terça-feira, janeiro 23, 2007

Chega!

NO ARREST WARRANT FOR MAJOR, CHIEF PROSECUTOR
Dili, 23 Jan. (AKI) - The office of East Timor's prosecutor-general has not issued a warrant to arrest fugitive Major Alfredo Alves Reinado. In an interview with Adnkronos International (AKI) chief prosecutor, Longuinhos Monteiro, said that the news circulated in the last few days is just a rumor and that Major Reinado has showed willingness to solve the standoff. "Those people spreading these rumors are the ones creating trouble and confusion among the people in the country," Monteiro told Adnkronos International (AKI) Tuesday.

"Any arrest must be based on the penal code and on the Constitution of East Timor. And Major Alfredo has shown good intentions to improve the judicial system of this country," he added, without elaborating.

The rumors of a warrant of arrest against Major Reinado spread in Dili after East Timor's minister of justice, Domingos Sarmento, told AKI that the renegade soldier is considered a criminal and will be brought to justice.

Meanwhile, contacted via phone, Major Reinado said that he will resist arrest and that he will consider discussing the accusations levied against him, only after the authorities resolve the case of April 28, 2006.

“The authorities must find those accountable for the April 28’s case, before trying to catch me,” Major Reinado told AdnKronos International from his hideout in the district of Ermera.

On April 28 former East Timor Prime Minister, Mari Alkatiri, ordered the Army to quash a protest that was taking place in front of the government palace. Five civilians were killed in the clashes that ensued.

Major Reinado abandoned the army on 4 May 2006 to join approximately 600 former soldiers who had been dismissed two months before, after complaining of ethnic discrimination over promotions. He was then arrested for his role in the violence. He escaped from prison on 30 August, 2006.

The authorities want to question him in particular for the facts of May 23, 2006 when Major Reinado, and other renegade soldiers, confronted members of the regular army and police in Fatuahi hill, near Dili. The clash left two soldiers and one police officer dead.

Major Reinado’s stance is supported by The National United Movement for Justice [Muvimento Unidade National ba Justicia – MUNJ], a powerful lobbyist group established by Major Augusto "Tara" de Araujo and which counts on the support of part of the country’s intellectual community. The MUNJ was very active in protesting against Alkatiri, last June.

“The Prosecutor-General should not arrest Major Reinado. Instead he should arrest Alkatiri and [former interior minister] Rogerio Lobato,” MUNJ spokesperson Augusto Junior said, during a press conference held in Dili on Tuesday.

“If he [the Prosecutor-General] will not arrest Alkatiri and Lobato, then the people will have to hold popular justice against these two former leaders,” he added.

(Fsc/Ner/Aki)
--------------------------------------------------------------------------------------------------
1. Se o PGR, Longuinhos Monteiro, não fosse incompetente, sabia que não é o procurador que emite mandados de captura, mas sim os juízes…

2. Se o PGR, Longuinhos Monteiro, não fosse mentiroso ou cobarde, não dizia que não existe um mandado de captura contra Alfredo Reinado…

3. Se o jornalista não fosse vigarista não dizia que o grupo de Tara é um poderoso lobby, apoiado por muitos intelectuais.

4. Se Alfredo Reinado não estivesse protegido (com escolta incluída), não dizia os disparates que diz todos os dias.

5. Se o MUNJ – Movimento Unidade Nacional de Justiça tivesse alguma noção do que é Justiça, tinha vergonha de existir.

6. Se o Governo australiano estivesse de boa-fé, o seu exército já teria cumprido a missão para a qual foi chamado pelos órgãos de soberania timorenses.

7. Se o exército australiano tivesse brio, não se deixava humilhar desta maneira, fazendo passar mais de 1.000 militares por incompetentes.

8. Se Alfredo Reinado não fosse uma marioneta nas mãos de quem teme eleições livres e em segurança, nem sequer existia…

9. Se a situação em que vivem milhares de pessoas aterrorizadas e abaixo das condições de vida mínimas aceitáveis, este artigo fazia rir…

10. A situação de Timor-Leste é sinistra.
.

Enviado diz que Timor-Leste não objectou ainda à presença do Mercado internacional em Mota Ain

Antara - The Indonesian National News Agency

Janeiro 17, 2007 Quarta-feira

Timor-Leste só enviou uma nota mas ainda não objectou contra o estabelecimento de um terminal internacional de autocarros e um Mercado no principal posto de fronteira em Mota Ain, sub-distrito de Tasifeto Timur, distrito de Belu, província de East Nusa Tenggara, disse um enviado.

"Não chegou nenhuma objecção oficial. Fizeram somente recentemente uma nota mas já estava combinado e já se tinha chegado a uma solução comum dado que o terminal de autocarros e o Mercado foram montados por interesse comum," disse à ANTARA o embaixador da Indonésia em Timor-Leste, Ahmed B Sofwan, na Quarta-feira.

Uma parte pequena do terreno onde foram construídos o terminal do autocarro e o Mercado pertencem ao país vizinho.

Com base nas medições feitas pela Agência de Coordenação Nacional dos Assuntos de Inspecção e Mapeamento, descobriu-se que vários metros de terreno na parte norte do complexo do terminal de autocarros e mercado pertencem a Timor-Leste.

Contudo, o complexo bordeja directamente o meio do rio Mota Ain que serve de fronteira natural entre os dois países.

Em resposta à questão, o chefe do distrito de Belu Joachim Lopez tinha enviado recentemente uma carta à administração da provincial de East Nusa Tenggara pedindo o desmantelamento de parte do muro do complexo para evitar problemas desnecessários entre os dois países no futuro.

Lopez disse que receava que o problema constituísse um obstáculo no futuro se os dois países não encontrassem uma solução aceitável por ambos os dois lados.

Lopez disse que recebeu recentemente uma explicação oficial sobre a questão de Sofwan em Atambua.

Sofwan disse que apesar do governo Indonésio ainda não se ter debruçado sobre o complexo do terminal de autocarros e mercado, as actividades comerciais diárias entre os dois países têm estado a decorrer pelo portão da fronteira principal.

A Indonésia lida com produtos de necessidade diária incluindo bens capitais, materiais de construção, tecidos e alimentação para o novo Estado que exporta bens aagrícolas para o seu viznho.

O estabelecimento do complexo do terminal de autocarros e mercado Indonésio-Timorense em Mota Ain está agora nos acabamentos finais. O governo Indonésio podia reconhecer o complexo proximamente, segundo relatos.

"Já há muito que Timor-Leste tem pedido para abrir o Mercado internacional em breve. Contudo, temos de esperar pela decisão do governo central sobre a questão," disse Sofwan.

E TIMOR YET TO OBJECT TO PRESENCE OF INT'L MART IN MOTA AIN, SAYS ENVOY

Antara - The Indonesian National News Agency

January 17, 2007 Wednesday


East Timor only made a note but had yet to object to the establishment of an international bus terminal and market at the main border post in Mota Ain, Tasifeto Timur subdistrict, Belu district, East Nusa Tenggara province, an envoy has said.

"No official objection to us. They only made a note recently and it was already settled and a common solution had been reached as the bus terminal and market were set up for a common interest," Indonesia's ambassador to East Timor, Ahmed B Sofwan, told ANTARA on Wednesday.

Small part of the land where the bus terminal and the market were built belongs to the neighbouring country.

Based on the measurement result made by the National Coordination Agency for Survey and Mapping Affairs, it was found that several meters of land in the north margin of the international terminal and market complex belongs to East Timor.

However, the complex directly borders on the median of Mota Ain river which serves as the two countries' natural border.

In response to the matter, Belu district head Joachim Lopez had recently sent a letter to the East Nusa Tenggara provincial administration calling for dismantling part of the wall of the complex to prevent from unnecessary problems between the two countries in the
Future.

Lopez said the problem was feared to pose a hurdle in the bilateral relations in the future if the two countries did not find any solution acceptable to the two sides.

Lopez said he had recently received an official explantion on the issue from Sofwan in Atambua.

Sofwan said although the Indonesian government had yet to dedicate the terminal and market complex, daily trade activities between the two countries have been running at the main border gate.

Indonesia deals with products of daily necessities including capital goods, building materials, garment and food to the nascent state which exports agricultural commodities to its neighbouring country.

The establishment of the Indonesia-East Timor bus terminal and market complex in Mota Ain is now under the finishing touch. The Indonesian government would reportedly dedicate the complex in the near future.

"East Timor has since long asked to open the international market soon. However, we have to wait for the central government's decision on the matter," Sofwan said.

.

Comboio humanitário com Ramos-Horta já chegou a Oecussi

O Primeiro-Ministro e o comboio humanitário da OIM já chegaram a Oecussi, prevendo-se o seu regresso amanhã.

.

Coluna humanitária de Ramos-Horta travada fronteira indonésia

Diário Digital / Lusa
22-01-2007 16:29:00

Uma coluna humanitária liderada pelo primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, foi hoje travada na fronteira de Timor-Leste com a Indonésia quando pretendia seguir para o enclave de Oécussi, por alegada falta de autorização de passagem das viaturas da ONU.

«É má vontade» das autoridades indonésias, reagiu o primeiro-ministro timorense ao final da tarde (hora local), quando já era tarde demais para a coluna atravessar território indonésio.
«Um telefonema devia poder resolver isto», acrescentou.

A coluna transportava 25 toneladas de arroz e 100 caixas de massa para o enclave timorense de Oécussi, na parte indonésia da ilha, situado a cerca de 75 quilómetros a oeste da fronteira de Batugadé.

É a primeira vez que um primeiro-ministro timorense procura atingir o enclave de Oécussi por via terrestre.

A coluna de 18 viaturas, em dois grupos, saiu de Díli ao princípio da tarde de hoje.
O segundo grupo, com as viaturas oficiais do chefe de Governo e segurança, atingiu a fronteira de Batugadé pouco depois das 17h00 (08:00 em Lisboa).

A guarda fronteiriça indonésia, no entanto, apenas autorizou a passagem de quatro viaturas da comitiva, onde seguia o primeiro-ministro e dois membros do Governo.

As autoridades indonésias afirmaram que todas as outras viaturas, incluindo os sete camiões de ajuda alimentar, não podiam passar porque não tinham autorização.

A recusa surpreendeu a comitiva, uma vez que desde sexta-feira os documentos de todos os integrantes da coluna e de todas as viaturas foram entregues na embaixada da Indonésia em Díli.

José Ramos-Horta recusou-se a prosseguir viagem sem os camiões da Organização Internacional das Migrações (OIM) e do Governo timorense.

«Não vou, obviamente», afirmou.

Durante mais de duas horas, o primeiro-ministro esperou sentado no exterior do posto fronteiriço, acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento, Arcanjo da Silva, e pelo secretário de Estado do Ordenamento do Território, João Alves.

Um outro elemento do executivo, Arsénio Bano, ministro do Trabalho e Solidariedade Social, aguardava pela coluna em Oécussi, de onde é originário.

Enquanto Ramos-Horta aguardava à sombra, o chefe da operação humanitária, Peter Schatzer, procurava desbloquear a situação, contactando o outro lado da terra-de-ninguém que separa os dois países em Batugadé.

Cerca das 18:30 (hora local), chegou a autorização indonésia, mas a essa hora já não era possível «a coluna passar, porque as autoridades indonésias não conseguem garantir a segurança», segundo Peter Schatzer.

Esta autorização era um problema acrescido para a missão: o adiamento da viagem, mesmo por 24 horas, implicava «abandonar esta missão e montar outra operação do zero com todas as autorizações de segurança das Nações Unidas» em Jacarta, referiu.

Este processo, acrescentou Peter Schater, seria impossível antes de quarta-feira, uma vez que ao final da tarde todos os serviços estavam encerrados em Díli e Jacarta.

«Eu conheço algumas dessas regras tolas das Nações Unidas», respondeu Ramos-Horta.
«Ou vou amanhã [terça-feira] a Oécussi ou cancelo a operação e volto a Díli para explicar à imprensa o que aconteceu», disse o primeiro-ministro timorense.

Alguns minutos depois, foi encontrada uma solução de compromisso: Ramos-Horta e comitiva rumaram a Maliana, no distrito timorense de Bobonaro, passando a cordilheira de Balibó.

Quanto aos sete camiões, decidiu-se que ficariam durante a noite na fronteira, sob a protecção da polícia timorense.

«Estão aqui mais de 20 homens», explicou Ramos-Horta tranquilizando os responsáveis pela coluna da ONU.

Questionado por Ramos-Horta se tinham mantimentos, o director da operação da ONU respondeu «arranjamo-nos», ao que o primeiro-ministro mandou abrir a mala da sua viatura para deixar bebidas ao pessoal da OIM.

«Há aí dentro refrigerantes, colas, água. Amanhã devolvam-me a geladeira», disse Ramos-Horta.

Foi entre risos que, por fim, nove viaturas brancas inverteram a marcha e tomaram a sinuosa estrada de Maliana.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=259384

***

22-01-2007 14:47:37
Coluna da ONU com premiê timorense é barrada na Indonésia

Pedro Rosa Mendes, da Agência Lusa

Maliana, Timor Leste, 22 Jan (Lusa) - Um comboio humanitário liderado pelo primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta, foi barrado nesta segunda-feira na fronteira do Timor Leste com a Indonésia quando pretendia seguir para a região de Oécussi, por suposta falta de autorização para passagem da coluna das Nações Unidas.

"É má vontade" das autoridades indonésias, reagiu o primeiro-ministro timorense no final da tarde (hora local), quando já não havia tempo hábil para cruzar o território indonésio.

"Um telefonema deveria resolver isso", acrescentou.

Oécussi é uma região pertencente ao Timor Leste e localizada na região oeste da ilha em que se encontra o país - está encravada na metade pertencente à Indonésia.

A coluna transportava 25 toneladas de arroz e 100 caixas com mantimentos para a região timorense. É a primeira vez que um primeiro-ministro do Timor tenta chegar à região de Oécussi por via terrestre.

A coluna de 18 viaturas, em dois grupos, saiu de Díli no início da tarde desta segunda.

O segundo grupo, com as viaturas oficiais do chefe de governo e da segurança oficial, chegou à fronteira pouco depois das 17h locais (6h de Brasília).

A guarda fronteiriça indonésia, no entanto, apenas autorizou a passagem de quatro viaturas da comitiva.

As autoridades indonésias afirmaram que todas as outras viaturas, incluindo os sete caminhões de ajuda alimentar, não podiam passar porque não tinham autorização.

A recusa surpreendeu a comitiva, uma vez que desde sexta-feira os documentos de todos os integrantes da coluna e de todos os veículos haviam sido entregues na embaixada da Indonésia em Díli.

José Ramos Horta se recusou a seguir viagem sem os caminhões da Organização Internacional para as Migrações (OIM, ligada à ONU) e do governo timorense.

"Não vou, obviamente", afirmou.

Espera

Por mais de duas horas o primeiro-ministro esperou sentado do lado de fora do posto fronteiriço, acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento, Arcanjo da Silva, e pelo secretário de Estado para o Ordenamento do Território, João Alves.

Um outro membro do Executivo, Arsênio Bano, ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, aguardava pela coluna em Oécussi.

Enquanto Ramos Horta esperava à sombra, o chefe da operação humanitária, Peter Schatzer, tentava acabar com a falta de entendimento entre as partes.

Por volta das 18h30 locais chegou a autorização indonésia, mas a essa hora já não era possível "a coluna passar, porque as autoridades da Indonésia não conseguem garantir a segurança", segundo Schatzer.

Esta autorização era um problema a mais para a missão: o adiamento da viagem, mesmo que por apenas 24 horas, implicava "abandonar esta missão e montar outra operação do zero com todas as autorizações de segurança por parte das Nações Unidas" em Jacarta, ainda de acordo com Schater.

"Eu conheço algumas dessas regras tolas das Nações Unidas", respondeu Ramos Horta.

"Ou vou amanhã [terça-feira] a Oécussi ou cancelo a operação e volto a Díli para explicar à imprensa o que aconteceu", disse o premiê timorense.

Solução momentânea

Alguns minutos depois foi encontrada uma solução momentânea: Ramos Horta e a comitiva seguiram para a região de Maliana, no distrito timorense de Bobonaro (oeste timorense, na fronteira com a Indonésia).

Quanto aos sete caminhões, foi decidido que ficariam durante a noite na fronteira, sob a proteção da polícia timorense.

"Estão aqui mais de 20 homens", explicou Ramos Horta tranqüilizando os responsáveis pela coluna da ONU.

.

Notícias - traduzidas pela Margarida

Reinado avisa os soldados Australianos
Janeiro 21, 2007 08:41pm
Artigo de: AAP

O líder amotinado Timorense Alfredo Reinado diz que as tropas Australianas serão mortas se o tentarem forçar a render-se.

O Sr Reinado tem estado em fuga desde que fugiu duma prisão de Dili juntamente com mais de outros 50 presos em Agosto do ano passado.

Tinha sido detido com acusações por posse de armas depois da violência sangrenta que irrompeu na pequena nação em Abril e Maio.

Continuam as negociações para o Sr Reinado se render com a ONU e o governo Timorense a conversarem com o líder amotinado, segundo é relatado, nos últimos dias, para tentarem convencê-lo a entregar-se.

Soldados Australianos ergueram barreiras nas estradas à volta da área do acampamento do Sr Reinado numa aldeia a oeste de Dili a quarto horas de distância por carro, onde ele está com os movimentos sob controlo, relatou a Televisão ABC.

Mas o Sr Reinado avisou que dispararia contra os soldados Australianos que o forçassem à rendição.

“Este é o meu país. Tenho orgulho em morrer pelo meu país, de defender o direito do meu país e da minha gente,” disse o Sr Reinado à Televisão ABC.

“Mas a minha promessa é, se vierem com milhares, levarei alguns comigo.”

O Sr Reinado disse à ABC que cancelou um encontro com a ONU na semana passada porque a ONU e as tropas Australianas estavam a tentar prendê-lo.

“Penso que são muito poderosos, bem treinados e estou preparado porque eu também o sou,” disse.

***

Dois jovens esfaqueados até à morte no Domingo quando uma vaga de violência de gangs irrompeu em Timor-Leste.

ABC Radio Australia
Última actualização 22/01/2007, 03:28:28

Uma testemunha diz que os jovens – um deles membro da polícia nacional – foram mortos quando iam a pé para casa vindos da igreja na capital, Dili.

Um terceiro jovem sofreu feridas por cortes noutro ataque.

Noutro incidente uma multidão atacou a casa de um treinador artes marciais e feriu quarto pessoas.

Foram também relatados apedrejamentos entre jovens de grupos rivais.

Um surto de violência em Dili em Maio de 2006 originou 37 mortos quando confrontos entre facções das forças de segurança degeneraram em violência de rua – opondo membros de gangs de rua e escolas rivais de artes marciais umas contra outras.

A violência levou Timor-Leste a procurar o destacamento de tropas estrangeiras e da polícia da ONU, e à instalação de um novo governo em Julho liderado pelo Primeiro-Ministro José Ramos-Horta.

***

Satélite VoIP para serviços aéreos de Dili

VoIP News
Segunda-feiras, 22 Janeiro 2007

O centro do comando logístico localizado no interior do complexo da ADF no aeroporto de Dili em Timor pode fazer agora chamadas VoIP para o PSTN Australiano via satélite Newsat.

O serviço, tornado possível pela URSYS, MyNetPHone e companhia do satélite, Newsat pode abrir o caminho para mais destacamentos por satélite VoIP pela MyNetPhone.

Apesar de localizado no interior do complexo da ADF o cliente é uma companhia de Logística de Serviços Aéreos, que está a dar apoio à presença das forças de defesa Australianas em Timor.

"O nosso parceiro de comunicações por satélite, a URSYS, fornece novas rotas de tecnologia para optimizar o tréfico VoIP à volta do satélite com o serviço MyNetFone," disse Andy Fung, Director de Gestão da MyNetFone.

"A URSYS já conectou todos os maiores teleportos a operar na Austrália ao serviço MyNetFone fornecendo chamadas de voz com qualidade comercial de qualquer localização dentro do âmbito do satélite que cobre a Austrália, Nova Zelândia e Ásia do Sudeste. Como resultados, esperamos significativos negócios do satélite VoIP para a MyNetFone este ano," disse

Grahame Cover, CEO da URSYS disse: "Para enviar serviços de voz com qualidade comercial via satélite, tem que se comprimir o pacote de informação da voz num baú e dar prioridade às informações da voz através de um canal seguro todo o caminho de volta à plataforma MyNetFone. Isto tem ainda o bónus extra de não se perder informação e de haver tráfego baixo na qualidade das chamadas de tipo comercial."

"Correntemente apoiamos dúzias de clientes da URSYS a operar no que agora chamamos de ‘Segmentos de Espaço Geridos ' o oposto dos ‘Segmentos do Espaço Público '," disse David Atkinson, Director-Geral do Teleportos no NEWSAT.

"Com a saída do Espaço Público seremos capazes de melhorar grandemente a segurança e as actividades do nosso Cliente Networks," disse.

***

Presidente de Timor-Leste recebeu grau honorário nos USSA

Sábado, Janeiro 20, 2007
Por DAVID FERRARA
Repórter

DAPHNE – Depois de ter recebido um grau honorário da Academia de Desportos dos USA aqui, Kay Rala Xanana Gusmão, o presidente de Timor-Leste – a nação mais jovem do mundo – disse que o desporto pode ajudar o seu país a amadurecer e a prosperar.

"O que é que o desporto tem a ver com a reconciliação?" perguntou ao amontoado de cerca de 50 pessoas. "Tem tudo a ver com a reconciliação, paz e construção de um sistema de unidade."

Durante décadas, disse Gusmão, os Timorenses estiveram cercados pela violência e o desporto desapareceu.

Gusmão disse que acredita que ao se estabelecer o desporto – o futebol parecia estar no seu pensamento – os cidadãos podem começar a construir o seu país democraticamente.

A idade media dos cerca de 1.06-milhões de habitantes de Timor-Leste é de cerca de 20 anos, de acordo com o World Factbook Web site da CIA. Numa nação em desenvolvimento como esta, com um grande número de jovens, há a necessidade de as crianças aprenderem a "sensação de estar juntos" do desporto, disse Gusmão.

É aqui que a Academia de Desporto tem um papel.

Thomas Rosandich, presidente e fundador da Academia de Desportos dos USA, prometeu ajudar Timor-Leste a desenvolver instalações desportivas. "Pessoalmente descobrirei um caminho para os ajudar naquilo que sei e que é o desporto," disse Rosandich.

Na metade leste de uma ilha no arquipélago ndonésio a algumas centenas de milhas da Austrália, Timor-Leste tornou-se uma nação, também conhecida como República Democrática de Timor-Leste, em 20 de Maio de 2002.

Gusmão, um antigo líder da guerrilha que passou uma década na prisão, foi instalado como o primeiro presidente.

Um antigo membro dos Peace Corps que em tempos viveu na Indonésia, Rosandich entregou o grau a Gusmão e comparou-o ao líder dos direitos civis da África do Sul Nelson Mandela e ao pacifista da Índia Mahatma Gandhi.

"Os nossos laços são grandes e antigos, bons e fortes, e tornar-se-ão ainda mais fortes no futuro," disse Rosandich. "È uma pessoa especial, e sentimo-nos honrados por o termos aqui."

Prometeu que se iria reunir com advogados em Washington, D.C., no próximo mês para negociar uma lei e "tornar isto uma realidade."

Depois de Gusmão receber o grau, recebeu algumas prendas locais, também. Daphne Mayor Fred Small 0presenteou Gusmão com a chave da cidade, e o artista local Bruce Larsen entregou-lhe uma escultura de pássaro feita com objectos encontrados, incluindo uma peça de madeira da Baía Mobile Bay e "uma espécie de pedais de um tractor," disse Larsen.

Uma outra escultura de Larsen, "The Sprinter," está no exterior da Academia de Desportos ao lado da U.S. 98.

Gusmão então presenteou Rosandich, Small, Larsen e o representante da Academia de Desportos com prendas do seu país, incluindo cachecóis de lã coloridos.

Por estes dias, o desporto que muita gente aprende em Timor-Leste são artes marciais, disse Gusmão numa breve entrevista à Press-Register depois da cerimónia. Mas usam os seus conhecimentos no terreno para a violência.

Mesmo o futebol na jovem nação se pode tornar violento às vezes. Mas Gusmão disse que acredita que o desporto, com o treino adequado, pode ensinar justice e "isso reforçará a unidade nacional e reforçará a harmonia social."

"Para mudar mentalidades, leva tempo," acrescentou. Mas o desporto "pode ajudar a construir compreensão mútua, construir tolerância."

Gusmão chegou a gracejar que podia tentar pedir a David Beckham, o jogador de futebol britânico que recentemente assinou um contracto de cinco anos de, $250 milhões com o Galaxy de Los Angeles, um pouco de dinheiro para construir instalações desportivas em Timor-Leste.

"Podemos construer o Complexo de Desportos Beckham," disse, estendendo as mãos como se as espalhasse numa maqueta. "Acredito que ele gostava disso. Com certeza que gostava disso."

© 2007 The Mobile Register
© 2007 al.com All Rights Reserved.

***

Que inadequado, menino Alfredo!

Foi dito ao líder amotinado de Timor-Leste para se render

Janeiro 22, 2007 01:30pm
Artigo de: AAP

O líder amotinado Timorense Alfredo Reinado, que tem ameaçado matar tropas Australianas que tentarem forçar a sua rendição, deve entregar-se, disse hoje o Ministro federal da Justiça Chris Ellison

Reinado tem estado em fuga desde que ele e outros 50 fugiram em Agosto passado de uma prisão de Dili onde o líder amotinado tinha sido preso com acusações de posse de armas a seguir à violência na capital Timorense em Abtil e Maio.

Continuam as negociações para a sua rendição, tendo havido recentemente, Segundo relatos, conversas da ONU e do Governo Timorense com Reinado para o tentarem persuadir a entregar-se.

Soldados Australianos montaram também barreiras de Estrada na area à volta do acampamento de Reinado numa aldeia a quarto horas de distância por carro a oeste de Dili, onde ele está com os movimentos limitados, relatou a Televisão ABC.

Mas Reinado avisou que ele levará com ele os soldados Australianos que o tentarem forçar a render-se.

"Este é o meu país. Tenho orgulho em morrer pelo meu país, em defender o direito do meu país e da minha gente," disse ontem Reinado na ABC TV.

"Mas a minha promessa é, se trouxeram milhares levarei alguns comigo."

O Senador Ellison disse hoje que os comentários de Reinado eram perturbadores e inadequados.

"Certamente que diremos ao Sr Reinado que ele tem que se entregar e que será tratado de acordo com o processo da lei.

"Fazer este tipo de ameaças é inteiramente inadequado."
.

.

Cartas enviadas aos líderes timorenses

Durão Barroso apela ao diálogo nacional em Timor-Leste
22.01.2007 - 10h31 Lusa

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, apelou ao diálogo nacional em Timor-Leste, em cartas enviadas ao Presidente da República e ao primeiro-ministro timorenses, disse hoje à Lusa fonte comunitária.

Nas missivas que endereçou a Xanana Gusmão e José Ramos-Horta — que se encontram ausentes de Díli —, Durão Barroso dirige uma "mensagem de encorajamento ao diálogo nacional, incluindo a Fretilin [partido maioritário] e o seu secretário-geral", o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, referiu a mesma fonte.

As cartas deverão ser entregues esta semana aos dois dirigentes timorenses pelo representante especial da Comissão Europeia para Timor-Leste, o português Miguel Amado, que se encontra em Díli.

Xanana Gusmão deslocou-se aos Estados Unidos para ser distinguido pela Academia de Desporto norte-americana e José Ramos-Horta partiu hoje de Díli para uma visita de dois dias ao enclave de Oecussi, situado na parte indonésia da ilha de Timor.

Nas cartas ao Presidente e ao chefe do Governo de Timor-Leste, Durão Barroso anuncia a nomeação para breve de um embaixador/chefe de delegação da União Europeia em Díli.

Bruxelas pretende também anunciar a abertura de uma delegação com estatuto de embaixada "depois das eleições", que se realizam este ano.

Numa visita anterior ao país, no final de Outubro, o representante especial da Comissão Europeia teceu duras críticas à classe política.

"Os políticos timorenses de costas voltadas não servem a democracia", declarou na altura Miguel Amado.

Na sequência de uma crise política iniciada em Abril do ano passado, Mari Alkatiri demitiu-se da chefia do Governo em Junho, por exigência de Xanana Gusmão, e foi substituído no cargo por José Ramos-Horta, anterior ministro dos Negócios Estrangeiros.

Entretanto, na periferia de Díli, dois homens morreram ontem vítimas de confrontos. Há indicações de que os homens seriam ambos elementos da polícia nacional timorense mas, na altura do ataque, não estavam de serviço nem fardados.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1283162
.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.