou que expôs "a situação, que já era militar" a Sukehiro Hasegawa, o chefe da missão da ONU em Timor-Leste.

Depois de ter falado também com o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, Fernando Reis deslocou-se "com dois militares do MTAG" ao comando da polícia, onde estabeleceu diálogo com o oficial da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).

"Perguntei se sempre queriam render-se", disse Fernando Reis à Lusa. "E expus as condições: quem se quer render, deixa a arma num carro que trouxemos e tem de vir comigo. Quem não quiser entregar a arma, fica cá e sujeita-se".

O militar português referiu que, entretanto, "chegaram colegas da UNOPOL e mesmo os mais renitentes seguiram o conselho. Foi tudo voluntário. A UNOPOL não obrigou ninguém a render-se".

Foi organizada uma coluna apeada, que seguiria atrás do militar português até às instalações da ONU em Díli.

"Eram cerca de 80 homens, formados a três e, aos lados coloquei viaturas para proteger de qualquer incidente", relatou Fernando Reis.

A coluna deparou-se, num cruzamento, "com três ou quatro militares" e, segundo Fernando Reis, elementos da UNOPOL e do MTAG adiantaram-se para lhes pedirem que se afastassem.

Foi aí que "um deles perdeu o controlo e atirou em alguém e isso foi um momento crítico". Em vão, tinha Fernando Reis pedido que "não corressem e não respondessem a provocações". De seguida, "outros dois soldados abriram fogo".

Fernando Reis disse ter ido no encalço dos três soldados que haviam disparado e levou-os ao quartel onde se encontrava Matan Ruak.

O comandante das forças armadas timorenses "pediu desculpa, mandou chamar os três militares" e, à frente do coronel português, anunciou-lhes que iriam "ser punidos".

"Acredito no general Matan Ruak, que é um homem de honra e de palavra", comentou Fernando Reis, que pela própria narrativa dos factos, considerou que "não faz sentido nenhum dizer que o episódio teve alguma intervenção política".

"Incidente lamentável", assim classificou Fernando Reis o episódio, "devido ao descontrolo de um militar. Não houve ninguém a dizer àquele louco para abrir fogo. Foi uma situação imprevisível, de alguém que, na altura, se descontrolou".


A Lusa contactou hoje o brigadeiro-general Taur Matan Ruak a quem solicitou um comentário sobre a possibilidade de ser ouvido pelo Ministério Público.

"Não faço comentários à imprensa", foi a resposta do oficial timorense.

OM/EL.

Reinado vai ser ouvido por juiz amanhã

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Ministério Público já começou a ouvir major Alfredo Reinado

Díli, 26 Jul (Lusa) - A audição do major Alfredo Reinado surpreendido terça-feira com material de guerra ilegal, iniciou-se hoje à tarde em Díli, mas foi suspensa em virtude do arguido ter solicitado a presença de advogados, disse à Agência Lusa fonte judicial.

O major Alfredo Reinado encontra-se detido no Centro de Detenção das forças militares e policiais internacionais, no bairro de Caicoli, depois de elementos da Guarda Nacional Republicana terem encontrado em três habitações, pistolas, milhares de munições de espingardas automáticas e pistolas, granadas, rádios e diverso equipamento militar.

A fonte judicial contactada pela Lusa, que pediu para não ser identificada, acrescentou que o major Alfredo Reinado e os cerca de 20 homens do seu grupo, detidos na mesma ocasião, pediram para continuar a ser ouvidos na quinta-feira.

Neste momento, um grupo de oito advogados está a preparar a defesa do oficial rebelde, que no início de Maio abandonou a cadeia de comando das forças armadas timorenses.

A audição será feita no Centro de Detenção, por razões de segurança, precisou a fonte contactada pela Lusa.

O arsenal foi encontrado em três casas, uma delas alegadamente atribuída a Reinado pelo Presidente da República, Xanana Gusmão, e as restantes duas ocupadas pelo major rebelde e o seu grupo, todas elas situadas a cerca de 10 metros do Quartel-General das forças militares australianas.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor-Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência enunciadas no passado dia 30 de Maio por Xanana Gusmão.

Hoje, o comandante operacional da GNR, capitão Gonçalo Carvalho, apresentou à imprensa a totalidade do arsenal que estava ilegalmente na posse do major Reinado, e de que constam nove pistolas, quatro de calibre 0,45 Auto e cinco de calibre 9, mais de 4 mil munições para espingarda automática e pistola, granadas, cinco rádios de transmissões, dois bastões extensíveis, cinco punhais, três catanas e equipamento militar diverso, entre o qual coletes à prova de bala e cinturões.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa - à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal - para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.

Aquele militar foi o primeiro a devolver as armas no âmbito de um processo de desarmamento entre as partes beligerantes na crise timorense e, agora, foi também o primeiro apanhado com armamento depois de ter expirado o prazo para a sua entrega, que terminou às 14 horas da passada segunda-feira.

A GNR e as tropas australianas, bem como polícias e militares da Nova Zelândia e Malásia, encontram-se em Timor-Leste a pedido das autoridades timorenses para garantirem a manutenção da ordem pública, na sequência da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.

EL.

Nota:

Apostamos que quem dizia que Mari Alkatiri tinha muitos advogados, agora fica calado e não repara neste 8 advogados de Reinado.

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Comunicado - PM - Tradução da Margarida


REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
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MEDIA RELEASE

25 Julho 2006 For immediate release


PM ANUNCIA ABORDAGEM GOVERNAMENTAL GLOBAL

O Primeiro-Ministro Dr José Ramos-Horta anunciou a adopção de uma abordagem governamental global para administrar e fazer chegar os serviços do governo ao povo com mais eficácia.

Neste contexto ele encarregou os dois Vice Primeiros-Ministros com a tarefa da gestão global das responsabilidades do governo.

“Esta nova abordagem apressará o processo de tomada de decisões e providenciará os Ministros e os seus ministérios com melhor e mais actualizado suporte institucional para fundamentar as suas decisões,” disse o Dr Ramos-Horta.

Esta abordagem governamental global dará meios ao Primeiro-Ministro e aos dois Vice Primeiro-Ministros para transformarem decisões do governo em acções na comunidade.

“Isto beneficiará a prestação de serviços ao povo,” disse o Primeiro-Ministro.

O Vice Primeiro-Ministro, Eng Estanislau da Silva, assumiu a responsabilidade de:

coordenação das áreas de desenvolvimento económico, incluindo o desenvolvimento do sector privado;
coordinação do sector de finanças, representação, agência de pagamentos (BPA), taxas e o Crédito Rural;
coordenação das áreas de infra-estructuras – obras públicas, transportes e comunicações; e
coordenação com o Secretário de Estado do Conselho de Ministros, na elaboração de toda a legislação relevante necessárias para todas as instituições operarem com base legal.
O Eng Estanislau da Silva disse que esta nova abordagem é vital para garantir uma coordenação adequada com os Ministérios relevantes na implementação do Orçamento.

“Este Governo está comprometido a criar condições para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento económico e esta abordagem é um primeiro passo para garantir que os serviços do governo sejam prestados ao povo em tempo adequado e de maneira eficaz ", disse o Eng Estanislau da Silva.

O Vice Primeiro-Ministro, Dr Rui de Araújo, tem a responsabilidade de:

coordenação das áreas relacionadas com as questões sociais (coordena com serviços relevantes a implementação de programas vocacionados para as condições psico-socias do trauma generalizado na população);
coordenação da área da educação, com foco particular na educação técnica e universitária, bem como a implementação do programa de educação de adultos em todo o país;
coordenação da implementação do programa para jovens, particularmente nas áreas de educação cívica e desportiva; e
coordena os programas, dirigidos para a solução da crise, incluindo subsídios, reconstrução de casas, assistência humanitária, saúde e segurança alimentar e educação e juventude.

O Dr Rui de Araújo disse que recebe bem esta oportunidade de coordenar com os seus colegas Ministros destas áreas de governo que complementa a sua pasta como Ministro da Saúde.
“Esta abordagem unificada a alto nível significa que podemos server melhor a comunidade,” disse o Dr Rui de Araújo.

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Confirma-se documento assinado por PR Xanana na posse de Reinado

Segundo várias fontes, Reinado tem um documento assinado pelo PR Xanana Gusmão que lhe permite deslocar-se livremente e que refere que este se encontra sob protecção.

O texto, maioritariamente em português tem algumas linhas em inglês, a negrito.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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